* joão mitumaça yamaura - campogrande.ms.gov.br · ria no orçamento municipal – o papel do...

8

Upload: lykhuong

Post on 10-Feb-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

* João Mitumaça Yamaura

As tecnologias oferecidas hoje auxiliam o poder público na tomada de

decisões. A Prefeitura Munici-pal de Campo Grande (PMCG) utiliza importantes ferramen-tas para esse trabalho, ofere-cendo informações, serviços, inclusão digital e interativida-de com o cidadão. O Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (IMTI) pôde, mais uma vez, promover a cidadania digital por meio da internet, possibilitando a participação do munícipe na administração pública, estreitando assim as relações entre poder público e população.

O papel do IMTI na PMCG ultrapassa o de oferecer ma-nutenção em todo o parque

tecnológico, o IMTI desenvolve e proporciona canais de co-municação que aproximam o cidadão da administração mu-nicipal. Um exemplo disso foi a criação do site “Orçamento Comunitário”, onde o cidadão votou e escolheu as priorida-des para obras e serviços na Região Urbana e distritos onde reside.

O site foi desenvolvido em duas semanas, com um visual agradá-vel e de fácil uti-lização. O cida-dão teve acesso a uma lista de itens para es-c o l h e r e votar quais as possíveis necessidades de seu bairro. Um diferencial no mo-mento da votação era a atuali-zação do mapa em tempo real, conforme cada voto dado pelo cidadão. Após 45 dias, prazo disponível para a coleta de vo-tos, a quantia total ultrapassou dois mil votos.

As três necessidades mais votadas encontram-se dispo-níveis de forma clara e moder-na, através da interação com o mapa das sete regiões urbanas,

contendo a quantidade de votos e descrição. Acesse http://www.capital.ms.gov.br/orcamento/resultado e confira.

A PMCG proporciona a po-pulação diversos instrumentos de contato com as tecnologias. Exemplo disso foi a democra-tização do acesso à internet gratuita oferecendo ao cidadão a “Internet Morena”: um pro-grama que visa oferecer inter-net em alguns pontos da cidade

para a po-pulação. Os pontos disponí-veis para uso são: P r a ç a Ary Coe-lho, Feira Central e ponto de integra-ção Ave-

dis Balabanian. Em 2011, serão lançados mais pontos de acesso à Internet Morena.

Como exemplo de serviços on-line, a PMCG disponibiliza a população o Portal do Cida-dão, onde estão diversos ser-viços eletrônicos, como consul-tas a documentos municipais (formulários disponíveis para preenchimento via web), matrí-cula digital, emissão de Notas Fiscais, emissão de guias para pagamentos, emissão de Alva-

rás, extrato de débitos mobiliá-rios e imobiliários, consulta de processos, sistema Aprovação Digital de projetos arquitetô-nicos, acompanhamento das notícias municipais e informa-ções sobre todos os órgãos mu-nicipais. Deste modo o cidadão, de sua residência ou trabalho, realiza diversos serviços.

No que se refere às informa-ções sobre a cidade, o cidadão pode realizar pesquisas no site do Arquivo Histórico de Campo Grande (ARCA) que dispõe de todo o acervo histórico da cida-de, além do download de sua revista anual. Ainda sobre da-dos municipais, está disponível o Sistema Municipal de Indica-dores Georreferenciados para o Planejamento e a Gestão de Campo Grande/MS (Sisgran), que propicia maior agilidade e eficiência na disponibilização e integração de informações dos órgãos da administração direta e indireta em um sistema úni-co, dividindo os dados em três módulos: indicadores, mapas e o perfil socioeconômico de Campo Grande.

Assim, o IMTI cumpre o seu papel de garantir a efetividade dos sistemas de informações, fortalecendo a gestão da PMCG e promovendo meios para a in-clusão digital.

* Diretor-presidente do IMTI

Publicação da PrefeituraMunicipal de Campo

Grande/MS, por meio doInstituto Municipal dePlanejamento Urbano -

Planurb.

Os conselheiros re-gionais tiveram di-versas atividades no

primeiro semestre: reuni-ões para a discussão do or-çamento 2012, eleição das mesas diretoras, finaliza-ção das propostas de alte-rações para os regimentos internos, além das reuniões ordinárias, nas quais os conselheiros debatem as-suntos específicos de suas regiões.

Para a discussão do or-çamento, a Prefeitura Mu-nicipal inovou, investindo em um site específico para este fim, expandindo ainda mais o debate para toda a população.

Nas eleições das mesas diretoras, foi o momento onde o Conselho pôde re-fletir e elaborar estraté-gias para mais um man-dato. A partir deste mês, os Conselhos Regionais do Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Prosa e Segredo estão com nova diretoria e, consequente-mente, com as energias recarregadas.

Sobre o novo regimento interno, as modificações foram concluídas e seguem para análise jurídica para posterior publicação no Diário Oficial e, ainda este ano, os conselheiros esta-rão sob novas regras.

A primeira edição de 2011 do nosso Jornal Co-munidade Viva foi elabora-da para contar um pouco mais sobre esses assuntos, dentre outros temas inte-ressantes. Boa leitura!

‘ ‘A PMCG proporciona a

população diversos instrumentos de contato com as

tecnologias

Serviços e informações a um cliqueLíderes

comunitários: a força no

trabalho social

Editorial

2 Comunidade Viva NotíciasCampo Grande, julho de 2011

ExpEdiEntEDiretora-presidente:

Marta Lúcia da Silva Martinez

Jornalista responsável:Bruna Morales MTE 942/MS

Colaboração:Superintendência de

Comunicação Social/SEGOV

Denilson Secreta

Diagramação:Emerson Orquiola

Críticas e sugestões:[email protected]

3Comunidade Viva Notícias Campo Grande, julho de 2011

Conselheiros realizam eleição para as novas Mesas DiretorasDurante o mês de junho, os Conselhos Regionais do Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Prosa e Segredo realizaram as eleições para as suas

Mesas Diretoras. O mandato vai de primeiro de julho de 2011 a 30 de junho de 2012. Abaixo, conheça as novas mesas diretoras, suas expectativas, assim como o balanço das atividades desenvolvidas, segundo a diretoria anterior.

Presidente: José Arante de SouzaVice-presidente: Francisco Souza da Silva1ª Secretária: Neide Eliane Gordo de Oliveira2ª Secretária: Leonor da Silva Nazario

Avaliação: “Ser da mesa diretora por 12 anos aju-dou muito nas conquistas. Melhoramos a área da saú-de e, até mesmo, a construção do Shopping Norte e Sul foi uma vitória”. Ex-presidente Demilson Alves Dias

Perspectiva: “Esperamos que nesse último ano de mandato, o prefeito possa atender as obras da nossa região. Queremos que nossos conselheiros te-nham voz”. Presidente José Arante de Souza

Presidente: João Eulógio Barbosa de Matos Vice-presidente: Maria Cecília Romero da Rocha1ª Secretária: Margarida Aparecida Gonçalves da Silva2ª Secretária: Marina Conceição Benitez

Avaliação: “Aprendi a ter paciência e perseveran-ça para continuar a luta. Nossa maior conquista foi a Revitalização do Centro”.

Perspectiva: “Nosso maior desafio serão as ques-tões relacionadas ao trânsito. E também esperamos que o Prefeito nos escute cada vez mais, com um maior entrosamento com as secretarias”. Presiden-te reeleito João Eulógio Barbosa de Matos

Presidente: Carlos Henrique Faustino RosaVice-presidente: Elias Rodrigues Santana1ª Secretária: Elza Alves de Matos2º Secretário: Ariovaldo Lopes Martinez

Avaliação: “As conquistas foram gratificantes: a praça no Noroeste, asfalto e a ampliação do pos-to de saúde. A discussão do orçamento também foi um trabalho muito bom”.

Perspectiva: “Esperamos cada vez mais con-quistas e reconhecimento do líder comunitário”. Presidente reeleito Carlos Henrique Faustino Rosa

Presidente: Jurandir Domingues de OliveiraVice-presidente: Maria Tereza Balsani1º Secretário: Janio Batista de Macedo 2º Secretário: José Humberto da Silva

Avaliação: “O maior aprendizado foi a integração entre os conselheiros e o poder público, tivemos a opor-tunidade de crescer internamente”. Ex-presidente Gris-marinho Pereira

Perspectiva: “A nossa expectativa é muito boa. Tive apoio de 95% dos conselheiros e isso nos anima para desenvolvermos um trabalho cada vez melhor”. Presi-dente Jurandir Domingues de Oliveira

Presidente: Mario RodriguesVice-presidente: Miguel Benedicto Gileno1º Secretário: Paulo Damião do Nascimento2º Secretário: Alberto Vitalino de Campos

Avaliação: “O Projeto Imbirussu-Serradinho foi uma grande vitória para toda a Região Urbana do Imbirussu!”

Perspectiva: “Nesse novo mandato, esperamos poder contar mais com o Executivo. O secretariado precisa atender mais os líderes comunitários”. Pre-sidente reeleito Mario Rodrigues

Presidente: Pasini Brites Catharinelli Vice-presidente: Sueli Marques 1ª Secretária: Marli Rodrigues dos Santos2ª Secretária: Maria Helena Marques Ferreira

Avaliação: “Na minha primeira experiência, pude conhecer cada conselheiro, aprendi a trazer as dificul-dades deles para a discussão no conselho e consegui-mos levar os problemas ao Executivo”.

Perspectiva: “Esperamos conseguir dar andamento às obras orçadas e uma maior aproximação do conselho junto ao Executivo”. Presidente reeleito Passini Brites Catharinelli

Conselho Regional da Região Urbana do

AnhanduizinhoConselho Regional da Região Urbana do

Centro

Conselho Regional da Região Urbana do

Prosa

Conselho Regional da Região Urbana do

Bandeira

Conselho Regional da Região Urbana do

ImbirussuConselho Regional da Região Urbana do

Segredo

Representantes da comuni-dade de Anhanduí e Rochedi-nho, assim como os Conselhos Regionais do Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo inicia-ram as discussões para a pro-posta orçamentária de 2012 em março deste ano. Paralelamen-te, o Instituto Municipal de Pla-nejamento Urbano (Planurb) propôs ao Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (IMTI) o site do Orçamento Co-munitário, no qual a população apontou as obras e serviços ne-cessários para os seus bairros.

Até o dia 30 de abril, 2067 pessoas votaram pelo site e as três obras mais indicadas foram repassadas aos conselheiros re-gionais. Anhanduí se destacou, já que cerca de 7% da sua po-pulação acessou o site e regis-trou seu voto. Segundo Joaquim Jacoboski, morador do Distrito, a mobilização popular foi extre-mamente importante. “Chamei as pessoas pelo rádio e também fui às escolas falar sobre a im-portância da votação”, explicou o líder comunitário.

Para Rita Michelini, direto-ra de Estudo, Pesquisa e Infor-mação do Planurb, a iniciativa da pesquisa on-line atendeu às expectativas. “Nós sempre bus-camos melhorar. E após 13 anos de reuniões públicas com os

Conselhos Regionais, sentimos as pessoas mais envolvidas”, afirmou Rita.

Reuniões Públicas

As reuniões públicas para a discussão do orçamento acon-teceram nos dias 7, 15 e 21 de maio, em Rochedinho, Anhanduí e Campo Grande, respectiva-mente. Em Rochedinho, a prio-ridade indicada foi a instituição de programas permanentes de manutenção de estradas vici-nais para escoar a produção. Para Anhanduí, a área de espor-te e lazer é preferência, pois a comunidade votou por uma pra-ça com academia ao ar livre.

Em Campo Grande, a reunião pública começou com palestra sobre “A participação comunitá-ria no orçamento Municipal – o papel do conselheiro”, ministra-da por Ione de Souza Coelho, assistente social com mestrado em desenvolvimento local.

Após abertura, cada con-selho se reuniu para discutir e escolher as cinco prioridades para a proposta orçamentária de 2012. Segundo Carlos Henri-que Faustino Rosa, presidente do Conselho Regional da Região do Prosa, a reunião foi muito sa-tisfatória. “O conselho já havia conversado sobre as reais ne-cessidades da região e as priori-

dades foram aprovadas durante a reunião pública. Conseguimos contemplar seis bairros com nossas sugestões”, comemora Carlos.

Os resultados da pesquisa realizada pelo site do Orçamen-to Comunitário também foram somados a essas discussões

de cada conselho e, em muitos casos, coincidiram com as soli-citações dos conselheiros. “Por meio da pesquisa on-line, per-cebemos que as necessidades apontadas pela população em geral são as mesmas levanta-das pelo próprio Conselho Re-gional”, explicou Rita.

Comunidade se mobiliza para a

discussão do orçamento 2012

4 Comunidade Viva NotíciasCampo Grande, julho de 2011

• Conselho Regional da Re-gião do Anhanduizinho: pavi-mentação asfáltica e área de lazer (praça).

• Conselho Regional da Re-gião do Bandeira: pavimenta-ção asfáltica (Tiradentes II e III e Nova Tiradentes) e estra-da das Moreninhas.

• Conselho Regional da Re-gião do Centro: Centro de Edu-cação Infantil (Ceinf) no bairro Planalto e Unidade Básica de Saúde (UBS) 24 horas em área bem central.

• Conselho Regional da Re-gião do Imbirussu: rede de dre-nagem pluvial no bairro Santo Antônio e habitação.

• Conselho Regional da Re-gião do Lagoa: Centro de Re-ferência e Assistência Social (CRAS) no bairro Tijuca e pa-vimentação asfáltica no União.

• Conselho Regional da Re-gião do Prosa: Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) no Noroeste e asfalto na Mata do Jacinto.

• Conselho Regional da Região do Segredo: Centro de Convivência de Idosos e pavi-mentação asfáltica.

Relação das principais prioridades

escolhidas por cada Conselho

Regional:

Representantes de Rochedinho durante discussão do orçamento 2012

Moradores do Distrito de Anhanduí participaram em peso da reunião

Conselheiros acompanham atentos a palestra de Ione de S. Coelho

5Comunidade Viva Notícias Campo Grande, julho de 2011

No dia 25 de maio, represen-tantes da comunidade de Roche-dinho, Anhanduí e os Conselhos Regionais do Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, La-goa, Prosa e Segredo entregaram ao prefeito o documento com as sugestões para subsidiar o or-çamento 2012. A proposta ainda passará por análise técnica dos órgãos da Prefeitura, será enca-minhada ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbaniza-ção (CMDU) e, em setembro, o projeto de lei será enviado à Câ-mara Municipal.

No evento, o Instituto Munici-

pal de Planejamento Urbano (Pla-nurb) apresentou um resumo das propostas feitas pelas regiões, relacionando-as aos resultados da pesquisa feita pela internet. Segundo a diretora-presidente do Planurb, Marta Martinez, a participação dos conselheiros e da comunidade foi grande duran-te todo o processo. “O momento de entrega da proposta é muito importante, fortalece ainda mais os conselhos”, ressaltou a presi-dente.

O Prefeito Nelson Trad Filho cumprimentou os conselheiros pelo trabalho de buscar junto à

comunidade as necessidades e aproveitou para anunciar que agora eles terão um espaço pró-prio. O local será administrado por uma equipe da prefeitura, aliada a um grupo formado pelos conselheiros.

“Nesse lugar vocês poderão se reunir, debater ideias, receber a comunidade, o prefeito, os se-cretários. A sede dos Conselhos Regionais de Campo Grande é um espaço adequado que os for-talecerá”, lembrou Nelsinho.

A novidade foi recebida com alegria pelos líderes comunitá-rios, que parabenizaram o pre-

feito por tornar realidade um pedido que atende aos anseios de todos. “Isso é o máximo!”, re-

sumiu Miguel Benedicto Gileno, vice-presidente do Conselho Re-gional da Região do Imbirussu.

No mês de maio, a Coordena-doria de Apoio aos Órgãos Cole-giados (CAOC) recebeu a visita de assessores da Secretaria-Geral da Presidência da Repú-blica. O objetivo era conhecer o trabalho da CAOC, que acolhe e oferece infraestrutura admi-nistrativa e operacional para 23 Conselhos Municipais, sete Regionais e sete Colegiados vol-tados à área da saúde.

Segundo um dos assessores, José Mauro Cassimiro, o traba-lho desenvolvido pela CAOC é referência nacional. “Existem estruturas semelhantes em outros lugares do Brasil, mas nada centrado em uma coorde-nadoria”.

Após um primeiro contato, os assessores vieram para conhe-cer in loco; manusearam livros de atas e de posse de vários conselhos, além de verificar os calendários das sessões. “Os registros são extremamente importantes, ficam para a histó-ria. Verificamos a participação do Poder Executivo, por meio das assinaturas do Governador e Prefeito, por exemplo”, enfati-zou José Mauro.

Para Julia Marques Silva, as-sessora técnica dos conselhos, a CAOC se destacou como um ór-

gão que colabora para o funcio-namento dos conselhos, os quais possuem um importante papel social. “A visita dos assessores da Presidência da República vem para reforçar ainda mais a im-portância do órgão. Eles saíram satisfeitos, pois se convenceram que aqui o Executivo Municipal proporciona aos cidadãos um es-paço para a discussão de políti-cas públicas, com apresentação de sugestão ao Executivo Muni-cipal”, ressaltou Julia.

A importância da CAOC

A visita dos assessores a CAOC está relacionada a um projeto chamado “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, que remete aos maiores problemas mun-diais analisados por 191 países durante a “Cúpula do Milênio”, encontro realizado pela Organi-zação das Nações Unidas (ONU), no ano 2000. Essas questões so-ciais foram transformadas em oito metas a serem cumpridas até 2015. São elas:

• Erradicação da fome e da miséria;

• Educação básica de quali-dade para todos;

• Igualdade entre sexos e va-

lorização da mulher; • Redução da mortalidade

infantil; • Melhorar a saúde das ges-

tantes; • Combater a AIDS, a malá-

ria e outras doenças; • Qualidade de vida e respei-

to ao meio ambiente;• Todos trabalhando pelo de-

senvolvimento.

Segundo o assessor da Se-cretaria-Geral da Presidência da República, José Claudenor Vermohlen, essa visita faz parte de um processo de fortalecimen-to dos conselhos, para integrar as políticas para que os conse-lheiros tenham condições reais para desenvolver seu papel. “Viemos conhecer o trabalho da CAOC e estamos à disposição para ajudar. A ideia é criar uma rede nacional de experiências, pois a sociedade também pre-cisa se mobilizar para resolver os problemas sociais”, finalizou Vermohlen.

Em seguida, conheça a lista dos colegiados municipais. E para saber como participar de um desses conselhos por meio de uma entidade, entre em con-tato com a CAOC pelo telefone: 3314-5185.

Prefeito recebe as propostas orçamentáriase anuncia sede própria aos conselheiros

CAOC é referência nacional

Nelsinho parabeniza os conselheiros pelo trabalho junto à comunidade

Dia do Líder Comunitário: solidariedade e informação

Conselheiros Regionais participam de curso de oratória

A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio do Instituto Municipal de Planeja-mento Urbano (Planurb), realizou uma ação cidadã na Praça Ary Coelho para comemorar o Dia do Líder Comunitário, no dia 05 de maio. O evento teve parceria da Rossi Residencial e do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul (Hemosul). O objetivo era divulgar o trabalho dos Conselhos Regionais, do Sis-tema Municipal de Planejamento Urbano (SMP) e promover uma campanha de doação de medula óssea.

O prefeito Nelson Trad Filho esteve na praça para apoiar a iniciativa, cumprimentar os líde-res comunitários, organizadores e servidores. A Secretaria Muni-cipal de Saúde (Sesau) também estava na Ary Coelho, realizan-do uma campanha de vacinação contra a gripe, o que acabou so-mando com as comemorações do Dia do Líder Comunitário.

Segundo Ana Maria Pinto

Benites, da Divisão de Assuntos Estratégicos do Planurb, a ideia era divulgar o trabalho dos con-selheiros para o maior número possível de pessoas, sendo assim, a praça era o lugar ideal. “Entre-gamos mais de mil folders duran-te a abordagem e aproveitávamos para apresentar os Conselhos Re-

gionais. A maioria não conhecia e podemos sentir um retorno posi-tivo”, afirmou Ana, dizendo que o Planurb já recebeu ligações de interessados em conhecer mais os serviços dos conselheiros.

Durante todo o dia, mais de duas mil pessoas obtiveram infor-mações sobre os trabalhos desen-

volvidos pelo SMP e conselheiros. Além disso, o Hemosul conseguiu cadastrar 132 pessoas para o banco de medula óssea.

Para Valesca Nantes Martins Lemes, supervisora de marketing da Rossi Residencial, a partici-pação foi muito válida, pois pu-deram conhecer o trabalho dos Conselhos Regionais. “Gostamos muito e já entramos em contato com o Programa de Parcerias Municipais (Propam) para par-ticiparmos de outros eventos e ações voltados à cidadania”.

Contribuição solidária

O envolvimento do Hemosul com o Dia do Líder Comunitário começou ainda em abril, durante as reuniões ordinárias de cada Conselho Regional, nas quais fo-ram abordados os temas de doa-ções de sangue e medula óssea.

Segundo Lucéia Fernandes da Silva, responsável pelo setor de medula óssea do Hemosul, o objetivo era divulgar o assunto

nos Conselhos Regionais, para os conselheiros passarem adian-te. “Nossa participação foi exce-lente, pois atingimos o foco ini-cial, que era a disseminação da informação”, destacou Lucéia, relembrando uma das principais funções sociais dos líderes comu-nitários.

Durante o evento na Praça Ary Coelho, os voluntários preenche-ram uma ficha e coletaram uma amostra de sangue. O material foi enviado a um laboratório de genética, o qual encaminhou o re-sultado ao Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome), ge-renciado pelo Instituto Nacional de Câncer.

“Diariamente o Redome cru-za o banco de dados dos volun-tários com os de paciente. E quando há compatibilidade, o doador é comunicado para mais informações”, explicou Lucéia, destacando ainda que as chan-ces de compatibilidade em não aparentados são de um para cem mil, no país.

Em continuidade às comemo-rações do Dia do Líder Comuni-tário, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), com apoio da Secretaria Munici-pal de Administração (Semad), realizou um curso de oratória direcionado aos conselheiros re-gionais, de 23 a 27 de maio.

Os cursos da Escola de Gover-no são dirigidos exclusivamente para os servidores municipais. Entretanto, por solicitação do Planurb, a professora Selma Perez, secretária adjunta da Se-mad, com autorização do prefei-to, viabilizou o curso, reconhe-cendo a importância social dos conselheiros e a diferença que esse treinamento faria para o dia a dia dos líderes comunitários. “A capacitação faz parte do pla-no de trabalho do Planurb para com os Conselhos Regionais. E por meio de uma pesquisa reali-zada no final de 2010, vimos que o curso de oratória era o que os

conselheiros queriam”, destacou Marta Martinez, diretora-presi-dente do Planurb.

Para Maria do Socorro de Souza Macedo, conselheira da região do Segredo, essas ini-ciativas são fundamentais para melhorar a relação comunidade/conselheiro. Apesar de trabalhar na área desde 2003, acha impor-tante o aperfeiçoamento. “Temos um papel importante, por isso precisamos de qualificação. Eu mesmo, nem sempre consigo me expressar direito! Tenho dificul-dade em me concentrar, porque tenho muita coisa na cabeça e às vezes acabo me perdendo”, con-fessou a conselheira.

O curso foi ministrado por Francisco Teixeira, consultor autônomo, palestrante e psico-terapeuta, especializado em re-programação mental. E o tema central foi “Oratória gestos e posturas: como perder o medo de falar em público, elaborar dis-

curso, palestras e como utilizar melhor os gestos e postura na comunicação em público”.

A didática do curso foi bas-tante prática, com exercícios constantes, nos quais os alunos se apresentaram várias vezes. “Ensinei técnicas específicas para diminuir a timidez, como por exemplo, reprogramar a mente com a reafirmação de frases positivas: ‘Estou com-pletamente seguro e confiante diante do público’. Repetir essa frase cinco vezes corresponde a uma sessão, o ideal é realizar três sessões diárias”, detalhou o palestrante.

No último dia (27), cada parti-cipante fez um discurso de cinco minutos, desenvolvido durante a semana. Após o término, os colegas foram convidados a re-passarem um feedback do de-sempenho do discursante. “O pessoal gostou e falou que eu fui bem! Senti muita diferença, me

senti mais tranquilo e sereno”, comemorou Davy Windson, con-selheiro da Região do Lagoa. Ele contou também que irá aplicar o aprendizado no seu dia a dia, principalmente durante seu cur-so de Direito.

Para o palestrante, o conse-lheiro está certo, pois além de au-xiliar a falar em público, o curso acaba tendo efeitos benéficos em

outras áreas do indivíduo. “Meu objetivo principal é que cada um busque o que tem de melhor den-tro de si na área da comunica-ção. Mas também desejo que eles fiquem mais confiantes e me-lhorem a autoestima”, reforçou Francisco, pontuando ainda que essas melhorias fazem com que a pessoa mude a forma de pen-sar e a postura diante da vida.

6 Comunidade Viva NotíciasCampo Grande, julho de 2011

Conselheira Maria Aparecida Conceição dos Santos, do Lagoa, em um ato solidário

Conselheira Amélia Nogueira Taira, do Bandeira, durante a apresentação do seu discurso

Colorido obtido da mistura ou com-binação de várias cores num todo (pintura, bordado, tecido, paisa-

gem, etc.)”. Essa é a definição da pala-vra matiz, segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa. E foi esse conceito de vários contribuindo para o conjunto que a conselheira do Centro Margarida Aparecida Gonçalves da Silva buscava, quando em 2004 criou a Associação Ma-tizes Culturais, no bairro Moreninha II.

A entidade está cadastrada no Siste-ma Municipal de Planejamento (SMP) desde 2009, tem assento nos Conselhos do Centro e do Bandeira e o objetivo principal é dar oportunidades às pesso-as que buscam melhorar de vida. “Eu me preocupo com as questões da comunida-de e sei que no diálogo conseguimos ven-cer muita coisa”, reflete Margarida.

Atualmente, por volta de 380 pessoas são beneficiadas com as atividades que giram em torno do artesanato, com aulas de mosaico, pintura em tecido, em tela, macramê, pátina, dentre outros. “Ensi-namos arte e também encaminhamos

a população que nos procura, pedindo ajuda nas áreas de saúde e assistência social”, completa Margarida.

A Associação Matizes Culturais tem atualmente 79 artesãos cadastrados e os trabalhos desenvolvidos são encami-nhados para o comércio e feiras, o que

contribui como fonte alternativa de ren-da. Segundo Margarida, a maioria mora em Campo Grande, no entanto, por volta de oito são de outros países, como Peru, Chile, Uruguai, Portugal e Bolívia. “Com a venda desses trabalhos, conseguimos dinheiro para nos manter, pois muitos desses artistas de fora fazem doações”, explicou, pontuando que as despesas com aluguel, água e luz chegam a R$ 800,00 por mês, pagos, muitas vezes, do próprio bolso.

Para a moradora das Moreninhas So-corro Souza Lima, a perseverança no ar-tesanato lhe rendeu uma profissão. Ela sustenta a casa, vendendo almofadas, cortinas, peso para porta e bonecas. Há 10 anos na atividade, agora ela irá fazer curso para se aperfeiçoar. “Comecei a costurar em casa e o pessoal gostou!”, lembrou.

A coordenadora e diretora de eventos da Associação, Adélia Eloyr Martins, é habilidosa em várias técnicas e se aper-feiçoou em fuxico e bordado em chinelos. “A importância é a geração de renda. Te-

mos um monte de sonhos e buscamos as-sim realizar”, reforçou. Sonho esse que já é realidade para a artesã cadastrada Sônia de Maria Neves, que trabalha com a arte nas rasteirinhas há oito anos e montou sua própria loja. “O crescimento depende de cada um”, analisa.

Pessoas de várias regiões procuram a Associação Matizes Culturais para aprender e levar o artesanato para seus bairros. É o caso da também conselheira Leonor da Silva Nazario, presidente da Associação de Moradores do Piratinin-ga. Ela procura parceria para realizar o trabalho, pois acredita na troca de expe-riência e companheirismo. “Queremos dar oportunidade aquele artesão que está esquecido no bairro”.

O artesão e presidente do bairro Bos-que da Esperança, Edson Barros, finali-za, resumindo toda a filosofia da Asso-ciação Matizes Culturais com a frase: “O artesão sozinho vai andar por onde outros já andaram, então quando ele se associa, tem a chance de desviar das di-ficuldades e chegar bem mais longe!”.

A força da união pode ser exemplifica-da na Associação de Moradores do Jardim Noroeste. Mesmo sem uma

sede própria, desde 1993 lutam por melho-rias na região e por oportunidades às pes-soas do bairro.

A entidade procurou o Sistema Munici-pal de Planejamento (SMP) em 2002, e des-de 2010 está à frente do Conselho Regional da Região Urbana do Prosa, com o presi-dente Carlos Henrique Faustino Rosa. “Há cinco anos, o bairro não tinha nada e hoje já conseguimos várias melhorias. Nós sempre buscamos oferecer cursos aos moradores, porque isso dá o incentivo para nós agirmos com as próprias pernas”, destacou Carlos.

Para poder viabilizar esses cursos, a Associação procurou fazer convênios com instituições localizadas no Noroeste e as-sim foi possível a parceria com o SENAI, que trouxe à comunidade os cursos de cos-tura industrial, pedreiro, eletricista e infor-mática. Além disso, a própria Associação também oferece capoeira e alfabetização.

“Os cursos do SENAI duram dois meses e são realizados nos espaços dos nossos parceiros. Na Igreja Católica São Maximi-liano Maria Kolbe, oferecemos os cursos de alfabetização e capoeira”, explicou o líder comunitário.

Atualmente, 320 pessoas são beneficia-das e a lista de espera tem por volta de 80 pessoas. “Para se inscrever, precisa apre-sentar os documentos pessoais, compro-vante de residência e ter, para os cursos do SENAI, escolaridade básica”, orientou o presidente do conselho.

A professora de costura industrial, Aba-dia Aparecida Lemes de Carvalho, já formou mais de cinco mil alunas e salientou que elas aprendem a montar e conhecer as partes de uma peça, as nomenclaturas das máquinas, mecânica básica, passagem de linha e a cos-tura em si. “As meninas saem aptas para trabalhar na indústria de costura. Quem tem objetivo, consegue arrumar emprego”, reforçou a professora, pontuando ainda que o mercado em Campo Grande esta aqueci-

do, com mais de 500 vagas abertas.Segundo a Abadia, a ideia de cursos iti-

nerantes é ótima, pois muitas vezes ir até a indústria ou ao SENAI fica difícil, então é extremamente importante o curso ir até o morador. Para Maria Edite Teodoro Ca-

nhete, o fato das aulas serem próximas a sua casa ajudou muito. “É ótimo, eu levan-to cedo e venho! Nunca tinha feito curso e agora vou me profissionalizar para ir pro mercado com certificado”.

A proximidade também agradou Eva Barbosa de Souza, que está fazendo o ter-ceiro curso de corte e costura, todos feitos no Noroeste. “A costura ajuda a entrar um dinheiro extra e não importa a idade, com 80, 90 anos sempre podemos costurar em casa”, lembrou a moradora que já é moni-tora da turma.

O sonho de trabalhar por conta é com-partilhado com a moradora Josiane Kruki Santana. É a primeira vez que faz o curso e o procurou porque não quer mais trabalhar como doméstica. Ela chegou até mesmo a recusar uma oportunidade de emprego. “Não aceitei porque agora estou me dedi-cando ao curso. Eu e meu marido temos o plano de fazer um salão para abrirmos nos-so negócio. Eu quero abrir o meu ateliê!”, confessa.

Mosaico de sonhos

A importância da profissionalização

7Comunidade Viva Notícias Campo Grande, julho de 2011

Alguns dos principais objetivos das entidades espalhadas pelas sete regiões de Campo Grande é fazer a diferença na vida dos moradores e contribuir para as mudanças na comunidade. Nesta edição, vamos conhecer o trabalho da Associação Matizes Culturais e da Associação de Moradores do Jardim Noroeste, participantes dos Conselhos Regionais do Centro e Prosa, respectivamente

O artesanato é mais que uma fonte derenda, é a oportunidade de mudar de vida

Comunidade em Ação

As alunas compartilham sonhos, enquanto aprendem a arte da costura

8 Comunidade Viva NotíciasCampo Grande, julho de 2011

“Reciclar é vida”Dos mais de cinco mil municípios brasileiros, Campo Grande agora

faz parte do grupo de apenas 400 cidades que fazem a coleta seletivaEm 2009, Campo Grande reali-

zou a análise gravimétrica do seu lixo, ou seja, fez o levantamento da quantidade e tipos de resíduos pro-duzidos. O estudo apontou que são 250 mil toneladas de lixo por ano, divididas em: 57,2% de matéria or-gânica, sendo menos de 6% de ma-deira, panos e couro, 35,8% de ma-terial reciclável e 1,6% de materiais não degradáveis (pilhas, isopor, ba-terias, detritos da construção civil, etc). Além disso, a pesquisa apurou que cada habitante descarta, por ano, 293,5 kg de lixo.

Com essas informações em mãos e a Lei Federal n. 12.305, de 02/08/10 aprovada, instituindo a Política Na-cional de Resíduos Sólidos, chegou o momento da Cidade Morena se organizar para realizar a coleta se-letiva. Sendo assim, aprovou a Lei Municipal de Resíduos Sólidos, n. 4.952, de 28/06/11, e elaborou um plano de trabalho, o qual planeja a cidade para 30 anos. Para colocá-lo em prática, propôs uma estratégia de atuação com três pontos cen-trais: educação ambiental, logística e destinação.

Trabalho gradativo

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Urbano (Semadur), Marcos Antô-nio Moura Cristaldo, o maior obstá-culo do programa é o convencimento da população em relação à coleta seletiva. “Em um primeiro momen-to, queremos apenas que a popula-ção separe o lixo úmido do seco. O ideal seria até lavar os recipientes, mas sabemos que a conscientização é um processo. Primeiramente, nós temos que debater a questão junto às escolas e Conselhos Municipais. O trabalho hoje é focado em cima do que chamamos de ‘responsabilida-de compartilhada’, todos precisam atuar para a coleta dar certo. Nisso, a participação dos conselheiros é fundamental, pois eles têm uma atu-ação muito forte junto à população”, destacou.

O estudo também levantou a re-

gião central como aquela que pro-duz mais lixo reciclável, pois lá o consumo é maior. Portanto, a cole-ta de porta em porta será realiza-da, a princípio, somente nessa re-gião. Todavia, em todas as regiões da cidade as pessoas encontrarão locais para destinar seu lixo reci-clável, além dos sucateiros, que continuarão realizando seu traba-lho de coleta pelas ruas.

A dinâmica do programa será a seguinte: as pessoas irão separar o material reciclável e, nas casas atendidas pela coleta, encaminha-rão o lixo para o caminhão. No en-tanto, se perder o dia ou se não mo-rar na área atingida pelo serviço, o morador poderá destinar o material para os Locais de Entrega Voluntá-ria (Lev) ou Ecopontos.

São mais de 160 LEV´s espa-lhados pela capital (Terminais de ônibus, Drogarias São Bento, Carre-four e Correios, por exemplo) e três Ecopontos (um no Jardim Bálsamo, região do Anhanduizinho, outro no São Conrado, na região do Lagoa e, por fim, no Vida Nova II, na região do Segredo). Vale destacar que tanto nos LEV´s como no Ecopontos há recipientes apropriados para des-cartar também o óleo de cozinha, as pilhas, baterias e lâmpadas.

Entretanto, o secretário munici-pal da Semadur destaca que quem está acostumado a guardar o mate-rial reciclável para algum sucateiro, deve continuar fazendo o mesmo.

“Temos mais de 76 sucateiros cadas-trados no programa e eles são como ‘entrepostos’, pois estão no mercado há anos e conhecem o sistema como ninguém”.

Próximos passos

O lixão de Campo Grande será desativado assim que o aterro sani-tário ficar pronto; e já existem pro-gramas sociais para recolocar os catadores no mercado de trabalho. A previsão é que a obra do aterro seja concluída no primeiro semestre do ano que vem, assim como a obra da Unidade de Processamento de Lixo (UPL), na qual o material reci-clável da cidade será destinado. Por enquanto, o material é encaminhado para um galpão de triagem.

A coleta seletiva deve aumentar a vida útil do aterro de seis para dez anos, além disso, a PMCG também tem planos de realizar a captação de gás no aterro sanitá-rio e destinar uma área ao lado da UPL para compostagem. “O foco maior é a coleta de gás, pois o in-vestimento é alto. Já a composta-gem virá para atender aquele lixo que vem misturado. Fizemos um teste e com 60 toneladas de lixo, conseguimos 30 de adubo, aprova-das pelo Ministério da Agricultu-ra”, explicou Cristaldo, pontuan-do ainda que essas duas fontes de renda ajudarão a manter o siste-ma da coleta seletiva.

Conselheiros municipais participaram do lançamento do “Reciclar é Vida”

PAPEL

Reciclável Jornais e revistas, folhas de caderno, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, rascunhos e papel de fax.

Não-reciclável Etiquetas adesivas, papel carbono e celofane, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, guardanapos, bitucas de cigarro e fotografias.

METAL

Reciclável Tampinha de garrafa, latas de óleo, leite em pó e conservas, latas de refrigerante, cerveja e suco, alumínio e embalagens metálicas de congelados.

Não-reciclável Clips, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos.

PLÁSTICO

Reciclável Canos e tubos, sacos, CD’s, disquetes, embalagens de margarina e produtos de limpeza, embalagens PET de refrigerante, suco e óleo, plásticos em geral.

Não-reciclável Cabos de panela e tomadas.

VIDRO

Reciclável Recipientes em geral, garrafas e copos.

Não-reciclável Espelhos, vidros planos e cristais, cerâmicas e porcelanas, tubos de TV’s e computadores.

Na lista do que não pode ser aproveitado, encontramos itens que ainda não têm uma

destinação apropriada, sendo assim, devem ser colocados junto ao lixo comum. Mas lembre-se: na dúvida, coloque sempre no lixo reciclável.

Para mais informações, acesse o site www.campogranderecicla.com.br

A coleta de porta em porta foi dividida em três setores. O pri-meiro contemplará mais de 30 mil imóveis, com coleta de segunda a sábado, durante o dia. Os bairros são: Carandá Bosque, Autonomista, Chácara Cachoeira, Vilasboas, TV Morena, Santa Fé, São Lourenço, Vila Carlota, Bela Vista, Tiradentes, Itanhangá, São Bento, Cruzeiro e Veraneio. Posteriormente, o serviço de coleta seletiva será es-tendido a outros bairro. Caso tenha dúvidas, ligue para 3042-4950.