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BAURU, domingo, 19 de junho de 2016 ANA PAULA PESSOTO U m grupo de amantes da natureza e da fotografia se uniu para retratar as espécies de aves presentes nas áreas urbanas e rurais do município. Inciativa deve virar um livro voltado para a educação ambiental no próximo semestre: “Aves raras de Bauru”, com fundos do Zoo voltados para a educação ambiental. A ideia nasceu quando o diretor do Zoo, Luiz Pires, passou a acompanhar pessoas de Bauru que fotografam aves. “Conversando com o prefeito Rodrigo Agostinho, descobri que ele tinha um compilamento de muitos trabalhos publicados ao longo dos anos sobre aves avistadas em Bauru. Conversei com alguns caras que já estavam fotografando as aves e o grupo foi montado em janeiro deste ano. Hoje somos em seis mais atuantes, mas o grupo começou maior”, resume. O levantamento atualizado por Agostinho contém cerca de 300 aves. Até o momento, o grupo já fotografou mais de 200 delas. Após a publicação, o livro deverá ser um guia de identificação das aves que habitam Bauru, com suas principais características, além de todas as áreas verdes que ainda existem na área rural e urbana do município e a importância de mantê-las preservadas. Os exemplares serão distribuídos para as bibliotecas e escolas de Bauru. Depois da publicação, uma página será aberta no facebook para que os interessados também possam ter acesso às fotos e informações de qualquer parte do mundo. Para o prefeito, o livro será mais do que um guia, será uma construção coletiva para mostrar o que sobrou da fauna e flora de Bauru. “Será um material educativo, um projeto que deverá ter continuidade. Estamos redescobrindo algumas espécies que um dia alguém viu por aqui”, ressalta Agostinho. “Eu esperava que o levantamento não fosse apontar mais do que 200 espécies. Estou surpreso. Nossa ideia é que as pessoas conheçam esses animais e se atentem mais para a necessidade de preservação. Queremos sensibilizar a população a esse respeito”, defende Luiz. O Bosque da Comunidade, do Geisel, do Parque União e demais áreas verdes de Bauru são usadas muitas vezes apenas para caminhada. Segundo Luiz, se as pessoas souberem que há esses animais nessas áreas, elas passarão a contemplar, a olhar para eles e identificá-los. A ves de Bauru no foco Amantes da fotografia de natureza se unem para eternizar as aves de Bauru em livro O livro trará Bauru dividida em cinco regiões: centro, norte, sul, leste e oeste. “Algumas espécies não terão a localização identificada por serem alvos de caçadores, infelizmente. O curió é um exemplo. Outras aves que no passado eram abundantes em qualquer quintal e que hoje são raras por causa da caça: pintassilgo, sangrinho ou tico-tico-rei”, enumera o diretor do Zoo. As aves fotografadas são espécies típicas do cerrado (a grande maioria) que ainda conseguem se manter mesmo com a pressão do desmatamento e ocupação. A ideia do grupo é fazer outras edições, com outros animais, mais tarde. E o que fazer para preservar e atrair os pássaros? “Plantar árvores, preservar árvores e plantar árvores”, finaliza Luiz Pires. Grupo que integra o projeto “Aves raras de Bauru”: Vantonio Prado, Emílio Carlos Galhardo, Antônio Carlos Pavanato, Luiz Pires, Rodrigo Agostinho e Junior Esteves Regiões Na foto, Emílio Galhardo, um dos integrantes do projeto “Aves raras de Bauru” Créditos: Vantonio Prado Nome Popular: Cardeal-do-banhado Nome cienơco: Amblyramphus holosericeus Foto feita em janeiro de 2016 na zona leste Créditos: Antônio Carlos Pavanato Nome Popular: Alma-de-gato Nome cienơco: Piaya cayana Foto feita na região do Jardim Botânico Arquivo pessoal Créditos: Junior Esteves Nome Popular: Saí-andorinha Nome cienơco: Tersina viridis Foto feita na região do Jardim Botânico Créditos: Antônio Carlos Pavanato Nome Popular: Saíra-amarela Nome cienơco: Tangara cayana Foto feita na região do Jardim Marambá

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Page 1: ¡ Aves de Bauru no fococlicknatureza.com/materias/jc_aves_de_bauru.pdf · Inciativa deve virar um livro voltado para a educação ambiental no próximo semestre: “Aves raras de

BAURU, domingo, 19 de junho de 2016

ANA PAULA PESSOTO

Um grupo de amantes da

natureza e da fotografi a

se uniu para retratar as

espécies de aves presentes

nas áreas urbanas e rurais do município.

Inciativa deve virar um livro voltado

para a educação ambiental no próximo

semestre: “Aves raras de Bauru”,

com fundos do Zoo voltados para a

educação ambiental.

A ideia nasceu quando o diretor do

Zoo, Luiz Pires, passou a acompanhar

pessoas de Bauru que fotografam aves.

“Conversando com o prefeito Rodrigo

Agostinho, descobri que ele tinha um

compilamento de muitos trabalhos

publicados ao longo dos anos sobre

aves avistadas em Bauru. Conversei

com alguns caras que já estavam

fotografando as aves e o grupo foi

montado em janeiro deste ano. Hoje

somos em seis mais atuantes, mas o

grupo começou maior”, resume.

O levantamento atualizado por

Agostinho contém cerca de 300

aves. Até o momento, o grupo já

fotografou mais de 200 delas. Após

a publicação, o livro deverá ser um

guia de identifi cação das aves que

habitam Bauru, com suas principais

características, além de todas as áreas

verdes que ainda existem na área rural e

urbana do município e a importância de

mantê-las preservadas.

Os exemplares serão distribuídos

para as bibliotecas e escolas de Bauru.

Depois da publicação, uma página

será aberta no facebook para que os

interessados também possam ter acesso

às fotos e informações de qualquer

parte do mundo.

Para o prefeito, o livro será mais

do que um guia, será uma construção

coletiva para mostrar o que sobrou

da fauna e fl ora de Bauru. “Será um

material educativo, um projeto que

deverá ter continuidade. Estamos

redescobrindo algumas espécies que

um dia alguém viu por aqui”, ressalta

Agostinho.

“Eu esperava que o levantamento não

fosse apontar mais do que 200 espécies.

Estou surpreso. Nossa ideia é que as

pessoas conheçam esses animais e se

atentem mais para a necessidade de

preservação. Queremos sensibilizar a

população a esse respeito”, defende Luiz.

O Bosque da Comunidade, do

Geisel, do Parque União e demais

áreas verdes de Bauru são usadas

muitas vezes apenas para caminhada.

Segundo Luiz, se as pessoas souberem

que há esses animais nessas áreas, elas

passarão a contemplar, a olhar para eles

e identifi cá-los.

A ves de Bauru no focoAmantes da fotografia de natureza se unem para eternizar as aves de Bauru em livro

O livro trará Bauru dividida

em cinco regiões: centro, norte,

sul, leste e oeste. “Algumas

espécies não terão a localização

identifi cada por serem alvos de

caçadores, infelizmente. O curió

é um exemplo. Outras aves que

no passado eram abundantes em

qualquer quintal e que hoje são

raras por causa da caça: pintassilgo,

sangrinho ou tico-tico-rei”,

enumera o diretor do Zoo.

As aves fotografadas são

espécies típicas do cerrado

(a grande maioria) que ainda

conseguem se manter mesmo

com a pressão do desmatamento

e ocupação. A ideia do grupo é

fazer outras edições, com outros

animais, mais tarde. E o que fazer

para preservar e atrair os pássaros?

“Plantar árvores, preservar árvores e

plantar árvores”, fi naliza Luiz Pires.

Grupo que integra o projeto “Aves raras de Bauru”: Vantonio Prado, Emílio Carlos Galhardo, Antônio Carlos Pavanato, Luiz Pires, Rodrigo Agostinho e Junior Esteves

Regiões

Na foto, Emílio Galhardo, um dos integrantes do projeto “Aves raras de Bauru”

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Cardeal-do-banhado

Nome cien fi co: Amblyramphus holosericeus

Foto feita em janeiro de 2016 na zona leste

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Alma-de-gato

Nome cien fi co: Piaya cayana

Foto feita na região do Jardim Botânico

Arquivo pessoal

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Saí-andorinha

Nome cien fi co: Tersina viridis

Foto feita na região do Jardim Botânico

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Saíra-amarela

Nome cien fi co: Tangara cayana

Foto feita na região do Jardim Marambá

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BAIRROS

2 BAURU, domingo, 19 de junho de 2016

ANA PAULA PESSOTO

Todos os envolvidos no projeto

do livro “Aves raras de Bauru”

têm a fotografi a como paixão e

hobby. Normalmente, o tempo dedicado

às fotos vem dos fi ns de semana. No

caso do projeto, em específi co, o amor

pela natureza e o desejo de preservação

e educação ambiental unem os

integrantes.

Emílio Carlos Galhardo é químico e

responsável técnico em laboratório de

análise de meio ambiente. E também

foi professor de curso técnico em meio

ambiente no Senac. Ele vê o projeto do

livro como uma ferramenta excelente

para o estudo da questão ambiental.

Nossa região é rica com a transição

de biomas que temos: cerrado e mata

atlântica. Eu esperava ter facilidade

em fotografar algumas espécies que

habitaram abundantemente a região,

com o sabiá-laranjeira, espécie que está

fi cando bastante rara em nossa área

urbana, infelizmente”, narra.

A história de Emílio com a fotografi a

teve início em 1990. Com a fotografi a

de aves ele se envolveu há quatro

anos. Outro integrante do grupo é o

empresário Vantonio Prado, dono de

uma pequena construtora, que passou a

fotografar aves há alguns anos inspirado

Mais de 300 espécies já foram vistas no céu e áreas urbanas e rurais de BauruGrupo quer fotografar o máximo possível dessas aves nas áreas rurais e urbanas do município para livro educativo

em uma foto da então fotojornalista do

Jornal da Cidade, Neide Carlos.

“Mas minha história com a fotografi a

de natureza vem desde 1981. Parei por

alguns anos enquanto eu e minha esposa

construíamos nossa família, e voltei a

fotografar há uns 15 anos.”

Vantonio comenta que aceitou o

convite para participar do livro pelos

fi ns educativos e ambientais do projeto.

“Visamos proteger o pouco das reservas

que ainda temos em Bauru e precisamos

mostrar a relevância disso para a

sociedade”, reforça.

Créditos: Emílio Galhardo

Nome Popular: Príncipe

Nome científico: Pyrocephalus rubinus

Foto feita em julho de 2015

Créditos: Emílio Galhardo

Nome Popular: Japacanim

Nome científico: Donacobius atricapilla

Foto feita em fevereiro de 2016 na zona norte

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Bico-de-pimenta

Nome científico: Saltatricula atricollis

Foto feita em março de 2016 na zona norte

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Papagaio-verdadeiro

Nome científico: Amazona aestiva

Foto feita em maio de 2016 na zona norte

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Canário-do-mato

Nome científico: Myiothlypis flaveola

Foto feita em Quirilândia

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Ferreirinho-relógio

Nome científico: Todirostrum cinereum

Foto feita na região do Vale do Igapó

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Arapaçu-de-cerrado

Nome científico: Lepidocolaptes angustirostris

Foto feita na zona norte, região das chácaras Santa Maria

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Figuinha-de-rabo-castanho

Nome científico: Conirostrum speciosum

Foto feita na zona oeste, região do Matozinho

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Sovi

Nome científico: Ictinia plumbea

Foto feita na zona leste, região do Vale do Igapó

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Pariri

Nome científico: Geotrygon montana

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Sabiá-do-campo

Nome científico: Mimus saturninus

Foto feita na região do Jardim Botânico

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Rabo- branco-acanelado

Nome científico: Phaethornis pretrei

Foto feita na Zona Leste, região das Chácaras Bauruenses

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Quero-quero

Nome científico: Vanellus chilensis

Foto feita na região do Rio Verde

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: coruja-buraqueira

Nome científico: Athene cunicularia

Foto feita na região do Jardim Botânico

Créditos: Junior Esteves

Nome Popular: Ariramba-de-cauda-ruiva

Nome científico: Galbula ruficauda

Foto feita na zona oeste, próximo ao Rio Batalha

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Soldadinho

Nome científico: Antilophia galeata

Foto feita na região do Vale do Igapó

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Choca-barrada

Nome científico: Thamnophilus doliatus

Foto feita na região da Unesp

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Cardeal-do-nordeste

Nome científico: Paroaria dominicana

Foto feita em junho de 2016 na zona norte

Créditos: Emílio Galhardo

Nome Popular: Seriema

Nome científico: Cariama cristata

Foto feita em maio de 2015 na zona norte

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Caneleiro-de-chapéu-preto

Nome científico: Pachyramphus validus

Foto feita na zona sul

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BAIRROS

BAURU, domingo, 19 de junho de 2016 3

Mais de 200 espécies de aves já foram fotografadas pelos integrantes do projeto idealiado pelo diretor do Zoo de Bauru

“Nasci vendo meu pai

fotografar com uma Flexaret,

da antiga Tchecoslováquia.

Também via meu primo Sílvio Serrano

viajando o mundo pela fotografi a e, além

disso, sempre fui um apaixonado pela

revista National Geographic. Assim,

comecei a fotografar a fauna e a fl ora em

1987/1988. É minha paixão. Meu sonho

é viver disso”, comenta o web designer e

fotógrafo Júnior Esteves.

Júnior revela que dedica cerca de oito

horas semanais para fotografar as aves

e eu já fez parte de outros grupos de

fotografi a de natureza.

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Tangará

Nome científico: Chiroxiphia caudata

Foto feita em maio de 2016 na zona leste

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Biguá

Nome científico: Phalacrocorax brasilianus

Foto feita em junho de 2013

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Tucanuçu

Nome científico: Ramphastos toco

Foto feita em abril de 2014 na zona norte

Créditos: Vantonio Prado

Nome Popular: Gavião-caboclo

Nome científico: Heterospizias meridionalis

Foto feita em agosto de 2014 na zona leste

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Sebinho-de-olho-de-ouro

Nome científico: Hemitriccus margaritaceiventer

Foto feita na região do Vale do Igapó

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Lavadeira-mascarada

Nome científico: Fluvicola nengeta

Foto feita em Quirilândia

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Besourinho-de-bico-vermelho

Nome científico: Chlorostilbon lucidus

Foto feita na região do Vale do Igapó

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Chopim-do-brejo

Nome científico: Pseudoleistes guirahuro

Foto feita na região do Vale do Igapó

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Papa-formiga-vermelho

Nome científico: Formicivora rufa

Foto feita na região do Recanto dos Nobres

Créditos: Antônio Carlos Pavanato

Nome Popular: Pica-pau-anão-escamado

Nome científico: Picumnus albosquamatus

Foto feita na região do Vale do Igapó

Emílio

Galhardo,Vantonio

Prado e Antônio

Carlos Pavanato em

ação; ao lado, Júnior

Esteves e abaixo,

um exemplo de

camuflagem usada

para fotografar as

aves

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Canário-do-campo

Nome científico: Emberizoides herbicola

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Pia-cobra

Nome científico: Geothlypis velata

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Andorinha-pequena

Nome científico: Pygochelidon cyanoleuca

Foto feita na zona sul

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Codorna-comum

Nome científico: Nothura maculosa

Foto feita na zona sul

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Uru

Nome científico: Odontophorus capueira

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Bigodinha

Nome científico: Sporophila lineola

Foto feita na região do Jardim Botânico de Bauru

Créditos: Luiz Pires

Nome Popular: Urutau

Nome científico: Nyctibius griseus

Foto feita nas dependências do Zoo de Bauru

Paixão pela fotografi a de natureza e desejo de preservação unem grupo

Créditos: Rodrigo Agostinho

Nome Popular: Benedito-de-testa-amarela

Nome científico: Melanerpes flavirons

Quem fotografava animais e plantas

também há muitos anos, no caso desde

a infância, é o corretor de seguros

Antônio Carlos Pavanato. “Eu não gosto

de fotografar pessoas, tanto que minha

família até reclama”, brinca.

Pavanato une a paixão pela natureza e

fotografi a com as corridas e pedaladas,

por onde pode. “Tenho casa em Bonito,

no Mato Grosso do Sul. Sempre que posso

vou fotografar. Além disso, pedalo e corro

com minha esposa. Já fi zemos isso no

Atacama (Chile), Pantanal... Sempre com

máquinas fotográfi cas junto, amadoras ou

profi ssionais. Sempre que posso também

faço cursos para me aprimorar, afi nal,

fotografar não é só ter uma máquina nas

mãos”, fi naliza.

ANA PAULA PESSOTO

Fotos: Arquivo Pessoal