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  • 7/28/2019 + Apostila de Corroso 2

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    Colgio Profissional

    Curso: Tcnico em Qumica

    Disciplina:

    1 Semestre de 2011

    Professora: Patricia silva Cunha

    CorrosoColgio Profissional Curso Tcnico em Qumica Disciplina Corroso Prof Patricia Silva Cunha 1

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    1.1 CONCEITOA corroso a deteriorao de um corpo slido por meio de uma ao qumica ou eletroqumicaprovocada pelo meio ambiente. A ao qumica pode ou no estar associada a aes mecnicas ou fsicas(tenses, cavitaes, etc.).

    1.2 IMPORTNCIA SOCIAL E ECONMICA DO ESTUDO DA CORROSOTem-se desenvolvido materiais metlicos com propriedades fsicas e qumicas (como ductibilidade emaleabilidade a frio e a quente; condutividade trmica e eltrica; resistncia mecnica aos diversos tiposde esforos mecnicos) que satisfao s mais diversas exigncias. Mas apesar deste avano tecnolgicono desenvolvimento de materiais quase todas as ligas metlicas se deterioram, como consequncia do

    ataque pelo meio onde so usadas. Porm, estas reaes de deteriorao, geralmente, processam-se demaneira lenta, permitindo o uso generalizado de materiais nos diversos meios e se protegidosadequadamente, tais materiais tem longa durabilidade.As perdas causadas pela corroso podem ser classificadas em diretas e indiretas. So Perdas Diretas:a) os custos de substituio das peas ou equipamentos que sofreram corroso, incluindo-se energia emo de obra;b) os custos e a manuteno dos processos de proteo (proteo catdica, recobrimentos, pinturas, etc.).As perdas indiretas so mais difceis de serem avaliadas. Porm, uma breve avaliao das perdas tpicasdessa espcie permite concluir que podem totalizar custos mais elevados que as perdas diretas e nemsempre podem ser quantificados. So Perdas Indiretas:a) paralisaes acidentais para reposio de peas corrodas ou limpeza de equipamentos;b) perda de produto, como perdas de gua, gs, leos ou solues em tubulaes corrodas at se fazer oreparo;c) perda da eficincia de equipamentos, pela diminuio da taxa de troca trmica, corroso nos motoresde combusto, incrustaes em caldeiras, entupimento ou perda de carga em tubulaes de gua, vapore outros fludos, obrigando a um custo mais elevado de bombeamento;d) contaminao de produtos, pela contaminao do cobre proveniente da corroso de tubulaes delato ou de cobre; alterao na tonalidade de corantes ocasionada pela contaminao com traos demetais; equipamentos de chumbo no so permitidos na preparao de alimentos e bebidas, devido spropriedades txicas de pequenas quantidades de sais de chumbo, que podem provocar saturnismo(doena que afeta o sistema nervoso); arraste, pela gua, de produtos de corroso, como xidos de ferro,que a tornam imprpria para consumo ou para uso industrial, como por exemplo, em fbricas dealimentos, laticnios, papel e celulose, etc.e) superdimensionamento nos projetos de reatores, caldeiras, tubos de condensadores, paredes deoleodutos, tanques estruturas de navios, etc. Isto porque a velocidade de corroso desconhecida ou

    mtodos de controle so incertos.Em alguns setores, embora a corroso no seja muito representativa em termos de custo direto, deve-selevar em considerao o que ela pode representar em:a) questes de segurana, pois a corroso localizada pode resultar em fraturas repentinas de partescrticas de avies, trens, automveis e pontes, causando desastres e perdas de vidas humanas;b) interrupes de comunicaes, causada pela corroso em cabos telefnicos provocada pela corrente defuga existentes no solo e provenientes de fontes de corrente contnua usadas em sistemas de transporteeletrificado;c) preservao de monumentos histricos, deteriorados pela chuva cida, causada pela existncia decido sulfuroso e sulfrico no ar, que atacam os materiais metlicos e no-metlicos, como o mrmore e oconcreto, usados nos monumentos.A corroso, alm dos problemas associados com a deteriorao de materiais, apresenta um lado positivocom processos corrosivos benficos e de grande importncia industrial:

    - oxidao de aos inoxidveis, com formao da pelcula protetora de xido de cromo, Cr2O3;- anodizao do alumnio, ou suas ligas, que consiste na oxidao de peas de alumnio, colocadas noanodo de cuba eletroltica: ocorre a formao de xido de alumnio, Al 2O3, protetor, conferindo bomaspecto decorativo pea;- fosfatizao de superfcies metlicas para permitir melhorar aderncia de tintas: tratamento com soluocontendo cido fosfrico e ons de zinco e ferro, sobre a superfcie metlica, possibilitando a adernciaadequada da pelcula de tinta aplicada;- proteo catdica com anodos de sacrifcio para proteo de ao carbono usado em instalaessubmersas ou enterradas: ocorre formao de uma pilha galvnica na qual o catodo o material a serprotegido, no caso o ao carbono, e o anodo o material a ser corrodo, no caso, pode ser zinco, alumnioou magnsio.Resumindo:

    Importncia Social: Acidentes (perda de vidas ou invalidez): queda de pontes e avies, exploso decaldeiras, vazamento de oleodutos; Contaminao (deteriorao da sade): canalizaes de chumbo,alambiques de cobre; Insalubridade: umidade causada por vazamentos, vazamento de produtos txicos;Economia popular: produtos de consumo de durabilidade comprometida pela deteriorao.

    Importncia Econmica: **** Economia = Soma de todos os custos

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    Custos Diretos Custo Direto Corretivo (Cdc): custos com reparos e reposio de material. Custo Direto Preventivo (Cdp): despesas com revestimentos (pintura e outros); com material resistente corroso; proteo catdica; inibidores de corroso; desumidificao de armazm; superdimensionamentode equipamentos.Custos Indiretos (Cin): causados pela interrupo de produo; perda de materiais; perda de eficincia;contaminao de produtos.

    2 CONCEITOS BSICOS DE ELETROQUMICA APLICADA CORROSOA corroso , em geral, um processo espontneo e sem o emprego de mecanismos protetores, ter-se-ia a

    destruio completa dos materiais, principalmente metlicos, j que o processo de corroso so reaesqumicas e eletroqumicas que se passam na superfcie do material. Todos os metais esto sujeitos acorroso, se o meio for suficientemente agressivo. Assim: ouro e platina so praticamente inatacveis nosmeios comuns, mas no so resistentes, por exemplo, ao da mistura de cido clordrico e cidontrico, que constitui a gua rgia; o ao inoxidvel embora seja bastante resistente a vrios meioscorrosivos, sofre corroso localizada na presena do on cloreto; o alumnio, embora resistente aos cidosoxidantes como o ntrico, no resiste ao cido clordrico e s solues aquosas de bases fortes, como ohidrxido de sdio; o alumnio rapidamente corrodo na presena de mercrio ou sais de enxofre; ocobre e suas ligas sofrem corroso acentuada na presena de solues amoniacais e cido ntrico; otitnio sofre corroso em cido fluordrico, embora seja resistente a outros meios cidos; etc.Assim, pode-se dizer que os processos de corroso so considerados reaes qumicas que se passam nasuperfcie de separao entre o metal e o meio corrosivo. Para se entender os mecanismos pelos quais acorroso se processa, torna-se necessrio conhecer um pouco de eletroqumica.

    2.1 OXIDAO E REDUOQuando, numa reao qumica, um tomo, molcula ou on perde (cede) eltrons, dizemos que tal espciesofreu oxidao e ocorre um aumento do seu nmero de oxidao. Por outro lado, quando um tomo,molcula ou on recebe (ganha) eltrons dizemos que tal espcie sofreu reduo e verifica-se umadiminuio do seu nmero de oxidao.

    OXIDAR-SE PERDER ELTRONS OU AUMENTAR O NMERO DE OXIDAO.REDUZIR-SE GANHAR ELTRONS OU DIMINUIR O NMERO DE OXIDAO.

    Quando um tomo oxida-se, existe outro que se reduz, porque oxido-reduo uma reao detransferncia de eltrons.Se o NOX de um tomo est diminuindo (reduo), o NOX do outro est aumentando (oxidao).

    NMERO DE OXIDAO: Quando os tomos se combinam, ocorrem modificaes em suas camadaseletrnicas externas. Os tomos, quando se combinam, fazem-no de trs modos distintos: perdendo eganhando eltrons, perdendo e ganhando parcialmente eltrons ou no perdendo e nem ganhandoeltrons.A carga eltrica da perda ou ganho total ou parcial de eltrons por um tomo denominada nmero deoxidao (NOX). Assim sendo nmero de oxidao aquele real ou aparente que nos d o nmero decarga (valncia) do tomo.

    REGRAS GERAIS1 O NOX de um tomo no combinado ou combinado consigo mesmo zero.

    Ex: tomos Na Ca Al H2 O2 N2 Todos tm NOX igual a zero2 O NOX de um ction ou nion monoatmico igual a sua carga.

    Ex: on Na+ Ca+2 Al+3 H+1 O-2 Cl-1

    NOX +1 +2 +3 +1 -2 -13 O NOX do oxignio na maioria dos compostos 2. Ex: H2O, Na2O, NaOH, H2SO4, NaNO3. H duasexcees importantes: Quando combinado com o flor (OF) o NOX +2; e nos perxidos o NOX 1 (EX:Na2O2, H2O2, CaO2). Nos superxidos o NOX 1/2 (EX: Na2O4, BaO4, CaO4).4 O NOX do hidrognio na maioria dos compostos +1. Ex: H 2O, HCl, NH3, CH4, H2SO4. A exceo noshidretos metlicos, onde o NOX do hidrognio 1. Ex: NaH, CaH 2 (repare que neste caso o H aparece nolado direito do composto).5 Os elementos das colunas 1A, 2A e 3A, quando formam compostos, tem respectivamente, NOX +1, +2e +3.6 Os elementos das colunas 6A e 7A tem NOX 2 e 1 respectivamente, quando esto direita noscompostos. Ex: H2S, HCl.7 Os metais prata (Ag), zinco (Zn) e alumnio (Al), quando formam compostos, apresentam NOX,respectivamente, iguais a +1, +2 e +3.8 A soma algbrica dos NOX de todas as espcies num composto neutro zero. Ex: HCl +1 1 = 09 Em ons compostos, a soma dos NOX de todas as espcies igual carga do on. EX: NO3 -1 Comono conheo o NOX do N chamo de x : x + 3* (-2) = -1 e resolvendo esta equao do primeiro grau temosque o NOX do N +5.

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    OXIDANTES E REDUTORES: A oxidao e a reduo so dois processos que ocorrem ao mesmo tempo,um compensando o outro. Aquele que se oxida o redutor e aquele que se reduz o oxidante.Agente Oxidante: substncia que provoca a oxidao de outra (aquela que tem um tomo que sofrereduo - ganha e-).Agente Redutor: substncia que provoca a reduo de outra (aquela que tem um tomo que sofreoxidao - perde e-).

    ACERTO DE EQUAES DE OXI-REDUO: As reaes nas quais h transferncia de eltrons de umreagente para outro so chamadas de reaes de oxi-reduo ou redox.

    O mtodo de xido-reduo fundamenta-se em: N total de eltrons cedidos = N total de eltronsrecebidos.

    Acerto de equaes moleculares : Para se equilibrar uma equao de oxi-reduo seguem-se osseguintes passos:1 - Determinar o NOX de cada elemento.2 - Identificar os elementos que sofreram mudana de NOX, determinando sua variao total.3 - Para se obter a variao total s multiplicar o (delta) de cada elemento pelo seu respectivo ndiceou atomicidade.4 - Colocar como coeficiente do elemento que sofreu reduo o NOX do que sofreu oxidao e vice-versa.5 - Acertar os demais coeficientes inteiros pelo mtodo das tentativas.OBSERVAES: 1 Comumente utilizamos coeficientes inteiros mnimos ao equilibrarmos uma equaoqumica. Quando isso no ocorre, devemos dividi-los pelo seu maior mltiplo possvel.2 O acerto da equao dever ser feito a partir do membro que apresentar maiores valores para o NOX.3 Quando numa mesma substncia, dois elementos sofrem oxidao, devemos considerar os doiselementos que se oxidaram, somando o NOX dos dois. Idem para reduo.4 Toda reao de oxi-reduo parcial, o equilbrio dever ser feito a partir do produto da reao (2membro).OXIDAO PARCIAL ocorre quando aparecem vrios tomos de um mesmo elemento, sendo que unssofrem oxidao ou reduo, e outros que no se reduzem e nem se oxidam. Ex: KMnO 4 + HCl KCl +MnCl2 + Cl2 + H2O5 Em toda reao de auto-redox, o equilbrio dever ser feito a partir do produto (2 membro).Auto-redox reaes em que uma mesma substncia possui um tomo que sofre oxidao e outro quesofre reduo. Ou ainda quando uma substncia apresenta um tomo que sofre oxidao e reduo ao

    mesmo tempo.6 Quando aparece a gua oxigenada (H2O2) como reagente, devemos lembrar que o NOX do O 1 eobservar se tem algum outro elemento sofrendo variao do NOX. Se isto ocorrer, considerar apenas avariao contrria do oxignio da H2O2. Por exemplo, se o outro elemento sofre oxidao, considerar-se areduo do oxignio e vice-versa.

    Acerto de equaes inicas : As mesmas regras aplicadas anteriormente, no acerto das equaesmoleculares, tambm se aplicam aqui. Alm delas devemos considerar que as cargas eltricas tambmdevem ser equilibradas, ou seja, que a soma das cargas eltricas nos reagentes seja igual soma dascargas eltricas nos produtos.

    2.2 PILHA GALVNICA

    Pilhas e baterias so dispositivos nos quais uma reao espontnea de oxi-reduo produz correnteeltrica.Observando o que acontece ao mergulhar uma lmina de zinco (Zn 0) em uma soluo contendo ons decobre (Cu+2), percebemos que aps algum tempo a lmina de zinco sofre corroso e passa a apresentarum deposito de metal avermelhado (Cu0) em sua superfcie, a intensidade da colorao azul da soluodiminui e a soluo passa a apresentar ons de Zn+2. O que pode ser representada pela equao global:Zn0 + Cu+2 Zn+2 + Cu0

    Tanto a corroso da lamina de zinco como a ocorrncia de ons de Zn+2 na soluo se devem a oxidaodo metal.Semi-reao de oxidao: Zn0 Zn+2+ 2e-

    A diminuio da intensidade da colorao azul da soluo e o depsito de metal avermelhado (Cu 0) nalmina so o resultado da reduo do Cu+2. Semi-reao de reduo: Cu+2 + 2e- Cu0

    Pilha de Daniell um dispositivo que permite a realizao das duas semi-

    reaes separadamente, de modo que os eltrons se transfiram do Zn0 para oCu+2 por um fio condutor.A Ponte salina tem como funo impedir a hiperpolarizao das solues efechar o circuito pela passagem de ons por meio delas.

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    Ligando a lamina de Zn0 lamina de Cu0 por um fio condutor e intercalando um voltmetro nesse fio,verifica-se que h passagem de corrente eltrica (fluxo de eltrons) da lamina de zinco para lamina decobre. Os eltrons saem da lamina de zinco conforme semi-reao de oxidao e chegam a lamina decobre conforme semi-reao de reduo. medida que ocorre a semi-reao de oxidao, a lamina de zinco vai-se dissolvendo (corroendo) ediminuindo de peso; e aumenta a concentrao de Zn+2 na respectiva semipilha, produzindo umdesequilbrio de cargas. Para restabelecer o equilbrio, uma parte desses ctions migra para outrasemipilha pela ponte salina. medida que ocorre a semi-reao de reduo, h a deposio de Cu0

    (metlico) sobre a lamina de cobre e com isso a lamina vai aumentando de peso; e h diminuio daconcentrao do Cu+2 na respectiva semipilha, produzindo um desequilbrio de cargas. Para restabelecer o

    equilbrio ocorre a migrao de nions SO4-2 para outra semipilha pela ponte salina. A corrente eltrica forada pilha constituda pelo fluxo de eltrons atravs do fio condutor e dentro, pelo fluxo de ons (Zn +2 eSO4-2 pela ponte salina) em sentidos opostos. O fluxo de eltrons evidencia uma diferena de potencial(ddp) entre essas laminas e o voltmetro intercalado no circuito pode medir essa diferena que ser avoltagem da pilha.Observando a reao global que ocorre na pilha (Zn0 + Cu+2 Zn+2 + Cu0) tem-se que quanto maior aconcentrao de Zn+2 na semipilha Zn0/Zn+2, menor a voltagem da pilha, pois o aumento da [Zn +2] desfavorvel reao global. Quanto maior a [Cu+2] na semipilha Cu0/Cu+2, maior a voltagem da pilha,pois o aumento da [Cu+2] favorvel a reao global (equilbrio qumico).A laminas de Zn0 e Cu0 so chamadas eletrodos da pilha. nodo o eletrodo em que ocorre a semi-reaode oxidao e Ctodo o eletrodo onde ocorre a semi-reao de reduo. Plo negativo o eletrodo doqual saem os eltrons. Plo positivo o eletrodo no qual entram os eltrons.A IUPAC estabeleceu a seguinte representao para pilhas: nodo / Soluo do nodo // Soluo do catodo/ CtodoPara pilha de Daniell temos que: o Zn0 o nodo e plo negativo e o Cu 0 o ctodo e plo positivo. E suarepresentao : Zn0 / Zn+2 // Cu+2 / Cu0.Pilha galvnica um dispositivo que permite a obteno de corrente eltrica por meio de uma oxi-reduoespontnea.

    2.3 POTENCIAL DE ELETRODOUma pilha galvnica constituda por duas semipilhas. Cada uma constitui um eletrodo e cada eletrodotem seu potencial e a diferena de potencial entre os eletrodos a ddp ou voltagem da pilha. Verifica-seque o potencial de eletrodo de uma semipilha depende da concentrao de seus ons e da temperatura.Semipilha padro aquela na qual as concentraes inicas so 1mol/L e a temperatura de 25C.Semipilha-padro de hidrognio uma lamina de platina mergulhada numa soluo 1mol/L de H+ a 25C,

    sobre a qual borbulha continuamente uma corrente de gs H2 a25 C e 1 atm. Por conveno, o potencialde um eletrodo padro de hidrognio foi considerado zero (E0H2 = 0). Para medirmos o potencial padro deum eletrodo, construmos uma pilha com esse eletrodo padro e o eletrodo padro de hidrognio emedimos a ddp, como E0H2 = 0, a ddp medida ser a E0 do respectivo eletrodo padro.Uma pilha construda com semipilhas padro de Zn0 e H2 tem uma voltagem de inicial de 0,763 V e oseltrons fluem do eletrodo de zinco para o de hidrognio. Como E 0H2 = 0, conclui-se que E0Zn0= 0,763 V.Como na reao global houve oxidao do zinco esse o valor do potencial de oxidao do zinco (opotencial padro de reduo do zinco apresenta o mesmo valor com sinal trocado). Uma pilha construdacom semipilhas padro de Cu0 e H2 tem uma voltagem de inicial de 0,337 V e os eltrons fluem doeletrodo de hidrognio para o de cobre. Como E 0H2 = 0, conclui-se que E0Cu0= 0,337 V. Como na reaoglobal houve reduo do cobre esse o valor do potencial de reduo do cobre (o potencial padro deoxidao do cobre apresenta o mesmo valor com sinal trocado).Obs.: O fluxo de eltrons de uma pilha sai sempre do eletrodo de menor potencial de reduo para o de

    maior potencial de reduo: E0Red fluxo de eltrons E0RedE0Red (nodo, plo negativo, oxidao) e E0Red (ctodo, plo positivo, reduo).

    A voltagem de uma pilha-padro pode ser calculada pela diferena entre os potenciais-padres dereduo de suas semipilhas: E0 = E0Red (maior) - E0Red (menor)Para pilha de Daniell: E0 = 0,0337 (-0 ,763) = 1,10 V

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    Relao entre o potencial de reduo e poder do oxidante e do redutor: Quanto maior for o E0red, mais fcil ser a reduo e mais forte ser o oxidante.

    Quanto menor for o E0

    red, mais difcil ser a reduo e mais fraco ser o oxidante. Quanto maior for o E0red, mais difcil ser a oxidao e mais fraco ser o redutor. Quanto menor for o E0red, mais fcil ser a oxidao e mais forte ser o redutor.

    PREVISO OXI-REDUO ESPONTNEAS:A reao ser espontnea quando o fluxo de eltrons ocorrer da semi-reao de menor E 0Red para o demaior E0Red.

    Menor E0Red(maior tendncia em ceder eltrons)

    Fluxo de eltrons Reao espontnea (E0 > 0) Maior E

    0Red

    (maior tendncia em receber eltrons) Fluxo de eltronsReao no espontnea (E0 < 0)

    LIMITAES DA TABELAA tabela dos potenciais nos d a possibilidade de uma reao se processar, mas nada nos diz sobre avelocidade da reao. Esta tabela foi estabelecida para condies padronizadas (solues 1M, 25C e1atm). Logo, se as concentraes, temperaturas e presso forem diferentes, os valores dos potenciaissero diferentes, podendo inclusive mudar a posio dos elementos na tabela.Equao de Nernst: fornece uma maneira rpida e prtica para o clculo dos potenciais em condiesfora dos padres. Para determinao dos potenciais em condies no padro utiliza-se a seguinteexpresso:

    E = E - (R.T/n.F) Ln Q Onde:E = potencial real (a diferena entre o potencial do metal e o da soluo), em voltE = potencial padro, em voltR = constante dos gases ideais, 8.314 J/K.MolT = Temperatura em Kn = nmero de eltrons (modificao do nmero de oxidao das espcies qumicas) ou nmero deeltrons ganho pelo oxidante.

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    F = constante de Faraday = 96500 Coulombs (carga eltrica necessria para eletrolizar um equivalentegrama de uma substncia).Q = relao entre as atividades qumicas dos produtos e reagentesOBS - A atividade igual concentrao molar (concentrao em moles por 1000 g de solvente)multiplicada por m fator de correo chamado de coeficiente de atividade. O coeficiente de atividade funo da temperatura e da concentrao e deve ser determinado experimentalmente. No caso desolues de eletrlitos muito diludas, pode-se considerar sem erro aprecivel a atividade igual concentrao, pois, nestes casos, o coeficiente de atividade praticamente igual a 1.

    2.4 CORROSO DO FERRO

    Na presena de ar mido ou de gua contendo oxignio dissolvido, o ferro sofre um processo de oxidao,transformando-se em ferrugem (Fe2O3.xH2O sem formula definida). Reao global: 2Fe + 3/2O2 + xH2O Fe2O3.xH2OA ferrugem formada no adere superfcie do ferro, mas separa-se na forma de flocos, o que deixa ometal continuamente exposto ao processo de oxidao e medida que o fero se oxida vai sofrendocorroso.Quando outros metais como zinco, alumnio, nquel, etc so expostos ao ar mido tambm ocorreoxidao, mas os xidos formados aderem superfcie do metal, constituindo uma pelcula de proteoque interrompe a oxidao.

    PROTEO DO FERRO CONTRA CORROSO Eletrodo de sacrifcio : coloca-se plaquetas de um outro metal que tenha mais facilidade em cedereltrons (oxidar) do ferro, impedindo assim a reao Fe0 Fe+2+ 2e-, ou seja, a corroso do ferro. Quem vai

    oxidar o outro metal que por isso chamado de eletrodo de sacrifcio. Ferro galvanizado : o ferro revestido em uma camada de zinco, que isola o ferro do ar e com issoimpede a corroso. Se o ferro galvanizado for riscado e ficar exposto, o zinco ira funcionar como eletrodode sacrifcio, impedindo a oxidao do ferro. Lata ou folha de flandres : o ferro revestido com uma camada de estanho. Se a lata for riscada e o ferroficar exposto, a regio exposta sofrer corroso rapidamente (o estanho s protege o ferro enquantoestiver revestindo-o, porque o ferro tem maior tendncia em ceder eltrons).

    2.5 - PILHAS COMERCIAIS

    PILHA SECA COMUMEsse tipo de pilha foi inventado em 1866 por George Leclanch e atualmente utilizado em rdiosportteis, brinquedos, relgios, lanternas etc. A parede da pilha um invlucro de zinco que funciona

    como nodo (plo negativo). O catodo constitudo por uma barra cilndrica central de grafitemergulhado numa pasta mida contendo MnO2,NH4Cl e carvo em p.As reaes que ocorrem quando o circuito est fechado so realmente complexas; porm, asmais provveis so: nodo: Zn0 Zn+2 + 2e- e Catodo: 2MnO2 + 2NH4 + 2e- Mn2O3 + 2NH3+ H2OEssa pilha tem voltagem de 1,5V e no pode ser recarregada.

    PILHA ALCALINA semelhante pilha de Laclanch. A diferena que sua misturaeletroltica contm hidrxido de potssio (KOH), uma basefortemente alcalina (da seu nome) que substitui o NH4Cl daspilhas comuns.

    A grande vantagem dessa pilha ter uma durabilidade muitomaior que a comum.

    PILHA DE MERCRIOTambm uma pilha alcalina e no recarregvel. O catodo umapasta mida contendo HgO e KOH, o nodo de zinco. Sua grandevantagem manter a voltagem durante a descarga, por isso muito utilizada em instrumentos sensveiscomo aparelhos de surdez. Podem ser feitas em tamanho miniatura em forma de boto. As reaes:nodo: Zn0 Zn+2 + 2e- e Catodo: HgO + H2O + 2e- Hg0 + 2(OH)-

    PILHAS DE COMBUSTVEISEste tipo de pilha utiliza combustveis gasosos, como o gs hidrognio (H2) e o gs oxignio (O2), os quaisiro reagir em um ambiente apropriado, podendo-se obter energia eltrica. Essas pilhas so muito

    utilizadas em veculos espaciais. As pilhas de combustveis apresentam trs compartimentos separadosuns dos outros por eletrodos porosos e inertes. O H2 injetado num compartimento e o O2, em outro.Esses gases se difundem pelos eletrodos e reagem com uma soluo eletroltica de carter bsico contidano compartimento central. Os eletrodos so inertes, formados de grafita e impregnados de platina. Assemi-reaes so: nodo: 2H2 + 4OH 4H2O + 4 e e Ctodo: O2 + 2H2O + 4e 4OH

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    BATERIA DE NQUEL-CDMIOAs pilhas recarregveis so denominadas baterias. So utilizados em filmadoras, aparelhos eletrnicosportteis, telefones celulares e sem fio, entre outros. Tem a grande vantagem, em relao bateria dechumbo, de poder ser construda em tamanho miniatura o que facilita e amplia seu uso. O nodo dessabateria de Cdmio e o catodo uma pasta mida alcalina contendo NiO 2 e KOH. uma bateria alcalina,por isso, tem grande durabilidade. nodo: Cd0 Cd+2 + 2e- e Cd+2 + 2(OH)- Cd(OH)2Catodo: NiO2 + 2H2O + 2e Ni(OH)2 + 2(OH)-

    BATERIAS OU ACUMULADORES DE CHUMBO recarregvel e constituda por um nodo de chumbo e o ctodo de PbO2, ambos mergulhados em umasoluo aquosa de cido sulfrico H2SO4, de concentrao igual a 30% em massa, o que corresponde auma densidade de 1,28 g/cm3. O cido sulfrico consumido durante a descarga e, com isso, aconcentrao da soluo diminui gradativamente. Alm disso, o PbSO4 deposita-se, aos poucos, sobre oseletrodos. A recarga da bateria feita pela aplicao de uma diferena de potencial de outra fonte,invertendo-se os plos. Desse modo, grande parte do H2SO4 consumido na descarga ser regenerada, oque feito pelo dnamo ou alternador do automvel. A reao global que apresenta a descarga e a cargada bateria pode se representada pela equao:

    Pb0 + PbO2 + 2H+ + 2HSO4 2PbSO4 + 2H2OA bateria comum de automvel uma associao de trs ou seis celasunitrias, como cada cela tem voltagem igual a 2V, a associao tervoltagem de 6 ou 12 V.

    BATERIA DE LTIO uma pilha recarregvel que consiste de nodo de ltio e catodo deum oxido de outro metal e caracterizada por sua alta confiabilidadee grande durabilidade. usada em relgios de computadores, marca-passos cardacos e em situaes nas quais a falta de energia podecausar problemas srios.

    ***O DESCARTE***O descarte incorreto das pilhas pode causar srios impactos ao meio ambiente, como a contaminao delenis freticos por metais pesados, por isso o Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama, em suaResoluo de nmero 257 prev a devoluo, aos fabricantes, de pilhas e baterias que contenham metaispesados. Os fabricantes devem recicl-las ou dar destino final e adequado a esses materiais, evitandoassim o risco de contaminao ambiental. Essa medida, que se dirige principalmente ao setor industrial,

    vale tambm para os cidados consumidores de pilhas e baterias, usualmente utilizadas em automveis,filmadoras, telefones celulares e outros aparelhos.Devem ser devolvidas ao fabricante ou importador: Baterias de chumbo cido, aplicadas em indstrias, automveis e filmadoras. Pilhas e baterias de nquel-cdmio, aplicadas em telefone celular, telefone sem fio e outros aparelhosque utilizem baterias recarregveis. Pilhas e baterias de xido de mercrio, aplicadas em instrumentos de navegao e aparelhos deinstrumentao e controle.Os fabricantes esto obrigados a informar, nas embalagens, a necessidade ou no da devoluo.Podem ser descartadas em lixo comum: Baterias e pilhas comuns e alcalinas com zinco/mangans e alcalina/mangans utilizadas embrinquedos, lanternas, rdio, controle remoto, rdio-relgio, equipamento fotogrfico, glicosmetros, etc.

    3 TIPOS E FORMAS DE CORROSO

    A corroso por processos eletroqumicos apresenta mecanismos idnticos sempre constitudos por regiesnas quais h a formao de nodos e ctodos, entre as quais h a circulao de eltrons e no meio acirculao de ons. Mas a perda de massa do material e a maneira pela qual se d seu ataque seprocessar de diferentes maneiras e evolues. A seguir veremos diversos tipos de corroso e seusmecanismos, abordando as caractersticas do ataque corrosivo e as formas de desgaste.

    CORROSO UNIFORMEA corroso uniforme caracterizada pelo ataque em toda a superfcie metlica que mantm contato como meio corrosivo, consequentemente h uma diminuio homognea da espessura. Ocorre devido aformao de micropilhas de ao localizada e considerada o tipo mais comum de corroso,

    principalmente em estruturas expostas atmosfera e outros meios que propiciem uniformidade do ataque superfcie metlica. Sendo uniforme na superfcie mais visvel e torna-se mais simples sua medio e

    inspeo regular, evitando falhas repentinas, mas mesmo assimsua ao importante do ponto de vista de desgaste, pois a

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    reduo da espessura do material causa a diminuio de sua resistncia a esforos, como as tenses,podendo levar a rupturas, ou seja, a vida til do material reduzida e ele se torna susceptvel a possveisfalhas e risco de acidentes.Fig.: Corroso uniforme em tubo de lato.

    Obs.: Corroso Localizada o ataque corrosivo onde h uma concentrao do processo corrosivo emlocalizaes especficas, resultando em perdas de volume localizada.

    CORROSO POR PITESA chamada corroso por pites uma forma de corroso localizada que consiste na formao de pequenascavidades de profundidade considervel e ocorre de maneira extremamente determinada, sendochamada de puntiforme. Caracteriza-se por atacar materiais metlicos que apresentam pelculasprotetoras passivveis e resultado da atuao de ilha ativa-passiva em locais de pequena rea onde ho rompimento de tal camada passiva pela ao dos halogenetos (Cl-, Br-, I-, F-) h a formao de umapequena rea ativa que catodica e o restante maior da rea anodica.Um fator importante para o mecanismo da formao de pites a existncia de pontos de maior fragilidadeda pelcula passivante (defeitos em sua formao), fazendo com que o pH no interior do pite se tornecido dificultando a restituio da camada passiva inicial. Como no implica numa reduo uniforme daespessura, os pites tem pequena dimenso e ocorre no interior de equipamentos ficando escondido porprodutos de corroso torna-se um tipo de corroso de deteco e acompanhamento mais difcil.

    Fig.: Pites em tubo de ao-carbono.

    Fig.: Diferentes formasde pite, segundo a ASTM.

    CORROSO POR CONCENTRAO DIFERENCIALA variao de determinados componentes no meio com o qual omaterial est em contato provoca igualmente ao corrosiva, a qual denominada corroso porconcentrao diferencial. Seu mecanismo de ao a formao de pilhas de concentrao inicadiferencial e pilhas de aerao diferencial.Este tipo de corroso pode ser dividido em: Corroso por concentrao inica diferencial (associada com avariao de determinadas concentraes inicas propriamente ditas do meio); Corroso por aeraodiferencial (variando a concentrao de determinados gases da atmosfera gasosa em contato com o

    material); Corroso em frestas (ocasionada por configurao geomtrica do material corrovel, quepossibilita a formao de variaes de concentrao ou de aerao); Corroso filiforme (pelo mesmomotivo da anterior, mas associada a configuraes dos revestimentos aplicados, tais como a pintura).

    Corroso por concentrao inica diferencial: Ocorre quando no eletrlito com o qual o metal estem contato apresentam-se diferenas de concentrao de ons do metal ou ainda outro ction ounion que propicie a corroso (ons alcalinos, sulfatos, entre outros), propiciando a partir de umprimeiro ataque, a variao de ctions do metal. Este diferencial propiciar a formao de pilhasatravs da presena de diferentes potenciais eletroqumicos das reas de maior e menorconcentrao, que funcionaro respectivamente como ctodo e como nodo.

    Corroso por aerao diferencial: Ocorre quando h variaes nas concentraes de oxignio no meio

    eletrlito. Com a concentrao de oxignio mais alta no meio circundante, mais catdico se tornao potencial eletroqumico de um material metlico, tornando as reas em contato com estaconcentrao mais elevada de oxignio catdicas, gerando diferena de potencial em relao asreas de menor concentrao de oxignio, que passam a ser andicas. Este tipo de corrosoocorre frequentemente em regies intermedirias entre dois meios, como ar/gua ou ar/solo,como estruturas metlicas com partes subaquticas ou no solo.

    Obs.: A formao de pilhas de concentrao inica diferencial preferencial em meios lquidos e aformao de pilhas de aerao diferencial preferencial em meios gasosos.

    Corroso em frestas: A ao da aerao diferencial e/ou da concentrao inica diferencial produz aformao de pilhas em frestas em materiais metlicos. Estas frestas podem ser definidas como asocorrentes em juntas soldadas de chapas sobrepostas ou unidas por rebites, em ligaes detubulaes unidas por flanges ou por parafusos, nos revestimentos feitos atravs de chapas

    aparafusadas e inmeras configuraes de geometrias que proporcionem a formao de frestas.Como as frestas so inerentes as contrues por meio de metais, no projeto devem serminimizadas com o objetivo de reduzir a corroso.

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Halogenetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cloretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cloretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brometohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoretohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Concentra%C3%A7%C3%A3o_i%C3%B4nica&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aera%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Flangehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Flangehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parafusohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Halogenetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cloretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brometohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Iodetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoretohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Concentra%C3%A7%C3%A3o_i%C3%B4nica&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aera%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Flangehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parafuso
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    Corroso filiforme: Ocorre quando a corroso se processa sob camadas de revestimento, como apintura. Acontece nas bordas da superfcie do material, progredindo por filamentos queapresentam reflexes de mesmo ngulo do de incidncia quando encontram obstculos. Omecanismo principal desta corroso no completamente entendido, mas lhe atribuida osmesmos mecanismos da corroso por frestas. Tem sido observada mais frequentemente quandoa umidade relativa do ar maior que 85% e em revestimentos impermeveis penetrao de

    oxignio e gua ou apresentando falhas, como riscos ou em regies dearestas.

    Fig.: Filamentos em torno do risco na chapa de ao-carbono pintada.

    CORROSO GALVNICA o processo corrosivo resultante do contato eltrico entre materiais diferentes. A

    intensidade deste tipo de corroso proporcional distncia entre os valores de potenciais eletroqumicosdos materiais envolvidos (nobreza dos materiais). Ter tambm grande influncia neste tipo de corroso arelao entre as reas andica e catdica e essa proporo dever ser menor possvel a fim de se obterum desgate menor e mais uniforme na rea andica.Outro fator importante a presena de ons metlicos no eletrlito, pois quando estes ons so maiscatdicos que os materias com os quais possam ter contato, haver corroso devido a reaes de trocaentre o metal e os ctions dissolvidos, com consequente oxidao do metal da estrutura em questo.Como exemplo comum temos a reao de um eletrlito que contm ons Cu2+ em contato com metaisferrosos, essa reao resulta na corroso do ferro que oxidado e a deposio, por reduo, do cobre.Para combater ou minimizar a corroso galvnica, recomenda-se uma ou mais das seguintes medidas:escolher combinaes de metais to prximos quanto possvel na srie galvnica; evitar o efeito de rea(nodo pequeno e ctodo grande); sempre que possvel isolar metais diferentes, de forma completa;aplicar revestimento com precauo; adicionar inibidores, para atenuar a agressividade do meio corrosivo;evitar juntas rosqueadas para materiais muito afastados na srie galvnica; projetar componentesandicos facilmente substituveis ou com espessura bem maior.

    CORROSO SOB TENSOA corroso sob tenso acontece quando um material, submetido a tenses colocado em contato com ummeio corrosivo especfico. As tenses que provocam o fenmeno podem ser residuais ou atuantes. Asresiduais so geralmente provenientes de operaes de soldagem e deformao a frio, como estampageme dobramento e as tenses atuantes resultam da aplicao de esforos sobre a pea (trao, toro, etc.).

    Uma caracterstica importante que no se observa praticamente perda da massa do material quepermanece com bom aspecto at que ocorra a fratura. As condies metalrgicas do material, comodureza, encruamento, fases presentes, so fatores freqentemente decisivos.O tempo necessrio para ocorrer corroso sob tenso fraturante de um dado material metlico dependeda tenso, da concentrao ou natureza do meio corrosivo, da temperatura, da estrutura e da composiodo material. Geralmente o material com gros menores mais resistente a essa corroso do que o mesmomaterial com gros maiores. A estrutura cristalina tambm influencia (o ao inoxidvel frrico muitomais resistente quando exposto a solues aquosas de cloreto do que o ao inoxidvel austentico). Metaispuros so geralmente imunes corroso sob tenso fraturante, mas no caso do cobre a presena detraos de impurezas podem torn-lo susceptvel.Neste tipo de corroso formam-se trincas no material, sendo a perda de espessura muitas vezesdesprezvel e essas trincas podem ser intergranulares ou transgranulares. A corroso sob tensointergranular ocorre quando a direo preferencial para a corroso o contorno de gro, geralmente

    devido precipitao de segundas fases nos contornos ou existncia de segregaes neste local. Apropagao da trinca geralmente lenta, at atingir o tamanho crtico para uma ruptura brusca.No existe um mecanismo geral para explicar o fenmeno da corroso sob tenso, cada par material-meioespecfico apresenta suas particularidades. De um modo geral as combinaes resultam na formao deuma pelcula na superfcie do material, que lhe confere grande resistncia a corroso uniforme. Osmecanismos propostos para explicar os diversos casos podem ser grupados em andicos e catdicos,conforme a principal causa da propagao seja a dissoluo do material na ponta da trinca ou a fraturaassociada presena de hidrognio na estrutura cristalina (fragilizao pelo hidrognio). Vrios modelosde corroso sob tenso esto propostos, ainda em pesquisa: Modelo da dissoluo andica da ponta da trinca : a propagao deve-se deformao plstica na pontada trinca pela chegada superfcie de discordncia. O filme passivo rompido, facilitando a corroso domaterial exposto diretamente ao do meio corrosivo. O mecanismo de ruptura do filme passivo atribudo principalmente corroso sob tenso intergranular. Alguns exemplos de atuao destemecanismo so os casos de corroso sob tenso do ao carbono em nitratos, de ligas de alumnio emcloretos e de lates em amnia; Modelo da formao de tneis de corroso : o filme passivo rompido pela emerso de degraus dedeslizamento, formando-se pequenos pites que se desenvolvem numa fina rede de tneis que rompido

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    por fratura dctil. Os pites formados podem ter a forma de fendas, com largura da ordem de dimensesatmicas, como conseqncia das tenses de trao atuantes. (modelo que explica a corroso sob tensotransgranular do ao inoxidvel austentico na presena de cloretos); Modelo da Adsoro : a adsoro de espcies qumicas presentes no meio, na superfcie do material daponta da trinca, promove uma diminuio da resistncia da ligao inter-atmica, facilitando apropagao da fratura. Modelo da pelcula de empanado: se aplica tanto corroso transgranular como intergranular. A fraturada pelcula de corroso expe o metal diretamente ao meio, permitindo sua corroso e refazendo apelcula. Deste modo a trinca avana um pouco a cada ciclo de fratura e corroso. Este modelo podeocorrer no caso de lates na presena de amnia e oxignio. Modelo da fragilizao pelo hidrognio : acontecer na realidade quando existem tomos de hidrognioem soluo slida na estrutura cristalina do material. A origem destes tomos de hidrognio no importante para o funcionamento do modelo em si. Uma destas fontes a reao catdica de reduo dosons de hidrognio, que ocorre em meios desaerados. Os tomos de hidrognio tendem a se difundir paralocais de maior concentrao de tenses, como a ponta de trinca, interagindo com o material. Dentre asteorias existentes para explicar a fragilizao pelo hidrognio destacam-se: a teoria da decoeso daligao atmica, onde os tomos de hidrognio interagem com os eltrons responsveis pela ligaometlica, reduzindo sua resistncia e promovendo a fratura frgil por clivagem; e a teoria da plasticidadeconcentrada, onde a criao e movimentao de discordncia so facilitadas pela presena dos tomos dehidrognio, levando a um amolecimento do material da ponta da trinca e sua propagao porcoalescimento de micro cavidades. A fragilizao pelo hidrognio ocorre, por exemplo, em aos napresena de H2S e em aos de alta resistncia na presena de cloretos.

    A preveno da corroso sob tenso mais fcil na etapa de projeto. As maneiras mais efetivas deprevenir as trincas so: projetar usando materiais adequados; reduzir as tenses nos componentes;remover os elementos ambientais crticos como hidrxidos, compostos de cloro e oxignio; evitar reas deestagnao ou fendas onde os hidrxidos e cloro possam se tornar concentrados. Para corrigir umasituao j existente o nmero de opes possveis menor e recai, em geral, na utilizao de prticasnormais de preveno contra a corroso eletroqumica.

    Devem ser tomados cuidados quando os componentes de ao inoxidvel comtenses residuais elevadas so usados em ambientes ricos em cloretos (comopiscinas cobertas e plataforma martima)Fig.: Aspecto da fratura de uma das barras de sustentao que operava sobtrao do telhado de uma piscina na Sua que desabou em 1985.

    CORROSO SELETIVA

    o conjunto de processos corrosivos em que h a formao de um pargalvnico produzido pela diferena significativa entre a nobreza de dois elementos constituintes de umaliga metlica. Pode ser:

    Corroso graftica: a corroso que ataca ferros com alto teor de grafita e que provoca a oxidaodos gros metlicos, deixando resduo graftico. Esse processo ocorre no ferro fundido cinzento(usado para tubulaes de gua, de esgotos, em drenagem, etc) e no chamado ferro nodular,que possuem um teor de grafita, em temperatura ambiente. Sendo a grafita um material muitomais catdico que o ferro, os veios ou ndulos onde esta concentrado esta grafita passam a agircomo ctodo, enquanto o ferro age como nodo, propiciando a corroso.

    Acontece pela converso do ferro metlico em produtos de corroso, enquanto a grafita permaneceintacta. Com isso, a rea corroda fica com um aspecto escuro caracterstico da grafita, e esta pode serfacilmente retirada com uma esptula (o que se observa em tubos de ferro fundido velhos).Este tipo de corroso no um fator de contra-indicao da utilizao de tubos de ferro, porque asexigncias de presses so pequenas e o tubo suporta bem mesmo quando corroido.Para minimizar os problemas com a corroso grafitica pratica usual o revestir os tubos, internamentecom argamassa de cimento e externamente com pinturas resistentes ao solo onde sero enterrados.

    Fig.: Corroso graftica do ferro fundido, notando-se o aspectoescuro da rea corroda.

    Corroso por dezincificao: uma forma de corroso seletivaque ocorre nas ligas de lato com mais de 15% de zinco e consiste na migrao do zinco, ficando a liga

    reduzida a um material esponjoso, constitudo de cobre quase puro e sem qualquer resistncia mecnica.Este processo ocorre nas ligas de zinco e cobre, como os lates, utilizados em trocadores de calor(resfriadores, condensadores, etc), tubulaes para gua salgada, entre outros. similar ao processo de corroso graftica, mas o material andico no caso o zinco, restando o cobre eos consequentes produtos de corroso. observada com mais frequncia nos lates de alto teor de zinco,

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro_fundidohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ferro_nodular&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corros%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ligahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lat%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zincohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cobrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lat%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resfriador&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Condensadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro_fundidohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ferro_nodular&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corros%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ligahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lat%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zincohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cobrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lat%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resfriador&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Condensador
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    como o lato-alumnio (76% Cu, 22% Zn e 2% Al) e lato amarelo (67% Cu e 33% Zn), mas o processocorrosivo pode ser observado mesmo em ligas mais resistentes como o lato vermelho (85% Cu e 15%Zn) caso a liga no seja bem homognea.Em meios alcalinos, neutros ou ligeiramente cidos, a dezincificao localizada; os meios fortementecidos podem provocar um processo corrosivo generalizado, ou seja, ocorre principalmente em soluessalinas e com maior intensidade em meio cido. O aumento da temperatura e da velocidade relativa dofluido agravam da dezincificao.Observa-se nas reas dezincificadas o aparecimento de resduo branco (produto de oxidao do zinco) eabaixo desse a colorao avermelhada caracterstica do cobre contrastando com a colorao amareladada liga.

    A corroso pode ocorrer em pequenas reas, sob a forma de alvolos, ou uniformemente, em maioresreas. No caso de dezincificao uniforme em tubo para circulao de gua salgada o mesmo podedespedaar-se, com o aumento de presso. No caso de dezincificao localizada pode ocorrer perfuraesem determinados pontos.Pode-se admitir, para explicar a dezincificao, os seguintes processos: corroso preferencial do zinco,deixando uma estrutura de cobre porosa e a corroso de liga com re-deposio do cobre. Como o zinco mais redutor que o cobre pode-se supor que a imerso do lato em um eletrlito ocasiona a corroso dozinco, permanecendo o cobre em estado metlico. Isto pode ocorrer somente se existirem filamentoscontnuos de tomos de zinco estendidos desde a superfcie at o interior. Supondo a distribuioespordica das espcies, a continuidade de tais filamentos improvvel medida que aumenta ocontedo em cobre da liga.As medidas mais usuais de proteo contra a dezincificao so: emprego de lates, ou ligas de cobre,com teores no elevados de zinco; para melhorar a resistncia dezincificao costuma-se adicionar liga certos elementos como estanho, arsnico, antimnio e fsforo, que agem como inibidores; tratamento

    trmico de solubilizao da liga.Fig.: Parte interna de uma vlvula de lato apresentando corroso pordezincificao: rea com colorao avermelhada e destruio da parterosquevel.

    CORROSO ASSOCIADA AO ESCOAMENTO DE FLUIDOSO escoamento de fluidos pode acelerar os processos corrosivos em virtude da associao do efeitomecnico com a ao corrosiva (ruptura de passivaes e protees aplicadas e consequente formao depilhas).As corroses ocasionadas por tais aes de fluidos sobre os materiais so classificadasem:

    Corroso-eroso: eroso de um material metalico o desgaste mecnico provocado pela abrasosuperficial de uma substncia slida, pura ou em suspenso num fluido, seja ele lquido ougasoso. Ocorre frequentemente:

    no deslocamento de materiais slidos de qualquer granulometria como rochas britadas, minrios ouprodutos industriais diversos, como o cimento. no deslocamento de um lquido contendo um slido em suspenso, como as lamas de produo deminrios. no deslocamento de gases contendo partculas lquidas ou slidas, como no caso de cinzas abrasivasresultantes da queima de carvo mineral juntamente com os gases de exausto da combusto de usinastermoeltricas.No caso de lquidos e gases a ao erosiva ocorre normalmente, em tubulaes, em permutadores decalor, em ps de turbinas, em parafusos de bombas, etc. O processo corrosivo leva produo depelculas de produtos de corroso, que so passivadoras da superfcie, mas tais camadas so removidascontinuamente pelo processo erosivo, levando ao contnuo desgaste pelas duas vias do material. Assim oprocesso corrosivo se torna mais intenso quando associado com o processo erosivo, tendo um desgastemuito maior.

    Corroso com cavitao: define-se cavitao como o processo de desgaste provocado em umasuperfcie, especialmente metlica, devido a ondas de choque no lquido, oriundas do colapso debolhas gasosas nele temporariamente formadas por ebulio, normalmente a baixa presso.

    Nas regies de um sistema em movimento (como ps de bombas centrfugas) ou em vibrao (comocamisas de fluidos refrigerantes dos motores), onde ocorrem pelo menos momentos de baixaspresses (o suficiente para produzir bolhas de vapor ou mesmo de gases at ento dissolvidos) ehavendo a reverso para situaes de presso mais alta, que causa o colapso de tais bolhas, quepor reduo praticamente instantnea de seu volume provoca ondas de choque que causa o

    impacto do fluido com as paredes, num efeito de martelamento. Fatores que influenciam o dano por cavitao:

    1 Meio fluido: Teor de ar disperso, no dissolvido ( difcil produzir cavitao em gua a altas presses, econtendo ar disperso); Temperatura do fluido (na gua, o dano por cavitao aumenta com a temperaturaat 50C, e est influncia tem sido atribuda ao colapso mais forte das cavidades e acima de 50C,Colgio Profissional Curso Tcnico em Qumica Disciplina Corroso Prof Patricia Silva Cunha 12

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    diminui o dano); Natureza do lquido (a extenso do ataque por cavitao em lquidos no inicos, taiscomo tolueno, menor que em gua, o que atribudo influncia da presso de vapor do lquido).2 Material: Materiais com alta dureza e alto limite de resistncia trao so conhecidos comoresistentes deformao e eroso, devido aos colapsos das cavidades em suas proximidades. Preveno do dano por Cavitao:

    1 Em processos com fluidos, o dano por cavitao pode ser reduzido variando-se o projeto a fim deminimizar as diferenas de presso hidrodinmica. Superfcies de baixa rugosidade reduzem o dano, poisno fornece regies para as cavidades se situarem.2 Injeo de bolhas de ar em fluidos previne efetivamente a cavitao, devido ao efeito deamortecimento, aps a quebra das cavidades.3 Aumento da temperatura do fluido (onde possvel), acima de 50C, diminui o dano.4 Adio de inibidores a sistemas de circulao fechados diminui a intensidade do ataque (Bicromato desdio, nitretos e fosfatos so usados como inibidores).5 O dano por cavitao pode ser reduzido usando-se materiais com maior dureza e limite de resistncia trao. Estelitas (ligas de Co, Cr e W) com durezas muito altas resistem ao dano. Aos inoxidveisaustenticos tambm tm sido usados efetivamente. Materiais tais como borrachas e elastrmeros, quepossuem alta resilincia, tambm podem ser usados.6 Proteo catdica pode ser empregada para reduzir os efeitos da cavitao. A formao de bolhas dehidrognio sobre a superfcie metlica ajuda a amortecer as ondas de choque, produzidas durante oprocesso.A cavitao da mesma forma que a eroso destroi as camadas de oxidao protetora das superfcies,propiciando de maneira similar o ataque corrosivo, alm de provocar a deformao plstica com o

    encruamento causado pela ao das ondas de choque de alta presso e portanto a formao de novasregies andicas. Deste modo, o desgaste resultante causa maiores perdas de material que a ao isoladada cavitao ou da corroso.A formao de focos de ebulio (regies de maior aspereza ou pontas e arestas no material onde maisfcil formar bolhas de vapor) propricia a maior formao de bolhas e causa ainda mais cavitao.

    Corroso por turbulncia ou impingimento: um processo corrosivo associado aos fluxos turbulentosde um lquido, ocorrendo especialmente quando h a reduo da rea do fluxo (seu caminhotorna-se mais estreito) ou apresentar mudana de direo, como em curvas ou cotovelos. Demodo similar a cavitao, os fluxos turbulentos podem provocar regies de baixa presso ebolhas (especialmente de gases dissolvidos como o ar e vapor) que podem colapsar, causando aao de ondas de choque do fluido contra a parede metlica e o processo erosivo deste modoresultante denominado de impingimento. O ataque um tanto diferente da cavitao,

    propiciando alvolos na forma de ferradura e pela ao dominante de bolhas de gasesdissolvidos, enquanto na cavitao a fase gasosa dominante o vapor do lquido.

    CORROSO POR PLACASOcorre quando os produtos da reao de corroso formam placas que se desprendem progressivamentedo volume do material. Comum em metais, que a principio, formam pelculas protetoras, mas que aoganhar espessura pelo aumento do volume do produto de corroso sofre fraturas e perde aderncia domaterial principal, desprendedo-se e expondo o metal a novo ataque.

    Fig.: Corroso por placas.

    CORROSO ALVEOLAROcorre quando a perda de volume provocado pela corroso se d sob forma mais localizada, com maiorprofundidade que a corroso por placa e sem o desprendimento de material no corrodo, passando aformar crateras que apresentam fundo arredondado e profundidade geralmente menor que o seudimetro. Normalmente iniciam por corroso por pite. So frequentes em metais que formam pelculassemi-protetoras ou quando o processo de corroso se d por depsito, como em casos de corroso poraerao diferencial.Fig.: Corroso alveolar generalizada em tubo de ao carbono.

    CORROSO INTERGRANULAROcorre quando existe um caminho preferencial para a corroso na regio dos contornos de gro.Observando-se que os gros vo sendo destacados medida que a corroso se propaga. Em geral,ocorre perda das propriedades mecnicas e pode acontecer a fratura quando solicitado poresforos mecnicos. mais frequente nos aos inoxidveis austenticos, quando sensitizados e

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    expostos a meios corrosivos, porm ocorre tambm no alumnio, duralumnio, cobre e suas ligas,alm de outros materiais. Esse tipo de corroso no requer apresena simultanea de meio corrosivo e esforo de trao.

    Fig.: corroso intergranular.

    Corroso intergranular nos aos inoxidveis: Os aos inoxidveis sofremcorroso intergranular devido formao de uma zona empobrecida em cromo ao longo doscontornos de gro, como consequncia da precipitao, neste local, de carbonetos de cromo(Cr23C6). tomos de cromo desta regio, que se encontravam em soluo slida no ao, difundem-

    se para os contornos de gro, formando carbonetos, diminuindo a resistncia corroso. Aformao desta zona empobrecida em cromo chama-se sensibilizao que depende do teor decarbono do ao inoxidvel e do tempo em certa temperatura (aos austenticos sofremsensibilizao quando so expostos na faixa de 400 a 950C, enquanto que os ferrticos somentepara temperaturas acima de 925C). Muitos meios corrosivos como, por exemplo, cido actico natemperatura ambiente, solues alcalinas como carbonato de sdio, ou ainda gua potvel nocausam corroso intergranular, nestes casos no h motivo de preocupao quanto asensibilizao. Por outro lado diversos meios causam corroso intergranular, como cidos: acticoa quente, ntrico, sulfrico, fosfrico, crmico, clordrico, ctrico, frmico, ltico, oxlico, ftlico,maleico e graxos; nitrato de amnia, sulfato de amnia, cloreto ferroso, sulfato de cobre e SO 2mido.

    Existem diversos testes para verificar a susceptibilidade corroso intergranular, um deles o ataqueelectroltico numa soluo de cido oxlico, que um ensaio de realizao simples e rpida e quepermite ou a aprovao do material (ausncia de sensibilizao) ou indica a necessidade de umteste adicional, mais caro e demorado. Existem tambm testes electroqumicos, como o testebaseado na reativao potenciocintica (onde um ao inoxidvel no sensibilizado ter suacamada passiva protetora eficiente durante um certo tempo, caso lhe seja imposto um certopotencial electroqumico antes do cotovelo da curva de polarizao andica. Caso o ao estejasensibilizado as regies empobrecidas em cromo iro nuclear a ruptura da passividaderapidamente, sendo detectvel uma elevada corrente de corroso).

    A preveno da corroso intergranular (a preveno da sensibilizao) se faz empregando-se aosinoxidveis austenticos com teor de carbono inferior a 0.03% ou aos contendo elementos comonibio ou titnio, que fixam o carbono, no o deixando livre para formar precipitados com o cromo.Mesmo com o emprego destes aos devem ser tomados cuidados quanto realizao detratamentos trmicos posteriores soldagem, os quais podem causar sensibilizao. Outra tcnica

    de preveno a solubilizao, que consiste no reaquecimento de um ao inoxidvel sensibilizadoacima de 1050C, seguido de um resfriamento muito rpido de modo que no haja tempo para areprecipitao dos carbonetos. Esta tcnica s vivel em peas que possam ser submetidas aodesempeno (o choque trmico causa significativas deformaes) e tambm decapagem (oaquecimento provoca a oxidao).

    Os aos inoxidveis ferrticos apresentam uma velocidade de difuso do cromo muito maior que osaustenticos, o que significa que nestes aos a sensibilizao muito mais rpida e deve-se precipitao de carbonetos e nitretos de cromo. Nestes materiais o nmero de meios corrosivoscapazes de provocar a corroso intergranular bem maiore o uso de baixa % de carbono ou o usode elementos estabilizantes, como o nibio ou titnio no so medidas to efectivas como o casodos aos austenticos. Para se prevenir a corroso intergranular dos aos inoxidveis ferrticos, asoluo consiste em se aplicar um tratamento trmico relativamente prolongado (cerca de 2 a 3horas) a 790C, com o objectivo de promover a difuso do cromo da matriz (interior do gro) para a

    regio empobrecida, restaurando a resistncia corroso. Os aos inoxidveis de estrutura dupla(austenite-ferrticos) tem geralmente maior resistncia corroso intergranular que os aosaustenticos de mesmo teor de carbono, porque a precipitao de carbonetos mais aleatria naestrutura, em vez de ficar concentrada junto aos contornos de gro, e porque a fase ferrite maisrica em cromo que a austenite, podendo perder cromo para os precipitados e manter ainda cromoem soluo slida suficiente para resistir corroso.

    Eliminando-se os precipitados, elimina-se a causa da corroso intergranular. Entretanto, no caso dasligas de alumnio os precipitados so imprescindveis para a elevao da resistncia mecnica. Naseleco do material para servio em um determinado meio corrosivo, deve-se evitar o uso de ligassusceptveis corroso intergranular.

    CORROSO TRANSGRANULAROcorre quando o fenmeno se manifesta sob a forma de trincas, que se propagam pelo interior dos grosdo material, ou seja o trincamento associado corroso que ocorre no interior do gro da rede cristalina,como no caso da corroso sob tenso dos aos inoxidveis austenticos. Ocorre perda de propriedades

    mecnicas do material metlico e pode ocorrer fratura sem nenhuma perda deespessura aparente.

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    Fig.: Corroso transgranular em ao inoxidvel submetido ao de cloretos.

    CORROSO POR EMPOLAMENTO PELO HIDROGNIOOcorre em regies com descontinuidades, como incluses e vazios, onde o hidrognio atmico se difundeno material metlico transformando-se em hidrognio molecular H2. Essa molcula exerce presso eorigina bolhas.O hidrognio atmico tem grande capacidade de difuso em materiais metlicos. Dessa forma se ohidrognio for gerado na superfcie de um material, ele migra para o interior e acumula-se em falhasexistentes. O hidrognio acumulado passa da forma nascente a molecular e provoca o aparecimento de

    altas presses no interior da falha. As tenses oriundas da presso do gs podero ser suficientes paraescoar o material e, nesse caso, os danos so irreversveis, ou apenas para torn-lo mais frgil e, nestecaso com a eliminao do hidrognio antes da solicitao, o material voltar as suas condies normais.Quando o acmulo de hidrognio em falhas prximas superfcie, a deformao pode provocarempolamentos, sendo comum denominar este processo de empolamento pelo hidrognio.As principais causas do aparecimento de hidrognio podem ser: Processos de decapagem cida; Decomposio da umidade e gua de cristalizao contida em alguns tipos de revestimento de eletrodoque gera hidrognio atmico no processo de soldagem por eletrodo revestido; Reaes de corroso que liberam hidrognio como a observada no processamento de petrleo contendoenxofre;

    Reaes catdicas em estruturas protegidas catodicamente;

    Ao de gases ricos em hidrognio.

    Fig.: Tubo de ao carbono com empolamento pelo hidrognio ocasionado por H 2S emgua.

    CORROSO EM TORNO DE CORDO DE SOLDAEsse tipo de corroso ocorre em torno de cordo de solda e evidencia-se intergranularmente em aosinoxidveis no-estabilizados ou com teores de carbono superiores a 0,03%.

    Fig.: Corroso em componentes tubulares nas proximidades da solda.

    CORROSO POR ESFOLIAODetectada no meio paralelo superfcie metlica. Ocorre em materiais que passam por grandes esforosmecnicos provenientes de processos de fabricao. Uma vez iniciado o processo de corroso emsuperfcies de ligas de alumnio, com essas caractersticas, o ataque pode ocorrer nas reas afetadas poresses esforos, mais frequentemente em frestas. Geralmente ocorre em materiais extrudados, quetiveram seus gros alongados e achatados. Essa forma de corroso tem sido detectada, mais comumente,em ligas de alumnio das sries 2.000 (Al, Cu, Mg), 5.000 (Al, Mg) e 7.000 (Al, Zn, Cu, Mg). Pode sercombatido por tratamento trmico e adio de elementos de liga adequados.

    Fig.: Corroso por esfoliao em liga de alumnio.

    FRAGILIZAO POR METAL LQUIDOA fragilizao por metal lquido um processo comum emsistemas de refrigerao de reatores nucleares com metal

    lquido. Pode ocorrer devido o desequilbrio termodinmico na interface metal-lquido-metal slido oudevido penetrao intergranular de metais lquidos no material dos recipientes.

    CORROSO-FADIGAA fadiga de um material a progresso de uma trinca a partir da superfcie at a fratura, quando omaterial submetido a solicitaes mecnicas cclicos. A fadiga inicia-se em uma imperfeio superficial

    que um ponto de concentrao de tenses e progride perpendicularmente a tenso. A progresso datrinca d-se pela deformao plstica verificada na base da trinca associada ao constante aumento deconcentrao de tenses. Aps atingir um tamanho crtico na trinca, este se rompe bruscamentecausando a falha por fadiga do equipamento. A resistncia fadiga dos materiais determinada atravsdas curvas de fadiga, nestas curvas relaciona-se a tenso aplicada como o nmero de ciclos para

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    ocorrncia de fadiga. Observa-se que para os materiais ferrosos h um limite tenso abaixo do qual pormais que se aumente o nmero de ciclos no haver fadiga, a este valor de tenso chama-se limite dafadiga. Os metais no ferrosos de modo geral no apresentam limite de fadiga. Um processo corrosivopode ser a causa do surgimento da trinca superficial por onde se inicia a fadiga. A base da trinca umaregio tensionada e encruada que age como rea andica em relao ao restante do material, logo apresena de um eletrlito no interior da trinca provoca corroso e acelera a progresso da mesma. Aassociao dos dois efeitos causa a falha do material em um nmero muito menor de ciclos do que se ofenmeno de fadiga ou corroso isoladamente. Com a ocorrncia dos dois efeitos as curvas de fadigaficam profundamente modificadas e mesmo para os metais ferrosos desaparece o limite de fadiga quandose tem corroso fadiga.

    CORROSO MICROBIOLGICA aquela onde a corroso do material metlico se processa sob a influncia de microorganismos (bactrias,fungos, etc). Os microrganismos podem interferir das seguintes maneiras: Influncia direta na velocidade dasreaes andicas e catdicas; Modificao na resistncia da pelcula formada na superfcie metlica pelosprodutos de seu metabolismo; Originam meios corrosivos; Formao de tubrculos, cujo crescimento emultiplicao possibilitam a formao de pilhas de aerao diferencial. Nos encanamentos subterrneos acorroso microbiolgica causa prejuzos enormes uma vez que 50% dos casos de corroso das redes deencanamento so devidos ao microbiana. Os danos causados pela ao microbiana em metais so de difcilavaliao, pois existe uma grande variedade de casos e s vezes o microrganismo a causa indireta doprocesso de corroso. Em embarcaes a ao microbiana tambm causa danos como os processos deincrustaes. Alm dos metais a corroso por microrganismos afeta materiais no-metlicos como o concreto,certos tipos de borracha e de plstico.

    Tabela: Ao corrosiva dos microrganismos pela produo metablica de substncias agressivas.Microrganismo Produto corrosivo Materiais afetados pH Meio ambienteGnero Thiobacillus Sulfetos, sulfatos,

    sulfossulfatos e cidosulfrico.

    Ferro e ligas, concreto. 0,5 7,8 Efluentes, lodo, guado mar, rios, solos.

    Gnero Ferrobacillus ons frrico, cido sulfrico. Ferro e ligas 1,4 7,0 Depsitos de pirita,minas.

    Gnero Lactobacillus cidos orgnicos ao ---- Refinarias

    Gnero Desulfovibrio cido sulfdrico, sulfetos. Ferro e ligas, alumnio. 5,5 5,9 Efluentes, lodos,solos, gua do marou rio.

    Gnero Gallionella,Chrenothix,

    Septotrix.

    Hidrxido frrico ferro 4,0 10,0

    guas com ferro emsoluo

    EXEMPLOS: Abaixo temos uma coleo de amostras de fotografias mostrando vrias formas de corroso.

    Em Estrutura deConcreto

    Sensitizao de Soldaem Tubo de Ao Inox

    Uniforme em TuboEnterrado

    Por Fresta em Rosca

    Incrustao em Dutode gua Produzida

    Corroso - ErosoAlveolar Generalizada

    em TuboAlveolar

    Generalizada

    Atmosfrica emEsttua

    Atmosfrica emVlvula

    Atmosfrica emEstrutura de Concreto

    Atmosfrica emFundao

    AtmosfricaIndustrial

    AtmosfricaGeneralizada em

    Carcaa de Bomba

    Generalizada emRotor de Bomba

    Submersa

    Generalizada porIncompatibilidade de

    Material

    Localizada Causadapelo Solo

    Localizada eGeneralizada em Dutode petrleo Enterrado

    Localizada em Feixede Permutador de

    CalorLocalizada em Feixede Permutador de

    CalorLocalizada por Amnia

    Localizada porCorrente de

    Interferncia

    Localizada sobRevestimento emTubo Enterrado

    AtmosfricaPelo lcool em Torre

    FracionadoraPor Alta Temperaturaem Bico Queimador

    Por Fadiga em Juntade Expanso

    Por Fresta em AoInox Por Fresta emParafuso-Porca

    Por Par Galvnico em

    Feixe - Espelho dePermutador de Calor

    Por Par Galvnico em

    Regio deMandrilhamento Feixe-Espelho

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    http://www.abraco.org.br/fotcol1.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol1.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol2.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol2.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol3.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol3.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol4.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol5.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol5.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol6.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol7.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol7.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol8.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol8.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol9.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol9.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol10.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol10.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol11.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol11.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol12.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol12.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol13.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol13.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol14.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol15.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol15.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol18.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol18.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol19.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol19.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol19.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol20.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol20.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol20.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol21.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol21.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol21.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol22.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol23.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol23.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol23.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol24.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol24.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol24.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol25.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol26.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol26.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol27.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol27.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol28.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol28.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol29.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol29.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol30.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol30.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol31.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol31.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol31.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol32.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol32.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol32.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol32.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol32.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol31.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol30.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol29.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol28.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol27.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol26.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol25.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol24.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol23.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol22.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol21.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol20.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol19.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol18.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol15.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol14.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol13.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol12.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol11.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol10.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol9.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol8.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol7.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol6.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol5.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol4.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol3.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol2.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol1.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol1.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol1.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol2.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol2.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol3.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol3.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol4.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol5.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol5.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol6.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol7.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol7.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol8.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol8.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol9.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol9.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol10.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol10.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol11.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol11.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol12.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol12.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol13.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol13.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol14.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol15.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol15.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol16.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol17.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol18.htmhttp://www.abraco.org.br/fotcol18.htmhttp://ww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    Por Pit em Ao Inox Por Pit Seletiva Sob Revestimento

    Sob TensoIncrustao em Feixe

    D'aguaFissuramento pelo

    HidrognioSensitizao em Ao

    Inox

    Sensitizao em Bloco Fundido de Ao Inox

    Obs.: A figura abaixo apresenta, de maneira esquemtica, essas diferentes formas de corroso:

    4 - MEIOS CORROSIVOSOs meios corrosivos em corroso eletroqumica so responsveis pelo aparecimento do eletrlito. Oeletrlito uma soluo eletricamente condutora constituda de gua contendo sais, cidos ou bases.

    MEIO GASOSO: meio constitudo por gases, como por exemplo, o ar atmosfrico que contm umidade,sais em suspenso, gases industriais, poeira, etc. O eletrlito constitui-se da gua que condensa nasuperfcie metlica, na presena de sais ou gases presentes no ambiente. Outros constituintes comopoeira e poluentes diversos podem acelerar o processo corrosivo. Este ar pode conter alm do O2, N2, CO2,vapor dgua, outros gases como em reas industriais o SO 2, H2S, NH3; rea marinha os cloretos (NaCl,MgCl2); reas tropicais que apresentam alta umidade relativa e temperatura elevada.Corroso atmosfrica seca: isenta de umidade, apresenta oxidao lenta ocasionada por presena degases.Corroso atmosfrica mida: umidade inferior a 100%, o ataque vai depender da umidade relativa,poluentes e higroscopicidade dos produtos.Corroso atmosfrica molhada: quando a umidade est prxima a 100%. Geralmente ocorre empresena de chuvas, nvoa salina, entre outros. * Umidade crtica aquela acima da qual o metal comeaa corroer-se de maneira aprecivel e independente de qualquer outro fator.As substncias poluentes mais comuns so poeiras (particulados), SO3, CO2, O3, NO, NO2, H2S, NH3, HCl. MEIO SLIDO: os solos contm umidade, sais minerais e bactrias. Alguns solos apresentam tambm,caractersticas cidas ou bsicas. O eletrlito constitui-se principalmente da gua com sais dissolvidos. Osolo um meio corrosivo bastante complexo para se determinar sua ao agressiva: Tomada da amostra(aerao, umidade, pH, acidez, resistividade eltrica, potencial redox); Condies microbiolgicas(influncia, modificao nos revestimentos, origem dos meios corrosivos); Condies operacionais (clima,fertilizantes, despejos, profundidade, aerao, correntes de fuga) e Natureza do solo (porosidade econdutividade so os principais fatores que aceleram o processo corrosivo).

    MEIO LQUIDO:

    1 - guas naturais (rios, lagos e do subsolo): estas guas podem conter sais minerais, eventualmentecidos ou bases, resduos industriais, bactrias, poluentes diversos e gases dissolvidos. O eletrlitoconstitui-se principalmente da gua com sais dissolvidos e outros constituintes podem acelerar o processocorrosivo.

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    2 - gua do mar: estas guas contm uma quantidade aprecivel de sais (Cloreto Cl -, Sulfato SO-2,Bicarbonato HCO, Brometo Br-, Fluoreto F-, cido Brico H3BO3, Sdio Na+, Magnsio Mg2+, Clcio Ca2+,Potssio K+, Estrncio Sr 2+) e em virtude dessa presena acentuada de sais, um eletrlito porexcelncia. Outros constituintes como gases dissolvidos, podem acelerar os processos corrosivos. * Outrosfatores: pH, temperatura, velocidade de circulao.

    Obs.: Produtos qumicos (lcool, cidos, petrleo, etc.) desde que em contato com gua ou comumidade e formem um eletrlito, podem provocar corroso eletroqumica. Eles causam deteriorao domaterial e contaminao do produto. De modo geral, os produtos qumicos so embalados em recipientesde vidro, com exceo do HF, seus sais e solues alcalinas.

    Outros fatores que influenciam: Temperatura (quanto maior, menor a probabilidade de corroso);Permanncia do filme de eletrlito (quanto menor, menor a ao corrosiva); Clima (chuvas podem serbenficas quando limpam as superfcies com eletrlitos); Ventos (condutores de poeiras); Insolao(ataque ultravioleta ao material).

    Observaes Gerais:1 - Os alimentos podem sofrer alterao do sabor, aroma e aparncia com a presena de agentescorrosivos como Zn, Fe e Cu que modificam o aroma no leite; Sn que turva cervejas e vinhos; Pb quecausa saturnismo. Para evitar-se a deteriorao dos alimentos, utilizam-se conservantes, geralmentecidos orgnicos que acabam atacando o invlucro.2 Os solventes orgnicos mesmo sendo covalentes no formadores de ons, podem ocasionar corrosodevido presena de contaminantes como vapor d'gua, Cu, Ag, temperatura elevada, solventesclorados, etc.3 - Madeira e Plsticos sofrem decomposio originando produtos corrosivos. A decomposio da madeiraorigina cido actico, propinico, butrico. E do Plstico d origem a PVC (HCl), Teflon (HF), Borrachaclorada (HCl gasoso).4 - A grande maioria dos metais ferrosos sofre corroso quando a umidade relativa do ar superior a 60%.5 - Passivao o depsito de uma pelcula no porosa, aderente e no permevel na superfcie de ummaterial (altas temperaturas na gua e ons cloretos destroem a pelcula passivadora).6 - Al, Zn, Pb, Sn so atacados por meio bsico. O Fe sofre passivao pelo meio bsico.7 - Slidos em suspenso na gua provocam corroso por causa da diferena de aerao devida aosslidos.8 - A velocidade da gua interfere na corroso: alta pode provocar eroso corrosiva e mdia um maiorataque corrosivo.

    6 - MTODOS DE PROTEO, MINIMIZAO OU REMOO DA CORROSO

    Um metal pode ser praticamente ineficiente em certos ambientes. Dependendo do ambiente, podehaver perda total ou parcial de um material, seja ele um equipamento, uma pea, ou um simples suporte.Para evitar perda total e minimizar a corroso, vrias medidas que esto mais ligadas fase do projeto domaterial podem ser tomadas: No caso de se utilizarem metais dissimilares, deve-se tentar isol-los eletricamente; Minimizar a superfcie das regies catdicas; Evitar frestas, recessos, cantos vivos e cavidades; Dar bom acabamento superficial s peas; Submeter as peas a um recozimento de alvio de tenses internas; Usar juntas soldadas no lugar de juntas parafusadas.

    Alm desses, existem ainda os mtodos que inibem ou reduzem a corroso em suas formas. Aproteo contra a corroso necessita da produo e manuteno de uma camada sobre a base domaterial, tornando-o impermevel aos agentes corrosivos.Controlando-se os parmetros abaixo que so responsveis pela corroso pode-se influir na reaoqumica do processo, evitando ou retardando a corroso: Mudanas de Materiais: Completa ou parcial mudana dos materiais at ento usados. A primeira idia escolher um material que no sofra corroso no ambiente considerado. Podem-se utilizar materiais comoos aos inoxidveis, alumnio, cermicas, plsticos e outros. Mudana de Meio Ambiente: Uma completa mudana do meio ambiente ou uma parcial alterao pelamodificao do pH etc. Num meio fechado (envolto em gua ou outro material, por exemplo) pode-secontrolar os parmetros que influem na corroso: composio qumica (particularmente a acidez),

    temperatura, presso. Num meio aberto (contato com a atmosfera, mar e outros) pode-se retardar ouimpedir que a reao ocorra, isolando a pea do ambiente atravs de uma pintura, cobrindo-a com ummaterial plstico ou dando-lhe um tratamento de superfcie atravs de processos como eletrodeposio(zincagem, niquelagem ou outro).

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    Concepo da pea: Na concepo da pea devem se evitar as zonas de confinamento, contatos entremateriais diferentes e as heterogeneidades em geral. Deve ser previsto o tempo de diminuio daresistncia mecnica da pea como resultado da corroso. O processo exige uma manuteno preventivada pea e, por ltimo, adotar a sua substituio. Camada de filmes: Aplicaes de camadas de tinta orgnica ou eletro-deposio; Tcnicas Eletroqumicas: Tintas consumveis, proteo catdica ou andica etc.; Projeto: Prever maior tolerncia em funo da corroso e controle de fatores como temperatura,velocidade, etc.

    MODIFICAO DO MEIO CORROSIVO

    DESAERAO: a remoo dos agentes gasosos corrosivos por meio de processos qumicos oumecnicos.Exemplos de desaerao qumica o contato com superfcie de ferro.

    Desaerao Qumica: Contato com superfcie de ferro a gua aquecida entra em contato com uma superfcie porosa doferro, contida num desativador. Com a reao do O2 com o ferro a gua torna-se menos corrosiva. Desaerao com resinas permutadoras ou trocadoras feita a incorporao nestas resinas, desubstncias de reao rpida com o oxignio, objetivando a diminuio do teor de oxignio.Desaerao Mecnica: Desaerao da gua por escoamento da mesma em contracorrente com vapor de gua que destilar O2

    e CO2 dissolvidos. Desaerao a vcuo, feita a frio e por diminuio da presso. Os gases dissolvidos so removidos porbomba de ar.

    INIBIDORES : A utilizao de inibidores pode ser muito mais econmica que o uso de materiais maisresistentes ou outras aes sobre o projeto. uma tcnica comumente utilizada. Esses inibidores sosubstncias que so adicionadas ao meio, com o objetivo de diminuir a taxa corrosiva significativamente.Podem ser qumicos ou eletroqumicos.

    Inibidores Qumicos:

    Inibidores de adsoro quando formada uma pelcula protetora atravs da adsoro de compostosorgnicos pela superfcie metlica, essa pelcula inibe as reaes eletroqumicas. Ex: Amina, Uria, etc.

    Inibidores volteis substncias volteis so adsorvidas pela superfcie metlica, com o objetivo dediminuir a velocidade da corroso.

    Inibidores Eletroqumicos: Inibidores andicos eles retardam ou impedem a reao do anodo, atravs da formao de umapelcula insolvel na superfcie metlica. Inibidores catdicos atuam impedindo reaes catdicas. Impedem a difuso do oxignio ou aconduo de eltrons. Inibidores de ao temporria utilizados para a proteo do material metlico no processo deestocagem e transporte. Por exemplo: leos, graxas, ceras, etc

    MODIFICAO DO PROCESSO

    A proteo catdica previne a corroso, forando a corrente eltrica de corroso espontnea amudar seu sentido atravs da aplicao de uma corrente eltrica de proteo. Pode der feita de duasmaneiras: utilizando-se anodos de sacrifcio ou usando-se um gerador eltrico de corrente contnua.Utilizada somente contra corroso eletroqumica. Aplicada principalmente em tubulaes e estruturasenterradas, cascos de navios, tanques de armazenamento de petrleo e derivados, equipamentos daindstria qumica e estruturas metlicas martimas.Anodo de Sacrifcio: Consiste em ligar a pea ou estrutura atravs de um fio condutor outra peametlica com maior potencial que a estrutura que deseja proteger. O anodo de sacrifcio consumido,enquanto a parte catdica fica protegida. Os anodos de sacrifcio mais eficientes no solo so os de Zn eMg e suas ligas. J em guas salgadas so preferveis os de Zn e Al.Proteo Forada com Corrente Imposta: Consiste no emprego de uma fonte geradora de correntecontnua, cujo terminal negativo ligado estrutura e o positivo ligado a anodos auxiliares construdosde material inerte a meio corrosivo, mas que conduz eltrons.

    REVESTIMENTOS

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    A aplicao de revestimentos protetores pode ter alm da funo de proteo corrosiva, tem oobjetivo de melhorar a esttica da pea, a fim de torn-la atraente. As propriedades protetoras dequalquer revestimento dependem das caractersticas qumicas do material que ser revestido e da suaaderncia ao metal base.

    Revestimentos MetlicosA maioria dos metais pode ser aplicada como revestimentos em materiais metlicos. Esses

    revestimentos so formadores de camadas protetoras de xidos, hidrxidos, etc., ao reagirem no meiocorrosivo, impedindo o ataque s