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Qualidade dos materiais em benefício
da manutenção industrial
Onde a qualidade dos materiais aparece?
Etapas da vida de um rodete de moenda
Etapas da vida de um eixo de moenda
Como uma montagem inadequada pode afetar o desempenho
Breve histórico do desenvolvimento de materiais nas Usinas
Severidade do trabalho, condições de carga e hibernação
Projeto
Dimensionamento
Especificações e tratamentos
Fabricação
Qualidade dos materiais na manutenção Onde a qualidade aparece nos componentes ou equipamentos?
Qualidade
dos materiais
Inspeção de fabricação
Utilização / Aplicação
Inspeções regulares
Recuperações
Descarte
Montagem dos componentes A importância de cada uma destas
etapas depende da severidade do
trabalho, condições de carga (FS),
comprometimento da produção,
vida útil, segurança patrimonial e
pessoal, dentre outras
A preocupação com a qualidade
deve acompanhar a vida inteira de
cada peça e/ou equipamento
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Dimensionamento e Projeto
Perfil evolvente aproximado
Formato do dente (resistência à flexão) Sobremetal no
fundo do dente
Tratamento térmico
superficial
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Especificações e tratamentos Propriedades Mecânicas
Faixa de trabalho
do engrenamento
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Fabricação
Fabricação mediante projeto dimensional previamente analisado
e aprovado
Previsão de sobremetal no fundo do dente e posterior usinagem
para remoção da camada descarbonetada
Rodete deve ser fornecido nas condições previstas no projeto
previamente fornecido ou aprovado
Tolerâncias dimensionais para diâmetros, dentes e passo
conforme norma ABNT NBR 6645 – 1986 – Classe GTA 4
Tratamento térmico: normalizado, temperado e revenido – Dureza
220 a 260 HB
Tempera superficial por indução com profundidade de 5 a 8 mm e
revenimento – Dureza 400 a 450 HB
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Inspeção de Fabricação
Dureza – 2 etapas • Após fundição e tratamento térmico (220 a 260 HB)
• Após tempera superficial e revenimento (400 a 450 HB)
Partícula Magnética – 3 etapas • Após rebarbação mapeamento das cavidades
• Após tratamento de normalização
• Após tempera superficial e revenimento dos dentes
Ensaios de metalografia – Microestrutura e tamanho do grão
Ultra som • Área de varredura: superfície dos dentes, laterais e cubo
• Critérios de aceitação previamente especificados
Dimensional
• Furos usinado e canais de chavetas
• Gabarito para verificação do perfil dos dentes
• Tolerâncias do fundido conforme norma previamente definida
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Procedimento de montagem
Nos rodetes montados a frio o
torque é transmitido através do
atrito em 3 regiões: nas 2 faces
tangenciais das chavetas e apoio
do furo do rodete no eixo
Posição de montagem e
verificação do contato das
chavetas
Um rodete bem montado não
precisa de artifícios para travamento axial
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Utilização / Aplicação
Lubrificação dos rodetes • Lubrificação por banho
• Lubrificação por aspersão
• Lubrificação por gotejamento
Faixa de trabalho do engrenamento
Avaliação visual – amassamento, destacamento de material, condições
dos furos e rasgos de chaveta
Inspeções a serem realizadas em todas as entressafras:
Jateamento e inspeção por partículas magnéticas
Eliminação de trincas utilizando discos de desbaste e pontas montadas
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes - Inspeções regulares durante a vida útil e recuperações
Pequenas cavidades devem ser adoçadas e não precisam ser soldadas
Estabelecer limites para recuperação de amassamento e trincas
Tratamentos térmicos • Antes de iniciar serviço de recuperação (Normalização)
• Após recuperação pro soldagem das trincas (Alívio de Tensão)
Aplicar revestimento duro restrito à região da indução anterior
Método de goivagem deve ser excessão e não a regra
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Recuperações inadequadas
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Descarte (sem recuperação)
Antes de decidir pela recuperação recomenda-se avaliar suas condições,
definindo sua viabilidade a partir de parâmetros pré-estabelecidos
Efetuar inspeção detalhada e avaliar a viabilidade técnica para sua
recuperação, por exemplo: • Limitar recuperação se o amassamento for maior que 10 % de espessura do dente
• Profundidade de trincas acima de determinado valor (p.ex: > 15 % espessura do
dente na região da trinca
• Dureza no corpo do rodete abaixo de um determinado valor (p.ex: < 170 HB)
Estabelecer um limite para o custo do serviço em relação ao valor de uma
peça nova (p.ex: 35 %)
Qualidade dos materiais na manutenção Rodetes – Alteração dimensional – solução impossível na prática
A diferença entre eles é a correção
utilizada na geração do perfil
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Dimensionamento, Projeto e Especificações
Seleção do material:
• SAE 4340
• SAE 8640
• SAE 1045 selecionado
Forjado com tratamento térmico:
Normalizado, temperado e
revenido
F L1
L2
F = Força de esmagamento (Sistema Hidráulico)
L1 = Centro do mancal ao início do
colo do eixo
L2 = Centro do mancal até o início da
camisa
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Dimensionamento, Projeto e Especificações
Dimensionamento pela tensão de
flexão sob fadiga nas 2 seções mais
críticas, considerando os fatores de
concentração de tensão
Momento Fletor nas 2 seções
Mf1 = F x L1
Mf2 = F x L2
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Dimensionamento, Projeto e Especificações
Seção 1 (colo do eixo):
Redução de 35 % na tensão
Seção 2 (início da camisa):
Redução de 40 % na tensão
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Dimensionamento e Projeto
Dimensões adequadas às cargas
de trabalho
Geometria e acabamento
Encruamento superficial
Proteção para os mancais (vedações)
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Fabricação e Inspeções
Inspeção da barra forjada • Inspeção dimensional da barra
• Ensaio de tração
• Verificação da dureza
• Resistência ao impacto (Resiliência)
• Análises química e metalográfica
• Ensaio de partículas magnéticas
• Ensaio de ultra-som
Inspeção de usinagem do eixo • Inspeção dimensional
Dimensões e tolerâncias dimensionais
Acabamento superficial (rugosidade)
Tolerâncias de forma (concentricidade, ovalização, batimentos)
• Verificação da dureza
nas áreas roleteadas (checar roleteamento)
nas demais regiões sem roleteamento
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Montagem dos componentes, utilização e aplicação
Montagem das camisas • Interferência de montagem correta
• Sem danos superficiais durante a montagem ou desmontagem
Montagem dos rodetes • Procedimento de montagem a frio correto
• Acabamento das chavetas
• Contato das chavetas nas regiões de transmissão de torque
Montagem dos mancais • Utilização de folgas adequadas
• Verificação do contato eixo / casquilhos
• Verificação das condições do sistema de lubrificação
Proteção do eixo • Sistema de vedação para os mancais
• Sistema de vedação com camisas perfuradas
• Proteção contra respingos de solda
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Inspeções regulares
Todos os eixos que trabalharam durante a safra devem ser
inspecionados na entressafra
Inspeção visual • Deformações localizadas
• Condições superficiais e sítios de corrosão ou oxidação
• Condições dos rasgos de chavetas
Ensaios não destrutivos • Líquido penetrante
• Partículas magnéticas
• Ultra-som
CAMISA
EIXO
DIFICULDADES NA INSPEÇÃO
DE EIXOS
1 2
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Inspeções regulares
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Recuperar ou descartar
Sítios de corrosão devem ser eliminados.
Ponto de concentração de tensões.
Submetido às condições de fadiga a
propagação da trinca é inevitável,
podendo levar à fratura precoce do eixo.
Após a determinação da profundidade da
trinca, deve-se ter critérios para definir:
• Eliminar a trinca e não soldar
• Eliminar a trinca e recuperar com solda
• Descartar o eixo para a aplicação
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Fratura devido à corrosão como concentrador de tensão
• Os critérios podem ser os seguintes: • Avaliação visual da extensão dos danos
• Características do material base
• Resultados dos ensaios de partículas magnéticas e de ultra som
• Comprometimento da resistência à flexão do eixo
• O comprometimento da resistência à flexão pode ser
determinada em função da queda do módulo de rigidez à
flexão da seção após a remoção completa da trinca
• Limites sugeridos para a perda do módulo de resistência à
flexão X procedimento a ser adotado: • Até 10 % eliminar a trinca, aliviar a superfície e não soldar
• Entre 10 % até 40 % eliminar a trinca, preparar para soldagem e
recuperar com solda
• Acima de 40 % descartar eixo para esta aplicação
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda com trincas – Recuperar ou descartar
SÓ ALÍVIO
SEM SOLDA
RECUPERAR
COM SOLDA
10% 40%
355 6 28
381 7 30
381 7 30
384 7 30
425 7 33
445 8 35
457 8 36
483 8 38
480 ~ 484 8 38
560 10 44
87" 540 9 42
90" 615 11 48
66"
78"
84"
PROFUNDIDADE MÁXIMA DA TRINCA
REGIÃO DAS MANGAS
MOENDA
DIÂMETRO DA
MANGA
(MM)
54"
60"
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Recuperar ou descartar
• A inspeção dimensional deve ser realizada em 2 etapas
• Antes do processo de soldagem
• Após a soldagem e o tratamento térmico para alívio de tensões –
batimento radial do eixo
• Para a soldagem pode ser utilizado o processo com eletrodo
manual ou arco submerso
• Tanto o pré aquecimento como o tratamento térmico de alívio
de tensões deve ser realizado através de sistema resistivo
• Para o isolamento utilizar mantas de fibra cerâmica
• Concluído o tratamento térmico de alivio de tensões, o eixo
deve ser submetido às inspeções finais
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Recuperação com solda
• Ensaios de partículas magnéticas nas regiões recuperadas –
isenta de trincas, fendas e indicações pontuais
• Ensaio por ultrassom na região recuperada com solda – isento
de trincas, falta de fusão e escórias
• Dimensional do eixo – dimensões de acordo com o
especificado e verificação do batimento radial
• Dureza superficial em 3 pontos das superfícies recuperadas
com solda – sobre o metal depositado, sobre a ZTA e no metal
base – entre 170 a 210 HB
Qualidade dos materiais na manutenção Eixos de Moenda – Recuperação com solda – Inspeções Finais
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior - Motivos para quebra
1. Projeto do parafuso
2. Material do parafuso (especificação e tratamento térmico)
3. Aperto na montagem (torque excessivo ou insuficiente e sequência de aperto)
4. Condição do cálculo do torque de aperto (sem lubrificação entre as roscas)
5. Condições da superfície de apoio do flange na lateral da camisa
6. Encaixe do flange na camisa
7. Diâmetro do círculo de furação para os parafusos do flange
8. Corrosão da superfície do parafuso pelo caldo
9. Folga inadequada entre o flange e as camisas ou bagaceira na montagem 10. Bagaceira travada sem possibilidade de deslocamento axial
11. Desvio excessivo do centro de uma das camisas
12. Eixos ou castelos com montagem fora de esquadro
13. Folga axial excessiva de qualquer um dos rolos principais
14. Desgaste excessivo da lateral da camisa
15. Desgaste excessivo das faces do flange
16. Diferença excessiva da oscilação de cada lado da moenda
17. Esforços axiais excessivos (acoplamento luva/palito)
18. Diâmetro excessivo do flange
19. Empenamento do flange
20. Perpendicularidade entre a rosca e a face da camisa
21. Rosca com profundidade insuficiente
22. ...
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Projeto dos parafusos
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Procedimento de montagem
• Colocar os parafusos e apertar de maneira uniforme, seguindo o método
cruzado. Verifique se as roscas estão em bom estado.
• Utilizando um torquímetro calibrado, aplique um torque máximo de 30% do
valor total recomendado em todos os parafusos.
• Aplique um torque máximo de 60% do valor total do valor total recomendado
nos parafusos, seguindo o mesmo padrão cruzado.
• Aplique o torque total recomendado, seguindo o mesmo padrão cruzado.
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Torque excessivo ou condição inadequada
de torqueamento
Peças inspecionadas Proteção com
epóxi Flange revestido
Superfície de apoio do
flange na lateral da
camisa Canal e montagem do cordão O’Ring
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Procedimento de montagem
Aplicação de silicone nas
faces da camisa Montagem do flange
Aplicação de silicone
entre arruela e flange
Aplicação de silicone
entre arruela e parafuso
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Procedimento de montagem
Silicone entre parafuso,
arruela e flange
Aperto com torquímetro
hidráulico
Flange montado Flange montado
Face interna
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Procedimento de montagem
Qualidade dos materiais na manutenção Parafusos dos flanges do rolo superior – Procedimento de montagem
Qualidade dos materiais na manutenção Especificações Técnicas, Roteiros e Procedimentos – mais de 100
Trabalho da área de
materiais e inspeções do
CTC, com base em
observações de campo,
ensaios no Laboratório de
Materiais, junto à equipe de
Projetos Mecânicos
Qualidade dos materiais na manutenção Engrenagens volandeiras de acionamento de moendas - Hibernação
A importância de cada uma destas
etapas depende da severidade do
trabalho, condições de carga (FS),
comprometimento da produção,
vida útil, segurança patrimonial e
pessoal, dentre outras
Projeto
Dimensionamento
Especificações e tratamentos
Fabricação
Inspeção de fabricação
Utilização / Aplicação
Inspeções regulares
Recuperações
Descarte
Montagem dos componentes
HIBERNAÇÃO
Qualidade dos materiais na manutenção Engrenagens volandeiras de acionamento de moendas - Hibernação
[email protected] + 55 19 98166-7000
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