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GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOSPublic Disclosure Authorized

RECAPACITAO DA LINHA F RELATRIO AMBIENTAL PRELIMINAR - RAPPublic Disclosure Authorized

VOLUME I - TEXTOPublic Disclosure Authorized

Julho/2005

PRIME Engenharia RECAPACITAO DA LINHA F

RELATRIO AMBIENTAL PRELIMINAR RAP SUMRIO

1. OBJETO DE LICENCIAMENTO

2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO2.1. Antecedentes2.1.1. Transportes Pblicos na RMSP e o Sistema CPTM2.1.2. Sistema de Trens Metropolitanos2.1.3. A Linha F da CPTM2.1.4. Servios de nibus na Regio2.2. Justificativa do Empreendimento2.2.1. Demanda de Transporte Coletivo na rea de Influncia da Linha F2.2.2. Projees de Demanda para 20102.2.3. Planos e Programas de Transporte2.2.4. Benefcios da Recapacitao da Linha F

3. CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO3.1. Localizao do Empreendimento3.2. Caractersticas Tcnicas do Empreendimento3.2.1. Normas Tcnicas a Serem Utilizadas3.2.2. Projetos a serem Elaborados3.3. Obras para Melhoria da Via Permanente e Rede Area3.3.1. Projeto Geomtrico da Via Permanente3.3.2. Obras a Executar na Via Permanente3.4. Obras para Reforma e Construo das Estaes3.4.1. Estao USP Leste3.4.2. Estao Comendador Ermelino3.4.3. Estao Jardim Helena3.4.4. Estao Itaim Paulista3.4.5. Estao Jardim Romano3.5. Obras de Arte

RAP Recapacitao da Linha F da CPTM. Julho 2005. i3.6. Sistemas3.6.1. Situao Atual dos Sistemas na Linha F3.6.2. Melhorias a Executar nos Sistemas da Linha F3.7. Plano de Implantao do Empreendimento3.8. Projetos de Engenharia

4. DIAGNSTICO AMBIENTAL DAS REAS DE INFLUNCIA DO EMPREENDIMENTO4.1. reas de Influncia do Empreendimento4.1.1. rea de Influncia Indireta AII4.1.2. rea de Influncia Direta AID4.1.3. rea Diretamente Afetada ADA4.1.4. Matriz de Interao4.2. Diagnstico Ambiental da rea de Influncia Indireta AII4.2.1. Caractersticas do Meio Fsico na AII4.2.2. Recursos Hdricos Rio Tiet e Afluentes4.2.3. Caractersticas do Meio Bitico na AII4.2.4. Estrutura Urbana Regional4.2.5. Caractersticas Socioeconmicas da AII4.2.6. reas de Interesse Ambiental na AII4.2.7. Infra-estrutura de Saneamento Urbano e Ambiental4.2.8. Infra-estrutura Viria e de Transportes4.2.9. Polticas Pblicas para a Regio Definida como AII do Empreendimento4.3. Diagnstico Ambiental da rea de Influncia Direta AID4.3.1. Caractersticas do Meio Fsico na AID4.3.2. Caractersticas do Meio Bitico na AID4.3.3. Dinmica Territorial e Ocupao do Solo na AID4.3.4. Populao e Condies de Vida na AID4.3.5. Segmentao Urbana Causada pela Faixa da CPTM4.3.6. Qualidade Ambiental na AID4.3.7. Rudo nas reas Lindeiras Faixa da CPTM4.4. Caracterizao Ambiental da rea Diretamente Afetada ADA4.4.1. Condies do Meio Fsico na Faixa da CPTM4.4.2. Condies do Meio Bitico na Faixa da CPTM4.4.3. reas de Interesse Ambiental na ADA4.4.4. Ocupao da Faixa da CPTM

RAP Recapacitao da Linha F da CPTM. Julho 2005. ii4.4.5. Atividades Econmicas e Populao Diretamente Afetadas4.4.6. Patrimnio Arqueolgico, Histrico e Cultural

5. IDENTIFICAO E AVALIAO DE IMPACTOS E RISCOS AMBIENTAIS5.1. Metodologias para Identificao e Avaliao de Impactos5.2. Impactos na Fase de Implantao e Respectivas Medidas Mitigadoras5.2.1. Impactos de Alcance Regional Fase de Implantao5.2.2. Impactos das Obras na AID e na ADA Fase de Implantao5.2.3. Impactos da Desocupao da ADA Fase de Implantao5.2.4. Impactos Decorrentes da Eventual Paralisao das Obras5.3. Impactos na Fase de Operao e Respectivas Medidas Mitigadoras5.3.1. Impactos na AII - Fase de Operao5.3.2. Impactos na AID - Fase de Operao5.3.3. Impactos na ADA - Fase de Operao5.4. Sntese da Avaliao dos Impactos e Riscos Ambientais

6. MEDIDAS MITIGADORAS, PLANO DE MANEJO AMBIENTAL6.1. Plano de Controle Ambiental de Obras (PCA)6.2. Plano de Insero Urbana, Recuperao Funcional e Paisagstica6.3. Programa de Comunicao e Interao Social6.4. Programa de Controle dos Impactos Ambientais na Operao da Linha F6.5. Programa de Monitoramento e Avaliao

7. CONCLUSES E RECOMENDAES7.1 Compatibilidade do Empreendimento com a Legislao Urbanstica7.2 Compatibilidade do Empreendimento com a Legislao Ambiental7.3 Concluso Final

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

EQUIPE TCNICA

RAP Recapacitao da Linha F da CPTM. Julho 2005. iiiRelao de Quadros

Captulo 2 Justificativa do Empreendimento2.1.1 Dados Recentes do Sistema CPTM2.2.1 Produo de Viagens Dirias Motorizadas2.2.2 Agrupamento das Zonas OD2.2.3 Viagens com Origem no Grupo 2 - Principais Destinos na RMSP2.2.4 Viagens com Origem no Grupo 3 Principais Destinos na RMSP2.2.5 Viagens com Origem no Grupo 4 Principais Destinos na RMSP2.2.6 Viagens com Origem no Grupo 5 Principais Destinos na RMSP2.2.7 Linha F Carregamento na Hora Pico da Manh 2010

Captulo 3 Caracterizao do Empreendimento3.7.1 Cronograma Fsico do Empreendimento

Captulo 4 Diagnstico Ambiental das reas de Influncia do Empreendimento4.1.1 Matriz de Interao4.2.1 Caracterizao Morfodinmica das Unidades Geomorfolgicas da AII4.2.2 Cursos de gua atravessados pela Linha F4.2.3 Vazes de Projeto da Ampliao da Calha do Rio Tiet4.2.4 Caractersticas dos Reservatrios do Alto Tiet4.2.5 Estabelecimentos e Empregos, por Setor de Atividade, 20034.2.6 Populao em Idade Ativa e Nmero Total de Empregos4.2.7 Sub-regies da RMSP - Taxa Geomtrica de Crescimento Populacional Anual4.2.8 Evoluo da Populao Residente, segundo os Municpios e Sub-Regio Leste4.2.9 AII: Populao Total e Taxa Anual de Crescimento Populacional, segundo Distritos e Municpios, 1991-20044.2.10 Distribuio da Populao por Sexo e Densidades Demogrficas, por Subprefeituras e Municpios da AII4.2.11 Distribuio dos Domiclios, por Faixas de Renda per Capita, segundo Distritos, Municpio de So Paulo, 20004.2.12 Rendimento dos Responsveis por Domiclios, nos Municpios de Itaquaquecetuba e Po 2000 (%)4.2.13 Taxas de Analfabetismo da Populao de 15 Anos e Mais, segundo Subprefeituras e Municpios, 20004.2.14 AII: ndice de Vulnerabilidade Juvenil e Populao de 15 a 19 Anos, segundo Distritos no Municpio de So Paulo, 20004.2.15 Abastecimento de gua dos Domiclios4.2.16 Coleta de Esgoto nos Domiclios4.2.17 Coleta de Lixo Domstico por Domiclios4.2.18 Resultados Mensais e Mdia Anual do IAP 20044.2.19 Resultados Mensais e Mdia Anual do IQA 20044.2.20 Carga Orgnica Domstica por Municpio4.3.1 Caracterizao das Unidades Climticas Naturais da AID4.3.2 Caracterizao das Unidades Climticas Urbanas da AID4.3.3 Caractersticas Geomorfolgicas da AID4.3.4 Aptido Fsica ao Assentamento Urbano na AID4.3.5 Espcies arbreas e arbustivas registradas no Parque Ecolgico do Tiet, em Maio de 2005

RAP Recapacitao da Linha F. Julho 2005. iRelao de Quadros

4.3.6 Avifauna registrada na AID (maio de 2005)4.3.7 Densidades Demogrficas por Zonas OD, 20004.3.8 Responsveis por Domiclio por faixa de rendimento nominal mdio mensal, 20004.3.9 Responsveis por domiclio, por anos de estudo, 20004.3.10 Domiclios Particulares Permanentes, por Forma de Abastecimento de gua, 20004.3.11 Domiclios Particulares Permanentes, por Situao do Escoamento de Esgoto, 20004.3.12 Domiclios Particulares Permanentes, por Situao do Destino do Lixo, 20004.3.13 reas Contaminadas Cadastradas na AID4.3.14 Nveis de Rudo medidos no Ponto 14.3.15 Nveis de Rudo medidos no Ponto 24.3.16 Nveis de Rudo medidos no Ponto 34.3.17 Nveis de Rudo medidos no Ponto 44.3.18 Nveis de Rudo medidos no Ponto 54.3.19 Nveis de Rudo medidos no Ponto 64.3.20 Nveis de Rudo medidos no Ponto 74.4.1 Caractersticas das Sub-bacias das Estaes Ferrovirias com Interveno4.4.2 Localizao e Listagem das Espcies Vegetais Registradas, em Maio de 2005, no Entorno Imediato da ADA4.4.3 Cursos de gua Atravessados pela Linha F4.4.4 Bens Tombados nas imediaes da ADA

Captulo 5 Identificao e Avaliao dos Impactos e Riscos Ambientais5.4.1 Sntese da Avaliao dos Impactos e Riscos Ambientais

Captulo 6 Medidas Mitigadoras, Plano de Manejo Ambiental6.1.1 Sntese de Impactos Ambientais e Medidas de Controle6.4.1 Planejamento Ambiental Bsico Operao e Manuteno da Linha F

RAP Recapacitao da Linha F. Julho 2005. iiVOLUME I - Relao de Figuras

Captulo 2 - Justificativa do Empreendimento

Figura 2.2.1 Agrupamento de Zonas ODFigura 2.2.2 Vetores da RMSP

Captulo 3 - Caracterizao do Empreendimento

Localizao do Empreendimento / rea Diretamente Afetada, Folhas 1 a 11Figura 3.1.1* (Figura apresentada no Volume II, seo 3)

Captulo 4 - Diagnstico Ambiental

Figura 4.1.1 AII: rea de Influncia IndiretaFigura 4.1.2 AID: rea de Influncia DiretaFigura 4.2.1 Precipitao Mdia Mensal em Salespolis 1967 a 2004.Figura 4.2.2 Horas Anuais de Nevoeiro nas Estaes Base Area de Cumbica (1969-1984) e Aeroporto de Guarulhos (1985-1996)Figura 4.2.3 Contribuio Relativa dos Veculos s Emisses Totais na RMSP (%)Figura 4.2.4 AII GeologiaFigura 4.2.5 AII Bacias HidrogrficasFigura 4.2.6 Sistema Produtor Alto TietFigura 4.2.7 AII Uso e Ocupao do SoloFigura 4.2.8 AII Sistema Virio PrincipalFigura 4.3.1 Unidades Climticas NaturaisFigura 4.3.2 Unidades Climticas UrbanasFigura 4.3.3 Unidades Geolgicas na AIDFigura 4.3.4 AID Vegetao Significativa no Municpio de So Paulo Uso do Solo e Transposio da Faixa, Folhas 1 a 10Figura 4.3.5* (Figura apresentada no Volume II, seo 3)Figura 4.4.1 Entorno da Futura Estao USP LesteFigura 4.4.2 Entorno da Estao Comendador ErmelinoFigura 4.4.3 Entorno da Futura Estao Jd. HelenaFigura 4.4.4 Entorno da Estao Itaim PaulistaFigura 4.4.5 Entorno da Futura Estao Jd. Romano

* Figuras apresentadas no VOLUME II

RAP Recapacitao da Linha F. Julho 2005. GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS

RECAPACITAO E DINAMIZAO DA LINHA F

PROJETO BSICO AMBIENTAL - PBA

VOLUME I PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DA OBRA - PCA

Fevereiro/2006

PRIME Engenharia PROJETO DE RECAPACITAO E DINAMIZAO DA LINHA F

PROJETO BSICO AMBIENTAL PBA

APRESENTAO

O presente documento constitui o Projeto Bsico Ambiental PBA do Projeto de Recapacitao eDinamizao da Linha F da CPTM, desenvolvido em atendimento s Resolues CONAMA n001/86 e 237/97, para obteno da Licena Ambiental de Instalao do empreendimento junto Secretaria de Estado de Meio Ambiente de So Paulo-SMA. Atende, tambm, s exigncias erecomendaes da Licena Prvia-LP n 00932, emitida por esta Secretaria em 21 de fevereiro de2006, e do Parecer Tcnico n 054/06, que acompanha a LP.Conforme apresentado no Relatrio Ambiental Preliminar - RAP, protocolado nesta Secretaria sobo Processo SMA n 13.535/05, diversos Programas Ambientais foram previstos para mitigar eminimizar os impactos negativos do empreendimento, bem como otimizar os benefcios esperadoscom a Recapacitao e Modernizao da Linha F, abrangendo vrios conjuntos de medidasambientais especficas. O presente documento apresenta o detalhamento desses Programas, a fim deviabilizar sua efetiva aplicao.O Projeto Bsico Ambiental PBA da Recapacitao da Linha F constitudo de trs volumes,com o seguinte contedo principal: Volume I - Plano de Controle Ambiental da Obra (PCA): estabelece diretrizes para o cumprimento de especificaes tcnicas e normas ambientais nas obras, tendo em vista garantir condies ambientais adequadas nas reas de entorno, nas praas de trabalho, nos canteiros de obra, nas reas de emprstimo e bota-fora, bem como ao longo das rotas que sero utilizadas por caminhes e equipamentos pesados. Volume II Programas Ambientais: contm: (i) o Plano de Insero Urbana, composto de quatro programas - Integrao com o Sistema de Transportes, Adequao do Sistema Virio, Reurbanizao, e Transposio da Faixa Ferroviria, nos quais so definidas diretrizes para reestruturar o transporte coletivo da regio, para garantir a segurana dos pedestres e a fluidez e segurana na circulao de veculos, solues urbansticas para vedao da faixa, passarela e adequao das reas do entorno das obras; (ii) o Programa de Reposio de Vegetao projeto de plantio compensatrio de mudas de espcies arbreas nativas; (iii) o Programa de Controle de Rudo e Vibraes; (iv) o Programa de Comunicao Social, que prev formas de interao e comunicao entre a CPTM e a sociedade local-regional; (v) o Programa de Preservao Cultural, que prev aes para a preservao da memria da ferrovia; (vi) o Programa de Controle Ambiental na Operao, para controle dos impactos da operao da Linha sobre o ambiente e a populao lindeira; e (vii) o Programa de Monitoramento e Avaliao, para verificao dos benefcios obtidos, os impactos efetivamente ocorridos e a eficcia das medidas mitigadoras e compensatrias adotadas. Volume III - Caderno de Desenhos: este volume contm em sua Parte A os desenhos do projeto de engenharia pertinentes ao detalhamento ambiental de elementos estruturantes do empreendimento, tais como via permanente, estaes, ponte ferroviria, passagens inferiores, passarela, entre outros, e, em sua Parte B, a Figura 1, com a localizao do empreendimento sobre planta altimtrica oficial da EMPLASA, na escala 1:10.000, onde se destacam os limites da APA das Vrzeas do Rio Tiet e do Parque Ecolgico, as APPs com e sem interveno, a topografia do terreno, entre outros; e a Figura 2, que apresenta as reas lindeiras sobre foto area na escala 1:5.000, com as estaes existentes e projetadas,

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1 elementos de uso do solo, a localizao de pontos de medio de rudo, os trechos sem vedao da faixa, passarelas e travessias ilegais ao longo da Linha F.

O responsvel pelo empreendimento : Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM, empresa de economia mista do Governo do Estado de So Paulo, vinculada Secretaria dos Transportes Metropolitanos. CNPJ No 71.832.679/0001-23 Endereo: Rua Boa Vista, 185 CEP 01014-001 So Paulo, SPA empresa responsvel pela elaborao deste PBA : PRIME Engenharia e Comrcio Ltda., CNPJ No 62.803.473/0001-84 Av. Vereador Jos Diniz, 2466 CEP 04604-004 So Paulo, SPO profissional responsvel tcnico pelo PBA : Carlos Henrique Aranha, Engenheiro Civil, CREA No 0600573692 ART No 94.282.720.020.148.115

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 2 RECAPACITAO E DINAMIZAO DA LINHA F

PROJETO BSICO AMBIENTAL PBA

NDICEVOLUME I - PCA1 Plano de Controle Ambiental da Obra - PCA

VOLUME II PROGRAMAS AMBIENTAIS2 Plano de Insero Urbana 2.1 Programa de Integrao dos Sistemas de Transporte 2.2 Programa de Adequao do Sistema Virio 2.3 Programa de Reurbanizao 2.4 Programa de Transposio da Linha3 Programa de Reposio de Vegetao4 Programa de Controle de Rudo e Vibraes5 Programa de Comunicao Social6 Programa de Proteo ao Patrimnio Cultural7 Programa de Controle Ambiental na Operao8 Programa de Monitoramento e Avaliao dos Impactos

VOLUME III CADERNO DE DESENHOS

ANEXOS 1.1 Especificaes Tcnicas Ambientais de Obra 1.2 Superviso Ambiental Fichas de Apoio s Vistorias 1.3 Manejo de reas Contaminadas 3.1 Cpia de Requerimento ao DEPAVE / PMSP 3.2 Cpia da Outorga de Implantao do Empreendimento 3.3 Cadastramento Arbreo e Registro Fotogrfico 3.4 Clculo da Compensao Ambiental 3.5 Anteprojeto de Plantio Compensatrio no Parque Ecolgico Tiet 3.6 Cpia da ART do responsvel 3.7 Figura 1 Planta de Situao Atual e Pretendida 3.8 Figura 2 Projeto de Plantio Compensatrio

PBA Projeto Bsico Ambiental da Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. i 6.1 Programa de Prospeces Arqueolgicas 6.2 Portaria IPHAN n 378 6.3 Endosso Institucional 7.1 Apostila de Armazenamento de Resduos Slidos 7.2 Manual CPTM - Conceitos Bsicos de Conscientizao Ambiental 7.3 Certificados do IBAMA para os fitossanitrios utilizados 7.4 Instruo Tcnica AK5168 Capina Qumica

PBA Projeto Bsico Ambiental da Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. ii PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS (PCA)

NDICE1. Programa de Controle Ambiental das Obras (PCA) ....................................................................1 1.1. Objetivos ..............................................................................................................................1 1.2. Escopo ..................................................................................................................................1 1.2.1. Atividades para Formulao e Implementao do PCA ..............................................1 1.2.2. Aspectos Tcnicos do Controle Ambiental..................................................................2 1.3. Controle Ambiental das Obras de substituio e alargamento de viadutos .........................4 1.3.1. Construo de nova passagem inferior na Av. Gabriela Mistral Km 11+900 ..........4 1.3.2. Substituio da superestrutura metlica da ponte ferroviria do Km 17+400 por superestrutura em concreto...........................................................................................................6 1.3.3. Substituio da superestrutura metlica da ponte ferroviria do Km 20+500 por superestrutura em concreto...........................................................................................................8 1.3.4. Substituio da superestrutura metlica do viaduto ferrovirio do Km 36+100 por superestrutura a ser executada em concreto .................................................................................9 1.4. Controle Ambiental das Obras de Estao.........................................................................10 1.4.1. Controle Ambiental das Obras da Estao USP Leste...............................................10 1.4.2. Controle Ambiental das Obras de Readequao da Estao Comendador Ermelino 14 1.4.3. Controle Ambiental das Obras da Estao Jardim Helena.........................................17 1.4.4. Controle Ambiental das Obras da Estao Itaim Paulista..........................................20 1.4.5. Controle Ambiental das Obras da Estao Jardim Romano ......................................23 1.5. Controle Ambiental das Obras de Via Permanente............................................................27 1.6. Controle Ambiental das Obras de Conteno e Vedao da Faixa....................................30 1.6.1. Obras de Conteno ...................................................................................................30 1.6.2. Vedao da faixa operacional ....................................................................................30 1.7. Controle Ambiental dos Servios nos Sistemas de Eletrificao e Telecomunicaes .....31 1.8. reas de Apoio s Obras....................................................................................................31 1.9. Superviso Ambiental das Obras .......................................................................................32 1.9.1. Atividades Prvias ao Incio das Obras......................................................................33 1.9.2. Atividades Durante a Execuo da Obras ..................................................................33 1.9.3. Atividades na Concluso das Obras ...........................................................................35

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006.1. PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS (PCA)A implantao de obras de infra-estrutura requer cuidados especiais para se evitar ou pelo menosreduzir de forma efetiva os impactos que provocam no meio onde se inserem. A tecnologia deconstruo tem avanado significativamente, incorporando especificaes e procedimentos deservio de forma a atender normas legais cada vez mais rigorosas.Assim, especificaes tcnicas que orientam a execuo de obras civis passaram a incorporartambm os requisitos ambientais necessrios de serem observados em cada servio contratado. Osprocedimentos de fiscalizao e aceitao dos servios, por conseqncia tambm foramenriquecidos por rotinas de inspeo e monitoramento ambiental.A Recapacitao da Linha F da CPTM ser implantada quase que integralmente no interior da faixade domnio da linha ferroviria existente, situada em rea totalmente urbanizada. Assim, poucoafetar o meio ambiente natural, como demonstrado no RAP, a menos de eventuais reas deemprstimo e bota-fora, dependendo de sua localizao. As preocupaes quanto aos impactospotenciais da obra se voltam para as populaes lindeiras, razo pela qual maior nfase deve serdada s medidas de segurana e conforto ambiental dos moradores e usurios das reas afetadas.

1.1. OBJETIVOSO Programa de Controle Ambiental das Obras (PCA) tem por objetivo estabelecer diretrizes eassegurar o cumprimento de especificaes tcnicas e normas ambientais nas obras deRecapacitao da Linha F, tendo em vista garantir condies ambientais adequadas nas reas deentorno das obras propriamente ditas, das praas de trabalho, dos canteiros de obra, das reas deemprstimo e bota-fora, bem como ao longo das rotas que sero utilizadas por caminhes eequipamentos pesados.A meta do Programa a implantao das obras sem a ocorrncia de no-conformidades ambientais,e a soluo rpida e eficiente de eventos no previstos que possam surgir no decorrer das obras.Os benefcios deste programa se manifestaro na forma de reduo dos impactos ao ambienteurbano e s populaes residentes junto s praas de trabalho, ao longo do traado da linha eentorno das estaes, decorrentes das atividades de construo.

1.2. ESCOPO

1.2.1. Atividades para Formulao e Implementao do PCAO PCA tem como abrangncia todas as atividades e servios necessrios implantao das obras deRecapacitao da Linha F, envolvendo as operaes das empreiteiras, da supervisora de obra e dasuperviso ambiental. O Programa consiste no estabelecimento e implementao de especificaestcnicas e procedimentos que garantam a qualidade, a segurana e a proteo ambiental das reas epopulaes afetadas diretamente pelas atividades de construo.O Programa abrange atividades na etapa pr-construtiva e na etapa construtiva propriamente dita.As atividades na etapa pr-construtiva compreendem algumas aes j realizadas e outrasnecessrias antes do incio efetivo das obras: Anlise detalhada das atividades da obra, a identificao dos impactos potenciais, sua localizao e magnitude, e a identificao de medidas de controle e normas a serem seguidas na execuo dos servios; esta atividade foi executada ao longo dos estudos ambientais do projeto destinados preparao do RAP e deste PBA; Estabelecimento de especificaes ambientais para construo: esta atividade foi executada nesta fase de preparao do PBA e consistiu na reviso e complementao de especificaes ambientais para obras da CPTM, com a incluso de diretrizes especficas para as atividades dePBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-1 operao dos canteiros e alojamentos, para utilizao de reas para explorao de jazidas de emprstimo ou bota-fora, bem como orientaes para a preparao dos documentos necessrios ao licenciamento ambiental dessas reas de apoio, que sero preparados pelas empresas contratadas; as especificaes ambientais so parte integrante deste PCA e esto apresentadas no Anexo 1.1; Estabelecimento de mecanismos de controle a serem executados pela CPTM, para fiscalizao, monitoramento e avaliao do cumprimento das especificaes, isto , concepo de um sistema de superviso ambiental das obras; esta atividade tambm foi realizada ao longo da preparao do PBA e encontra-se detalhado no item 1.9 deste PCA; Planejamento ambiental da construo: esta atividade consiste em uma ao prvia ao incio das obras destinada a adequar o plano de ataque das obras proposto pela empreiteira contratada de modo a considerar os requisitos ambientais decorrentes do processo de licenciamento, localizao de canteiros e instalaes de apoio; esta atividade ser executada aps a emisso da Licena de Instalao e da ordem de incio dos servios de construo. Para efeito gerencial, esta atividade est includa nas atividades de responsabilidade da superviso ambiental.As atividades na etapa construtiva compreendem aes contnuas de (i) implementao das medidaspreventivas, mitigadoras e corretivas necessrias ao alcance das metas de qualidade ambientalestabelecidas, sob responsabilidade da empresa construtora; e (ii) superviso e monitoramento documprimento das especificaes ambientais, a cargo da superviso ambiental.A implementao das medidas preventivas e mitigadoras de impactos ambientais previstas nestePCA so todas de responsabilidade das empresas construtoras contratada para execuo das obras eos respectivos custos esto integralmente includos no oramento do contrato de construo.Os servios de superviso ambiental so de responsabilidade da CPTM e sero executados pelaempresa a ser contratada para o gerenciamento do programa de modernizao das linhas da CPTM.

1.2.2. Aspectos Tcnicos do Controle AmbientalA execuo das obras de Recapacitao estar a cargo de um consrcio de empresas. Este deverorganizar os trabalhos de acordo com o cronograma estabelecido e seguindo a lgica deprecedncias inerentes ao projeto de engenharia, alm de considerar os requisitos estabelecidos naslicenas ambientais e nos programas de medidas mitigadoras e compensatrias.As intervenes para a recapacitao e dinamizao da Linha F consistem em: Pontes e Viadutos: substituio e alargamento dos viadutos Gabriela Mistral Km 11+900; substituio de ponte ferroviria metlica por ponte em concreto Km 17+400; substituio de ponte ferroviria metlica por ponte em concreto Km 20+800; substituio de viaduto ferrovirio metlico por viaduto em concreto Km 36+000; Estaes: implantao da Estao USP Leste; readequao da Estao Comendador Ermelino; implantao da Estao Jardim Helena; readequao da Estao Itaim Paulista; implantao da Estao Jardim Romano; Via Permanente: (i) Demolio das edificaes da antiga estao desativada de Eng. Trindade; (ii) Remanejamento da via permanente e rede area numa extenso aproximada de 1100 metros entre os Km 11+435 e 12+512, tendo em vista a reconstruo do viaduto sobre Avenida Gabriela Mistral; (iii) idem, em extenso aproximada de 1500 metros na regio da estao USP Leste; (iv) idem, em extenso aproximada de 1500 metros na regio da estao Comendador Ermelino, inclusive os AMV's do novo plano de vias; (v) idem, na regio dos AMVs Leste da Estao de So Miguel Paulista; (vi) idem, no trecho com incio a 250 metros a oeste da Estao Jardim Helena at 800 metros leste da Estao Jardim Romano (inclusive os trechos intermedirios entre estaes); (vii) idem, a oeste da Estao de Manoel Feio na regio dePBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-2 AMVs a serem substitudos, de acordo com as definies do track-plan da via permanente; (viii) idem, a 550 metros leste da regio dos AMV's de Manoel Feio, em continuao do trecho anterior; Estabilizao de Taludes, vedao da faixa, passarelas e reurbanizao: implantao de passarela para pedestres entre os Km 38 e 39; Sistemas: (i) Reabilitao e readequao do sistema de telecomunicaes; (ii) Implantao de sistema de transmisso por fibra ptica; (iii) Implantao de sistema de alimentao do circuito de sinalizao das subestaes Calmon Viana, Sebastio Gualberto e Ermelino Matarazzo; (iv) Implantao de circuitos de retorno em 3 kV nas subestaes Calmon Viana, Sebastio Gualberto e Ermelino Matarazzo; (v) Implantao de circuito auxiliar de alimentao em 13,8 / 4,4 kV entre as Estaes Tatuap e Calmon Viana; (vi) Implantao do sistema de aterramento e proteo contra descargas atmosfricas em 3 kVcc do sistema de rede area da Linha F; (vii) Implantao de grupo retificador na Subestao Calmon Viana; (viii) Implantao de chaves seccionadoras de sada e paralelismo de 3 kVcc nas subestaes Calmon Viana, Sebastio Gualberto e Ermelino Matarazzo; (ix) Implantao de chaves seccionadoras de sada e paralelismo de 3 kVcc nas cabines seccionadoras de Manoel Feio e Engenheiro Goulart; (x) Demais intervenes necessrias para a melhoria da regularidade do fornecimento de energia eltrica de trao.O Desenho DE-V-F-99-99-9999/2-U00-999 (Volume III) mostra o diagrama unifilar dasintervenes previstas.As recomendaes de medidas preventivas e mitigadoras de impactos ambientais decorrentes dasobras foram consolidadas nas Especificaes Ambientais de Obra (Anexo 1.1), que devero serobservadas pela empreiteira e todas as suas subcontratadas. O documento contm recomendaespara execuo de todos os servios e atividades de apoio e abrangem os seguintes tpicos: Tpico Especificaes Ambientais Canteiros de Obra Localizao, operao, distribuio funcional das reas internas, dimensionamento dos sistemas de: guas pluviais, gua potvel, efluentes lquidos e resduos slidos, procedimentos de limpeza e higiene, procedimentos para reduo do incmodo populao lindeira, vigilncia do canteiro, interrupo e desvios de trfego, sinalizao externa, procedimentos para abandono temporrio das obras e desativao do canteiro; Praas de Trabalho Limpeza do terreno, demolies e remoes, terraplenagem, remoo de vegetao, remanejamento de interferncias, manejo e disposio de guas pluviais, efluentes lquidos e resduos slidos, manuseio e armazenamento de produtos perigosos, operao de mquinas e equipamentos, interrupo e desvios de trfego, dispositivos para proteo de edificaes e populao lindeira, veculos e pedestres, sinalizao de advertncia diurna e noturna, uso de explosivos e vigilncia das praas de trabalho; Usinas Localizao e operao das usinas de asfalto e de concreto; Vias de Acesso Abertura de acessos virios, rotas, horrios e requisitos para o trfego de veculos da obra, transporte de materiais e insumos, circulao de veculos, transporte de pessoal, transporte de cargas e de materiais, transporte de produtos perigosos; reas de Emprstimo Explorao de jazidas, delimitao da rea a ser explorada, desmatamento das reas a serem e Bota-Fora exploradas (limpeza do terreno), decapagem do estril, estocagem do solo, escavao drenagem superficial, manejo de bota-foras, projeto de recuperao de rea degradada (PRAD); Terraplenagem Supresso de vegetao, limpeza do terreno e destocamento, escavao mecanizada em reas de solo mole (reas banhadas por crregos), abertura de valas, aterro, atividades de carter preventivo e corretivo destinadas a assegurar a estabilizao de encostas e macios, ocorrncias de deslizamento, ocorrncias de solapamento, recalques e deformaes; Obras de Drenagem, Rebaixamento do lenol fretico, manejo das guas drenagem superficial, canalizao de Pontes e Viadutos crregos, fundao e construo de obras de arte, travessias de cursos de gua; FerroviriosPBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-3 Tpico Especificaes Ambientais Pavimentao Abertura e preparo de caixa regularizao e compactao do subleito, base de brita graduada, base macadame, betuminoso concreto asfltico, imprimao ligante e impermeabilizante, revestimento de concreto asfltico usinado a quente; Manejo, Transporte e Identificao, seleo, coleta, armazenamento, plano de gesto de resduos slidos, transporte Disposio Final de de resduos slidos, disposio final e treinamento de pessoal; Resduos Slidos Controle de rudos e Procedimentos para controle da emisso de rudos e vibraes nas atividades de obra; vibraes Emisses de gases e Procedimentos para controle da emisso de gases e controle de material particulado/poeira particulados em suspenso nas reas do entorno das praas de trabalho; Sade e Segurana do Procedimentos para atendimento aos requisitos legais de sade e segurana do trabalho; Trabalho Eroso e Procedimentos para controle de eroso e assoreamento; Assoreamento Recuperao de Recuperao de canteiros e praas de trabalho, recuperao de reas de emprstimo e bota- reas Degradadas fora e recomposio da vegetao; Diretrizes para Planos de Gerenciamento de Riscos e de Aes de Emergncia na Construo; Educao Ambiental aos Trabalhadores e Cdigo de Conduta na Obra.Nos itens a seguir, apresenta-se uma descrio detalhada das intervenes, as atividades e serviosde construo necessrios implantao do Projeto, assim como os impactos potenciais e asmedidas mitigadoras e de controle ambiental especficas a serem implementadas, emcomplementao s especificaes gerais.Apresentam-se tambm recomendaes especficas quanto instalao e operao das reas deapoio (canteiros de obra, reas de emprstimo e bota-fora, alm das rotas de trfego caminhes eequipamentos pesados).

1.3. CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS DE SUBSTITUIO E ALARGAMENTO DE VIADUTOS

1.3.1. Construo de nova passagem inferior na Av. Gabriela Mistral Km 11+900 a) Aspectos ConstrutivosA passagem inferior existente na Av. Gabriela Mistral ser demolida e dar lugar a uma nova, maisampla, tanto no que se refere geometria horizontal quanto na vertical. Para tanto sero construdosdois viadutos independentes, paralelos aos existentes. O vo livre atual passar de 12,28 m (leitocarrovel de 8,62 m) para 17,50 m (leito carrovel de 14,50 m). O gabarito vertical passar dosatuais 3,43 m para 5,50 m.Para facilitar o aumento do gabarito vertical sob o viaduto ferrovirio, bem como permitir aconstruo da nova passagem em desnvel sem interrupo dos servios ferrovirios, os novosviadutos estaro deslocados para noroeste, em relao ao alinhamento atual. Esse deslocamento dotraado da via, conjugado com o greide descendente da Av. Gabriela Mistral e o alteamento dogreide da ferrovia possibilitaro a adequao do gabarito vertical conforme a norma preconizadapela PMSP. O alargamento da PI ser feito para Leste (sentido Calmon Viana).O desenho DE-C-F-12-02-0593/2-A02-999 (Volume III) apresenta a planta de situao da obra.Os novos viadutos sero construdos em concreto armado, com vigas longitudinais com seoestimada em 0,60 x 1,20 m. As vigas longitudinais sero apoiadas em vigas transversais de 1,0 m dealtura e apoiadas sobre pilares com seo estimada em 0,80 x 0,80 m. Os viadutos independentes

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-4tero largura de 4,80 m cada. Os encontros sero fechados por muros de conteno dos aterros daplataforma metro-ferroviria.A construo da nova passagem inferior da Av.Gabriela Mistral exigir os seguintes servios: Limpeza do terreno; Remanejamento de interferncias; Demolio da plataforma de concreto; Demolio da grade da via permanente; Demolio de muro de concreto; Demolio de muro de pedra argamassada; Retirada da estrutura metlica da ponte existente; Transporte do entulho para bota-fora; Execuo das fundaes dos viadutos (tubules 0,80 m, h = 5,00 m); Foto area da Atual PI Gabriela Mistral Execuo da mesoestrutura; Execuo da superestrutura; Execuo das lajes de aproximao; Execuo de muro de conteno; Execuo de drenos profundos longitudinais e transversais; Execuo de canaletas de drenagem superficial e demais dispositivos; Execuo da plataforma de terraplenagem; Regularizao da plataforma ferroviria; Execuo do lastro; Montagem da via permanente; Demolio do pavimento da pista existente, transporte do entulho para bota-fora; Adequao da rede de micro-drenagem no entorno; Adequao geomtrica na interseo das avenidas Gabriela Mistral e Assis Ribeiro; Reurbanizao e paisagismo do local.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-5 b) Impactos potenciaisO local da obra constitui um entroncamentovirio com intenso trfego de veculos; acirculao de pedestres menos significativa. Asobras sero executadas integralmente dentro dafaixa de domnio, sem afetar imveis vizinhos. Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), eventuais recalques nas estruturas dos imveis lindeiros, eventuais transtornos por conta da movimentao e estacionamento de veculos Foto da atual PI Gabriela Mistral a servio das obras e do surgimento de comrcio informal; Riscos de assoreamento do sistema de drenagem pelo carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo (concreto, argamassa, resinas, etc.); Curtas interrupes do trfego e desvios temporrios do trfego para a demolio do atual viaduto e algumas operaes de construo da PI, com conseqentes lentides e congestionamentos de trfego nos eixos das avenidas Gabriela Mistral, Dr. Assis Ribeiro, R. Souza de Melo e na via de ligao com o Viaduto Imigrante Nordestino; Risco de acidentes com veculos e pedestres; Riscos de interrupo de servios por rompimento de tubulaes de concessionrias de servios pblicos durante servios de abertura de caixa de pavimentao; c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo; Implantao dos desvios de trfego de veculos e pedestres e sinalizao viria, conforme projetos aprovados pela CET; Cadastramento de todas as redes existentes na rea de interveno do sistema virio e elaborao de projetos de remanejamento conforme especificaes das concessionrias de servios prevendo tempo mnimo de interrupo dos servios quando for o caso; Prospeco cuidadosa das interferncias subterrneas no trecho de obras; Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos rede de micro-drenagem.

1.3.2. Substituio da superestrutura metlica da ponte ferroviria do Km 17+400 porsuperestrutura em concreto a) Aspectos ConstrutivosA superestrutura metlica da ponte existente sobre crrego no Km 17+400 ser substituda porsuperestrutura a ser executada em concreto. A obra exigir os seguintes servios:

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-6 Limpeza do terreno; Demolio da grade da via permanente; Retirada da estrutura metlica da ponte existente; Demolio parcial das paredes dos encontros para adequao cota do novo tabuleiro; Adequao das alas dos encontros aos novos guarda-lastros; Transporte do entulho para bota-fora; Execuo e lanamento da superestrutura; Execuo dos paralastros; Execuo das lajes de aproximao; Execuo do lastro; Foto area do local da atual ponte, Km 17+400 Montagem da via permanente. b) Impactos potenciaisO local da obra lindeiro ao Parque Ecolgico e a um terreno baldio situado entre a Linha e a Av.Assis Ribeiro, com o que as interferncias com o trfego e a ocupao vizinha sero mnimas. Asobras sero executadas integralmente dentro da faixa de domnio, sem afetar ocupaes vizinhasnem a APA da Vrzea do Tiet. No haver corte de vegetao nem impermeabilizao na APP docrrego. Riscos de carreamento de resduos de obra (concreto, argamassa, resinas, etc.) vrzea do Tiet; Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra ser executada com a Linha em operao; Curtas interrupes temporrias do servio ferrovirio para a demolio do tabuleiro e algumas operaes de construo do novo tabuleiro e implantao da superestrutura ferroviria; c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo; Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos vrzea do Rio Tiet, tendo em vista que a obra situa-se adjacente APA homnima. Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM; Otimizao do mtodo construtivo com vistas a minimizar os transtornos aos usurios da Linha F por motivo de interrupo dos servios;

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-71.3.3. Substituio da superestrutura metlica da ponte ferroviria do Km 20+500 porsuperestrutura em concreto a) Aspectos ConstrutivosA superestrutura metlica da ponte existente sobre o crrego Mongagu no Km 20+500 sersubstituda por superestrutura a ser executada em concreto. A obra exigir os seguintes servios: Limpeza do terreno; Demolio da grade da via permanente; Retirada da estrutura metlica da ponte existente; Demolio parcial das paredes dos encontros para adequao cota do novo tabuleiro; Adequao das alas dos encontros aos novos guarda-lastros; Transporte do entulho para bota-fora; Execuo e lanamento da superestrutura; Execuo dos paralastros; Execuo das lajes de aproximao; Execuo do lastro; Montagem da via permanente. Foto area do local da atual ponte, Km 20+500 b) Impactos potenciaisO local da obra lindeiro a instalaes industriais das IRFM e terrenos vazios ao norte, e Av.Assis Ribeiro ao sul. O limite do Parque Ecolgico est a uns 300 m jusante.Do lado sul, h um espao de 20-30 m entre o muro de vedao e a avenida que permite a operaode caminhes de obra sem afetar o trfego de veculos. A circulao de pedestres pode serinterrompida no setor da obra sem qualquer prejuzo aos transeuntes, pois toda a ocupao urbanaest do outro lado da Av. Assis Ribeiro. A obra no causar incmodos vizinhana. No havercorte de vegetao nem impermeabilizao na APP do crrego. Riscos de carreamento de resduos de obra (concreto, argamassa, resinas, etc.) vrzea do Tiet; Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra ser executada com a Linha em operao; Curtas interrupes temporrias do servio ferrovirio para a demolio do tabuleiro e algumas operaes de construo do novo tabuleiro e implantao da superestrutura ferroviria; c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo; Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos vrzea do Rio Tiet, tendo em vista que o crrego atravessado drena para a APA homnima.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-8 Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM; Otimizao do mtodo construtivo com vistas a minimizar os transtornos aos usurios da Linha F por motivo de interrupo dos servios;

1.3.4. Substituio da superestrutura metlica do viaduto ferrovirio do Km 36+100 porsuperestrutura a ser executada em concreto a) Aspectos ConstrutivosA superestrutura metlica do viaduto existente sobre a Av. IV Centenrio no Km 36+100 sersubstituda por superestrutura de concreto. A obra exigir os seguintes servios: Limpeza do terreno; Demolio da grade da via permanente; Retirada da estrutura metlica da ponte existente; Demolio parcial das paredes dos encontros para adequao cota do novo tabuleiro; Adequao das alas dos encontros aos novos guarda-lastros; Transporte do entulho para bota-fora; Execuo e lanamento da superestrutura; Execuo dos paralastros; Execuo das lajes de aproximao; Execuo do lastro; Foto area do local da atual ponte, Km 36+100 Montagem da via permanente. b) Impactos potenciaisA travessia sobre uma pequena drenagem passou a ser utilizada como uma passagem inferiorprecria ligando ambos os lados da Av. IV Centenrio em Itaquaquecetuba, a drenagem encontra-secanalizada em galeria sob a rua.As reas lindeiras ao local da obra abrigam: (i) aosul, fundos de lotes residenciais; e (ii) ao norte,um conjunto habitacional da CDHU emconstruo. Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), riscos de assoreamento do sistema de drenagem pelo carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo (concreto, argamassa, resinas, etc.), eventuais Foto da atual PI da Av. IV Centenrio, Km 36+100 transtornos por conta da movimentao e estacionamento de veculos a servio das obras;

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-9 Curtas interrupes temporrias do trfego de veculos para a demolio do tabuleiro e algumas operaes de construo do novo tabuleiro e implantao da superestrutura ferroviria; Risco de acidentes com veculos e pedestres nas proximidades da obra. c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo; Implantao de sinalizao de obra, notadamente movimentao de veculos e equipamentos de servio; Otimizao do mtodo construtivo com vistas a minimizao dos transtornos aos usurios da Linha F por motivo de interrupo dos servios; Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos rede de micro-drenagem.

1.4. CONTROLE AMBIENTAL DAS OBRAS DE ESTAO

1.4.1. Controle Ambiental das Obras da Estao USP Leste a) Aspectos ConstrutivosA Estao USP Leste ser construda em estrutura metlica sobre pilares em concreto, comfundaes de estacas cravadas. A estao ter plataforma central para embarque e desembarque. Otopo do boleto estar na cota 727,90 e as vias estaro assentadas praticamente no mesmo nvel atualdo terreno na faixa.O mezanino, setorizado em duas reas pblica e operacional -, ser elevado, e estar implantadosobre a plataforma no nvel 735,265. A rea pblica e os bloqueios estaro localizados no saguo deentrada da estao. Na rea livre do saguo anterior linha de bloqueios, estaro localizados osguichs de bilheteria, telefones pblicos e os boxes destinados a comrcio. O SSO ter partelocalizada na rea livre e parte na rea interna, posterior linha de bloqueio, comumentedenominada rea "paga". Neste setor estaro localizados os sanitrios pblicos.Na rea operacional estaro localizados os escritrios, sala de reunio, depsito de material delimpeza, depsito de material de consumo, refeitrios, sanitrios, vestirios, sala de contagem derenda, cofre e bilheteria com guichs voltados para rea livre do saguo.A integrao da plataforma com o mezanino ser feita atravs de duas escadas fixas, em concreto,duas escadas rolantes e um elevador destinado a pessoas portadoras de necessidades especiais. Oacesso ao mezanino ser feito atravs de rampa e passarela implantadas na face Oeste da estao. Oacesso rea operacional se dar atravs da Av. Dr. Assis Ribeiro.O prdio das salas tcnicas ser implantado no mesmo nvel da plataforma, na cota 729,90, naextremidade leste da estao.O acesso ao Campus da USP Leste, a partir da Av. Dr. Assis Ribeiro, ser feito em passagem livreatravs de passarela em estrutura metlica com 3,0 metros de largura pilares em concreto,projetada perpendicularmente ao eixo da ferrovia. Do lado da Av. Dr. Assis Ribeiro o projetocontempla acesso atravs de rampas. Do lado do campus da universidade o projeto prev aimplantao de escadas em estrutura metlica conjugada com elevador destinado aos portadores denecessidades especiais.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-10No setor oeste da estao, do lado esquerdo do acesso passarela atravs da Av. Dr. Assis Ribeiro,ser implantado totem com 27 metros de altura, onde, no ponto mais alto sero implantados 3relgios, um em cada face da estrutura caracterizada por triedro.Ainda no setor oeste, do lado direito do acesso referida passarela, ser implantado estacionamentopara veculos autorizados totalizando 6 vagas. Neste mesmo setor oeste da estao, altura da ruaSenador Eli de Souza, ser implantada a pista de retorno bem como acesso rea deestacionamento de veculos autorizados. Esta pista dever abrigar o ponto de parada de nibus paraacesso estao.Na pista sentido centro da Av. Dr. Assis Ribeiro, junto ao corpo da estao, ser construda baiaoperacional para uso exclusivo de veculos de servio, tais como: coleta de lixo, carro-forte, corpode bombeiros, ambulncia, etc.A baia operacional bem como o estacionamento para veculos autorizados ter pavimentosarticulados em blocos de concreto. A pista de retorno ter pavimento rgido, em placas de concretode cimento Portland.A implantao da Estao USP Leste exigir os seguintes servios: Demolio e remoo de parte do muro para possibilitar o acesso faixa de domnio da CPTM, demolio de trecho da canaleta de drenagem; Implantao do canteiro de obras e cercamento provisrio; Execuo das fundaes da parede ao sul do poro de cabos; Execuo da terraplanagem na faixa de implantao da nova via; Execuo das fundaes do mezanino dos eixos A e B; Execuo das fundaes da rampa; Execuo das fundaes do reservatrio elevado; Execuo dos pilares, vigas e paredes sul do poro de cabos; Execuo dos pilares da rampa; Execuo dos prolongamentos dos bueiros que atravessam a via; Remanejamento dos dutos de telecomunicaes e sinalizao (sinaleiros); Execuo das travessias enterradas sob as vias; Implantao dos dispositivos de drenagem ao norte da via 2 e ao sul da via 1; Implantao da via 1 na nova posio e remanejamento da rede area; Implantao da via provisria ao norte da via 2 e rede area; Remoo dos trechos desativados das vias 1 e 2; Complementao das travessias enterradas sob a via; Execuo das fundaes da parede norte do poro de cabos; Execuo dos pilares, vigas e parede norte do poro de cabos; Implantao da via 2 alterada com nova superestrutura e remanejamento da rede area; Remoo da via provisria; Execuo das fundaes do mezanino dos eixos B e C;

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-11 Execuo das fundaes do eixo central da plataforma, das escadas rolantes e do elevador da Estao; Execuo da base dos equipamentos do sistema de tratamento de gua para reuso e do reservatrio de guas pluviais para reuso; Montagem das vigas da rampa; Execuo das fundaes da passarela, escada e elevador do Campus e totem; Colocao dos painis treliados modulados e concretagem do piso da rampa; Implantao dos dispositivos de drenagem entre as vias 1 e 2; Execuo dos pilares e vigas do piso da plataforma; Montagem dos pilares e vigas do piso do mezanino; Instalao dos equipamentos do sistema de tratamento de gua para reuso; Colocao dos painis treliados modulados e concretagem da laje do piso da plataforma; Colocao dos painis treliados modulados e concretagem do piso do mezanino; Montagem do reservatrio elevado; Execuo das salas tcnicas; Montagem dos pilares e vigas da cobertura do mezanino; Colocao dos painis treliados modulados e concretagem da laje da cobertura do mezanino salas operacionais e de servios; Execuo das salas operacionais e de servio; Montagem da cobertura do mezanino; Execuo dos pilares da passarela e da estrutura da escada e elevador do Campus; Montagem dos pilares e estrutura da cobertura da plataforma; Montagem das vigas da passarela; Colocao dos painis treliados modulados e concretagem do piso da passarela; Execuo da cobertura da plataforma; Instalao das escadas rolantes e elevadores; Montagem das instalaes eletro-eletrnicas e hidrulicas; Execuo dos revestimentos e acabamentos; Instalao do mobilirio da plataforma e saguo do mezanino; Implantao da comunicao visual; Demolio e remoo do muro da faixa de domnio e cercamento da rea da COMGS; Desapropriao da rea do posto de gasolina desativado; Demolio das instalaes do posto e remoo dos tanques de combustveis; Implantao do sistema virio; Instalao do totem; Execuo do paisagismo e fechamento das reas; Remoo das instalaes provisrias;PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-12 Limpeza geral. b) Impactos potenciaisAs obras da estao USP Leste sero executadas na faixa da CPTM e na rea do posto desativado,em rea confinada entre a Av. Assis Ribeiro e o campus da USP Leste, distante das ocupaesvizinhas, pelo qual no causaro interferncias ao trfego de veculos, s atividades no campus nems ocupaes industriais prximas.As escavaes para a construo da estao limitar-se-o a: (i) raspagem superficial do solo paraimplantao das vias frreas e nivelamento do greide; (ii) escavao de valas de at 1,0-1,5 m deprofundidade para execuo de blocos de fundao e drenagem profunda longitudinalmente s vias.As fundaes sero executadas mediante estacas cravadas. No se antev a necessidade derebaixamento do lenol fretico para as obras.A desativao do posto de combustveis s ser necessria em fase mais adiantada da obra para aexecuo do virio de acesso estao. As instalaes da estao esto fora da rea do posto. Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), especialmente no campus; Riscos de carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo (concreto, argamassa, resinas, etc.) aos canais de drenagem do campus, que drenam para o rio Tiet; Possibilidade de existir alguma contaminao nos solos da faixa ferroviria por influncia de eventuais vazamentos e drenagem superficial a partir da rea do posto, e/ou da atividade ferroviria anterior; Possibilidade de existir contaminao do solo e das guas subterrneas na rea do posto de combustveis desativado; riscos de disperso dessa contaminao (se houver) durante a retirada dos tanques enterrados; Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra da estao ser executada com a Linha F em operao, com desvio por uma das vias de cada vez; Eventuais transtornos e riscos de acidentes de trnsito no entorno da praa de obra por conta da movimentao e estacionamento de veculos a servio das obras, notadamente nas operaes de acesso e sada do canteiro de obras atravs da Av. Dr. Assis Ribeiro. c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo. Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos vrzea do Rio Tiet, na rea da APA homnima. Investigao da qualidade dos solos e gua subterrnea na faixa da CPTM, no setor da USP Leste; execuo das escavaes e manejo do material escavado supondo, conservadoramente, que o mesmo possa estar contaminado; armazenamento provisrio na obra; classificao do material conforme a norma NBR 10.004; disposio em local apropriado, conforme os resultados dos ensaios (ver Anexo 1.3). Investigao do passivo ambiental eventualmente existente na rea do posto de combustveis, conforme procedimento padro da CETESB; solicitao CETESB de autorizao para a desativao do posto; execuo dos trabalhos de acordo com as medidas de controle ambiental que sejam aprovadas pela CETESB.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-13 Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM. Implantao de sinalizao viria de obra abundante. Incio das obras no setor da estao s depois da implantao da sinalizao viria de obra na Av. Dr. Assis Ribeiro.

1.4.2. Controle Ambiental das Obras de Readequao da Estao Comendador Ermelino a) Aspectos ConstrutivosA Estao Comendador Ermelino ser totalmente reformulada com a utilizao de elementosestruturais em concreto armado e vigas metlicas, de forma a vencer os vos com um nmeroreduzido de elementos de apoio na plataforma. A estao ter plataforma central para embarque edesembarque medindo 8,50 m de largura e 170 m de comprimento. O topo do boleto estar na cota729,725 e as vias estaro assentadas praticamente no mesmo nvel atual do terreno na faixa.O mezanino ser elevado e estar localizado sobre a plataforma, para abrigar o acesso, o hall debilheterias, o saguo e as salas operacionais, e receber cobertura metlica. O mezanino estarsituado sobre um trecho da via permanente, garantindo o gabarito de obstculos e da catenriarecomendados pela CPTM e ser acessado atravs da passarela pblica, possibilitando o embarquepara as plataformas e o desembarque para qualquer um dos lados da estao. No nvel do mezanino,na rea externa da estao est reservada uma rea para uso comercial e de servios, que sercompartimentada conforme as atividades a serem instaladas. Na rea livre do mezanino estarlocalizado o porto de fechamento da estao, onde sero acomodadas as bilheterias, as salas decofre, contagem, segurana e SSO e a linha nica de bloqueios eletrnicos da estao. As bilheteriasautomticas e de painis de comunicao visual estaro localizadas junto ao porto de acesso.As salas operacionais e de servios estaro dispostas no mezanino com acesso pela readenominada "paga", acomodadas numa construo retangular disposta ao longo das escadas deacesso plataforma, tendo suas faces diretamente voltadas para o exterior.A circulao vertical entre a plataforma e o mezanino ser feito atravs de dois conjuntos deescadas, sendo uma fixa e outra rolante, dispostas lado a lado. Um elevador para portadores denecessidades especiais servir a plataforma central da estao. O equipamento previsto do tipoeltrico com capacidade para 9 pessoas.A cobertura da plataforma ser constituda de um eixo central de apoio situado fora da rea deprojeo do mezanino, que sero fixadas aos pilares, atravs de tirantes rgidos metlicos. Aplataforma existente ser substituda por uma nova plataforma do tipo central com 170 metros decomprimento e 8,57 metros de largura para manter o gabarito das vias existentes e garantir adistncia mxima de 10 cm entre a soleira do trem e a sua borda. A plataforma da estao serprovida de bancos para os usurios, lixeiras, relgios, painis informativos e telefones pblicos.As salas tcnicas estaro localizadas em uma construo auxiliar, separada do corpo principal daestao, que contaro com passarela e escada exclusivas interligando o mezanino a esta rea. Esteprdio estar disposto ao longo da via 1, de maneira a possibilitar o fcil acesso de equipamentospesados e abrigar as salas destinadas ao sistema emergencial de fornecimento de energia (GGD),sala de baterias, equipamentos de superviso operacional, controle e sinalizao (SPC), energia,(SMT, SBT e Trafo), posto de controle de linha (PCL) e sala de rels.Ao lado desta edificao ser construda uma torre de concreto, com 3,16 m de dimetro e altura de18,00 m, destinada a reservao de gua para o abastecimento da estao, reserva de combate contraincndio, reserva de gua de reuso e casa de bombas. Na parte superior da torre sero instaladosdois relgios do tipo analgico, voltados para os lados de visualizao mais favorvel no entorno daestao.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-14Do lado norte da estao, dentro da faixa da CPTM, ser implantado trecho de rua junto sinstalaes das Indstrias Matarazzo; essa rua ter ligao com a passagem superior da RuaJapichagua, distante 1200 m da estao, Leste; a construo dessa ligao est prevista nos planosvirios da PMSP. Essa via servir de ligao com o sistema virio existente, uma vez que a atualpassagem em nvel, que serve de acesso s Indstrias Matarazzo ser desativada.reas de estacionamento voltadas para a rea externa sero implantadas junto aos locais destinadosa embarque e desembarque de passageiros, contemplando veculos particulares, vagas destinadas aportadores de necessidades especiais, reas restritas para veculos de emergncia (polcia,bombeiros, ambulncias) ou servio (coleta de lixo, transportes de valores) e bicicletrio. Seroimplantadas coberturas nas paradas de nibus, txi e baias destinadas a servios complementares.Os acessos estao estaro situados em reas da faixa ferroviria, sendo que as passarelas pblicasserviro ao mesmo tempo como elemento de travessia das linhas e de acesso prpria estao. Oacesso Sul estao Comendador Ermelino ser atravs da passarela pblica 1, que ser implantadajunto ao acesso existente na Av. Dr. Assis Ribeiro. O acesso Norte ser pela passarela 2, junto nova rua projetada.O paisagismo ir contemplar arborizao de pequeno, mdio e grande porte em suas reas livres.Ser implantada nova iluminao pblica na rea externa da estao. Os passeios sero revestidoscom blocos articulados de concreto coloridos, incorporando a sinalizao ttil de alerta e orientao.As caladas tero largura mnima de 3,0 m. Junto a Av. Dr. Assis Ribeiro sero construdas baiasem pavimento rgido de concreto de cimento Portland, destinadas a embarque e desembarque depassageiros.O acesso para a rea operacional ter estacionamento para funcionrios com espao para 4 veculos,e pavimento articulado com blocos de concreto.Durante o transcorrer das obras sero demolidos: muros de divisa da CPTM para implantao dasbaias de nibus e de veculos; plataforma existente e a edificao que abriga as salas operacionais; aedificao que abriga todas as instalaes da sala operacional, cozinha, chefia, bloqueios esanitrios; a passarela existente que liga o acesso das Industrias Matarazzo e Av. Dr. Assis Ribeiro.Durante o perodo de obras, ser construda uma passarela provisria em estrutura tubular.A implantao da Estao Comendador Ermelino exigir os seguintes servios: Implantao do canteiro de obras; Implantao do escritrio provisrio para a Administrao da Estao; Execuo de prolongamento de 50 m da plataforma com estrutura de madeira, para o lado leste; Execuo das fundaes do mezanino no eixo A, entre os eixos 7 a 16; Demolio parcial da passarela existente, rampa do lado norte; Execuo da fundao da passarela nova, rampa do lado norte; Demolio da plataforma entre os eixos 7 a 16 (mais 5 metros de cada lado); Colocao de passarela provisria para acesso pelos usurios ao trem; Colocao de equipamento de hlice contnua neste local; Execuo das fundaes nos eixos B e D, entre eixos 7 e 16; Execuo de caixa de reuso de gua; Construo da plataforma entre eixos 7 e 16; Ajuste da via permanente e execuo do remanejamento e readequao da rede area;

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-15 Construo da plataforma provisria de embarque ao lado da via 3; Construo de pilares do mezanino; Construo do mezanino; Construo da plataforma entre os eixos 7 e 16 e escadas fixas; Construo da rampa 2 da passarela acesso lado norte; Construo dos pilares da cobertura e cobertura; Execuo das salas do mezanino; Demolio da passarela existente; Execuo das fundaes da cobertura e da plataforma (em duas partes); Execuo da cobertura e plataforma; Execuo da terraplenagem e drenagem; Construo das salas tcnicas e reservatrio elevado; Construo da rampa 1 da passarela acesso lado sul; Instalao de elevadores e escadas rolantes; Demolio das sobras de plataforma existente e da plataforma provisria; Execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e demais sistemas; Execuo dos acabamentos de arquitetura e da plataforma (em duas partes); Implantao do sistema virio; Execuo da reurbanizao e paisagismo; Execuo da comunicao visual; Implantao final dos sistemas de instalao eletro-eletrnicos e hidrulicos; Acabamento geral da obra e remoo das obras provisrias. b) Impactos potenciaisA construo da nova estao Comendador Ermelino ser executada por setores, sem paralisar ofuncionamento da estao. Isso requerer um planejamento de obra cuidadoso, de forma a prevenirsituaes de risco de acidentes e minimizar os incmodos para os usurios.As escavaes para a construo da estao sero de trs tipos: (i) raspagem superficial do solo paraimplantao das vias e nivelamento do greide; (ii) escavao localizada de cerca de 2,50 m para aconstruo do reservatrio enterrado; e (iii) escavao profunda (porm em volumes limitados) paraa execuo de estacas tipo hlice. Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), eventuais recalques nas estruturas dos imveis industriais lindeiros. Riscos de carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo ao sistema de drenagem, e da ao crrego Mongagu que drena para a vrzea do Tiet. Possibilidade de existir alguma contaminao nos solos da faixa ferroviria por influncia de contaminao existente em reas industriais vizinhas, como a Keralux, Bann Qumica e IRFM.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-16 Eventuais transtornos e riscos de acidentes de trnsito nas proximidades da obra junto Av. Dr. Assis Ribeiro, notadamente nas confluncias com as Av. Abel Tavares e Paranagu por conta da movimentao e estacionamento de veculos a servio das obras. Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra da estao ser executada com a Linha em operao, com desvio por uma das vias de cada vez. Riscos de acidentes com usurios do sistema ferrovirio, tendo em vista que os servios no sero interrompidos durante a execuo das obras. c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo; Cuidados especiais quanto ao isolamento da praa de obras das instalaes e operao da estao tapumes cobertos, por exemplo -, e implantao de sinalizao abundante de advertncia e orientao dos usurios quanto a alteraes temporrias na operao da estao. Gesto articulada entre a CPTM, a construtora contratada e a equipe de operao da estao existente para a programao das atividades de obra e das medidas para informao e segurana dos usurios. Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos vrzea do Rio Tiet, na rea da APA homnima. Investigao da qualidade dos solos e gua subterrnea na faixa da CPTM, em todo o setor adjacente a reas industriais sabida ou potencialmente contaminadas; execuo das escavaes e manejo do material escavado supondo, conservadoramente, que o mesmo possa estar contaminado; armazenamento provisrio na obra; classificao do material conforme NBR 10.004; disposio em local apropriado, conforme os resultados dos ensaios (ver Anexo 1.3). Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM. Implantao de sinalizao viria de obra abundante. Incio das obras somente aps a implantao da sinalizao.

1.4.3. Controle Ambiental das Obras da Estao Jardim Helena a) Aspectos ConstrutivosA Estao Jardim Helena ter plataforma central para embarque e desembarque com 8,10 m delargura por 180 m de comprimento. O topo do boleto estar na cota 739,30 e as vias estaroassentadas praticamente no mesmo nvel atual do terreno na faixa. A estao ter mezanino superiore cobertura metlica composta por arcos.Os acessos sero atravs de passarela de livre passagem sobre a faixa da CPTM comdesenvolvimento perpendicular ao eixo da ferrovia e rampas ao longo da Rua So Gonalo do Riodas Pedras, tanto do lado norte quanto do lado sul da via.As salas tcnicas e operacionais sero construdas no lado norte da faixa da CPTM. Seroimplantados gradis na divisa com a praa existente do lado norte, pertencente Prefeitura. No corpoda estao, no nvel 746,50 (mezanino) sero implantadas as salas de controle, bilheteria e linha debloqueio. No nvel 740,60 (plataforma) ser implantada a plataforma de embarque e desembarque,sala de primeiros socorros e sanitrio para portadores de mobilidade reduzida, sendo que o acesso aesse nvel ser realizado atravs de duas escadas rolantes, uma escada fixa e um elevador.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-17No bloco das salas operacionais (nvel 745,10), sero implantados refeitrio, sala de reunio,escritrio, depsitos de material de limpeza, lixo e material de consumo; vestirios e sanitrios. Assalas tcnicas sero implantadas no nvel 739,90 m e o poro de cabos no nvel 738,20 m. A estaoter dois reservatrios, superior e inferior enterrado, em estrutura convencional de concreto armado.A implantao da Estao Jardim Helena exigir os seguintes servios: Demolio das edificaes e demais benfeitorias nas reas patrimoniais da CPTM; remoo dos entulhos e limpeza do terreno; Instalao do cercamento provisrio das reas de obras; Fechamento provisrio da faixa, complementao dos muros existentes, fechamento da passagem de pedestres atual; Cravao de estacas pr-moldadas centrifugadas dos blocos BPL1 da plataforma dos blocos BP1, BP2, BP3, BP4 e BP5, externos futura via 1, a partir da cota do terreno existente (dos pilares da plataforma, dos parabolides, do corpo da estao e dos acessos), da cota do terreno aps a retirada do lastro, na profundidade indicada na cota de arrasamento; Escavao at 10 cm abaixo da cota de assentamento dos blocos de fundaes e execuo do lastro. No eixo dos pilaretes de sustentao da plataforma, a escavao ser em vala contnua ao longo da plataforma. Para os demais blocos de BP1 a BP5 a escavao ser em vala discreta; Execuo das vigas baldrame e das esperas das vigas de travamento do bloco BP1. Execuo da alvenaria de blocos de concreto de tapamento, dos pilaretes e das vigas de apoio das lajes pr- moldadas da plataforma; Execuo completa da via 1 na nova posio, inclusive do novo posteamento e a linha area de trao eltrica; Execuo das estacas, blocos e pilares das salas tcnicas e operacionais; Execuo dos blocos de fundao e dos arranques dos pilares dos acessos; Execuo dos pilares, vigas e lanamento das lajes pr-moldadas dos acessos; Desmontagem completa da atual via 1, remoo do lastro e interrupo da operao da via 2; Cravao das estacas dos blocos BP1a BP5, BPL1, BPB, BPM1 a BPM31e BPP; Escavao at 10 cm abaixo da cota de assentamento desses blocos de fundao e execuo do lastro. No eixo dos pilaretes de sustentao da plataforma, a escavao ser em vala contnua ao longo da plataforma. Para os demais blocos de BP1 a BP5 a escavao ser em vala discreta; Execuo dos dutos e cabos envelopados, ligando o poro das salas tcnicas ao poro da plataforma e do esgoto na sala de primeiros socorros; Execuo dos pilares P1 a P4, levantamento e colocao das vigas, calhas pr-moldadas da cobertura; concretagem das cabeas dos pilares de apoio, com fretamento e barras de ancoragem; Execuo das vigas baldrame e das vigas de travamento dos blocos BP1. Execuo da alvenaria dos blocos de concreto de tapamento, dos pilaretes e das vigas de apoio das lajes pr- moldadas da plataforma; Execuo completa da via 2 no trecho da estao, inclusive do novo posteamento e a linha area de trao eltrica; Execuo dos pilares dos parabolides e dos demais pilares internos plataforma do corpo da estao;PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-18 Execuo dos pilares-parede das escadas rolantes e do elevador; Lanamento das lajes pr-moldadas da plataforma; Montagem das estruturas metlicas do mezanino; Execuo das lajes dos parabolides com cimbramento sobre as lajes da plataforma; Execuo das lajes moldadas "in-loco" de cobertura dos acessos e salas tcnicas e operacionais; Montagem da escada fixa metlica; Colocao das lajes pr-moldadas do mezanino; Montagem da trelia da escada rolante; Montagem dos arcos, arcos-tangentes, das teras, correntes, dos contraventamentos da estrutura metlica da cobertura; Colocao das telhas duplas com miolo de poliuretano, das calhas e dos condutores de guas pluviais; Execuo das salas tcnicas e operacionais. Execuo dos acabamentos e montagens das instalaes eltricas e hidrulicas das salas tcnicas e operacionais, bem como das lojas; Execuo dos acabamentos e montagens das instalaes eltricas e hidrulicas da plataforma e do corpo da estao. Termino da montagem das escadas rolantes; Execuo dos muros, gradis e do tapamento em pedra argamassada no acesso; execuo do paisagismo e obras de urbanismo e do sistema virio. b) Impactos potenciaisAs obras da estao Jardim Helena sero executadas na faixa da CPTM; apenas as obras dapassarela ocuparo parcialmente trechos da Rua So Gonalo do Rio das Pedras, a ambos lados dafaixa ferroviria. Por ser esta uma rua sem sada, as obras afetaro pouco o trfego de veculos.As reas adjacentes estao tm uso comercial (fundos e lateral do Atacado), residencial e deantiga distribuidora de bebidas venda. Destaca-se a praa existente do lado Norte, com campo defutebol, rea de lazer e escola de educao infantil. As residncias e escola vizinhas podero serafetadas pelos transtornos tpicos da execuo de obras nas proximidades.Parte do campo de futebol encontra-se em rea da CPTM requerida para a construo da estao.Assim o campo precisar ser desativado no incio das obras. Entendimentos esto sendo feitos coma Subprefeitura de So Miguel Paulista para a reposio da rea de lazer na forma de quadraspoliesportivas ou um campo de menor dimenso.Com o incio das obras, a passagem irregular de pedestres sobre a faixa da CPTM que existe noeixo da Rua So Gonalo do Rio das Pedras precisar ser fechada. Durante cerca de 12 meses, at oincio de operao da nova passarela da estao, as cerca de 9.000-10.000 travessias dirias da faixarealizadas nesse local devero ser feitas pela passagem mais prxima, no Viaduto da China, distante500 m a Leste.As escavaes para a construo da estao limitar-se-o a: (i) raspagem superficial do solo paraimplantao das vias frreas e nivelamento do greide; (ii) escavao de valas de at 1,0-1,5 m deprofundidade para execuo de blocos de fundao e drenagem profunda longitudinalmente s vias.As fundaes sero executadas mediante estacas cravadas. No se antev a necessidade derebaixamento do lenol fretico para as obras. Por outro lado, no h reas industriais adjacentesque levantem suspeita de contaminao.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-19 Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), movimentao e estacionamento de veculos a servio das obras. Eventuais transtornos por conta do comrcio informal existente no local (feira na rua so Gonalo do Rio das Pedras), ou mesmo a intensificao dessa atividade por conta da obra. Riscos de assoreamento do sistema de drenagem pluvial pelo carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo (concreto, argamassa, resinas, etc.). Riscos de escavao de solos contaminados, decorrentes da atividade ferroviria anterior. Riscos de eventuais recalques nas edificaes lindeiras, notadamente no edifcio do supermercado Atacado, em face da proximidade da edificao com as obras da rampa de acesso estao. Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra da estao ser executada com a Linha F em operao, com desvio por uma das vias de cada vez. Riscos de acidentes de trnsito no entorno da praa de obra, notadamente nas operaes de acesso e sada do canteiro de obras atravs da rua So Gonalo do Rio das Pedras, rua Padre Diogo Barbosa e Av. Marechal Tito. c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo. Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos ao sistema de drenagem pluvial e ao crrego Ribeiro Vermelho, que corre em direo rea de Proteo Ambiental da Vrzea do Rio Tiet. Execuo das escavaes e manejo do material escavado supondo, conservadoramente, que o mesmo possa estar contaminado; armazenamento provisrio na obra; classificao do material conforme a norma NBR 10.004; disposio em local apropriado, conforme os resultados dos ensaios (ver Anexo 1.3). Entendimentos com a Subprefeitura de So Miguel Paulista com vistas remoo ou remanejamento do comrcio informal existente no local. Monitoramento de eventuais danos nos imveis lindeiros, que podero ocorrer em decorrncia da movimentao de terra (escavaes), construo de fundaes, movimentao de veculos e equipamentos pesados, etc. Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM. Implantao de sinalizao viria de obra abundante. Cuidados nas operaes de entrada e sada de veculos e equipamentos do setor de obras. Incio das obras somente aps a implantao da sinalizao.

1.4.4. Controle Ambiental das Obras da Estao Itaim Paulista a) Aspectos ConstrutivosA estao Itaim Paulista ser totalmente reformulada e reconstruda no mesmo local, aproveitando-se parte da plataforma central existente. A exemplo da estao atual, a nova estao ter tambmplataformas laterais auxiliares. As vias no sero remanejadas.

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-20A passarela existente ser demolida dando lugar a uma nova a ser implantada no eixo da PraaSerra de Orocori. As rampas de acesso passarela estaro localizadas junto a pontos de parada denibus situados nos dois lados da faixa ferroviria. Junto aos pontos de parada esto previstosconjuntos de lojas para locao, que sero implantadas em rea da faixa de domnio da CPTM.O sistema virio do lado Sul, ao longo da rua Rafael Correia da Silva ser reconfigurado comalargamento do passeio em sua poro oeste, de 1,50 m para 4,50 m, ampliao da via para 9,00 m eimplantao de faixa de estacionamento junto ferrovia. Na poro leste ser executadoalargamento da via de forma a abrigar pontos de parada de nibus.No lado norte da ferrovia ser executada uma baia exclusiva para os nibus bem como o conjuntode salas tcnicas e operacionais da estao com estacionamento para veculos de servio,bicicletrio e estacionamento.A estao ser composta de um corpo central formado pela plataforma e mezanino, e o conjunto desalas tcnicas e operacionais, localizadas paralelamente a este corpo, ao norte das vias. A ligaomezanino / salas tcnicas ser feita por passarela exclusiva, em rea paga.O mezanino da estao, sobre a plataforma central, servir de conexo entre os lados norte e sul daestao atravs de passarela de livre passagem e rampas, projetadas em concreto moldado "in loco".O nvel mezanino estar dividido em duas reas: uma comercial, mais prxima da passarela, e o hallde acesso estao, onde estaro localizados: as bilheterias, SSO, bloqueios, elevador e escadas deacesso plataforma.A estrutura do mezanino ser constituda de prticos de concreto, implantados no eixo daplataforma, unidos entre si por vigas de travamento e laje. A estes prticos, espaados em 8,50 m,estaro articuladas vigas de ao para piso e cobertura, suspensas por tirantes formados por tubos deao, fixados ao prtico central. Piso e cobertura sero completados com lajes pr-moldadas deconcreto, montadas no sentido transversal plataforma.O fechamento do mezanino ser feito em painis de vidro laminado at a altura de 2,10 m. O acessodo mezanino para a plataforma ser realizado atravs de 2 (duas) escadas rolantes, uma fixa eelevador para portadores de necessidades especiais localizados no eixo da plataforma. A coberturada plataforma ser feita em parte pelo prprio mezanino, e no restante por cobertura plana em perfisde ao e pilares tambm metlicos.Na construo da nova estao sero reaproveitados: parte da plataforma central, parte dasplataformas laterais a serem utilizadas como rea de apoio do estacionamento de trens, e a galeriade acesso sob as vias. Esta galeria ser utilizada como galeria tcnica, para passagem de utilidades eacesso operacional s plataformas de servio.A implantao da Estao Itaim exigir os seguintes servios: Implantao do canteiro de obras; Implantao do escritrio provisrio para a Administrao da Estao; Execuo da plataforma; Execuo das fundaes do mezanino; Execuo da fundao da passarela nova; Demolio da plataforma existente; Colocao de passarela provisria para acesso pelos usurios ao trem; Execuo de caixa de reuso de gua; Ajuste da via permanente e execuo do remanejamento e readequao da rede area;

PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-21 Construo da plataforma provisria de embarque; Construo de pilares do mezanino; Construo do mezanino; Construo das rampas da passarela; Construo dos pilares da cobertura e cobertura; Execuo das salas do mezanino; Demolio da passarela existente; Execuo das fundaes da cobertura e da plataforma; Execuo da cobertura e plataforma; Execuo da terraplanagem e drenagem; Construo das salas tcnicas e reservatrio elevado; Instalao de elevadores e escadas rolantes; Demolio das sobras de plataforma existente e da plataforma provisria; Execuo das instalaes eltricas, hidrulicas e demais sistemas; Execuo dos acabamentos de arquitetura e da plataforma; Implantao do sistema virio; Execuo da reurbanizao e paisagismo; Execuo da comunicao visual; Implantao final dos sistemas de instalao eletro-eletrnicos e hidrulicos; Acabamento geral da obra e remoo das obras provisrias. b) Impactos potenciaisA construo da nova estao Itaim Paulista ser executada por setores, sem paralisar ofuncionamento da estao. Isso requerer um planejamento de obra cuidadoso, de forma a prevenirsituaes de risco de acidentes e minimizar os incmodos para os usurios da Linha F.As obras da estao sero executadas na faixa da CPTM; apenas as obras da passarela ocuparo aPraa Serra de Orocori, ao sul da faixa ferroviria. As reas adjacentes estao tm uso comercialintenso; existe tambm um grande nmero de barracas de ambulantes que ocupam a passarela a serdemolida e suas imediaes. De frente para a estao, do lado norte, h uma escola municipal. Ocomrcio local, os transeuntes e a escola vizinha podero ser afetados pelos transtornos tpicos daexecuo de obras nas proximidades.As escavaes para a construo da estao limitar-se-o a raspagem superficial do solo parapreparao de bases de algumas edificaes e ajuste do virio. As fundaes sero executadasmediante estacas cravadas. No se antev a necessidade de rebaixamento do lenol fretico para asobras. Por outro lado, no h reas industriais adjacentes que levantem suspeita de contaminao. Incmodos temporrios decorrentes das atividades de obra: elevao dos nveis de rudo, poluio do ar (poeira e emisses de equipamentos e mquinas), transtornos por conta da movimentao e estacionamento de veculos a servio das obras, eventuais recalques nas estruturas dos imveis lindeiros. Riscos de assoreamento do sistema de drenagem pluvial pelo carreamento de materiais particulados e restos de materiais de construo (concreto, argamassa, resinas, etc.).PBA Projeto de Recapacitao e Dinamizao da Linha F. Fevereiro 2006. 1-22 Riscos de escavao de material contaminado, em decorrncia da atividade ferroviria anterior. Riscos de acidentes de trnsito nas proximidades da obra, devido ao intenso comrcio informal de camels existente no local; Riscos de atropelamento de trabalhadores pelo trem, pois a obra da estao ser executada com a Linha F em operao. Riscos de acidentes com usurios do sistema ferrovirio, tendo em vista que os servios no sero interrompidos durante a execuo das obras. c) Aes mitigadoras Implementao das especificaes ambientais de obra da CPTM, das exigncias que sejam estabelecidas nas licenas ambientais e das recomendaes especficas que sejam indicadas pela CPTM por meio da equipe de superviso ambiental ao longo da construo. Cuidados especiais quanto ao isolamento da praa de obras das instalaes e operao da estao tapumes cobertos, por exemplo -, e implantao de sinalizao abundante de advertncia e orientao dos usurios quanto a alteraes temporrias na operao da estao. Gesto articulada entre a CPTM, a construtora contratada e a equipe de operao da estao existente para a programao das atividades de obra e das medidas para informao e segurana dos usurios. Utilizao de dispositivos de reteno de sedimentos e resduos de obra (slidos ou lquidos), para evitar o carreamento dos mesmos ao sistema de drenagem pluvial e ao crrego Ribeiro Lageado que corre em direo rea de Proteo Ambiental da Vrzea do Rio Tiet. Execuo das escavaes e manejo do material escavado supondo, conservadoramente, que o mesmo possa estar contaminado; armazenamento provisrio na obra; classificao do material conforme a norma NBR 10.004; disposio em local apropriado, conforme os resultados dos ensaios (ver Anexo 1.3). Entendimentos com as Subprefeituras de So Miguel Paulista (lado norte) e Itaim Paulista (lado sul) para a remoo ou remanejamento do comrcio informal existente no local. Implantao de sinalizao e das medidas de segurana para trabalhos dentro faixa ferroviria com a linha em operao, em conformidade com norma de segurana da CPTM. Implantao de