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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 2

EXPEDIENTE

EDITORIAL

Direção/Edição: Laura [email protected]

Projeto gráfico/editoração: Iza [email protected]

Ilustrador: Yuri Pyjak RicciParceiros:

Revista Cosmosom: e-mail:[email protected]: cosmosom.blogspot.com

Cavalo Solidário:www.cavalosolidario.org.brEspaço Artaud: e-mail:

[email protected] de Minerva:

www.templodeminerva.comPesquisadora: Ana de Paula

Capa

Sérgio Alagemovits, o criadordas Grandes Entrevistas Impossíveis,está aniversariando este mês. Para-béns!

Lembramos nesta edição que aRevista Horizonte, nossa parceira,mudou de nome e forma de acessar.Chama-se agora CosmoSom - Mú-sica & Espiritualidade, trazendomais novidades.

Ainda nesta edição, menciona-mos o reino animal de três formas:os cuidados com os passarinhos, otriste fim de uma rã, comparada anossa inércia diante de situações quedeveriam ser repelidas de imediato e,a impressionante história de Jasmine.

Por fim, a incrível história de AkritJaswal. Seria ele, uma criança índigoou cristal? Vale a pena conhecê-lo.

Boa leitura. Aproveitem e apli-quem em suas vidas o que for me-lhor para vocês.

Om Sai Ram!

A expansão é a nota-chave da educação. O primeiro pas-so para essa expansão é dado no lar, onde vocês devemreverenciar e agradar seus pais, que lhes deram essa opor-tunidade de viver e aprender. Se vocês os maltratam oucausam tristeza a suas mentes, como podem alegrar osoutros pelo serviço e pela compreensão? Vocês sabem que,quando se enche um balão e ele estoura, o ar de dentro sefunde com o vasto e ilimitado espaço de fora. Assim tam-bém, seu amor deve preencher seu lar e a sua comunidade,e, finalmente, romper mesmo essas fronteiras e se tornaruniversal. Uma gota de água mantida na palma da mãoevapora rapidamente; ela está muito só. Mas soltem-na nomar - ela sobrevive! Ela assume o nome, a majestade e opoder do mar! Cultivem as sementes do amor em todos oscorações!

Divino Discurso, 25-07-1975

Qual é o propósito da educação?Como tornar o lar a primeira escola?

Atraídos pelocheiro adocicado epelo sabor de fru-ta, os passarinhoscomem restos dechicletes deixados,irresponsavelmen-te, em qualquer lu-gar. Ao sentirem ochiclete grudandoem seu biquinho,

tentam, desesperados, retirá-lo com os pés... E aí, acontece opior: acabam sufocados.

Favor, embrulhe o chiclete num pedaço de papel e jogue-ono lixo.

Repasse esta mensagem para que, principalmente as crian-ças, sejam conscientizadas.

Seja você também, consciente, e, ajude a natureza.Nayra Belle - (61)9901-9269

O site Ser Vegetariano, após passar por reformulação, vol-ta às suas atividades, com a proposta de divulgar informa-ções, dicas e textos diversos sobre vegetarianismo eveganismo.

Esperamos sua visita em:www.servegetariano.net/wordpress

“A imaginação émais importante

que oconhecimento”

Albert Einstein

Amigos:

Freemaçonary

Ricardo Movits

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 3

rante cerca de 15 anos, conseguin-do recolher um material valioso, gra-vado em 280 fitas. São mensagense relatos de experiências de campoque serão transformadas em um li-vro. Pela importância e pela qualida-de, o trabalho deste grupo é citadono livro “Roteiro Mágico de Brasília”– volume II, do escritor Dioclécio Luz.

Em 1986, foi agraciado pelo Go-verno do Distrito Federal com a Me-dalha e o Diploma “Mérito Alvorada”.

Dentre as inúmeras atividadesque exerce, destacamos a sua con-dição de Conselheiro do Instituto deConsultoria e PlanejamentoCooperativista; Membro da Direto-ria da Irmandade dos Companheirosdo Planalto Central; Membro da Aca-demia para a Ciência Futura, com

sede em Los Gatos – Califórnia; e Membro da Aca-demia Maçônica de Letras do Distrito Federal.

Integrante do Muito Respeitável Grande LojaMaçônica de Brasília, Sérgio Alagemovits é mem-bro das Augustas e Respeitáveis Lojas SimbólicasTemplários de Brasília nº 21 e Nascente do Lago Sulnº 27. É ainda, Membro Honorário da Augusta eRespeitável Loja Simbólica Atlântida nº 6. Maçomrespeitado por todos os seus Irmãos, foi escolhidopelo voto da comunidade maçônica para exercer ocargo de Eminente Grão Mestre Adjunto no perío-do 1993-1996.

Grande Inspetor Geral da Ordem, Grau 33º, de-sempenhou os mais importantes cargos noFilosofismo.

Detentor de incontáveis honrarias no seio daMaçonaria, destacamos a Medalha dos Templários,conferida pela Augusta e Respeitável Loja Simbóli-ca Cavaleiros da Ordem do Templo nº 12 e a Me-dalha Montezuma, conferida pelo Supremo Conse-lho do Grau 33º, do Rito Escocês Antigo e Aceitoda Maçonaria para a República Federativa do Brasil.

Na sua caminhada Maçônica, já realizou cente-nas de palestras, no Brasil e no exterior, sendo,sem nenhuma duvida o Irmão mais requisitado daJurisdição, não somente para palestras, mas, e prin-cipalmente, para ministrar instruções nos diversosgraus do Rito Escocês, Antigo e Aceito. Foi partici-pante efetivo em todos os Seminários organizadospela nossa Grande Loja.

Sua participação nas seis edições do PrêmioDemerval Cordeiro, e, sobretudo as colocações queobteve com os seus trabalhos, não deixa dúvidaquanto a sua capacidade intelectual.

Acrescente-se ao Currículo, aqui extremamentereduzido, do nosso Respeitável Irmão, uma vida deexemplos. Exemplo como esposo, pai, profissionale amigo.

Sempre disposto a colaborar, fez da amizade,da tolerância e do amor, as bases de sua atuaçãoentre os seus semelhantes, o que solidificou o pres-tígio e o respeito que detém entre os seus pares.

Carioca, radicado em Brasília desde 1960, foipor doze anos, Redator Chefe do pioneiro Serviçode Imprensa e Radiodifusão do Senado Federal.

Estudioso das áreas de ocultismo, arqueologia,espeleologia e pesquisas de campo, em 1977, como patrocínio da extinta Embrafilmes e parceria comuma produtora cinematográfica, embrenhou-sepelo interior do Planalto Central e, com uma equipede pesquisadores, alcançou regiões distantes e des-conhecidas, interior de cavernas, restos arqueoló-gicos, Itacoatiara, etc...realizando um documentárioem longa metragem intitulado “O Mistério das Ori-gens”. O filme, de grande sucesso, despertou o in-teresse de arqueólogos estrangeiros profissionaise amadores.

Colaborando com o programa de divulgação daimagem do Brasil no exterior, participou de um Pro-grama Especial produzido para a Rádio e TelevisãoPortuguesa – RTP, intitulado “A Face Oculta da His-tória do Brasil”, com longo depoimento, com textoda melhor qualidade, onde apresentava uma visãoesotérica da História do Brasil e dos Descobrimen-tos Portugueses, o que ensejou a inscrição de seunome no Anuário da RTP no ano de 1977.

Sérgio Alagemovits foi, ainda, o criador e dire-tor de um dos grupos de pesquisas esotéricas maisantigos de Brasília, que trabalhou arduamente du-

Sérgio é meu querido pai espi-ritual, criador da série “As Gran-des Entrevistas Impossíveis”.Dotado de uma criatividade, in-teligência e senso de humor ím-par, é um dos fundadores e co-laboradores da Revista Shantimais apreciado e querido dosnossos leitores.Viu a Revista Shanti nascer noano de 2002, quando ainda eraimpressa e, até hoje é um torcedor fervorosopelo sucesso da Revista.Dia 22 de junho é seu aniversário e, aproveita-mos a ocasião para lançar mais uma de suasobras: “Os 33 Segredos da Porta do Templo”,de forma fasciculada e atraente, para aquelesque buscam um conhecimento sério e reflexi-vo. Na próxima edição você irá desfrutar demais esta obra de ficção, ou será realidade?

Parabéns meu querido pai, irmão e cola-borador, nesta jornada espiritual!

Laura Fahning

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 4

Da alegoria da Caverna de Platão a Matrix,passando pelas fábulas de La Fontaine, a lin-guagem simbólica é um meio privilegiado parainduzir à reflexão e transmitir algumas idéi-as.

Olivier Clerc, nesta sua breve história, atra-vés da metáfora, põe em evidência as conse-qüências funestas da não consciência da mu-dança que infesta nossa saúde, nossas rela-ções, a evolução social e o ambiente.

Um resumo de vida e sabedoria que cadaum poderá plantar no próprio jardim, paradesfrutar de seus frutos.

Imagine uma panela cheia de água fria, naqual, tranquilamente, nada uma pequena rã.Um pequeno fogo é aceso sob a panela, e aágua esquenta muito lentamente. Se a águaé aquecida muito lentamente, a rã não perce-be nada!

Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã,achando isso bastante agradável, continua anadar, e a temperatura da água continua su-bindo...

Agora, a água está quente mais do que arã pode apreciar. Ela se sente um pouco can-sada, mas, não obstante, não se amedronta.

Agora, a água está realmente quente. A rãcomeça a achar desagradável, mas está mui-to debilitada. Então, suporta e não faz nada.

A temperatura continua a subir, até que arã, simplesmente, acaba cozida e morta.

Se a mesma rã tivesse sido lançada direta-mente na água a 50 graus, com um golpe depernas ela teria pulado imediatamente parafora da panela.

Isto mostra que, quando uma mudançaacontece de modo suficientemente lento, es-capa à consciência e não desperta, na maiorparte dos casos, reação alguma, oposição al-guma, nenhuma revolta...

Se olharmos para o que vem acontecendoem nossa sociedade há algumas décadas,

podemos notar que estamos sofrendo umalenta mudança no modo de viver, para a qualnós já estamos nos acostumando.

Coisas que nos teriam horrorizado 20, 30ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco bana-lizadas e, hoje, apenas incomodam ou dei-xam, a maioria das pessoas, completamenteindiferente.

Em nome do progresso, da ciência e do lu-cro, fazem-se ataques contínuos à dignidade,às liberdades individuais, à beleza, à integri-dade da natureza e à alegria de viver. De for-ma lenta, mas inexorável, efetuam-se atémesmo com a cumplicidade das vítimasdesavisadas, que, agora, se tornam incapa-zes de se defenderem.

As previsões para nosso futuro, em vez dedespertar reações e medidas preventivas, nãofazem outra coisa a não ser preparar psicolo-gicamente as pessoas a aceitarem condiçõesde vida decadentes, muitas vezes, dramáti-cas.

O martelar contínuo de informações pelamídia, satura os cérebros, que não conseguemmais distinguir as coisas...

Quando falei pela primeira vez destas coi-sas, era para um amanhã. Agora, é parahoje!...

Consciência, ou cozido. É preciso escolher!Então, se você não está como a rã, já meio

cozido, dê um saudável golpe de pernas, an-tes que seja tarde demais.

COMO ESTAMOS? MEIOCOZIDOS? OU NÃO?Leia e medite: É cruel, mas é verdade.

Olivier Clerc

Olivier Clerc nasceu em 1961, em Genebra, naSuíça, é escritor, edito e tradutor especializado nas

áreas de saúde, desenvolvimento pessoal,espiritualidade e relações humanas. É também autor

de Médecine, religion et peur (1999) e Tigre etl’Araignée: les deux visages de la violence (2004).

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 5

Inquietação do bebê sem relações patológicas,transtorno do déficit de atenção (TDAH), distúrbiode aprendizagem, alergias. Todos esses estadosclínicos na infância afetam negativamente o de-senvolvimento geral da criança. Suas manifesta-ções mostram-se nítidas no desequilíbrio psicoló-gico: aflição e inquietude. Mas, será o desequilíbriopsicológico uma causa ou consequência?

Numerosos estudos evidenciam uma acentua-da relação entre comportamento hiperativo emcrianças e a existência de alergias e intolerânciasalimentares. Para os bebês alimentados ao peito,a origem alergênica ou tóxica é veiculada no leitehumano, através de substâncias químicas presen-tes no alimento ingerido pela mãe, como por aque-las envolvidas com a reação de detecção e defesado corpo que passam do sangue para o leite e porisso, o contaminante tóxico ou a alergia maternadeve ser investigado. Já para crianças desmama-das, de primeira infância einfanto-juvenis, o problema éfruto de um desequilíbrio meta-bólico originado por um déficitde nutrientes somados às con-taminações do ambiente.

Potenciais agentesalergênicos e/ou tóxicos sãorotineiramente, introduzidospela alimentação ou pelaingestão de medicamentos, nosorganismos infantis sem que ospais tenham sequer a noção deseus efeitos, pois, são de divul-gação rasa e sem fomentos,fator que explica a falta deacesso informativo.

São substâncias como oscorantes artificiais amarelotartrazina (E 102), vermelho ponceau (E 124),vermelho eritrozina (E 127), azul brilhante (E 133),amarelo crepúsculo (E 110), tão conhecidos peloconsumidor, assim como os contaminantes metá-licos chumbo (em superfícies esmaltadas, soldasde equipamentos) e mercúrio (peixes, frutos do mare água contaminados), os mais citados comoativadores do efeito de sobrecarga no corpo.

Sim, o que acontece é uma sobrecarga de subs-tâncias não nutritivas que ativam uma operaçãode destoxificação no intuito de frear a inflamaçãono corpo. A inflamação é a maneira pela qual ocorpo mostra que aquilo que está sendo obtidodo ambiente tem excedido sua capacidade de adap-tação.

De fato, não é difícil exceder essa capacidade.Começando pelos remédios: xaropes ou gotas re-

ceitados para baixar a febre de bebês, gotas paravômito, xaropes para fluidificar as secreções queprovocam tosse, todos contém os corantes cita-dos acima, sobremaneira, os vermelhos, que sãoatrativos para os olhos inocentes das crianças!

Também é vasta a presença desses corantesem bebidas tipo cítricas vendidas em garrafas PET,em caixinhas próprias para o lanche escolar, emsaquinhos metalizados com preparo para 2 Litros,nos confeitos de chicletes, balas e pirulitos...

Existe até mesmo o paradoxo clínico de se tra-tar bronquites e sinusites com medicações ricasnos corantes mais impróprios para tais pacientes!É bom lembrar que tanto a bronquite quanto asinusite se estabelece dentro de um agudo quadroinflamatório!

O que fazer então? Como amenizar a cargapró-inflamatória do corpo se todas as pessoasestão absurdamente expostas?

A resposta parece simples,mas demanda esforço e tem-po: informação. Leia rótulos,informe-se em revistas sobresaúde mental e física. Questio-ne! Provoque a interação mé-dico-paciente, profissional desaúde-paciente. Somente atra-vés da informação, do esclare-cimento, que se pode dominaruma situação e somente apósesse passo, que se pode alme-jar uma mudança no sistema,através da mudança de hábito.

Os contaminantes ambien-tais também estão na sua co-zinha, na sua caixa de medica-mentos, no esmalte branco dasua panela florida, mas é a sua

mente treinada e reprogramada pelo esclarecimen-to que exercerá a SELEÇÃO necessária; capaz deconceder ao seu corpo a oportunidade de sereequilibrar e restabelecer.

O corpo humano necessita de nutrientes vin-dos de alimentos naturais e preferencialmente or-gânicos, como frutas, verduras, castanhas, cere-ais, carnes. Neles, encerram-se todas as matéri-as-primas necessárias para a ação sincronizada eassustadoramente inteligente, de defesa e adap-tação do organismo. Nesses alimentos, há mate-rial selecionado, com funções nutritivas e funcio-nais e não sobrecarga tóxica causa principal dosdesequilíbrios bioquímicos que culminam em afli-ções e inquietudes da matéria orgânica humana.

Milla Rúbia Carvalhowww.nutraceuticosefoshu.com.br

ALIMENTOS REATIVOS E ADITIVOS ALIMENTARES:Consequências no comportamento infantil

enfermped.wordpress.com

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 6

Akrit Jaswal nasceu em 23/04/1993 (tem hoje15 anos de idade), numa família pobre Rajput dacidade de HIMACHAL PRADESH, na índia. Desde asua infância, Akrit demonstrou habilidadesincomuns: começou a falar no 10° mês de idade;aos 2 anos de idade começou a escrever e a ler,apenas olhando as páginas dos livros; começou aler avidamente tudo o que chegava as suas mãos;aos 5 anos começou a ler livros de poesia e peçasde Shakespeare; depois desenvolveu uma paixãoprecoce por livros de Medicina, Anatomia e Cirur-gia.

Os professores da sua Aldeia descobriram queAkrit possuía a formidável capacidade da MEMÓ-RIA FOTOGRÁFICA, jamais esquecia nada e pos-suía uma voracidade fantástica em aprender cadavez mais. Aos 6 anos, fazia discursos altamentecomplexos sobre temas de Medicina, Biologia eCirurgia, e debatia com médicos adultos qualquertipo de tema ligado à Ciência Médica. ELE MEMO-RIZOU DE CABEÇA DEZENAS DE TRATADOS MÉDI-COS DE MEDICINA, ANATOMIA, FISIOLOGIA E CI-RURGIA, que são difíceis de ler até mesmo paraos Especialistas veteranos destas áreas!

Akrit solicitou e obteve uma autorização espe-cial para acompanhar e assistir às Cirurgias feitasno Hospital de HIMACHAL.

Aos 7 anos de idade tornou-se o cirurgião maisjovem do mundo, quando a família de uma meni-na da sua aldeia solicitou a sua ajuda para realizaruma cirurgia. A menina havia sofrido um acidentee queimado os dedos, que acabaram colando unsnos outros; Akrit apiedou-se da menina e realizouuma cirurgia extremamente bem-sucedida, que foifilmada e surpreendeu os médicos de todo o Mun-do.

Tornou-se uma celebridade em toda a índia, eos cientistas começaram a realizar testes em Akritpara desvendar os segredos da sua inteligência...e ele espantou a todos ao obter o grau 146 de QIno seu primeiro teste!

Foi convidado pelo Governo Hindu para estu-dar na PUNJAB UNIVERSITY aos 11 anos de idade,em 2004.

Akrit logo demonstrou outros poderes, comoo dom de curar as pessoas apenas colocando asmãos sobre os seus ferimentos, que ele diagnos-tica instantaneamente as causas, graças à sua Me-mória Fotográfica que identifica os sintomaspsicobiofísicos de qualquer enfermidade, apenasolhando de relance os pacientes.

Hoje, ele é estudante da UNIVERSIDADE DEHARVARD nos EUA onde está no 2º ano de umcurso de Bacharelado em Zoologia e Botânica; aomesmo tempo continua com seus estudosautodidáticos sobre Medicina e outras áreas daSaúde.

O Sonho de AKRIT é encontrar a Cura definitivapara o câncer e a AIDS, pois ele declara em suaspalestras que já possui milhares de idéias extre-mamente criativas para a renovação completa daMedicina atual e para o tratamento do câncer.

Akrit surpreendeu o mundo todo ao dizer noprograma televisivo da apresentadora Oprah que,com sua superinteligência, leu todos os tratadosatuais de Oncologia e descobriu as falhas e limita-ções da atual pesquisa do câncer; afirmou quepossui a solução do problema e que pode criarnovos remédios e novas tecnologias de tratamentooncológico, mas que para isso precisa antes for-mar-se oficialmente como Médico e criar um Cen-tro Filantropico de Estudos, para tratar gratuita-mente os milhares de doentes da Índia. Com es-tas afirmações, tornou-se instantaneamente umacelebridade nos EUA, conseguindo grandes doa-ções e apoios para as suas pesquisas.

Os parapsicólogos consideram Akrit um dosmais evoluídos mutantes psionicos da atualidadee a mais famosa das Crianças Índigo (Criançasque nascem com Superinteligência Criativa, comoAkiane Kramarik e Boriska) que estão nascendoem todo o mundo para provocar uma mudançaradical na Ciência humana atual.

AKRIT JASWALSUPERMEMÓRIA, INTELIGÊNCIA AMPLIFICADA

e DONS DE CURA?AKRIT é reconhecido hoje como um verdadeiro AVATAR DAMEDICINA na Índia, é visto como um grande MAHATMA que

encarnou na matéria para revolucionar completamente a Medicina.

Eis opróximoBuda daCiência...

REFERENCIAS:

http://en.wikipedia.org/wiki/Akrit_JaswalAKRIT JASWAL na Wikipédia

TEXTOS:http://en.wikipedia.org/wiki/Akrit_Jaswal

http://www.realsuperpowers.com/akrit-jaswal-child-prodigy-child-surgeon

http://www.mymultiplesclerosis.co.uk/misc/akritjaswal.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Akrit_Jaswal

http://forum.autohoje.com/archive/index.php/t-30326.html

http://www.india-forums.com/forum_posts.asp?TID=548701

VÍDEOS:

http://br.youtube.com/watch?v=oQif24jIGWY

http://br.youtube.com/watch?v=gkDx7mRGmyM&feature=related

http://br.youtube.com/watch?v=M9BrgT0s9eQ&feature=relatedhttp://br.youtube.com/watch?v=MLiYyt4NWxU&feature=relatedhttp://br.youtube.com/watch?v=G_9z95ZPnb8&feature=related

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 7

Um dos assuntos que costumam confundir a mente tanto de iniciantes como dos maisexperientes em consciência de Krishna é a questão do guru (mestre). Irei aqui abordar

alguns pontos básicos sobre o assunto, com o objetivo de sanar aquilo que entendocomo principal fonte de equívocos. Por Giridhari Das

“A veneração ao

mestre não era

portanto restrita ao

mestre espiritual,

senão que a qualquer

mestre ou professor -

de gramática, arte

marcial, política, etc.

No ocidente, a

tradição foi trazida

enfatizando apenas a

figura do mestre

espiritual (e um

pouco nas escolas de

arte marcial), dando-

nos uma visão

desequilibrada da

cultura que deu

origem a esses

ensinamentos.

trução absolutamente simples mas que, por tersido apresentada por uma grande figura, ela temnos causa um impacto profundo? Nossa mentefunciona assim.

Por essa razão que no Bhagavad-gita, 4.34,onde encontramos a instrução de Krishna para quebusquemos um guru para melhor entender a vidaespiritual, é também recomendada a “busca de res-postas com uma mentalidade submissa”. Caso nos

aproximemos de alguém deigual para igual ou com umaatitude de desafio, já estaremoscom a mente preparada parasair do encontro igual a quan-do entramos, ou ainda maisconfiantes de que já sabíamosa resposta.

Se assistirmos a uma pales-tra pensando “ah, é mais umapessoa expressando sua opi-nião”, então é quase certo que,independente de quem seja oudo que tenha sido dito, saire-mos convencidos que, de fato,foi “mais uma pessoa falandosua opinião”! Isto, no linguajarcomum, é o que chamamos deter a mente ou coração abertoou não. O que “abre” o cora-ção e a mente são o respeito eveneração que temos em rela-ção à pessoa que transmite oconhecimento ou lidera avivência.

No que tange ao conheci-mento transcendental, esteponto é especialmente impor-

tante, uma vez que, na metafísica, as coisas nãosão assim tão óbvias. No caminho espiritual, é ne-cessário um pouco de fé inicial para que a pessoapossa, com a prática e amadurecimento, ver ascoisas como elas são. Se alguém está lhe provan-do algo mundano, como, digamos, a melhor qua-lidade de um carro sobre outro, não será necessá-rio nenhum respeito ou veneração – basta obser-var. Mas se alguém compartilha consigo um fatometafísico, uma informação sobre Deus, sobre aalma, sobre como melhor agir no mundo paraavançar espiritualmente, sobre a melhor prática demeditação, quais livros devem ser estudados, etc.,então seu grau de aceitação daquilo que está sen-do dito será absolutamente dependente do graude veneração e respeito em relação à pessoa lhedando essas instruções ou, no mínimo, à institui-

Uma Tradição de Respeito

Toda a tradição oriental em geral, e a tradiçãovédica em especial, dão grande importância à figu-ra do mestre. Para melhor entender esta questão,é importante frisar não tratar-se de uma questãoestritamente espiritual. Na cultura védica, não so-mente o mestre, mas toda pessoa mais velha étratada com um grau de respeito e veneração quenão encontramos na moderna cultura ocidental.Tal respeito não era algo dirigidoexclusivamente ao mestre espiri-tual, senão que ao pai, mãe, tios,tias, avôs, avós, irmãos mais ve-lhos ou simplesmente qualquerpessoa de mais idade ou de reco-nhecida sabedoria ou poder. A ve-neração ao mestre não era por-tanto restrita ao mestre espiritual,senão que a qualquer mestre ouprofessor - de gramática, arte mar-cial, política, etc. No ocidente, a tra-dição foi trazida enfatizando ape-nas a figura do mestre espiritual (eum pouco nas escolas de arte mar-cial), dando-nos uma visão dese-quilibrada da cultura que deu ori-gem a esses ensinamentos. As-sim, um ocidental que vê um mes-tre espiritual sentado num grandeassento, sendo abanado, com pes-soas oferecendo reverências aosseus pés, etc., poderá ficar muitoperturbado, num clássico caso dechoque de cultura, não entenden-do que tal nível de respeito e ve-neração seria igualmente encontra-do na cultura de origem em situações perfeitamen-te mundanas. Justamente por conhecer esta ques-tão cultural, muitos mestres espirituais na ISKCONhoje rejeitam ou limitam drasticamente este tipode demonstração de veneração e respeito.

O Elemento Psicológico

Quanto maior o respeito e veneração que te-mos por alguém, mais a sério levaremos suas ins-truções. Isso é um fato inquestionável. Esta é arazão real e prática por trás da tradição de vene-rar o mestre. Nosso interesse no assunto, econsequentemente nosso poder de absorção dosensinamentos, estará diretamente ligado ao graude veneração e respeito que temos em relação aoprofessor.

Já reparou que às vezes recebemos uma ins-

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SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 8

ção ou escola que ela representa. Se tivermos cer-teza de que a pessoa (ou instituição) que nostransmite o conhecimento é digna de nosso maiorrespeito, então acataremos as sugestões comgrande afinco e seriedade. Consequentemente,se a instrução for de fato válida, avançaremos ra-pidamente. Krishna enfatiza esse ponto Bhagavad-gita, 4.40, em um capítulo que trata sobre conhe-cimento transcendental, explicando que uma pes-soa que duvida não tem felicidade nem nesse mun-do, nem no próximo. Resumindo, se não cultivar-mos respeito pela fonte de conhecimentotranscendental, não será possível fazer qualqueravanço espiritual; e quanto mais respeito e vene-ração possuirmos, mas fortemente assimilaremoso conhecimento transmitido.

Diferentes tipos de Guru

Existem basicamente três tipos de gurus:diskha-guru, siksha-guru e vartma-pradarshaka-guru (também conhecido como partha-pradarshaka). Diksha é aquele que dá iniciação.Siksha é o que dá o conhecimento – a palavra“siksha” significa “instrução”. Vartma-pradarshakaé aquele que primeiro mostrou o caminho, que lheintroduziu ao processo. Uma mesma pessoa podeser um, dois ou os três para você.

“Patha-pradarsaka-guru significa “o guru, oumestre espiritual, que mostra o caminho.” Tal guruàs vezes é chamado siksha-guru. Embora NaradaMuni fosse seu diksha-guru (mestre espiritual inici-ador), Suniti, sua mãe, fora a primeira pessoa adar--lhe instruções sobre como alcançar o favorda Suprema Personali-dade de Deus. É dever dosiksha-guru ou do diksha-guru ensinar o discípuloda maneira correta, e cabe ao discípulo executar opro-cesso. Segundo os preceitos shastricos, nãohá diferença entre siksha-guru e diksha-guru, e deum modo geral o siksha-guru posteriormente tor-na-se o diksha-guru.” (Significado, SB 4.12.32).

Tradicionalmente não encontramos qualquerdestaque para a importância do diksha-guru aci-ma dos outros dois tipos de guru, tal como é pra-ticado na ISKCON hoje. Interessantemente, o ter-mo diksha no Srimad Bhagavatam é usado ape-nas como parte de um processo ritualístico, talcomo a realização de um elaborado yajna[i]. NoCaitanya-caritamrta o termo é usado parainiciação[ii]. Jiva Goswsami define diksha em seuBhakti-Sandarbha, verso 283, como “o processopelo qual uma pessoa pode despertar seu conhe-cimento transcendental e livrar-se de toda ativida-de pecaminosa”. Ou seja, não existe algo mágicoou místico no processo de diksha – unicamente oque importa é a transmissão de conhecimento e oaceitar desse conhecimento para então viver a vidaem consciência de Krishna.

Em geral, simplesmente havia a transmissão deinformação, de ensinamentos transcendentais, eisso por si só já consolidava o relacionamento guru-discípulo. Não há evidência alguma de cerimôniaspara consolidar o relacionamento. Todo o respeitoe veneração que a tradição e as escrituras suge-

rem que seja dada ao guru referem-se ao guruque está lhe transmitindo o conhecimento ou lheajudando no caminho da consciência de Krishna,pois esse é o foco central do relacionamento guru-discípulo.

Neófitos muitas vezes pensam que somentesannyasis (swamis ou homens na ordem renunci-ada) podem ser gurus. Pensam também que umacoisa é sinônima da outra, ou que o voto desannyasi é uma pré-qualificação para ser guru.Interessantemente era até o contrário! Pelas re-gras tradicionais védicas de pancaratra, apenasbrahmanas casados podiam ser gurus[iii]. Mem-bros de nenhuma outra classe, incluindo sannyasis,podiam dar iniciação. Pela própria força dosensinamentos do Senhor Caitanya, sabe-se quetodos podem ser gurus, não importa se casadosou não. Na ISKCON temos gurus de todas os“ashramas”: brahmacaris (celibatários que não fi-zerem voto de celibato vitalício), grihasthas (ca-sados) e sannyasis (homens na ordem renunciadacom voto de celibato vitalício). Tradicionalmente,e pelas leis atuais da ISKCON, mulheres e homensde qualquer ashrama podem igualmente ser gurus.

Prabhupada e Gurus

Aqueles que se aproximam da consciência deKrishna lendo os livros de Sri Srimad A. C.Bhaktivedanta Swami Prabhupada, o fundador-acharya da ISKCON, encontram grande ênfase naimportância do guru. Srila Prabhupada encorajoufortemente seus seguidores a desenvolverem omais elevado respeito em relação ao guru, expli-cando que o guru deve ser visto como sendo iguala Deus, no sentido de ser Seu representante legíti-mo. Prabhupada explicava a visão que se tem natradição de que a instrução do guru é a vida ealma do discípulo bem sucedido. Prabhupada viveuele próprio esse ensinamento, aceitando as ordensde seu mestre espiritual, que pediu para ele ensi-nar a consciência de Krishna no ocidente comosua meta prioritária na vida. Ele acatou essa or-dem como sendo seu destino e, em 1965, aos 69anos de idade, sem dinheiro, sem planos e comquase nenhum conhecimento sobre os EUA, eleembarcou para Nova Iorque para cumprir a ordemde seu mestre espiritual. Na ISKCON temosincontáveis histórias de discípulos de SrilaPrabhupada que também tiveram este mesmo graude “entrega” e acataram as ordens de Prabhupadapara pregar em paises distantes que eles não co-nheciam, ou de milagrosamente multiplicar a quan-tidade de livros distribuídos ou de construir mara-vilhosos templos – tudo com enorme êxito.

Prabhupada enfatizou que um guru deve ser“um devoto puro”. Em geral, entende-se “devotopuro” como uma alma perfeitamente realizada, ab-solutamente desprovida de qualquer condiciona-mento mundano, falhas, etc. Mas é bom lembrarque Prabhupada também uma vez disse que to-dos seus discípulos (naquela época quase todosnovatos com poucos anos de consciência deKrishna) eram devotos puros. Entende-se neste

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contexto que Prabhupada também via como de-votos puros todos aqueles que praticam a consci-ência de Krishna dentro dos parâmetros estabele-cidos para os iniciados, ou seja, seguindo os prin-cípios básicos morais e cantando no mínimo 16voltas de japa por dia.

Prabhupada enfatizava ainda mais frequente-mente uma definição bem mais simples do que éser um guru:“yare dekha, tare kaha ‘krsna’-upadesaamara ajnaya guru hana tara’ ei desa”Caitanya-caritamrta, Madhya-lila 7.128

Este verso, falado pelo próprio Senhor KrishnaCaitanya, diz: “Instrua todos a seguirem osensinamentos do Senhor Krishna. Dessa forma,torne-se um mestre espiritual (guru) e tente libe-rar todos aqui.” Prabhupada citou esse verso cen-tenas e centenas de vezes em entrevistas em ae-roportos, em seus significados nos livros, em au-las, em conversas, etc. Ele citou esse verso emtodos os continentes que visitou e em todo tipode ocasião! Prabhupada gostava de explicar queser guru é muito fácil: basta repetir as palavras doguru e de Krishna. Ele mesmo dizia que, se eletinha algum mérito, é porque ele estava simples-mente transmitindo as instruções de Krishna e seuguru fielmente. Assim, ele pedia a todos que setornassem gurus, explicando que esta era a or-dem do próprio Senhor.

Prabhupada explicou muitas vezes que um gurudeve ser um “uttama adhikari”. Isso pode criarum pouco de confusão, uma vez que a definiçãode “uttama adhikari” também é flexível. “Uttamaadhikari” é o devoto de primeira classe, definidoàs vezes como o devoto perfeito, mas tambémmuitas vezes como simplesmente o devoto quevê tudo em relação à Krishna, ou que reconheceem todos os seres vivos o ser transcendental (aalma). Outra definição de “uttama adhikari” é aque-le que consegue explicar bem os ensinamentosde Krishna, rebatendo qualquer argumento quecontraria as escrituras. Alguns também ignoramque até mesmo um “kanistha-adhikari”, o devotode terceira classe, pode se tornar um guru, com aúnica condição de que seus discípulos sejam me-nos avançados que ele.[iv]

Outro erro comum é achar que um guru é umser infalível em termos de conhecimento munda-no. Mesmo um grande guru não tem obrigaçãode ter conhecimento material perfeito e pode es-quecer algo, repetir um fato mundano incorreto,etc. Prabhupada deixou clara a instrução que gurunão é Deus, não é onisciente. Guru é aquele queprega bhakti[v]. Não devemos, portanto, acharque o guru é conselheiro matrimonial, financeiro,ocupacional, etc. Quando um guru está repetin-do e explicando as instruções de Krishna, das es-crituras, ele é perfeito. Quando ele está fazendoum comentário sobre história, biologia, geogra-fia, ciências políticas, psicologia, etc., ele é estásujeito a cometer enganos.

Destaca-se o fato de não haver, tanto nosensinamentos de Prabhupada, como nas escritu-

ras em geral, praticamente nenhuma atenção àdistinção entre um tipo de guru e outro. Guru éguru. De fato, as escrituras alertam que distinguirentre o diskha-guru e o siksha-guru, achando queum é mais digno de respeito que o outro, é umagrande ofensa. Alguém que está ensinando a cons-ciência de Krishna de forma correta, com base nosensinamentos de Krishna, deve ser aceito comoum guru. A pessoa que está recebendo essesensinamentos deve ter a devida apreciação e res-peito pela ajuda valiosa que esse guru está lheprestando.

Em suma, o estudo abrangente dosensinamentos de Srila Prabhupada permite obteruma visão clara de que é obrigação de todos agi-rem como gurus, pois esta é a ordem do próprioSenhor Caitanya Mahaprabhu. Prabhupada criou aISKCON para difundir a consciência de Krishna. Di-fundir significa ensinar e ensinar é o que um gurufaz. Prabhupada disse: “Guru significa alguém queconhece a ciência de Krishna e ensina corretamen-te. Só isso.”[vi]

Acharya e Guru

Muitas vezes os termos acharya e guru sãoutilizados como sinônimos. Mas há uma diferença.No capítulo 6 do Néctar da Devoção (a apresenta-ção do Bhakti-rasamrta-sindhu feita por SrilaPrabhupada), encontramos uma distinção que éfeita entre acharya e guru. Lá está escrito que de-vemos “seguir os passos dos grandes acharyassob a orientação de um guru”. Entende-se comisso que o acharya é aquele que estabelece umprograma específico de consciência de Krishna e oguru é aquele que ensina as pessoas como seguiresse programa. Srila Prabhupada é um grandeacharya, que transplantou o conhecimento daconsciência de Krishna para o ocidente. Ele escre-veu dezenas de livros em inglês para o povo oci-dental e implantou certos padrões, como cantarno mínimo 16 voltas por dia do maha-mantra HareKrishna. Outros acharyas anteriores à Prabhupadaestabeleceram processos diferentes, como o can-tar de 64 voltas, ou o cantar de diferentesmantras[vii]. Prabhupada também definiu requisi-tos específicos para 1ª e 2ª iniciação (harinama ebrahmínica), permitiu que mulheres morassem notemplo como bhramacarinis e que servissem noaltar como sacerdotisas. Prabhupada enfatizoutambém a importância de servir à instituição queele criou (a ISKCON) e da distribuição de livros daconsciência de Krishna e outros detalhes mais. Esteé o trabalho de um acharya. Todos os gurus segui-dores de Srila Prabhupada ensinam o processo talcomo estabelecido por ele.

Existe um grupo de seguidores de SrilaPrabhupada que se desviaram da ISKCON, cha-mados ritviks, que acreditam que Prabhupada queriaser o diksha-guru de todos que viessem para aISKCON, mesmo após sua morte. A idéia de al-guém ser diskha-guru após a morte é algo absolu-tamente inexistente na cultura védica. Não há pro-

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blema em ser siksha-guru, pois os ensinamentosde um guru ou acharya podem ficar preservadosna forma de livros, gravações, etc. Mas diksha éespecífico à presença física do guru. Todas as ve-zes que o termo diksha é usado nas escrituras,refere-se à presença física do guru e discípulo. Oque esses seguidores não entendem é quePrabhupada reservou para si uma posição muitomais importante do que ser diksha-guru. Ele seapresentava como “acharya-fundador”. Essa é aposição eterna e única de Srila Prabhupada:“acharya-fundador da ISKCON”. Como tal, ele é oacharya (mais do que um guru) de todos que seaproximam da consciência de Krishna pela ISKCONou por seus livros. Ele é também o siksha-guru detodos automaticamente, pois todos os gurus naISKCON estão transmitindo seus ensinamentos eprocesso de consciência de Krishna. Mas ele não édiksha-guru de mais ninguém além daqueles quereceberam iniciação enquanto ele estava no pla-neta – e isso não faz a menor diferença. Não hávantagem alguma em ser um discípulo diksha deSrila Prabhupada sobre ser um discípulo siksha.Quem acredita haver diferença, não entendeu oconceito básico sobre o papel do guru.

Gurus na ISKCON

Por ser a primeira instituição na história da cons-ciência de Krishna que se espalhou mundialmente,a ISKCON vive uma situação especial no que dizrespeito aos gurus. Enquanto Srila Prabhupada es-tava no planeta, todos recebiam dele a iniciaçãodiksha. Depois disso, ele escolheu 11 pessoas paradarem iniciação em seu nome enquanto ele aindaestava o planeta. Após sua partida, esses 11 fo-ram os primeiros gurus da ISKCON. A ISKCON éadministrada por um conselho, chamado de GBC(Governing Body Commission). O GBC cria as leisque regem a instituição, e isso inclui as leis sobrequem pode ser um guru. Com o tempo, o númerode gurus aprovados para dar diksha na ISKCONtem aumentado e a tendência é aumentar cadavez mais. Hoje temos cerca de 80 diskha-gurusna ISKCON. Mesmo assim, o sistema cria umadistorção, pois em muitos casos o diskha-guru tempouco contato com o discípulo antes e/ou depoisda iniciação e muitas vezes participa pouco ou nadado processo que leva o discípulo a praticar firme-mente a consciência de Krishna. Em outras pala-vras, muitos na ISKCON têm a presença ativa desiksha-gurus que lhe guiam passo a passo, maspor não serem reconhecidos pela ISKCON oficial-mente como gurus, ficam desvalorizados e osdiksha-gurus sobre-valorizados sem às vezes terum papel central de ensinar e guiar o discípulo. Talsituação cria um pouco de confusão, por induzircultos a personalidades e mistificação do relacio-namento guru-discípulo. Ao criar a figura de umguru oficial, cultiva-se o culto ao guru “super-ho-mem”, sob a idéia que o guru é uma figura que,por sua pureza e força, vai misticamente elevar odiscípulo a Deus. Isto nada tem a ver com o que

um guru realmente é. Por decorrência, quando umdesses gurus mistificados demonstra uma falha emsua prática da consciência de Krishna, os mais ima-turos ficam perturbados e perdem a fé. Se enten-dessem que o guru existe apenas para transmitirconhecimento, não ficariam perturbados. Seguiri-am firmes em sua consciência de Krishna, gratospelos ensinamentos recebidos até aquele momen-to, sabendo que ainda podem obter ilimitada ins-trução e ajuda do acharya-fundador, SrilaPrabhupada, como de tantos e tantos outros naISKCON.

No verso 15.16 do Bhagavad-gita, Krishna ex-plica que existem dois tipos de seres: os falíveis eos infalíveis. Todos aqueles que nasceram no mun-do material por força de seu karma passado sãofalíveis. Apenas os seres do mundo espiritual (oReino de Deus), são infalíveis. Um grande profetae acharya como Srila Prabhupada, por ser um en-viado do mundo espiritual, é espiritualmente infalí-vel. Nós, demais mortais, somos todos falíveis,mas mesmo assim temos a obrigação de agircomo gurus, pois assim o próprio Senhor nos ins-trui a fazer. Acreditar que o guru precisa ser umapessoa infalível enviada do mundo espiritual é fan-tasia, e as escrituras não apóiam essa idéia.

O sistema atual está sendo re-analisado, exis-tindo propostas para torná-lo mais prático e maisparecido com o sistema tradicional. Uma suges-tão do Comitê de Aconselhamento Shástrico(Shastric Advisory Council) é que qualquer mem-bro experiente e bem situado em consciência deKrishna possa exercer função de guru se houveralguém interessado em aceitá-lo como tal, trans-ferindo a responsabilidade de avaliar se alguém éum guru para o discípulo, como mandam as escri-turas e recomenda Srila Prabhupada[viii], ao invésda instituição. Assim, a pessoa que de fato maisguia, aconselha e cultiva o discípulo, ou seja, osiksha-guru, possa ser também o diksha-guru,como acontecia tradicionalmente.

Conclusão

No Vayu Purana e no Srimad Bhagavatam, en-contramos a definição do acharya (ou guru) comosendo aquele que: 1) conhece o significado dosVedas; 2) vive sua vida de acordo com esse co-nhecimento e; 3) ensina o processo a outros. Atra-vés dos ensinamentos de Sri Caitanya Mahaprabhue Srila Prabhupada, podemos entender que todosdevem ser gurus (seguindo os passos de um gran-de acharya) e que isto não é difícil de fazer, poisbasta ensinar o que aprendeu de Krishna e doacharya, sem distorções. Guru é o professor deassuntos transcendentais. Discípulo é aquele queaprende com ele. Só isso!

O tema se torna confuso nos dias de hoje por-que vivemos na era da informação. Por meio dainternet, livros, gravações, etc., podemos ter aces-so às instruções de tantos grandes acharyas egurus que ainda estão nesse planeta ou de sécu-

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los atrás. Infelizmente também temos acesso atantos falsos gurus pregando idéias estapafúrdias!Antigamente não era assim. Encontrávamos al-guém pessoalmente e dele (ou dela) recebíamosinstruções. Esse processo era chamado de diksha.Hoje recebemos informações espirituais de deze-nas, senão centenas de pessoas, pessoalmenteou à distância. Com isso, às vezes não fica tãoclaro quem é nosso guru e assim perdemos aque-la intensidade de veneração e respeito que é im-portante para solidificar em nosso coração o co-nhecimento sendo recebido.

Uma pessoa que se segue a consciência deKrishna aproximando-se da ISKCON terá então umou mais siksha-gurus lhe orientando. Com o tem-po, ele ou ela obterá um diskha-guru e, acima detodos, estará o fundador-acharya e siksha-guruprincipal, Srila Prabhupada. Está é sem dúvida, umaposição muito, muito segura!

[i] Veja: SB 4.21.13 e 10.84.45[ii] Veja exemplo da iniciação do Senhor Caitanya por

Isvara Puri, CC Adi-lila 17.9[iii] Veja: Significado CC Madhya-lila, 4.111[iv] Veja Significado CC Adi-lila 7.51, Significado. SB

11.2.45[v] Jayadvaita: “Because we see … For instance,

sometimes the äcärya may seem to forget something ornot to know something, so from our point of view, ifsomeone has forgotten, that is an imperfection.”Prabhupäda: “Then you do not understand. Acarya isnot God, omniscient. He is servant of God. His businessis to preach bhakti cult. That is acarya.” VedaBase, MyGlorious Master, 8-23: A Snake, a Rope, a Scorpion, or aCrab?

[vi] “But guru means one who knows the science ofKrsna and teaches properly. That’s all.” RoomConversation — January 31, 1977, Bhuvanesvara

[vii] O Senhor Caitanya, porexemplo, recebeu de seu guru,Isvara Puri, o mantra de 10 sí-labas, não o maha-mantra HareKrishna, e também não rece-beu dele um número fixo devezes para cantar o mantra di-ariamente.

[viii] Hari-bhakti-vilasa 1.74,CC, Adi 1.35 significado. Exis-tem muitos outros exemplos emconversas e aulas, onde SrilaPrabhupada enfativa essa ins-

trução que o guru deve testar

o discípulo e o discípulo averi-

guar o guru.

Grupo “Paraíso dos

Pândavas” nos Grupos do

Google.

Para postar neste grupo,

envie um e-mail para pandavas-

[email protected]

Para ver mais opções, visi-

te este grupo em http://

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pandavas-org?hl=pt-BR

CANAL DO SERAFIM

LUZ DOURADA

Mensagens canalizadaspara a Nova Era

Queridos irmãos, va-mos mais uma vez traba-lhar o sentimento do amorna família.

Em primeiro lugar te-mos que harmonizar o ambiente onde mora-mos, trabalhar e desenvolver os sentimentos deamizade, carinho, cumplicidade, solidariedade eamor.

As famílias devem cooperar uns com os ou-tros para se ter harmonia em casa. Não se devebater de frente achando sempre que tem razão,mas sim ter a humildade de ver que mesmo es-tando certo não é necessário brigar. Tenham pa-ciência porque a própria vida ensina, até os maisrudes podem aprender.

Quem não entrar no ritmo em que a própriavida exige não conseguirá nada, e se perderá. Avida será difícil de ser vivida se não houver en-tendimento e perdão entre as pessoas, princi-palmente entre os parentes, e pessoas do seuconvívio. O amor está ligado a todos os senti-mentos em sua plenitude.

Queiram bem e amem todas as pessoas, co-mecem logo a trabalhar esse sentimento emcasa, com seus familiares.

Serafim Luz DouradaPor Lourdes de Oliveira Campos

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Para muitos de nós, o corpo é apenas um tron-co com quatro membros, no máximo quatro apên-dices ligados não se sabe muito como. Nós nãotemos consciência plena de nosso corpo e igno-ramos totalmente como o movimentamos. Ad-quirimos desde cedo um repertório mínimo de ges-tos aos quais não pensamos mais. Durante todanossa vida, repetimos alguns movimentos semnunca questioná-los, sem compreender que elessó representam uma pequenina amostra de nos-sas possibilidades. Não sentimos as relações queexistem entre as diferentes partes de nosso cor-po. Quanto à relação que existe entre a cabeça eo corpo, há muitas vezes ruptura total. A cabeçapensa e o corpo, esta máquina de peças, obedecetanto quanto pode. Mas, nosso corpo não se opõea nossa inteligência, a nossos sentimentos, a nos-sa alma. Ele os inclui e os abriga. Entrar em conta-to com seu corpo, é ter acesso a todo seu ser.

Aprenda a conhecer seu corpo

A antiginástica é um poderoso meio para en-trar em contato com seu corpo. Como? Antes detudo aprendendo a conhecê-lo. A conhecê-lo ver-dadeiramente, isto é, esquecendo o que todo mun-do diz dele: “muito mole, muito fraco, muito gor-do, muito magro...” Esqueça estas pala-vras, pois todos nós somos bonitos e bemfeitos. Sim, todos nós somos bonitos ebem feitos, mas nossa forma perfeita qua-se sempre é encoberta. Pelo quê? Por to-dos os tipos de crispações, rigidez, do-res, deformações... Raramente congêni-tas.

A história de sua vida

inscrita no seu corpo

Estas tensões e retrações são as rea-ções de seu corpo aos acontecimentosde sua vida desde o dia de seu nascimen-to até hoje. Os músculos de seus olhos,de seus maxilares, de seu diafragma, seusexo, suas pernas, seus pés reagiram atodos os acontecimentos de sua vida,mesmo aqueles que você esqueceu hámuito tempo, sobretudo aqueles que vocêesqueceu há muito tempo. Uma narinaque se fechou, seu fôlego reduziu-se, deuum nó no seu estômago, suas pernasenrijeceram, sua visão diminuiu... Todasestas reações deram a seu corpo a for-ma que ele tem hoje.

Despertem suas zonas mortas!

No entanto, nada é irreversível: em qualqueridade a musculatura é maleável. A antiginásticalhe permite reencontrar a mobilidade e a vitalida-de dos músculos que os acontecimentos de suavida levaram-no a retrair, a encurtar, a atrofiar.Como? Através de pequenos movimentos extre-mamente precisos que correspondem à exata fi-siologia de seus músculos sem jamais forçá-losem sua amplitude. Através de pequenos movimen-tos que despertam cada um de seus músculos,do maior ao menor, do mais conhecido ao maisdesconhecido, do mais esquecido, ao mais negli-genciado, como o do seu quinto dedo do pé...Despertando todas as zonas mortas de sua mus-culatura, você se livrará de muitas dores e rigidezmusculares, principalmente de dores nas costasque o oprimem e bloqueiam seus movimentos.Você vai parar de se desgastar inutilmente, deenvelhecer precocemente, pois quando você semexe, você não vai mais utilizar dez vezes maisenergia, como faz agora, mas apenas a energiaapropriada a cada gesto. Você manda trabalharpara você, e não contra você, músculos que hojevocê sequer pode situar. Desta maneira você re-vela seu verdadeiro corpo harmonioso equilibradoe autônomo.

Extraído de www.antiginastica.com.br

O QUE É A ANTIGINÁSTICA?Você conhece o seu corpo? Conhece-o realmente? Sabe que seu corpoé inteligente? Sabe que ele tem memória? Sabe que ele é maleável?

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Algumas movimentações celestes influenciam ahumanidade como um todo. Estas movimentaçõesque geram encontros, alinhamentos ou ângulosimportantes envolvendo planetas e suas localiza-ções por signos são periódicas e demarcam fatosimportantes na História.

O último evento deste tipo culminou no final de2008: foi a transição de Plutão, “o senhor dos in-fernos”, de Sagitário para Capricórnio, signo do ele-mento Terra, modalidade cardinal e que rege o po-der, o prestígio, empresas, governo e a ambiçãonum nível material. Isto foi o suficiente para gerarpânico por parte dos investidores na Bolsa,quebradeira de várias instituições e medidas drásti-cas por parte de alguns governos. Em outras pala-vras, a crise econômica estava instaurada.

Nenhum planeta provoca acontecimentos. Osciclos planetários mundiais e os pessoais, aquelesque interferem no mapa astrológico de cada um denós, apenas sinalizam um novo padrão de desen-volvimento por meio de novos desafios, responsa-bilidades e mudanças. Resistir às mudanças pro-metidas por Plutão, gera obsessões, perdas e auto-destruição. Não estamos neste planeta para des-perdiçar nossa vida, o bem mais precioso, e a opor-tunidade de evolução espiritual. Permanecer incons-ciente às mudanças e resistir aos ciclos planetáriosé sintoma de desequilíbrio, desconhecimento dospróprios objetivos, missões kármicas e da Vonta-de.

O fato de Plutão ter sinalizado a crise econômi-ca demonstra a necessidade da humanidade revertodos os padrões de sucesso e valor, revolucio-nando o “status quo” vigente. Se a humanidaderepresentada, principalmente, por seus governantesresistirem a esta transição, a crise pode agravar-see destruir definitivamente e dolorosamente váriasestruturas que insistem em permanecer na rigidezestável. Plutão em Capricórnio também interfereno planeta de forma mais abrangente, transforman-do clima, estrutura geológica e até o eixo terrestre.Daí começarmos a ficar conscientes deste fato, res-peitarmos e valorizarmos a natureza, promover-mos uma integração com nosso lar, a Terra, e revi-sarmos nossos padrões e valores.

A oportunidade máxima para expansão da cons-ciência e para dar um passo em direção à Nova Erajá chegou. Desde o final de maio de 2009, maisprecisamente no dia 27 às 17h05 (horário de

Brasília), Júpiter e Netuno alinharam-se, ou seja,entraram em conjunção no terceiro decanato dorevolucionário e humanitário signo de Aquário. Nomeio da crise econômica, caos ambiental e climáti-co e a ameaça pandêmica abre-se um portal deiluminação espiritual, sabedoria e altruísmo aliado àracionalidade e inteligência avançada. A noção deglobalização vai ganhar um significado mais especi-al enquanto nivelamento populacional. O individua-lismo egocêntrico vai dar lugar à compreensão deuma igualdade que transcende qualquer posiçãoeconômica, cultural ou racial. As fronteiras, físicasou mentais, e preconceitos estarão obsoletos. Estenão é o começo da Era de Aquário, mas um “en-saio” para entender novos conceitos e uma novamentalidade.

Este aspecto tem a duração de aproximadamen-te nove meses e vai promover um novodirecionamento espiritual e religioso do ser huma-no consciente, sem restrições dogmáticas, afinal, osigno de Aquário é ligado ao conhecimento científi-co avançado como tecnologias de ponta e à físicaquântica. Portanto, esta nova espiritualidade e féterão embasamento dentro de um sistema de co-nhecimento lógico. Júpiter e Netuno, ambos regentesdo signo de Peixes, irão esclarecer o obscuro, re-velar o oculto e reforçar o crescimento das ciênciasesotéricas e herméticas como a Astrologia, aNumerologia e a Cabala, além das terapiasholísticas. O Holismo será a visão dominante daquipor diante. Enxergar o ser humano como um todoe não um aglomerado de funções é o desafio damedicina preventiva.

Um exemplo histórico das uniões anteriores des-tes dois planetas foi a criação da ONU – Organiza-ção das Nações Unidas (24/10/1945, 16h50, Wa-shington DC). Nesta ocasião, Netuno e Júpiter ocu-pavam a mesma área no signo diplomático e pací-fico de Libra. Um exemplo de união com objetivosmuito além da vida prática e dos interesses domundo material.

Reuniões e grupos que investem em ideais su-periores, destituídos de interesse lucrativo e egóico,onde a justiça e a igualdade são imprescindíveis es-tarão em sintonia com a necessidade do planetaem crise e prepararão o ser humano para novosdesafios diante dos próximos ciclos críticos entrePlutão-Saturno e Plutão-Urano que começarão nofinal de 2009.

Netuno e Júpiter unidos a favor da Humanidade

Mônica Schwarzwaldwww.templodeminerva.com

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O Espaço Terapêutico Antonin Artaud, tam-bém denominado Espaço Artaud, foi fundadono dia 20 de maio de 2003 e tem como pro-posta desenvolver atividades numa região defronteiras entre o trabalho clínico, social e ar-tístico, definindo três eixos básicos de atua-ção:

I - Atividades culturais para usuários eprofissionais do campo da saúde mental;

II - Palestras, cursos, grupo de estudospara profissionais e estudantes da área dasaúde mental, do direito, do serviço social edas artes;

III - Tratamento pautado pela proposta dereabilitação psicossocial, levando em conside-ração questões relativas à moradia, ao trata-mento com equipe interdisciplinar, ao traba-lho e ao lazer.

Para tal, há a necessidade de se trabalharcom uma equipe qualificada e que possui comouma de suas tarefas criar meios de divulga-ção das diretrizes de trabalho que,gradativamente, contribuem para o desen-volvimento de uma cultura antima-nicomial.

O Espaço Artaud faz uma homenagemao poeta e teatrólogo francês que estevepor vários anos internado em instituiçõespsiquiátricas. Antonin Artaud (1896-1948) participou ativamente de movimen-tos artísticos, principalmente no cinema eno teatro, sendo fundador da companhiade Teatro Alfred Jarry, cujos temas e, prin-cipalmente, a maneira de representaçãocausavam estranheza no público e na crí-tica especializada dada sua interação coma platéia, colocando-o na vanguarda tea-tral de sua época. A partir de 1937 atésua morte, Antonin Artaud é forçado aabandonar os palcos, sendo internado emdiversos asilos psiquiátricos na França, nosquais passou por longas séries de eletrochoque.

O discurso empreendido por Artaud con-tra os métodos de tratamento de sua épo-ca repercutiu intensamente na obra de di-versos psiquiatras, dentre os quais: Ronald

Laing, David Cooper, Franco Basaglia e, no Bra-sil, Nise da Silveira. Esta se tornou grande ad-miradora da obra de Artaud, que lhe serviu derelevante documento para que empreendes-se as mudanças necessárias no ambiente doshospitais psiquiátricos - tanto em relação à ar-quitetura, que, ao contrário dos grandes hos-pitais, passa a ter as portas abertas; quantoaos métodos de tratamento, ao recusar oeletro choque, a lobotomia e as doses massivasde tranqüilizantes, adotando métodos nãoagressivos, ligados à expressão artística e amovimentos culturais.

O percurso de Antonin Artaud justifica ple-namente a escolha de seu nome para deno-minar uma proposta de implementação de umtrabalho de reabilitação psicossocial em saú-de mental que se encontra coerente com asnovas diretrizes de tratamento psiquiátrico daOrganização Mundial de Saúde e do Movimen-to de Reforma Psiquiátrica Brasileiro.

E S P A Ç O T E R A P Ê U T I C O

Antonin Artaud

O Espaço Artaud é uma instituiçãosem fins lucrativos que promove

atividades terapêuticas, artísticas, delazer, além de cursos, palestras e

seminários.Contribuições podem ser feitas

na conta poupança 1785-0/1002837-0, no Banco

Bradesco.www.espacoartaud.com.bre-mail: [email protected] que é Espaço Artaud

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Caros amigos e parceiros,

Estamos entrando em contato com vocês porque

nosso projeto da Revista Horizonte - Leitura Holística foi

reformulado. Agora ela foi substituída pela Revista

CosmoSom - Música & Espiritualidade.

A proposta é parecida com a da revista anterior, mas

incluirá muitas matérias sobre música espiritual, new age,

world music, música canalizada, mantras, música das

religiões, etc.

Também não será mais enviada como anexo para ser

baixado, pois isso pesa nas caixas de emails de muitos

leitores. A alternativa é enviar apenas o link para baixar

a revista junto ao site de compartilhamento 4shared.com.

Portanto, enviamos-lhes o email padrão que manda-

mos aos leitores através de nosso novo

email [email protected] [vocês podem pedir

cadastro por ali]. A revista será bimestral (6 edições por

ano) e terá muitos complementos em nosso blog, que

recomendamos acessar com freqüência: http://

cosmosom.blogspot.com . No momento há seis músicas

ali que podem ser baixadas gratuitamente. São todas de

autoria de Paulo Stekel e liberadas para uso público não-

comercial. Repassem nosso email, blog, arquivos baixa-

dos e a revista para quantos interessados conhecer.

No caso de nossos parceiros (editoras, escritores in-

dependente, ONGs, centros holísticos, etc.), informa-

mos que passaremos para a nova revista todas as divul-

gações que estavam a cargo de Horizonte. Continuare-

mos em CosmoSom divulgando livros, Cds, vídeos, site,

blogues e tudo o que estiver relacionado com música

espiritual, espiritualidade em geral, terapias holísticas,

tradições religiosas e os demais assuntos que já eram

tratados em Horizonte. Esperamos poder continuar con-

tando com o apoio de vocês no envio de materiais, li-

vros, artigos, cds, etc.

Nosso blog tem vários autores, além do editor Paulo

Stekel. Alguns leitores mais assíduos e participantes fo-

ram inicialmente convidados para postar opiniões, su-

gestões e matérias de sua própria autoria. Isso torna

tudo mais dinâmico e podemos escolher os assuntos mais

interessantes para a elaboração de matérias para a edi-

ção em PDF de CosmoSom.

Caro(a) amigo(a)Estamos enviando o link para você baixar

gratuitamente COSMOSOM – MÚSICA &ESPIRITUALIDADE© - Nº 01 (maio/junho de2009), uma revista eletrônica holísticabimestral e gratuita em arquivo PDF, total-mente colorida e disponível por email e atra-vés de sites de compartilhamento.

Se você deseja adquirir o número 01, podebaixá-lo GRATUITAMENTE diretamente do sitede compartilhamento 4SHARED.COM, atravésdo link:

h t t p : / / w w w . 4 s h a r e d . c o m / f i l e /103417469/e1df4a2f/CosmoSom_N_01_-_Maio_de_2009.html

Os demais números (do nº 02 em diante)continuarão sendo enviados diretamente porlink a você, se desejar cadastrar-se conosco.

Se você gostar, pedimos que envie para sualista de e-mails o link de nossa revista especi-almente àquelas pessoas que têm interesseem áreas tratadas na revista:

Música; Mantras; Música Canalizada;Espiritualidade; Mudanças planetárias; Línguassagradas; Cabala; Textos sagrados das religi-ões; Simbolismo universal; Astrologia;Numerologia; Magia Universal; Direitos Huma-nos; Direitos dos Animais; Vegetarianismo;Alimentação Natural; Comentários de livros,vídeos e músicas afins; Ocultismo; Canaliza-ção (artigos e mensagens); Botânica Oculta;Yoga; Meditação; Budismo; Sete Raios; Pro-fecias; Teosofia; Ufologia; Filosofias; TerapiasAlternativas; Realismo fantástico; Descober-tas científicas que corroboram ensinamentostradicionais; etc.

Se, contudo, não quiser mais receber nos-sa revista, basta responder esta mensagemcom as palavras EXCLUIR DE CADASTRO. Vocêjá está em nosso cadastro e receberáCOSMOSOM – MÚSICA &

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ESPIRITUALIDADE© a cada dois meses, en-tre os dias 05 e 10.

Como não temos acesso ao e-mail das pes-soas para quem você enviará nossa revista, nãopodemos enviar edições futuras para elas, casovocê não possa repassar nossas próximas edi-ções por qualquer motivo. Por isso, oriente aque-las que desejarem para que enviem mensagempara [email protected] apenas com aspalavras INCLUIR EM CADASTRO. Assim, inclui-remos os e-mails delas em nosso cadastro ge-ral e estas pessoas receberão através denosso mailing list os links das edições futuras.Nossa revista já é enviada para mais de 3.500endereços cadastrados, os mesmos da antigaRevista Horizonte – Leitura Holística, que ante-cedeu CosmoSom.

Você ainda pode acessar nosso Blog – http://cosmosom.blogspot.com -, onde inclu-ímos novidades, notícias, vídeos, músicas parabaixar gratuitamente, etc.

Se você, em qualquer lugar do Brasil, de-seja divulgar eventos afins gratuitos tipo pa-lestras, cursos, workshops, seminários, con-gressos, atendimentos, etc., mande-nos ma-terial e publicaremos para você com todo oprazer. Se os eventos ou atendimentos nãoforem gratuitos, solicitamos que você façauma doação espontânea à nossa revista, jáque não pretendemos cobrar valoresexorbitantes por estas divulgações, mas pre-cisamos cobrir nossos custos. Informe-seatravés de nosso e-mail([email protected]), do MSN([email protected]) ou pelos telefones(51) 3469-9360 e (51) 9217-5164 com oeditor, PAULO STEKEL. O fechamento da edi-ção é sempre no dia 03 de cada mês que pos-sua uma edição (a revista é bimestral).Materiais enviados após este dia ficarãopara a edição seguinte.

Para o envio de LIVROS, REVISTAS,Cds e outros materiais IMPRESSOS para

divulgação não cobramos absolutamen-te nada, desde que estejam de acordo

com nossa linha editorial e não tragam

conteúdo discriminatório, racista,neonazista, homofóbico, pornográfico ou

de incitação à violência. Quem deseja di-

vulgar seu material impresso, envie umexemplar para nosso endereço, especifi-

cado no final da mensagem.

Muito obrigado por sua atenção e apoio.Tenha uma boa leitura.

Fraternalmente,

Paulo Stekel (foto)

(editor e jornalista responsável – Reg.

MT/RS 11017)

SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 17

(51) 3469-9360 e (51) 9217-5164

[email protected] e

MSN: [email protected]

Endereço para correspondência: CosmoSom –

Música & Espiritualidade (A/C Paulo Stekel) - R.

Rio Claro, 105 – Parque da Matriz – 94950-450 –

Cachoeirinha – RS – Brasil

Horizonte - Leitura Holística

A primeira revista eletrônica holística gratuita envia-da exclusivamente por e-mail. Contatos por Messengercom o editor: [email protected]

Contatos por áudio e vídeo também disponíveis aosleitores aqui pelo GMAIL.

Acesse nosso blog:http://revistahorizonte.blogspot.comPara ser removido de futuros envios de nossa publi-

cação gratuita, simplesmente responda indicando noAssunto: EXCLUIR DE CADASTRO.

Esta mensagem é enviada com a complacência dalegislação sobre correio eletrônico, Seção 301, Parágra-fo (a) (2) (c) Decreto S. 1618, Título Terceiro aprovadopelo “105 Congresso Base das Normativas Internacio-nais sobre o SPAM”. Este E-mail não poderá ser consi-

derado SPAM quando inclua uma forma de ser removido.

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Geoff conta um dos primeiros incidentes: “Nós tínhamosdois cachorrinhos que foram abandonados numa linha de

trem próxima. Um era um mestiço de Lakeland Terrier e ooutro um mestiço de Jack Russel Doberman. Eles eram bem

pequenos quando chegaram ao centro, e Jasmineaproximou-se e abocanhou um pelo cangote e colocou-o em

uma almofada. Aí ela trouxe o outro e aconchegou-se aeles, acarinhando-os. Mas ela é assim com todos os nossosanimais, até com os coelhos. Ela os acalma e desestressa,

e isto os ajudam, não só a ficarem mais próximos a ela,mas também a se adaptarem ao novo ambiente”.

JASMINEUM VERDADEIRO EXEMPLO

DE AMOR INCONDICIONAL!

SHANTI - JUNHO/2009 - PÁGINA 19

Em 2003, a policia deWarwckshire, Inglaterra,abriu um galpão de umjardim e encontrou ali um cãochoroso e encolhido. Havia sidotrancado e abandonado no galpão.

Estava sujo, desnutrido eclaramente maltratado.Num ato de bondade, a policia levou ocão para um abrigo próximo, oNuneaton Warwickshire WildlifeSanctuary, dirigido por um homemchamado Geoff Grewcock. Lugar esteconhecido como um paraíso paraanimais abandonados, órfãos ou comoutra qualquer necessidade. Geoff e aequipe do Santuário trabalharam comdois objetivos: restaurar a completasaúde do animal, e ganharsua confiança. Levou varias semanas,mas finalmente os dois objetivos foramalcançados. Deram a ela o nome deJasmine, e começaram a pensar emencontrar para ela um lar adotivo.

Mas Jasmine tinhaoutras idéias. Ninguém

se lembra comocomeçou, mas ela

passou a dar as boasvindas a todos os

animais quechegavam ao

Santuário. Nãoimportava se era um

cachorrinho, umfilhote de raposa, um

coelho ou qualqueroutro animal perdidoou ferido. Jasmine se

esgueirava paradentro da caixa ougaiola e os recebia

com uma lambida deboas vindas.

“Ela fez o mesmo com filhotes de raposa e detexugos: ela lambe os coelhos e os porcos daGuiné e ainda deixa os pássaros empoleirarem-se em seu nariz”. Jasmine, a tímida, maltratada,paria abandonada, tornou-se a mãe substitutados animais do Santuário, um papel para o qualela nasceu. A lista de jovens animais dos quaisela cuidou inclui cinco filhotes de raposa, quatrofilhotes de texugo, quinze galinhas, oito porcosda Guiné, dois cachorrinhos, quinze coelhos e umcervo montês. O pequeno Bramble, com 11semanas de idade, foi encontrado semiconsciente

em um campo. Na chegada ao Santuário, Jasmine aconchegou-se a ele para mante-loaquecido e assumiu inteiramente o papel de mãe substituta. Jasmine cumula Bramble deafeição e não deixa que nada lhe falte.

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Quando isto acontecer, Jasmine não estará sozinha. Ela estará muito ocupada distribuindoamor e carinho ao próximo órfão ou à próxima vitima de abusos e maus tratos.

Jasminecontinuarácuidando deBramble atéque ele possavoltar a viverna floresta.

... JASMINE ESTÁ AÍPARA ENSINAR...

VOCÊ CONHECEMUITOS SERES

CAPAZES DISSO???

“Eles são inseparáveis”, diz Geoff.“Bramble anda entre suas pernas e eles

ficam se beijando... Eles passeiam juntospelo Santuário. É um prazer vê-los”.

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Página inteira:

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www.greenpeace.org/brasil/