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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO APOSTILA ADMINISTRAÇÃO, COMUNICAÇÃO E MARKETING APLICADOS A ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO MINAS GERAIS

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

MBA ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO

APOSTILA

ADMINISTRAÇÃO, COMUNICAÇÃO E

MARKETING APLICADOS A ENGENHARIA E

SEGURANÇA DO TRABALHO

MINAS GERAIS

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

É cada vez maior o número de empresas que diante da complexidade no

cenário empresarial e de tantas turbulências e incertezas, estão buscando

ferramentas e técnicas para que as auxiliem no processo gerencial. O Planejamento

Estratégico é uma dessas ferramentas. Nas empresas competitivas verificamos que,

uma importante condição para sua sobrevivência está ligada à clara definição de

seus objetivos e ao traçado antecipado dos possíveis caminhos a serem percorridos

para atingi-los.

O que vem a ser Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico é o processo de desenvolvimento e manutenção de

uma referência estratégica entre os objetivos e capacidades da empresa e as

mudanças de suas oportunidades no mercado, objetivando dar forma aos negócios

e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e o

crescimento almejados.

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Por que planejar

Para que saibamos para onde devemos caminhar. Se não soubermos para

onde ir, não iremos para lugar nenhum. O planejamento Estratégico é à base do

planejamento de uma empresa. Depende do desenvolvimento de uma missão clara

para a empresa, e da definição de objetivos.

Como aplicar o Planejamento

Estratégico

O planejamento estratégico

exige ações em três áreas-chave:

1. Gerenciar os negócios da empresa

como uma carteira de investimentos;

2. Avaliar os pontos forte de cada

negócio, considerando a taxa de

crescimento de mercado e aposição

competitiva da empresa neste

mercado;

3. Desenvolver uma plano de ação

para cada negócio, a fim de atingir seus objetivos de longo prazo.

No nível corporativo, primeiro a empresa define seu propósito geral ou sua

missão, e depois a missão é transformada em objetivos de apoio detalhados que

direcionam toda a empresa.

Por sua vez, cada unidade de negócios e produtos deve desenvolver

detalhadamente planos estratégicos dentro das definições do plano geral da

empresa.

O planejamento estratégico de negócios

1. Definir a missão do negócio

2. Fazer a análise do ambiente externo e interno

3. Formular as metas a serem alcançadas

4. Formular as estratégias que permitam alcançar as metas

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5. Formular os programas

6. Programar os programas

7. Fazer o controle

Definir a missão do negócio

Cada unidade de negócios precisa definir sua missão específica dentro da

missão corporativa.

Fazer a análise do ambiente externo e interno

A avaliação global das forças, fraquezas (ambiente interno), oportunidades e

ameaças (ambiente externo) é denominada análise SWOT (do inglês strengths,

weaknesses, opportinities, threats). A análise do ambiente interno exige avaliação

periódica de suas forças e fraquezas internas nas competências de: marketing,

financeiras, de fabricação e organizacionais, classificando cada fator como uma:

grande força, força, neutra, fraqueza ou grande fraqueza.

O negócio não precisa corrigir todos os seus pontos fracos, ou vangloriar-se

de seus pontos fortes, mas sim, limitar-se a análise das oportunidades para as quais

tem os recursos necessários ou para as quais deve adquirir ou desenvolver maiores

forças.

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A análise do ambiente externo constitui-se no monitoramento das forças

macro ambientais (econômico demográficas, tecnológicas, político-legais, e

socioculturais) e significativos agentes micro ambientais (clientes, concorrentes,

distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucros. A

administração precisa identificar as oportunidades e ameaças associadas a cada

tendência ou desenvolvimento.

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Uma oportunidade existe quando a empresa pode lucrar ao atender às

necessidades dos consumidores de um determinado segmento. As oportunidades

podem ser classificadas de acordo com:

- sua atratividade

- sua probabilidade de sucesso

O sucesso dependerá da característica de seu negócio e da superação dos

pontos fortes dos concorrentes. Uma ameaça é um desafio imposto por uma

tendência ou desenvolvimento desfavorável que poderia levar à deterioração das

vendas ou dos lucros, caso não exista alguma ação de marketing defensiva. As

ameaças podem ser classificadas de acordo com:

- sua gravidade

- sua probabilidade de ocorrência

Oportunidades e Ameaças dão origem a duas matrizes. Segue abaixo:

Depois de identificar as principais ameaças e oportunidades que uma unidade

enfrenta, a gerência pode caracterizar a atratividade global do negócio. Quatro são

os resultados possíveis:

a) Um negócio ideal- apresenta muitas grandes oportunidades e poucas ameaças

importantes.

b) Um negócio especulativo- tem grandes oportunidades e ameaças importantes.

c) Um negócio maduro- apresenta poucas oportunidades e poucas ameaças.

d) Um negócio com problemas- apresenta poucas oportunidades e muitas ameaças.

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Formular as metas a serem alcançadas

Depois de ter realizado uma análise de SWOT, a empresa necessita

estabelecer seus objetivos e transformá-las em metas mensuráveis. Os objetivos

devem ser organizados hierarquicamente, do mais para o menos importante.

O objetivo principal de uma unidade de negócios pode, por exemplo, ser o

aumento da taxa de retorno sobre o investimento. Isso pode ser conseguido

aumentando o nível de lucros e/ou reduzindo despesas. A meta é a quantificação do

objetivo, ou seja, ‘aumentar a taxa de retorno em 15% em dois anos’, por exemplo.

Os objetivos devem:

- ser organizados hierarquicamente;

- ser mensuráveis;

- realistas; e

- consistentes.

Formular as estratégias que permitam alcançar as metas

As metas indicam aquilo que uma unidade de negócios deseja alcançar,

enquanto que a estratégia ou opção estratégica é um plano de como chegar lá.

Treacy e Wiersema (1995) os condensou em três tipos genéricos, que fornecem um

ponto de partida para o pensamento estratégico:

1- excelência operacional. As empresas que a buscam não são basicamente

inovadoras em produtos ou serviços, nem cultivam relacionamentos profundos e

individuais com seus clientes. Em vez disso, as empresas operacionalmente

excelentes oferecem produtos médios em relação ao mercado ao melhor preço, com

o mínimo de inconveniência.

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2- liderança de produto. Seus praticantes se concentram em oferecer produtos que

alargam as fronteiras do desempenho. Sua proposição aos clientes é a oferta do

melhor produto, e ponto final.

Além disso, os líderes em produtos não constroem suas posições com

apenas uma inovação; eles continuam inovando ano após, anos, ciclo de produto

após ciclo de produto.

3- intimidade com o cliente. Seus partidários focalizam não a entrega daquilo que o

mercado deseja, mas daquilo que clientes específicos desejam. As empresas

íntimas com clientes não buscam transações únicas; elas cultivam relacionamentos.

Quando uma empresa focaliza suas atenção na entrega e na melhoria de um tipo de

valor para o cliente, afirmam os autores, certamente poderá, nessa dimensão, ter um

desempenho melhor que o de outra empresa que divide sua atenção entre mais de

uma dimensão. Nenhuma empresa pode ser melhor em todas as dimensões de

valor.

Não fazer uma opção significa manter modelos operacionais híbridos e

indefinidos que causam confusão, tensão e dissipação de energia. Não escolher

significa ficar a mercê de outro participante que está comprometido com um valor

inigualável e focalizado em como atingi-lo.

É fundamental, no entanto, manter limites mínimos para os padrões nas

outras dimensões que são de interesse para os clientes que a organização

escolheu.

Formular os programas

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Depois de definida a opção estratégica da empresa, deve-se elaborar

programas detalhados de apoio a esta decisão. Estes apoios se constituem de

planos de ação, cujo objetivo é implementar as estratégias através de instruções

claras estabelecendo-se o que, como, quando, quem será o responsável, quanto

custará e o cronograma a ser seguido.

Tipo de Check-list utilizado para garantir que a operação seja conduzida sem

nenhuma dúvida por parte da chefias e subordinados. Os 5W 2H correspondem às

seguintes palavras do inglês: What (o que); Who (quem); Where (onde) When

(quando) e finalmente Why (por que). O 1H corresponde a How (como), ou seja,

método a ser utilizado para conduzir a operação. Atualmente, procura-se incluir um

novo H (How much/Quanto custa), transformando o método em 5W2H:

Implementar o Programa

Uma estratégia clara e programas de apoio bem arquitetados podem ser

inúteis se a empresa não conseguir implementa-los com cuidado.

Fazer o Controle

O controle deverá ser freqüente para conferir se as ações estão sendo

executadas. Esta é a fase em que são medidos os desempenhos, checados os

orçamentos, obtidas e analisadas as informações de cada responsável,

apresentação de medidas para correção de rumo, caso seja necessário.

À medida que implementa sua estratégia, a empresa precisa acompanhar os

resultados e monitorar os novos acontecimentos nos ambientes interno e externo. A

chave para a saúde organizacional é a disposição para examinar o ambiente em

constante alteração e para adotar comportamentos e metas novos e adequados.

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HABILIDADES NECESSÁRIAS AO GESTOR

Há pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o administrador

possa executar eficazmente o processo administrativo: a habilidade técnica, a

humana e a conceitual.

Habilidade técnica: consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e

equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de

sua instrução, experiência e educação.

Habilidade humana: consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com

pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz.

Habilidade conceitual: consiste na habilidade para compreender as complexidades

da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da

organização. Esta habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os

objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as

necessidades de seu grupo imediato.

A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo

sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO

Os quatro princípios fundamentais da gestão são:

1. Princípio do planejamento

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O Princípio do Planejamento consiste em substituir o critério individual do

operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados.

2. Princípio da preparação dos trabalhadores

O Princípio da preparação dos trabalhadores consiste em selecionar

cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-

los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e em

preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional.

Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a Lei da fadiga.

3. Princípio do controle

O Princípio de Controle consiste em controlar o trabalho para se certificar de

que o mesmo está sendo executado de acordo com o método estabelecido e

segundo o plano de produção.

4. Princípio da execução

O Princípio da Execução consiste em distribuir distintamente as atribuições

e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja o mais disciplinado

possível.

TIPOS DE PLANEJAMENTO

Além da hierarquia de objetivos, existe também uma hierarquia do

planejamento. Nesse sentido, existem três níveis distintos de planejamento: o

planejamento estratégico, o tático e o operacional.

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1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (ESTUDADO ANTERIORMENTE). É o

planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas características são:

• é projetado no longo prazo e seus efeitos e consequências são estendidos para

vários anos (em geral, cinco) pela frente.

• envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de

atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.

• é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao

plano maior ao qual todos os demais estão subordinados.

2. PLANEJAMENTO TÁTICO. É o planejamento que abrange cada departamento

ou unidade da organização. Suas características são:

• é projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.

• envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em

atingir os objetivos departamentais.

• é definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.

3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL. É o planejamento que abrange cada tarefa

ou atividade específica. Suas características são:

• é projetado para o curto prazo, para o imediato.

• envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de

metas específicas.

• é definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.

Tipos de planos

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O planejamento produz um resultado imediato: o plano. O plano é o produto

do planejamento e constitui o evento intermediário entre os processos de elaboração

e de implementação do planejamento. Todos os planos têm um propósito comum: a

previsão, a programação e a coordenação de uma seqüência lógica de eventos, os

quais deverão conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam. O plano é um

curso predeterminado de ação sobre um período específico que representa uma

resposta a uma antecipação ao tempo no sentido de alcançar um objetivo formulado,

O plano descreve um curso de ação para alcançar um objetivo e proporciona

respostas às questões: o quê, quando, como, onde e por quem. Existem quatro tipos

distintos de planos, que podem ser estratégicos, táticos ou operacionais, conforme

seu nível de abrangência:

1. Procedimentos.

São planos relacionados a métodos de trabalho ou de execução quase

sempre, os procedimentos são planos operacionais, são representados por gráficos

denominados fluxogramas.

2. Orçamentos.

São planos relacionados a dinheiro, receita ou despesa, dentro de um

determinado espaço de tempo. Os orçamentos são planos estratégicos quando

envolvem a empresa como uma totalidade e abrangem um período longo, como é o

caso do planejamento financeiro estratégico. São planos táticos quando cobrem

determinada unidade ou departamento da empresa por médio prazo, como são os

orçamentos departamentais de despesas e que envolvem o exercício anual, ou os

orçamentos anuais de despesas de propaganda etc. são planos operacionais

quando a dimensão é local e sua temporalidade é de curto prazo, como é o caso do

fluxo de caixa (cash flow), dos orçamentos de reparos ou de manutenção etc.

3. Programas ou programações.

São os planos relacionados a tempo, os programas se baseiam na correlação

entre duas variáveis: tempo e atividades a serem executadas. Os métodos de

programação variam, indo desde programas simples (nos quais se utiliza um simples

calendário para programar atividades, como uma agenda) até programas complexos

(que exigem técnicas matemáticas avançadas ou processamento de dados por

computador para correlacionar interdependências entre variáveis), a programação —

seja simples ou complexa — constitui uma ferramenta básica no planejamento. o

programa mais simples é o cronograma: um gráfico de dupla entrada no qual as

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linhas representam as tarefas ou atividades e as colunas definem espaços de tempo

(horas, dias ou meses).

4. regras ou regulamentos.

São planos operacionais relacionados a comportamentos solicitados às

pessoas. especificam como as pessoas devem se comportar em determinadas

situações. Visam substituir o processo decisório individual, restringindo o grau de

liberdade das pessoas em determinadas situações previstas de antemão.

ORGANIZAÇÃO

A palavra organização pode assumir vários significados:

1. Organização como uma entidade social.

É a organização social dirigida para objetivos específicos e deliberadamente

estruturada. A organização é uma entidade social porque é constituída por pessoas.

É dirigida para objetivos porque é desenhada para alcançar resultados — como

gerar lucros (empresas em geral) ou proporcionar satisfação social (clubes) etc. É

deliberadamente estruturada pelo fato de que o trabalho é dividido e seu

desempenho é atribuído aos membros da organização. Nesse sentido, a palavra

organização significa um empreendimento humano moldado intencionalmente para

atingir determinados objetivos. Essa definição se aplica a todos os tipos de

organizações, sejam elas lucrativas ou não, como empresas, bancos, financeiras,

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hospitais, clubes, igrejas etc. Dentro desse ponto de vista, a organização pode ser

visualizada sob dois aspectos:

organização formal. É a organização baseada em uma divisão de trabalho

racional que especializa órgãos e pessoas em determinadas atividades. É a

organização planejada definida no organograma, sacramentada pela direção

e comunicada a todos por meio dos manuais de organização. É a organização

formalizada oficialmente.

organização informal. É a organização que emerge espontânea e

naturalmente entre os ocupantes de posições na organização formal e a partir

dos relacionamentos humanos como ocupantes de cargos. Forma-se a partir

das relações de amizade (ou de antagonismos) e do surgimento de grupos

informais que não aparecem no organograma ou em qualquer outro

documento formal.

2. Organização como função administrativa e parte integrante do processo

administrativo.

Nesse sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar

os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas

atribuições e as relações entre eles. Trataremos aqui da organização sob o segundo

ponto de vista, ou seja, a organização como a segunda função administrativa e que

depende do planejamento, da direção e do controle para formar o processo

administrativo.

Assim, organizar consiste em:

• determinar as atividades necessárias ao alcance dos objetivos planejados

(especialização);

• agrupar as atividades em uma estrutura lógica (departamentalização);

• designar as atividades às pessoas específicas (cargos e tarefas).

Abrangência da organização

A organização pode ser estruturada em três níveis diferentes:

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1. Organização em nível global. É a organização que abrange a empresa como

uma totalidade. É o desenho organizacional que pode assumir três tipos: a

organização linear, a organização funcional e a organização do tipo linha/staff.

2. Organização em nível departamental. É a organização que abrange cada

departamento da empresa. É o chamado desenho departamental ou

departamentalização.

3. Organização em nível das operações. É a organização que focaliza cada tarefa,

atividade ou operação. É o chamado desenho dos cargos ou tarefas. É feito por

meio da descrição e análise dos cargos.

DIREÇÃO

A direção constitui a terceira função administrativa e vem depois do

planejamento e da organização. Definido o planejamento e estabelecida à

organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da

direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada à ação e tem a

ver com as pessoas. Ela está diretamente relacionada à atuação sobre as pessoas.

As pessoas precisam ser dinamizadas em seus cargos e funções, treinadas, guiadas

e motivadas para alcançarem os resultados que delas se esperam. A função de

direção se relaciona à maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados por

meio da atividade das pessoas que compõem a organização. A direção é a função

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administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores e seus

subordinados. Para que o planejamento e a organização sejam eficazes, eles

precisam ser dinamizados pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma

adequada comunicação e habilidade de liderança e de motivação.

Abrangência da direção

Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre

como executá-los em direção aos objetivos a atingir. Os diretores dirigem os

gerentes, os gerentes dirigem os supervisores, e os supervisores dirigem os

funcionários ou operários. A direção pode se dar em três níveis distintos:

1. Direção em nível global. Abrange a organização como uma totalidade. É a

direção propriamente dita. Cabe ao presidente da empresa e a cada diretor em sua

respectiva área. Corresponde ao nível estratégico da organização.

2. Direção em nível departamental. Abrange cada departamento ou unidade da

organização. É a chamada gerência. Envolve o pessoal do meio do campo, isto é,

do meio do organograma. Corresponde ao nível tático.

3. Direção em nível operacional. Abrange cada grupo de pessoas ou de tarefas. É

a chamada supervisão. Envolve o pessoal da base do organograma. Corresponde

ao nível operacional da organização.

CONTROLE

A palavra controle pode

assumir vários significados em

Administração, a saber:

• controle como função

restritiva e coercitiva. Utilizado

no sentido de coibir ou limitar

certos tipos de desvios

indesejáveis ou de

comportamentos não-aceitos.

Neste sentido, o controle apresenta um caráter negativo e limitativo, sendo muitas

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vezes interpretado como coerção, delimitação, inibição e manipulação. É o chamado

controle social aplicado nas organizações e na sociedade para inibir o individualismo

e a liberdade das pessoas.

• controle como um sistema automático de regulação. Utilizado no sentido de

manter automaticamente um grau constante de fluxo ou funcionamento de um

sistema, como o controle automático de refinarias de petróleo, indústrias químicas

de processamento contínuo e automático. O controle detecta desvios e proporciona

automaticamente ação corretiva para voltar à normalidade. Quando algo está sob

controle significa que está dentro do normal.

• controle como função administrativa. É o controle como parte do processo

administrativo, como o planejamento, a organização e a direção. Tratar-se-á, aqui,

do controle sob o terceiro ponto de vista, ou seja, o controle como a quarta função

administrativa do processo administrativo. A finalidade do controle é assegurar que

os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto

possível aos objetivos previamente definidos. A essência do controle reside em

verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados

desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a

atividade exercida para um fim previamente determinado. Como processo, o controle

apresenta quatro fases.

Fases do controle

O controle é um processo cíclico composto por quatro fases, a saber:

1. Estabelecimento de padrões ou critérios. Os padrões representam o

desempenho desejado. Os critérios representam normas que guiam as decisões.

São balizamentos que proporcionam meios para se definir o que se deverá fazer e

qual o desempenho ou resultado a ser aceito como normal ou desejável. São os

objetivos que o controle deverá assegurar. Os padrões são expressos em tempo,

dinheiro, qualidade, unidades físicas, custos ou de índices. A Administração

Científica preocupou-se em desenvolver padrões, como o tempo padrão no estudo

dos tempos e movimentos. Custo padrão, padrões de qualidade, padrões de volume

de produção são exemplos de padrões ou critérios.

2. Observação do desempenho. Para se controlar um desempenho deve-se pelo

menos conhecer algo a respeito dele, O processo de controle atua no sentido de

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ajustar as operações a determinados padrões previamente estabelecidos e funciona

de acordo com a informação que recebe. A observação ou verificação do

desempenho ou do resultado busca obter informação precisa a respeito daquilo que

está sendo controlado.

3. Comparação do desempenho com o padrão estabelecido. Toda atividade

proporciona algum tipo de variação, erro ou desvio. Deve-se determinar os limites

dentro dos quais essa variação será aceita como normal. Nem toda variação exige

correções, mas apenas as que ultrapassam os limites da normalidade. O controle

separa o que é excepcional para que a correção se concentre unicamente nas

exceções ou nos desvios. Para tanto, o desempenho deve ser comparado ao padrão

para verificar eventuais desvios. A comparação do desempenho com o padrão

estabelecido é feita por meio de gráficos, relatórios, índices, porcentagens, medidas

estatísticas etc. Esses meios de apresentação supõem técnicas à disposição do

controle para que este tenha maior informação sobre aquilo a ser controlado.

4. Ação corretiva. O objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões

definidos para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira. Variações,

erros ou desvios devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas. A

ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo

com o que se pretendia fazer.

Abrangência do controle

Enquanto o planejamento abre o processo administrativo, o controle serve de

fechamento. A abrangência do controle pode ser em nível global, departamental ou

operacional, respectivamente, dentro dos planos estratégico, tático e operacional .

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O QUE É COMUNICAÇÃO?

A palavra comunicação deriva do latim communicare, que significa “tornar

comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões”. Tradicionalmente, a

comunicação é conceituada como um processo mediante o qual uma mensagem é

enviada por um emissor, através de determinado canal, e entendida por um receptor

que pode ou não enviar um feedback (resposta, retorno).

O QUE É COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL?

Compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias,

produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou

entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades etc)

junto aos seus públicos de interesse (consumidores, funcionários, formadores de

opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade em geral, imprensa,

etc).

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Os tipos de comunicação numa organização

• Comunicação formal: é conscientemente planejada e oficializada através de

documentos escritos.

• Comunicação informal: surge espontaneamente na organização, em reação às

necessidades de seus membros.

A comunicação informal pode ser ruim para a empresa, quando por exemplo,

propaga muitos boatos, ou ser boa, quando facilita a ajuda entre os seus membros.

O custo da comunicação organizacional

A multiplicidade de agentes sociais e o surgimento de novas tecnologias da

informação ampliam a quantidade de emissores e receptores a se comunicarem

simultaneamente. As noções de tempo e espaço fora modificadas, exigindo novos

ritmos de transmissão e de elaboração de conteúdos, comprovando a dinamicidade

do processo comunicacional.

A comunicação organizacional pode ser muito custosa, não tanto devido às

despesas de apoio necessárias, mas principalmente em função do tempo que ela

absorve e das demoras que acarreta, por isso deve ser bem planejada e

sistematizada. Bem ou mal, a comunicação é usada diariamente nas organizações

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culturais. No entanto, o planejamento estratégico acerca da comunicação que,

naturalmente, é desenvolvida, raramente acontece.

Como criar um sistema de comunicação numa organização?

Cada organização deve criar uma rede por meio da qual fluem as informações

que permitem o seu funcionamento de forma integrada e eficaz. Trata-se de pensar

sobre a comunicação que naturalmente acontece nos pontos de cultura. Quais são

as dificuldades encontradas? Que tipo de barreiras comunicacionais encontramos

nas atividades da organização? Em seguida, pensar na elaboração de planos

estratégicos de comunicação. No sistema de comunicações deve ser considerado:

• que deve ser comunicado?

• como deve ser comunicado?

• quando deve ser comunicado?

• de quem deve ser comunicado?

• para quem deve ir a comunicação?

• por que deve ser comunicado?

• quanto deve ser comunicado?

É de fundamental importância se estar analisando o tipo de comunicação que

é desenvolvido, tanto externa quanto internamente na organização, para que se

possa ter uma maior eficácia nas atividades desenvolvidas.

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A comunicação em organizações culturais

A comunicação é um dos principais aspectos de uma organização cultural

bem sucedida. Sem comunicação eficaz, uma organização cultural não sensibiliza

apoiadores para a sua causa, não conquista voluntários, não capta recursos e nem

ganha visibilidade na mídia.

O trabalho de comunicação na organização deve ser constante e parte da

responsabilidade dos gestores culturais. Trata-se, portanto, de perceber a

comunicação de uma maneira integrada ao todo da instituição, e não simplesmente

como sinônimo de publicidade e propaganda. Os gestores de organizações culturais

devem possuir habilidade da comunicação para com seus colaboradores

(comunicação interna) e público externo (comunicação externa). Para obter sucesso

organizacional, os gestores devem dirigir sua atenção para as necessidades com o

público interno, em primeiro lugar.

A COMUNICAÇÃO INTERNA

Partindo do pressuposto que as organizações são entidades vivas, já que são

feitas por pessoas, deve-se entender que ela precisa se manter num nível de

equilíbrio das energias para sua sobrevivência. Desde que os gestores saibam

dialogar eficazmente com suas equipes, a comunicação será uma ferramenta útil de

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trabalho para garantir o entendimento dos objetivos e perfeita integração do

colaborador à sua rotina profissional.

O desenvolvimento da habilidade comunicacional impacta diretamente na

melhor performance de trabalho dos funcionários. Assim, o gestor tem papel

preponderante como o "primeiro comunicador" entre sua equipe e a organização.

Falhas na comunicação podem transformar potenciais funcionários em meros

executores passivos. Uma comunicação eficaz promove satisfação e impulsiona os

resultados.

Objetivos da comunicação interna de uma organização cultural

• propiciar troca de informações entre os membros da organização de forma eficaz;

• proporcionar visão mais integrada da organização, pois cada indivíduo passa a

conhecer de maneira mais adequada as várias atividades desenvolvidas e quais são

os responsáveis;

• criar um clima que estimule os desafios e a criatividade • aproximar pessoas

estimulando o sentimento de pertencimento.

Meios de comunicação interna

• Comunicação interna (ci),

• Mural;

• Reunião;

• Jornal;

• Boletim;

• Intranet/Internet.

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A COMUNICAÇÃO EXTERNA

Contempla as ações desenvolvidas

por uma organização no sentido de

reforçar a imagem de suas marcas,

produtos e serviços. Baseia-se sobretudo

na assessoria de imprensa,

relacionamento com a mídia e além do

esforço promocional.

Objetivos da comunicação externa

• criar e consolidar a imagem do Ponto de

Cultura junto aos públicos estratégicos.

• captar recursos (financeiros, materiais,

humanos e tecnológicos).

• construir e manter relacionamentos.

• trocar ideias e aprendizagens com outras organizações.

Meios de comunicação externa

• Relações públicas:

- Carta

- Releases (textos jornalísticos. Devem ter título, primeiro parágrafo que resuma as

principais informações, mais três ou quatro parágrafos que expliquem melhor o que

foi resumido na abertura do texto);

- Notas (textos curtos, que devem dizer tudo em quatro ou cinco linhas);

- Entrevista (concedida a rádio e/ou jornal);

• Propaganda/publicidade

• Merchandising

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O QUE É MARKETING?

O Marketing está presente em todos os momentos da nossa vida, no trabalho,

em casa, com os amigos, em um restaurante, na rua, dentro do ônibus ou de um

avião. Constantemente, somos envolvidos por ações estratégias de marketing, e,

muitas vezes nem percebemos. Ao entrarmos no tema marketing, estaremos

passando a conhecer os bastidores deste grande show, que é o mercado

consumidor e concorrente. Vamos analisar e conhecer como as empresas atuam,

como surgem as grandes idéias, os novos produtos, as novas embalagens, sabores

etc., o que está por de trás de um produto ou serviço, como funciona uma empresa

de sucesso, como se elabora uma campanha de comunicação e como surge uma

nova marca.

Mas por que você da área de saúde deve saber de

marketing... Porque você vende serviços (seu

atendimento).

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O Marketing não tem uma fórmula correta. Marketing é uma estratégia

empresarial, na qual o grande objetivo é desenvolver no cliente potencial a

percepção ou a necessidade de consumo de um produto ou serviço. O grande

desafio do profissional de marketing é entender como o consumidor-alvo reage a

cada incentivo, sendo este uma nova embalagem, uma nova fragância ou sabor,

uma propaganda na TV, no busdoor ou a um simples folheto. Precisamos entender

quem é o nosso público-alvo, como ele pensa, como ele age, conhecer as suas

preferências, os seus horários de lazer e de serviço, ou seja, obter um nível

informacional completo sobre o perfil de consumo do público-alvo, de forma a ter

subsídios para a elaboração de estratégias criativas, que se destaque no mercado

de atuação.

O CONCEITO DE MARKETING

Em uma visão atual, podemos dizer que marketing é uma estratégia

empresarial, que tem como objetivo desenvolver novas oportunidades de mercado

de forma a gerar necessidades e desejos de compra junto aos consumidores.

Segundo Philip Kotler: ”Podemos definir o marketing como o processo social e

gerencial através do qual indivíduos e grupos obtém aquilo que desejam e

necessitam, criando e trocando produtos e valores uns com os outros”.

P á g i n a | 28

Assim surge o conceito de marketing que, segundo a Associação Americana

de Marketing (AMA) o define como: “Marketing é o processo de planejamento e

execução desde a concepção, o preço, a promoção e a distribuição de bens e

serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.

Marketing é muito mais do que uma filosofia é uma estratégia empresarial, e

para que funcione é necessário à colaboração de todos os departamentos da

empresa e também de outras organizações, devemos saber o que produzir

compreendendo as necessidades do consumidor e encontrando soluções que os

satisfaçam através do valor, qualidade e serviços prestados.

Segundo Marcos Cobra: “É preciso descobrir o que o consumidor quer, ou

necessita, e a partir daí orientar uma produção mais racionalizada”. Peter Drucker,

um dos principais pensadores da administração, afirma que: “O objetivo do

marketing é tornar a venda supérflua. É conhecer e compreender o cliente muito

bem, de modo que o produto ou serviço se ajuste e venda por si só.”

Pode-se dizer hoje com toda a certeza de que no Brasil se pratica vários tipos

de marketing simultaneamente, cada um destinado a um mercado ou segmento

distinto. Por outro lado, as formas mais avançadas do marketing estão mudando

rapidamente, devido à abertura externa e ao maior grau de competição existente

hoje na economia brasileira. Pode-se dizer que a balança de poder nas

organizações está pendendo hoje para os que garantem resultados imediatos,

diminuindo a importância das estratégias de longo prazo.

As mudanças de hoje, envolvem também uma nova forma de relacionamento

entre a indústria e o varejo, novas formas de comunicação com o mercado e um

novo papel reservado às marcas tradicionais. O tipo de marketing praticado em um

determinado país reflete, acima de tudo, o desenvolvimento socioeconômico, o grau

de competição do mercado e a abertura para o exterior. No caso brasileiro, há mais

um fator a considerar: as nossas extremas desigualdades sociais, geográficas e até

mesmo culturais.

Essa desigualdade faz com que vários tipos de marketing coexistam entre

nós. No entanto, em sua essência, o marketing acompanha a natureza humana e,

portanto, muda muito pouco. Se considerarmos a definição clássica de Kotler,

sempre atual, apesar do tempo decorrido, daqui há 50 ou 100 anos ela continuará a

ser atual.

P á g i n a | 29

O SURGIMENTO DO MARKETING NO BRASIL

O marketing tem sua origem nas multinacionais americanas, sendo que

quando as empresas instalaram-se no Brasil, trouxeram o conceito de marketing

como uma nova estratégia empresarial.

A partir de estudos desenvolvidos no mercado americano, pesquisadores

começaram a perceber que o foco de atuação das empresas deveriam ser os

clientes, os consumidores, e não simplesmente a aplicação de técnicas de vendas

apuradas. O processo de comercialização deveria ocorrer por vontade própria do

cliente potencial, vontade esta despertada a partir do desenvolvimento das

ferramentas mercadológicas, tendo como objetivo final a satisfação do cliente, sendo

o lucro uma conseqüência do processo e não mais o objetivo principal no processo.

Um cliente satisfeito volta a comprar e a indicar o produto, mas um cliente insatisfeito

repercute a imagem negativa da experiência vivenciada.

As Forças Ambientais:

Analisamos até o momento que o processo de comercialização passa a existir

a partir do momento em que há uma troca, ou seja, uma empresa disponibiliza um

produto ou serviço no mercado, desperta o desejo de compra de um grupo de

consumidores. Estes por sua vez tomam a decisão de compra ou não do produto, e

emitem um parecer de satisfação ou não do processo. Neste processo, cabe a

P á g i n a | 30

empresa estar monitorando informações do mercado consumidor de forma a

entender sua percepção e comportamento.

Dentro deste processo, existe o que chamamos de Forças Ambientais, são

forças que agem direta ou indiretamente no ambiente mercadológico podendo

interferir na tomada de decisão de compra do consumidor, no posicionamento de um

produto e no mercado como um todo, podendo produzir grandes surpresas e

choques. A empresa deve monitorar estas forças ambientais em busca de

oportunidades e de ameaças, valendo-se de técnicas, como a pesquisa de

mercado, para observação do ambiente e suas mudanças.

Os Tipos de Forças Ambientais:

Micro ambientais:

As forças micro ambientais são forças que

estão próximas da empresa, que afetam sua

habilidade para servir seus clientes, tendo cinco

componentes:

- empresa: todos os departamentos têm impacto

sobre os planos e ações do departamento de

marketing;

- fornecedores: responsáveis pelo fornecimento de

recursos para produção;

- intermediários de mercado: empresas que ajudam

a promover, vender e distribuir os produtos aos

compradores finais, inclui intermediários, firmas de

distribuição, agência de serviços de marketing e

agentes financeiros;

- clientes: são os mercados consumidores, revendedores, governamentais,

internacionais e industriais;

- concorrentes: as empresas devem elaborar estratégias de marketing que as

coloquem em melhor condição possível, nos seus respectivos mercados, com

relação a seus concorrentes;

- públicos: consiste em qualquer grupo que tenha interesse real ou potencial ou que

cause impacto na capacidade da empresa de alcançar seus objetivos (público

P á g i n a | 31

financeiro, imprensa, governo, órgãos de defesa do consumidor, comunidade local,

público interno e geral).

Macro ambientais:

As forças macro ambientais são forças sociais maiores, que afetam todo o

micro ambiente. A empresa e seus fornecedores, intermediários de mercado,

consumidores, concorrentes e públicos operam em um macro ambiente que contém

forças que criam oportunidades e apresentam ameaças para a empresa, são elas:

- forças demográficas: refletem a estrutura etária da população e suas mudanças, na

estrutura familiar, alterações populacionais geográficas e crescente diversidade

étnica e racial;

- forças econômicas: mostra-nos mudanças na renda real e nos padrões de gastos

dos consumidores;

- forças naturais: mostra-nos o risco da falta de certas matérias-primas, o aumento

dos custos de energia, os crescentes níveis de poluição e a crescente intervenção

governamental na administração dos recursos naturais;

- forças tecnológicas: mostra-nos as rápidas mudanças tecnológicas, oportunidades

ilimitadas de inovação, elevados orçamentos em P&D - Pesquisa e

Desenvolvimento, ênfase em melhorias menores, ao invés de investimentos em

grandes descobertas tecnológicas, e crescente regulamentação da mudança

tecnológica;

- forças políticas: mostra-nos uma crescente legislação governamental sobre os

negócios e participação dos grupos de interesse público;

P á g i n a | 32

- forças culturais: são as tendências à longo prazo na direção de uma sociedade

centrada no “nós “, diminuição da lealdade da população em relação às diversas

organizações, aumento do patriotismo, crescente valorização da natureza e uma

busca por valores mais significativos.

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO

A palavra marketing engloba toda uma idéia de ciclo de mercado. Ou seja,

quer dizer o estudo das relações de compra e venda, dos processos de

conhecimento das necessidades e adoção de produtos. Fazer marketing é aliar a

matemática às reações psicoemocionais de um determinado grupo de indivíduos e

aos seus hábitos, atitudes e comportamentos peculiares. É entender os hábitos e

costumes desse grupo e ter uma radiografia definida de seu perfil e conhecer a

fundo suas aspirações e intenções de vida. É enfim, determinar nosso público e

mercado-alvo.

Grandes pensadores da administração mundial entendem que é necessário

colocar no cenário da comercialização de produtos a figura do consumidor como

forte influenciador nas relações de compra e venda. Com isso, surgiu a moderna

técnica de comercializar produtos.

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O CONCEITO DE MERCADO

Podemos afirmar que mercado é um grupo de compradores reais e potenciais

de um produto. À medida que o número de pessoas e transações de uma sociedade

aumenta, o número de comerciantes e mercados também aumentam.

O mercado pode ser:

- auto-suficiente (produz para sobreviver);

- trocas descentralizadas (produz e troca por outros produtos);

- trocas centralizadas (intermédio de um mercador).

Nas sociedades avançadas, os mercados não precisam ser locais físicos,

onde compradores e vendedores interagem. Com as modernas formas de

comunicação e transporte, um comerciante pode facilmente anunciar um produto no

horário nobre da televisão, receber pedidos por fax / telefone ou até mesmo via

Internet, enviar os bens pelo correio, etc.. Um mercado pode crescer em torno de um

produto ou qualquer outra coisa de valor.

Os Tipos de Mercado:

Quando nos referimos a mercado, podemos estar enfocando:

Mercado Consumidor: indivíduos e famílias que compram bens e serviços

para consumo pessoal.

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Mercado Industrial: organizações que compram bens e serviços para

processamento posterior ou para uso em seu processo de produção.

Mercado Revendedor: organizações que compram bens e serviços para

revendê-los com lucro.

Mercado Governamental: órgãos governamentais que compram bens e

serviços para oferecer serviços públicos ou transferir estes bens e serviços

para outros que precisam deles.

Mercados Internacionais: compradores estrangeiros, incluindo consumidores,

produtores, revendedores e governos.

Mercado Financeiro: supri necessidades das pessoas para que elas possam

tomar dinheiro emprestado, emprestar, poupar ou protegê-lo.

O MERCADO CONSUMIDOR

O mercado consumidor é largamente influenciado pela idade, renda, nível de

educação, pelo padrão de mobilidade e gosto dos consumidores, e é preciso

identificar as forças ambientais que provocam influências no comportamento

consumidor, entender este comportamento é a tarefa essencial do administrador de

marketing.

P á g i n a | 35

Antigamente, os profissionais de marketing podiam compreender os

consumidores por meio de experiência diária e do contato direto de venda. Mas as

empresas e os mercados cresceram, evoluíram e muitos profissionais de marketing

encarregados das tomadas de decisões perderam o contato direto com seus

consumidores, valendo-se de técnicas como a pesquisa de mercado para estudá-

los, na tentativa de aprender mais sobre o seu comportamento.

A empresa que conseguir compreender como os consumidores respondem

aos vários estímulos de marketing, as diferentes características dos produtos, preços

e apelos de comunicação terão uma grande vantagem sobre seus concorrentes, pois

poderá identificar as necessidades atuais e futuras, melhorar o relacionamento com

os clientes, obter a confiança e a fidelidade, e poderá planejar mais efetivamente a

sua ação comercial.

O comportamento de consumo é influenciado pelas características e pelo

processo de decisão de compra do consumidor. As características do consumidor

incluem quatro fatores principais: culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Embora

estes fatores não possam ser controlados pelo profissional de marketing, eles

podem ser levados em consideração, podendo ser úteis na identificação e

compreensão dos consumidores.

Fatores que Influenciam o Comportamento de Consumo:

Fatores Culturais: exerce

uma das mais amplas e

profundas influências, pois

o profissional de marketing

precisa compreender o

papel exercido pela

cultura, subcultura e classe

social do consumidor.

Fatores Sociais: podem ser

grupos de referência,

família, papéis sociais e

posições do consumidor, podendo afetar as reações dos consumidores.

P á g i n a | 36

Fatores Pessoais: são as características pessoais do consumidor, tais como:

idade e ciclo de vida, ocupação, situação econômica, estilo de vida,

personalidade e auto-estima.

Fatores Psicológicos: podem ser definidos como: motivação, percepção,

aprendizado, crenças e atitudes.

Características do Comportamento de Consumo:

Existem alguns fatores que influenciam o comportamento do consumidor no

momento da tomada de decisão de compra, sendo:

- As forças micro e macro ambientais influenciam no comportamento, podendo

diminuir sua ação se não houver estímulos;

- O ciclo de vida do produto afeta o comportamento do consumidor (introdução,

crescimento, maturidade e declínio);

- A complexidade da compra, ou seja, o fator risco de compra, pois pode ser uma

compra de alto valor ou de baixo valor.

O PROCESSO DECISÓRIO DE COMPRA

O processo decisório de compra é constituído por uma série de fases, cuja

importância, intensidade e duração depende do tipo de compra que se efetua. O

processo de compra pode ser desenvolvido por diferentes papéis que o consumidor

assume: Iniciador, Influenciador, Decisor, Comprador, Usuário.

P á g i n a | 37

Saber quem são os principais participantes e os papéis que eles

desempenham, ajuda o profissional de marketing a aprimorar e adequar o programa

de marketing.

Nos últimos anos, os avanços em informática, comunicação e tecnologia de

comunicação, mudaram para sempre o mundo e, conseqüentemente, o

comportamento de consumo, pois o poder deslocou-se para os consumidores; houve

um aumento extraordinário das opções de produtos e serviços; houve mudanças nas

proposições de valores e nos padrões de demanda; surgimento de novas fontes de

vantagem competitiva; privacidade, segurança e preocupações éticas; e jurisdição

legal incerta.

Embora os efeitos totais dessas mudanças não venham a ser reconhecidos

por algum tempo, as circunstâncias forçaram o comércio a avançar, adaptando suas

atividades de marketing tanto em nível estratégico quanto tático.

Estágios do Processo de Compra:

Enfatizam que o processo de compra tem início muito antes da compra

efetivar-se, e continua após a mesma, a responsabilidade de uma empresa começa

a partir do momento que o cliente torna-se real, ou seja, após a compra.

1º) Reconhecimento do problema;

2º) Busca de informações;

3º) Avaliação das alternativas;

P á g i n a | 38

4º) Decisão de compra;

5º) Comportamento pós-compra.

OS SISTEMAS DE MARKETING

Os profissionais de marketing, com o intuito de estabelecer critérios para a

elaboração de estratégias mercadológicas competitivas, propuseram o que foi

chamado de Sistemas de Marketing.

O Sistema 4 A’s :

Proposto por Raimar RIchers, é um modelo de interação das ferramentas de

marketing com o meio ambiente, em função dos objetivos da empresa e da efetiva

ação das ferramentas do composto de marketing, são eles:

Análise: identifica as forças do mercado consumidor e ativa a demanda

através da força do marketing (economia, política, sociedade, concorrência,

legislação, tecnologia,...). Consiste em saber: O QUE, COMO, ONDE,

QUANDO, POR QUE E QUEM COMPRA? Estimando a demanda e o

potencial de consumo.

P á g i n a | 39

Adaptação: é o processo de adequação da linha de produção e serviços da

empresa às necessidades identificadas. Consiste no: DESIGN,

CARACTERÍSTICAS, QUALIDADE, MARCA, EMBALAGEM, PREÇO,..., do

produto, formando o chamado composto do produto.

Ativação: é o processo de comunicação ao mercado, colocar em prática tudo

que se planejou.

Avaliação: é o controle da gestão de marketing, avaliando as forças e

fraquezas da organização, as oportunidades de mercado e os problemas,

visando neutralizar o impacto ambiental-interno.

O Sistema 4 C’s :

É o mais novo dos três sistemas, surgiu a partir da defesa de tese do Prof.

Robert Lauterborn, que leciona Planejamento de Campanhas de Marketing,

Integração e Comunicação, na Universidade da Carolina do Norte, EUA. Considera

que os pontos estratégicos a serem observados são: Cliente, Custo, Conveniência

e a Comunicação.

O Sistema 8 P’s :

Segundo Madia, durante 25 anos, as matrizes convencionais do marketing

consideravam apenas os “4 P’s” anunciados por Jerome McCarthy em 1960. Hoje,

os “P’s” são oito. Aos quatro iniciais foram agregados mais quatro e o entendimento

dos quatro primeiros passou por uma significativa evolução e amadurecimento. O

sistema “8 P’s” é tido na atualidade como o mais moderno e completo, passando a

ser denominado pelos profissionais de marketing como as ferramentas

mercadológicas, ou mix de marketing, ou composto de marketing.

Consiste na estruturação de oito pontos básicos a serem desenvolvidos e

planejados com muito cuidado e atenção por uma empresa, para a elaboração do

Planejamento Estratégico de Marketing. São eles:

Produto (Product): refere-se ao desenvolvimento do composto do produto,

ou seja, toda as características que envolve o produto a ser comercializado no

mercado. É preciso que os produtos e/ou serviços a serem ofertados tenham

boa qualidade, que as características atendam aos gostos dos consumidores,

P á g i n a | 40

com boas opções de modelos e estilos, com nome atraente de marca,

acondicionados em embalagens sedutoras, em variados tamanhos de

produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem adequados

retornos financeiros à organização.

Preço (Price): refere-se ao valor cobrado por um produto ou serviço

disponível no mercado. É o que assegura o retorno financeiro para a

empresa, sendo assim o preço deve ser justo, proporcionando descontos

estimulantes às compras dos produtos a serem ofertados, com subsídios

adequados e períodos (prazos ) de pagamento e termos de crédito

efetivamente atrativos. A formulação de um preço deve considerar três fatores

importantes: o custo, a concorrência e o consumidor, não podendo estar nem

muito acima, nem muito abaixo dos preços praticados no mercado.

Distribuição (Place): refere-se às atividades de logística do produto, ou seja,

todas as ações de responsabilidade do trajeto do produto da saída da linha de

produção da fábrica até a chegada ao consumidor final. A distribuição leva o

produto certo ao lugar certo através dos canais de distribuição adequados,

com uma cobertura que não deixe faltar produto em nenhum ponto do

mercado, localizando para isso fábricas, depósitos, distribuidores e dispondo

ainda de um inventário de estoques para suprir necessidades de consumo,

através de recursos de transportes convenientes.

Promoção (Promotion): refere-se às estratégias de comunicação do produto

no mercado, mais conhecida na atualidade como composto de comunicação,

pois uma empresa moderna administra um complexo de comunicação

integrada de marketing. O programa total de comunicações de marketing de

uma empresa – chamando mix de promoção – consiste na combinação

específica de ferramentas de propaganda, publicidade, venda pessoal,

merchandising, promoção de vendas, promoção de eventos e relações

públicas, que serão definidas de acordo com a estratégia da empresa.

Fornecedores (Providery): refere-se ao relacionamento estreito que a

empresa deve ter com seus fornecedores, de forma a garantir a qualidade do

produto final, informações de tecnologias e avanços na área, além de

agilidade na entrega e preços competitivos.

P á g i n a | 41

Pessoas (People): refere-se ao relacionamento estreito que a empresa deve

Ter com os diversos públicos que se relaciona e que participam, de forma

direta ou não, do resultado final da comercialização do produto no mercado.

São as atividades de endomarketing e marketing integrado, geralmente de

responsabilidade do relações públicas, está voltado para o lado institucional

da empresa.

Proteção (Protection): refere-se à consciência que a empresa deve ter

quando se tratar de questões legais, não só de marca e produto, como

proteção ambiental e outras questões socias que impactam na imagem da

empresa.

Pós-Venda (Post Place): refere-se à preocupação da empresa no

acompanhamento do comportamento do consumidor após a compra. A

responsabilidade da empresa com o cliente começa a partir do momento que

ele toma a decisão de compra do produto.

A compreensão das ferramentas de marketing pode ajudar a neutralizar as

forças ambientais, canalizando recursos e obtendo resultados financeiros e de

posicionamento de mercados compensadores.

As Ferramentas Mercadológicas:

A busca pela escolha do produto ou serviços certo, que realmente desperte

os consumidores a tomada de decisão de compra; o cálculo do preço que seja

competitivo e que consiga dar retorno financeiro a empresa; a preocupação com a

P á g i n a | 42

distribuição dos produtos para que cheguem até os consumidores finais, em

condições adequadas e cumprindo o prazo de entrega; saber como apresentar e

promovê-lo no mercado, criando um elo de comunicação com o público

consumidor; preocupando-se com a qualidade da matéria-prima, prazos e preços

com seus fornecedores, para ter a certeza de qualidade; o treinamento e aplicação

do marketing integrado as pessoas envolvidas no processo; a preocupação com a

proteção legal e com a qualidade de vida dos diversos públicos com que a empresa

se relaciona; e o acompanhamento do comportamento pós-compra, fazendo com

que haja um elo entre empresa e consumidores; o desenvolvimento destas

ferramentas direciona a elaboração das estratégias mercadológicas de uma

empresa.

Um dos aspectos relevantes à administração de um negócio é a

comunicação certa e o intercâmbio de informações na empresa. Este processo

quando bem administrado encurta distâncias e dá maior dinamismo aos negócios. A

informação deve ser trabalhada como produto, pois ela será de fundamental

importância para implantar e expandir qualquer negócio. Os níveis de informações

necessários variam de negócio para negócio. No início, o investidor busca algumas

informações gerais, na maioria das vezes com a pesquisa de mercado.

Se o empreendimento continuar atrativo, ele deverá buscar novas

informações mais específicas, mais detalhadas, até situar-se no foco do futuro

negócio. As empresas que alcançaram sucesso projetaram os produtos “certos“,

produtos que ofereciam novos benefícios.

P á g i n a | 43

O ENDOMARKETING

Numa grande organização de marketing, nunca se sabe exatamente quem

pertence ao departamento de marketing. “Todos“ na organização têm de tomar

decisões baseadas no impacto sobre o consumidor. Contudo, muitas pessoas vêem

o marketing de modo restrito, apenas como a arte de encontrar formas inteligentes

de dispôr de produtos de uma empresa.

Elas vêem o marketing apenas como propaganda ou venda de produtos. Mas

o verdadeiro marketing envolve menos a “arte de vender o que você faz“ do que a

“arte de saber o que fazer”. Uma empresa consegue conquistar a liderança de um

mercado quando compreende as necessidades do consumidor e encontra soluções

que satisfaçam estas necessidades, por meio de inovação e da qualidade dos

produtos, e dos serviços de atendimento ao consumidor. Nenhum volume de

propaganda ou técnica de vendas pode compensar a ausência destes fatores.

O marketing está ganhando crescente reconhecimento como uma importante

função de todas as organizações que procuram perceber, servir e satisfazer

mercados e públicos específicos. Como o marketing é uma forma de sentir o

mercado com o objetivo de desenvolver produtos/serviços que satisfaçam as

necessidades de diversos públicos consumidores, a preocupação de marketing é,

sem dúvida, “o compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das

pessoas”.

P á g i n a | 44

Quaisquer que sejam as hipóteses é difícil a existência de uma organização

ou instituição em a prática de técnicas que possibilitem o escoamento de uma

produção crescente de serviços/mercadorias.

P á g i n a | 45

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P á g i n a | 48

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- A palavra comunicação deriva do latim communicare, que significa “tornar

comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões”. Para que esta

aconteça precisa-se de:

a) Uma pessoa para falar.

b) Um emissor, através de determinado canal, e entendida por um receptor

que pode ou não enviar um feedback (resposta, retorno).

c) Duas pessoas que possam se expressar verbalmente.

d) Todas as respostas estão corretas.

2- Sobre a comunicação empresarial, marque a alternativa correta:

a) Compreende um conjunto complexo de atividades, ações e estratégias

b) Visam a venda de produtos e serviços

c) Compreende processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma

empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs,

associações, universidades etc) junto aos seus públicos de interesse.

d) Todas as respostas estão corretas.

3- As forças micro ambientais são forças que estão próximas da empresa,

que afetam sua habilidade para servir seus clientes, tendo cinco

componentes, são exemplos dessas:

a) Empresa: todos os departamentos têm impacto sobre os planos e ações do

departamento de marketing;

b) Forças demográficas: refletem a estrutura etária da população e suas

mudanças, na estrutura familiar, alterações populacionais geográficas e

crescente diversidade étnica e racial;

c) Forças econômicas: mostra-nos mudanças na renda real e nos padrões de

gastos dos consumidores;

d) Todas as respostas estão corretas.

4- O processo de compra pode ser desenvolvido por diferentes papéis que o

consumidor assume, estes são

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a) Iniciador

b) Influenciador

c) Decisor

d) Todas as respostas estão corretas.

5- O marketing possui diversos tipos de sistemas. Estes são conhecidos

como:

a) O Sistema 4 A’s

b) O Sistema 5 K´s

c) O Sistema 10 S´s

d) Todas as respostas acima.

6- O sistema 4 A´s é formado por:

a) Amor, Análise, Adaptação, Amizade

b) Análise, Adaptação, Ativação, Avaliação

c) Análise, Ativação, Amor, Avaliação

d) Nenhuma das respostas acima.

7- O Sistema de marketing mais conhecido até hoje é:

a) O sistema dos 4 P´s

b) O sistema dos 4 C´s

c) O sistema dos 4 A´s

d) Todas as respostas estão corretas.

8- Sobre o preço de um produto ou serviço é correto afirmar que:

a) Refere-se ao valor cobrado por um produto ou serviço disponível no mercado.

b) É o que assegura o retorno financeiro para a empresa, sendo assim o preço

deve ser justo, proporcionando descontos estimulantes às compras dos

produtos a serem ofertados, com subsídios adequados e períodos (prazos )

de pagamento e termos de crédito efetivamente atrativos.

c) A formulação de um preço deve considerar três fatores importantes: o custo, a

concorrência e o consumidor, não podendo estar nem muito acima, nem

muito abaixo dos preços praticados no mercado.

d) Todas as respostas estão corretas.

P á g i n a | 50

9- Sobre a promoção marque a alternativa incorreta:

a) Refere-se às estratégias de comunicação do produto no mercado, mais

conhecida na atualidade como composto de comunicação, pois uma

empresa moderna administra um complexo de comunicação integrada de

marketing.

b) O programa total de comunicações de marketing de uma empresa –

chamado o sistema de 4 P´s – consiste na combinação específica de

ferramentas de propaganda, publicidade, promoção de vendas e

promoção de eventos.

c) A promoção é uma das maneiras de realizar o marketing.

d) A promoção deve ser realizada para fazer com que um produto ou serviço

venda mais rapidamente.

10- Sobre o endomarketing marque a alternativa correta:

a) Consiste em vender um produto mais barato dentro da organização.

b) Consiste em se preocupar com os clientes internos.

c) Consiste em se preocupar com os clientes externos.

d) Todas as respostas estão corretas.

P á g i n a | 51

GABARITO

Nome do Aluno:_____________________________________________________

Curso:_____________________________________________________________

Disciplina:__________________________________________________________

Data de envio: __________/____________/_________________.

Questão Letra

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

________________________

Assinatura do Aluno