ü:. - unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/reposip/270766/1/... · 2018. 7. 14. · ta e antes...

177
c u:t:st a do lnstJtuto of.ia e C üampir12.s 1 como " 'i:-t> pa.rc.ial a 0btenc;ao do l \' 7p i'· '··· BC

Upload: others

Post on 28-Jan-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • c u:t:st a do lnstJtuto

    of.ia e C

    üampir12.s 1 como " 'i:-t> pa.rc.ial par~ a 0btenc;ao do

    l \'

    7p i'· '···

    BC

  • _!J,_ r

    Ortodon

    ,.~ ··: ~, 0 "' ' ~·-'·· ,,. ,,~_.

    i

  • Di.':.-

    ' a \i .J..:~:ao

    ·J5.c

    dos

    o

    taJ.i·"'

    t:.i.\''ü:. 2

  • - l -

    p .. 2

    p .. 6

    é

    la to;:;::rafico 1nd1?t?.tt> p. 19

    p. 38

    p. ~'-.:: //

    )h ,, ""

    6. Consoa s Pal~tais ··~··~·~~········•• p. 68

    p. 78 " 8, A Des}NÜataJI22"''~o p. ' 1/ .L. i

    p • 123

    p,. . S9 J...

    p. 163

    P~ 1-1 . 14

  • ~.ograf

    E:; n.m esfo:rço lH> sentido da .7 .. "-'ç;:,.-{'' '~""' r,e' _ _,,-..;'"'"'''

    """" "·-~ .;

  • .,_ .. _.,r·

    ,;;-.

    ,.,._,., ,;~--

    ·'•'-;,·-

    ,-, ,., , , '•.-L·•"

    ., ·' ,-.~ -~ ,,.,_.;_ ,;,, (_-;o

    -:! ~-'

    .:~.i

    ;:1;,:-

    a ·.-.-:- LJ_

    /l..:-}

    ' I'

  • ' ha um: r,;:-~sum

  • 2"' NüVAS pg:asPBG'I'IVA8 NO USO DO ~

    PALA'I'OGli.AF'ICO 1NDIHET0 ~

  • feito pur J~

    tadD

    do ou r.mtra.s

    é

    tecnicas~ O uso de pa1

    f1a.

    De um me-do

    cu.pa cnm o reg

    .f o:t""t~a ',~ao {;;t,t V"" ~

    da p:c~s;_;a

  • ' ' li c~~ t ');:::: rt,s~s l>?cr:ic-as '2 XP'~;r:LmentaL:; ( 2) ,. Infr211zcc:n ~,

    util :~z.:;-

    ' 1:..-at~~-:n-r;E. pret1:,i·:::::o e :Lntc;:re~;~~~::n~::r:: pa!';;:t él

    seria o uso de pa eornrersc1 :.i. d.ois, a :fim de que

    ' energia ar !·.ic-:uJatoriG. (); ~

    /

    1~} .. Meto:-lo;;: c l

  • ' tJ ;:;etüdo d:::reto ::urgiu como primeiro trabalha de p.:d.atc,~graf .::·E,alizadc por ,L, Oakley Coles (1872) ~ Sua pre-

    ' ocup.aca.o era ensinar pacientes com palatos r' dj.r o,. Os palatos artificj.ais foram

    abolidos a como se pode 1er ncs artigos dos dois fonetic-istas; J-.rr_thony (1954 e 1968)

    ' A :r.cva verso.o d_o rn2 to funcionava d.a segu.in-' te ;r>::mc:Lrf1.~ toda a ;:;,bobada p.s.lati.na era ptü ver:i.zada com ü."lla

    ca1.::ao~ O inf'ormante falava u.ma palavra previ&:Ji(':Ct;e escolh.ida (:: então os resultados e.eam foto-

    , rrafados ;..travt~s de um equi.pan;cnto especial,. A g:::--ande vanta-gem E~ra a pocsibilidad;;:: de re.gistro de contatas be-::n _posterio-*

    Eao dr;:sccnforto que as pJacas geralmente cat:.:SR\."atr:'l' - ' Uma d~~.s objer;:oes _feit8S ao metodc' direto anterior-

    rEt'r\te~ e::"s. ,8_ i'alta de un1 pr0ced:imento satisfatÓrio de fixação

  • r::, f o :L superado cnm o equipamento cha-

    o cr;·;u-da-boca,

    C ,:':r-·:~'1'" rP::>t'~'; as novas ca~:;eras .fotograficas de alta precisao, ' o ::~c;t

    gç;rnr fotos com d.isto:r·çoes muito

    ilidade n;:;, pc:sqi;.i:"Ja :cep:copc:sta pc-r G~ Straka,

    com cz~ca.o, e·m vez da puJ.veri.za~·

    'J.c;gramas ficam pre ju-

    A V'~lJ::.a pt-eocupacao dos ortodontistas (10) no estu-

    úo das ' -. . . • t" d •"j"" c::~.ls, 1ncorporou os a\~ar.ços na .!.. onc ,lCD., usa.w o as mou1., 1.ca.çoes .

    velho "'let.cdc 5 como se pode observar rw ,::Jrtigo d•? G .. B .. Hop·~

    ' P~ Lade,C'-oged t

  • - lO -

    é

    r:;et.odo dire·t.a, apresentando n:uita,s fotograJ'i.as de palatogra-

    ' O Hetodo Indireto: --- ' ' O introdutor do metodo indíreto palatografico fo:l'. Normar: W .. KLrlgs.ley (1887) ~ Ele também era cirurgião dentis-

    ' ta e antes de Co1f:!S ja se preocupava com. defeitos de fala e

    com a f::d.'2'icaç.ão de falsos palato;:; em seus trabalhos proté-

    ticos~ Err. 1880 constru1u o pr:l.meiro pseudo-palato para pes-' q_uisa .fonet:Lca~ ErlÇth> ;;,a.€',-~ a ....... Nc de

  • - 11 -

    c, a :i-~-~'"' p-d a~._..,_.,.._ -".nc___,__t,"0"" o...- "".:.n"~

  • - 12 -

    •e •·1YJ" ,~ ~~ ~c~- ~~r,oni~l "l e•n-1--c· A~~~ ;;;> L.c.t·~; .~ ·..

  • ' ;;-:o ltC: t.rxlo ·peJ..o ' n r,T procs-dtn·

    ~

    todc's e tec:niC-"J,~: me,nei:ca ;::\.rrt..:~ci€·n

    {-,.-.,.,., "'

    - 13 -

    Uc aparelho como o So-"' f - 0,.

    r "'"'r"' f'n ~" ,., . ..,. ; . .,..,,c~rr-"''('P['+ "' l''""'"')'l'')-;'' c·nrn '

  • - 1/.J -

    Gom relac;aG as ocor:rênc:las "le1a:re~l e uvulares nem ' semp::'e c:: sobretudo qv..3.ndo

    se ti.'

    ., plr1ca, a ev:ttar a saJ.ivaçao exc .. :::ss:Lva e a ter cuidado espe-

    cial no por e tirar a placa~ A

    1.[} .. 3 .. O w:;o de substancias.; pai'a marcar os conta-A

    pode causar incomodes aos :tnfor:nar:,tes que poderao se ver

    rouco natu.ral,

    l"""~tos dificu.l tam I~Lf,.h,. As 1rregula:Pldades rios

    d-'o1dos, sobre tudo a comparação ' ' a ar:aiise entre- individuos

    di.ferentes-~

    l.h.5. As fotografias - mane como sao tiradas -revel20;1 pouco a respe1t.o da. a.natorn:ia da cavidade bucal, bem

    ou linhas

    de referênc propostos pc'r muitos autore.q, res

  • - 15 -

    , -duro} o mütodo indlreto nao consegue estudar os son.s pura-

    " r::-~ç~-w ao cara-

    u~r estático de. paJ.atograf:La, com l'elac;:âG à dinâxrüca du fala, '" A hoje-, ficou superçu:la com os projeto;:; palatograf'ia cunami-

  • \D ,.., '

    ,·->

    -----~ ,, ,_,,

    '

    ) .. --_,

    """

    d .,~,

    "-' >"'-

    ,.~,-,,

    • w

    ''"''' ;:-:

    c-

    0:': {!;

    8 fi} -~~-

    < "' {:;.

    ,-,' " --- '

    -"'1

    (/)

    tn .:; r~

    ::.'7

    ,,

    " 1') +~

    \; :l)

    "··~

    '"!

    R

    ::.:: "'\

    ; C> h< "' ;".!',c-~-

    "-·' Ç)

    p, ~'

    ,,-..,,_! ~-;: f., {;j {) < >

    --< :[;

    ~3 ~~ "~ ;:;i.

    C/\"-)

    -----c ;;-, ,, d

    'Vt

    ,,

    > C) c.; --~:; ' ;, ;::.:; r--i (sJ + ' ~a

    i.•?,

    ~~~ ---1 (',)

    u !''(

    (' i}.t f!J Q :::r-d "~ '"' --,_, ,~

    (;,' c c; n

    "' ~-i ;:.) t.·, ;:(\ o f:·'} ~;: •-~ L ~

    ;} ~ ~;~ ·:;:; c- *-

    'ól: ,;.} t> t:'-'·· J •. ,

    '

    --·!

    r., 0 ,,,

    Q.• !.) ,-·( u; v;

    * 'Ç< --~--.

    -·"-,

    i,-')

    '" ,,

    q

    '· \l)

    (1j

  • - 17 -

    (7"! n,,.o,_,.,.,,.,. +C: .... n·",-., e u--d ""n~"">"ir."" ~,.....,t;to§:r3phyn -P•'c·ll',·,ao"'·, ""E'"'.l> E'"""'trn·~-,.., ·v""a~'"''"" r·'o nc•c'n·~·~t~e·"' M """ 1 '-T~""' "O'U''" """ "" ·""' F~J.""' -~~~,.,.., 7=,_,_ l\,,_, ~"".n. .• • ~, _.,.,_ .• , "...;;;"''~-)! w"-.1,_" "-~";,r.,_ J-·"'" ~ 1 nº 1 de.,197l, paginas 11-ll~ há, por exemplo, t.;.r.; D.rtigo Sobre uma camera especial. para se .fotografar dentro da 8oca: "Pr1 -m V''B'·'"~":'4r,d 1 nt,· ro" ·,~~,""+·~t."'ch '~"''"'''.:,""'""~n t. re"'r>.;:) -.. ~ H-.:>"

  • - lB -

    Ver o:. trabalhos de E .. l:>Io.s('S na b:Lbliograí'ia

    r ") -\.lb ,. Nas obras de G. Straka, as i1ustracoes com pa1at.os ar ficL::üs são rrutto ma:.Ls lnteressant~s dÓ qu.e.,.os pa-latc,grnmo.z tirados com o me1odo d_i:reto .. Estes ultiTIIos sao ~pr-esentados de wna r:ancirc ... d:i.datica extrc-m;:;,rr:en.te redEtora e, as vezes,. duvLiosu~

    (Zl),. Ve;]am-se os artlgo~; de Ha:rdcastle na biblio-grafia que se encontra no final do Lra_balho.,

    1 O'l' ' -· __.__ ·' .L D

    sertou

    ( 2h). As tabclaf! apresentadas err: (Kel101' - .... 1971 p .. l!~lLl) ,:-J?s~ra~", uma r.~onfu:~t~ .;u~~= -~:a~~:e-:,.,:~.a;:~ora nao .dist~~-E;

  • - 19 -

    C A P Í T U L O 2

    NOVAS PEHSPllCTIVAS NO USO DO MÉTODO

    Pt:LA'J:OGRÁls 1Ínguo-palatais .. Des-, de os traóalhos pioneiros de Norman Kingsley} no fim do secu-, lo pa:::ssa.do-' ate agora, vemos o uso de muitos tipos de palatos

    ar tifi.cia:Ls (1) •l Os res1.ü tados obtidos são rm.li to importantes, , pois i' a c i tam ou :ficuJtam. o uso da tecnica, bGm como ofe-reccr;, dados mals ou m·:'!nos .significativos .. .Assim, os palatos

    artificl.ais de Kings1ey era:n tão longos que perturbavam os informantes; os palatos artif.iciais do Folke Strenger incluem ,

    sse mçdo, oferecem urna anaJ.J.se :ma:Ls completa

    dos contatos~ A barreira dos dentes tem um papel mu:Lto impor-, -ta;lt

  • - 20 -

    teral e f:r-ontal Bxtern.as ..

    ' 2~2 .. Material:

    ' Em primeiro lugar, apresentaremos uu1 proce.sso fa-

    cil de obtenção das placa~~, e ' em seguida, as tecnicas opera-' .

    tor"las~

    O processo de obtenção de palatos artificiais, fei-tos de acr:Ílico, segue as mesmas ope.raç:Ões dos ortodontistas

    ' quando fazem placas .. Atualmente, ha dois sistemas: um mais ' ' -complexo, no qual o acrilico e polimerizado sob p:"essao numa

    auto-clave de baixa temperatura .. Neste caso, o acrÍlico pre-. ' ' cJ.sara ser prensado e moldado no calor~ O resultado e uma pla-

    ca relativamente fina e de perfeito enoaixe. K .. Keller (1971, p6 40) usou, por exemplo, duas placas: umn com l .. 5rr~ e outra com 5mm de expessu.ra, obtidas por esse processo .. Assim fize-ram tamb~m Kydd e Belt (1964), Folke Strenger (1968) e w. Hqrd-

    ' ' castle (1968, 1972). O outro processo e mais facil e oferece melhores resultados: acrilico, de que nos sentadas a seguir:

    é o processo de auto-polimerização do ' -servimos .. As etapas necessarias sao apre-

    2; ~2 .. 1 .. Moldagem:. "' .... "' ... No comercio, existem a venda bandejas denta::::-ias pro-

    prias para se tirar moldes (3)" Cóbem-se os cantos e a eleva-

    ção do meio com uma levB camada de cera pura (4) .. Numa tijela de borracl1a, prepara-se a massa de alginato qtle servirá para

    tirar o molde (5) .. Cobre-se a bandeja com alginato~ Introduz-

    -se na boca da pB-ssoa, pressionando levemente contra o palato e permanecendo-se nessa posição por um minuto e meio, ou seja, -o tempo suf:l.ciente para o alginato s0 endurec0r ao calor dos tecidos bucais ..

    Deve-se torr.ar cuidado no sentido de treinar a pes-. ' soa a respJ.rar so p12lo nariz, antes de se fazer a moldagem.

    Com a introdução da bandeja na boca, o alginato se esparrama /

    B pode tocar a uvula, que se encontra abaixada para a respi-"' . ... ' ... , raçao: 2sso causa certo incomodo a pessoa~ As vezes, e prefe-

    rfvel fazer 14'11 teste antes, e depois, t:irar o molde definitivo .. ' ' ' Este, deve atingir ate o final dos alveolos dos ultirnos dentes~

  • - 21 -

    Com o~ dedos, o pesquisador pode control.ar a distrHnüção

    d::> a1ginato na parte de fora dos dentes, pois a sua torna.da . '

    paxa o modelo e írrrport::1nto e prBc:i.sa ssr p.zrrfeita.~ Depo:is que o al~;1nrJ.tO tomou presa, desprega-se· o molde com cuidado,

    lava-se ~.:: seca··se com ai' Gomprimido. Dessa mane:Lra, obtem-se,

    wn ~)f~T'f~:ito molde dos dentes superior.es, do pa-

    lato duro e de boa te do palato mole"

    O molde positivo ' e fe:l. to de gesso-pedra (6) .. Na tijela de borracha prS>parou·~se o gesso-pedra, mistu-

    ~ ,f' " "' rando-se a,~;ua ao po,, -3te conseguir uma consi.s·tencia pastosa.

    Um pouco fo:l dJ.ssolvidc mais, ficando, portanto, mais mole, para se fazer mülhor os contornos dos dentes~ Essa massa mais mole 0 despe jn.da aos poucos~ a pa:ctir da elevação ce.!1tral do molde, deixando-a escorrer para d.ontro das cavidades dos-

    ~ ' nova porçao e derramada e coloca-se a bandeja D'J vl.l.1.rador pax·a não permitir a forma-

    -se um pouco mais de gesso-pedra no final. e vira-se a bande-ja sobr€ Ulila pedra de mármore, por exemplo, para se obter uma !Jase de apoio plana e lisa no modelo, Deixa-se o gesso

    ., onit:t.rec·er por umas tres horas .. Em seguida,. separa-se o mol-

    ' de do modelo,. O pol1mento das bordas e :fe:L to n.o esmeril de

    dent.ista ..

    2 .. 2 .. 3., !_placa de

    merizaçâo);

    ' acrllic~ocesso de auto-poli-

    ' Na ma:Lor'i.a dos caso . .:; e mais ir:.:.tcressante a obten-' ' çao de placas sern a superf:Lcie dos dentes~ Porem, na fabri-

    caçao devemos sempre incluir pe.lo menos a parte interna dos dentes .. Para isso, .LL:m.pa-se b12m o modelo e pinta-se com um

    ' filme separador de ac:rilico (7)" Dev·2-sc tomar cuidado para

    recobrir todas as reentranças do pal.s.to e as paredes J.nternas dos dentes~ Enfim, deve-se1passar o .fJlme separador em todos

  • os ~

    lugares ondE· co1ocD.remos o acri1J.co~ O filme

    de '1· . " I acr1 lCO seca na somora c a}:lrox.>.nar:~amente em

    - 22 -

    separador

    dez minutos& Esse isolante

    ~ ~ . e -:1ecessarlo pa:ra se evitar Iase-ar o modelo

    ' quando se for retirar a placa 1 pois o acrj_lico, no momento da po1im?-r1zação, gruda fac:llmocmte no gesso.,

    Sobre c modelo de~ridamente isolado, começa-se, na.

    ~egiao alveolar dos dentes, a ·:ierrama.r pequena qua.."'ltidade de

    acrilico em pÓ ( 8) e a pingar com unt conta-gotas urn _pouco de f polimetacrilato df.') metila {9) 1 alternadamente .. A r(~açao quJ.-

    ' ~ ' mica e a auto-po1imerizaçao acriJ.icn .. HepE:te-se essa operaçao . ' ate cobr.ir toda a ~superficie na expessura desejada~ - ' D1:::ve~:se tomar cuidado para nao por o po sem pingar-

    ' r "d t 1· · - r· · d" o ~HfLU o, porque ne0 ·c0 ca.so, a po lme:r-~zaçac 1ca preJU 1.-' ' ' cada, podendo 0.te estragar a placa .. Podü-se., a medlde e:n que

    ' ' ' .se coloca o po •a o liqu.ido (ou, do pre:ft~rencia no final) pas-' sar o dedo para dar maior unlformid.adB,. Por ultimo, sempre

    ' se coloca o liquido e se passa a ponta do dedo para deixar· o f" f • ;) (l. b ' .1 _.,. ""' "-2ds o feito com lJJna pcd.r

  • - 2.3 -

    " in ter:f'EH'0:í_,·.::ias. Desse modo, conseguem-se Ótin:os palatos artificiais,

    :flexJvJ::Jis, resistentes~ que se adaptam p0Jrfeita.mente na bo-' ca, e permitem, apos wn pequeno trelno, que a pessoa fale nor-·

    malmente .:sem se preocupa1· com a placa~ A expes.sura pode va-

    riar muito,. Esse processo pE:r.m.:l.te a fab:eicar~ão de placas com 0 5 5TI:lltl por exemp1o~ Has, pa.r-EJce ser mais convenJ.ente que a placa tenha pélo ms-nos lmm de expessura .. As placas finas de-mais precisam ser. conservadas sot' pressão em cima do modelo,

    senão entortam* Isso pode s0:r feito,. conscrv-G\.ndo a placa com um pequ..eno peso EHn cima~

    Os palatos de~ acr.:Üico, feitos por ess~~ processo, " sao levemente opacos quando sedos~ QU&"ldO usados, a salíva

    molha a po.rte de c:1.:ma, tornando a placa bastante transparen-' ' te '€1 otima para se fotogr;:tfar ... Por :Lsso, ha todo .interesse

    em nã.-c1 se pintar a p1aca, cr_mtrariament~~ ao que fez Fo1ke "' - ,.

    Strenger~ A tran3parcncia da placa permite naü so fotogra-far de ba:ixo ~ mas tamlH~m do outro la, :lo, to ~, do lado que

    ' fica grudado corn o ceu-JaM·boca (lado e:xterno)" Desse modo, ' -conseguimos os dois novos esquemas palatograTicos: a v:lsao

    lateral e a frcm.tal.

    ~ !1 ',,,•,,o;d ='-"t-t' ' 't' • u a-c:l o e .LE~v

  • - 2h -

    ' Uma p1aca serve parc:t se i'az,e:c ih1.JJne:::·o:s testes .. Quando se deseja DJn regifo.tro pr::r:nan\:;ntE-·- dos contatD,s deixa-

    placa ~ ' esta ~ ' Um trabalhe fot r~t:'ico pe i to E~ extrt:;ma::rlente

    ' dificil e requer m~lita hab5.1idads- (13) .. O gra.-~de de:fc:ito de

    f • • ' 'f." ,_,_o •- _,•, l ~-~c·,!-· ,~,,_ '', t~"~:;:: 2co que receoeram. ~)0 ~e ::plber~)l.mP~\:-e;;-,mt:n,_,e t.J.j!,J. :u .. -.ls l ,::.ç

  • - 25 -

    " ' placa poaera ser :fotografa - vísta de fora - quer de frente, quer de lado., Hessa perspectiv-a devE)-sü aproveitar

    ?

    o fato da placa estar molhada, porque assim ela e mais tra11S~"

    parent-e fac: tando a nitidez dos cont;,;.tos :n.a fotog:rafia.., Fotografando-se o lado esquerdo da plac.q, obtem-se a v-isão

    ' late-ral, semelhan.te a radiogrtr:tfia., .Fotogr.::oifando-se de frente 1 obtern-se a visão frontal .. dicior,u":'tl, visão lateral e

    A " Os tres esc,uernas lPalatograms: tra,~ visão frontal) são of:Jtidos de um

    ' . . un1.co ,,este., cornq mostram as figuras abni:xo:

    - b

    - c

    - a - Palatograma tradicional: 'Tista d~ baJ .. xo (po.si(;io A)., - b ,.. Esquema l:B.teral do tipo Hradio-grí];:ficoi: ·,r:Lsta externa,

    do lado esquerdo da placa (pcH:::içao· B).. .. - c - Esquerr:a frontal: vist.':t externa d.B front~;- (posiçuo B)

    ' ' 2 .. 3~ Anal:Lse de dados: - ' Nao e qualquer palavra que pode se submeter aos

    testes palatog.:cáficos .. Devemos escolher pn1avras q

  • - 26 ...

    o • ' l 1'- l . + r.- t ' t zes para 1-mpruru:r me~ uor os cont,a ... os~ vs ·esces em que ser a nu;~,.is possiv..:;l simples e naturals.._

    como i1ttstração das A

    ocor:rencias test;:~ctas, roas para o e.studo interpretativo dos ,F -· ,.. contatos e :mutto ut1.l e pratico fazer esboços registrando os

    contornos da placa e os per:fis dos contatos~ como mostramos acima,. Para i.sso, procedt-;-se di.ferexrtemente; conforme se tra-

    ' te de fotografia ou de· eslaide., A copia pefeita sobre a fo-. ' ' tografia em papel, pode ser obtida com 1amina plastica trans-

    ' ' parente, que~ os engenheiros usam .; O contorno e fe:tto, então:'! com tinta na.n.quim especi.al,. Para os eslaJ.des, pode-se projetar num papel bra:nco 7 controlar a ampliação exata, pro-,j etando a pla

  • - 27 -

    ~

    C é) mO 9 sabido depots dos trabalhos pioneiros de G $

    3-traka, a ppesúio dr~ l{ngua~ ou seja, a pressão articulatÓria ' varia de maneira. sistematica e conBtante,. dife:renc:i.ando vo-

    gais e consoa:'l.tes~ As nsemivogaisn, do ponto de vista articu-la tÓrio, conrportam-se como as consoantes .. "''\ssün_, a mudança

    ' da energia articu1ator1.r:l,- seja para re.ais 1 seja para menos,

    pode servil" de teste de controle dos dados .. , Por ser de inte-' r-esse .fundament-al para qualquer trabalho de :fonetica articu-

    ' latoria, da,remos1.a seguir

    1 o esquema proposto por G., Straka:

    -·-·~~-·~"-·-----~-~--~~-

    Abrandamento

    t t Consoante Vogal

    Comportamento das vogais e das consoantes sob ' o efeito da BYH;';)rgJ

  • ' a ra.ç

    .,.

    ,. ) l1 .l[

    '-~- -.c)

    rr:

    vant

    ,_r :.· .. '·'···.·,!fé' cS ~ "·

    . ..

    ., ., ~ '

  • ,~ -- ... ; '"'' '--'a.rl

    Esse

    ' caw·::>ra '':~r:: JJ

    .-. ,•;;, :·.·u."

    i " '''"\ -,, ~ .·'''"

    (,J:.),.

    ~ r:.,., .,. l . .,:._,,;,

    ,•ao dos ccn~atos. D '

    t ·r-~I::-~"'

    ' ;: St:.

  • 1t.;C

    " ""'},'U ,,,~:"cC.·t--Cl

    c prc

    ' T'at __ L:::e;;;~ J:''~\'./8''~:.:

    U!a~eira :) uso d~ vcl' z. ., --- +- ~.-- E r

    c r

    s

    i-

    nltarnerJ~

    dessa

    j_(::·) ç:11idado _por

    01' -'1.(;:,: ·:::';-_:;si. A nossa

    ' ar c: testes" !l~ necessj.-trc ,:., ~ : ·.J '· """ !,

    ' ' 1\né~-~""'' ;·H'ht~li _. "~ ·~ ~ -·· •'· •H ",,.

    c i

    _( '" t -' ,., . ., ' " -_,_,, ,J._"", .... s q""e

    ~.lr& n0. :Ln

    C C1·t t:J.s·~- -s tir.:;~das dos

  • i..U71

    ' ;z~,ssimt h-s. dado.::':'

    , '~·.;::.:; d_o ;:_;ct;_.

    c , ' r

    '

    c' ' .. ~r ' ~, ,, ,: ,_, ~ -1.

    ;~~ Ec1 VGJI'

  • ""'' ,. -"'" ---

    c

    \ prp-r;:,

  • ··~ 33 -

  • (

    (2),. .A

    ia cncontram-tc:.s ar::.J.t'ic:Lais~

    ou. p:l:nt,ato~ KJ.ngs.le:V", Ha-r:~~ ,.R'Jtc:.:sr:1ot., Sc.r:Lpturt:~ ...

    v,:•.nv:nrJ C::.S t;.i.co: , Rous·~

    t' "? + c

    Hot:.;;· ;c·Lc:t0 'f ~>l-

  • é!'\ N"\

    ~

    1.0 ~o~ u• ~

    a ~ . . >ri

    '

    t~ ~) .;~

    Ci 2~~ (/) . . r;;

    ·-· ··i ;{i

    Çj

    'i! o

    f>-< ~:!

    u _j_> _,_, ~ ~-;

    0·, :_;; f;J

    •l~ c- 'O • ,~ ()

    ''.)

    " 'c-' ··F' -P ~~'O c1 T-l m · tt~

    IH ;.:~ ·!-:: E-, ~~

    i" t") .;:; ;J ()

    ~ •+' _,. ~ UI -••a~

    ~-ç• n ~-t~ ;::; i '0 Ti u· Ç._,Ul c40 'd Q) (t) '}) 't:f

    g,2;,·~ o~~;::; (.i) C\};:_.,~ -:11 ;;i;_,

    i:.'i. ::..~

    t, cv,,() F5 t; o n:l e-(1;

    ::-: ~

    ,, ;\5 \:f) "C'•,

    ,·-i

    ;:\] ~-· f__, h '--" o

    C! ;_;; ~

    l!:; , .. , -" --"' 'j '"' c' ....

    i;') ,f:; p ~Y' u

    " f--i >'.; ;.::ru d \") t) j!:.,

    i '" .,., ' :.;,: c .. --!

    +~ ;:) u, ("' Z/ ·~] 1 6 r_;;

    ;3

  • 1·:"' ç.~\ r:~ ?·r·.nr···, ;··'·'·.·.r ·.·.•."' .. :::,'. r'!:'"', ~-~-*"':1 -·~:··~··'·""'' " - "'" '•-

    ~,CG'C; \";:~:~«

  • THGDL

  • "t:lr/6t 1Y''t::.,: .n; r;;;;E',J'I Ci,t; ;;,).;F ,_~:d ·YP é.J .;: ~p_;: c a ''· '-') c :·_:, }( 'C ~n ':Il 10.1 ,,~. r ; :-,r; ( ,rró' t c ::JG• ,I';

    o >j o ~-- (~ ·_; ~- ·:;;"\ -:Z~'t ::; .,,., " .. : T .. ,. t:1irr;_ ·' r" '"' ,)

    ' "·

    ,~ n; ·;·

    ('.,·; (;,

    "i: ,;; -I ii.i'

    o u-.~----~~·uy TiS;~·-.)

    ~~\'~~" ~--~

    ···l ,T'·.' c- " ( 'l-1 -.~ ·::::0 ';o:

    DF -;-:t.- :;· ' !3.' lo::.· r; F ._;, -+

    'G ,, ... ,j ; .-_ ,,

    ~J} ·- -; J:'Y'l ;? Z; S ,) ~:; ,{C

    ··y n-.,.,_., \'O ,i,, I J:Cd '"

    :~I w l uo >r· J :~~::.,1'';:: [(;d(:~

    ~) é'? :tT;'[:::.~·:i Uf: ·eu ~ .-,p .,., r :rc: ';-;;;;.r CC.f CJ:-,-- .. ;d ',c p --~ ;;, ~) ' ~ 2W J::t.;> ' ' -~, .. ,i: .•. .: j_

    {

    }2wn ,::cd ;_;._::::1; '3:J.t',

    "'}() [ .. :: y -:1.:.~ :: ;; ' ..,.,~ '·'"' CU\ "' ;;,.;:,r-::::r ,-\ ;.; c:'(j,:n::

    T t~ ,- c:: :; ;; ,:;> ·.".l

    "• "

    );:: ;; ,;:;J;::·s ~3cp

    :_;_,~-;:;_.,_, 0 :;n u'",_f': ---, ;_;· ;_;n J F.E• ;a;: ..J::q: ::;;_) ''C ~1-_~J\i.OJ ,:;:,;:.•

    d ,o·, H-"\ H? r

    1-)'

    ;-:

    r·'"' n>.

    ,,i

    f!

    ,, '~'-'-- S,) "'T~Ç

    ;_-,_j:f{l

    \1 H ..r. -,_, I

    ~ •.;L \:' '

  • _, 39 -

    parte mal s al t:Õl,_ do

    ficac:ão exata dessa < se Ft:::-·tictUam

    c;egu:l.nt;e .tJ:.t)J:J.e:.ra,; r

    alveolar ate trz· --· é!S mola-re.s;

    A

    os po!'.tos r.:.mc.La -ut:i.

    ,, z c;:; por \::::.=·:Lo5J v:utores cCTil n

    A

    c:·ilíípL~l'ago::::_-; de dett":lhos € p;;.üatog:ir -''0""'"'-'t-·'"''lf''·'tn "'' "'];;:,.,:-~· '-'' J,_, .._, ,, •. ~ I ,., _.,, ~ .,. •

  • - úO ~·

    possí~,.rel para a :seg:mcntaçac das regiÕes e localização de zonas nQ ;continuu.m' das articulaçõe~~" As t:n:--sgularidades da

    nbÓbada pa1atina f;:,_ciltJE:-ntt: cond.t~:~.ew a nnt;:.aiHJS'~ É Útil uti-l .. ·,, ov c~ dt->nj·.~-~'"" ·O p 'i' o dC>- "'"'.f'"""":" __ _,·~ ~'7) P ,...~,, , ~-- Zo-~ L.. -~~·- ,c;:,; ..... om Oú ~O,, ~ - "- v~- -,...·., er.-.,.la \ _) .. " OA e,_·h' com ,.,"lt,,.. e "~C> ~ 1 +"1-","F ~--_,, t ",·c.": ,., ""J.~~,;:;'j ,.,.ffffi"f.l.;.. .:. '"""'l.,~l,·;,dLli,, an:umos earacte:r-: .. ,,..,. ~L~e.· 1'd":o '"" 1"· ""'~ l··ru·"~" ~ i"!''"l ,,~ '"''~""'':•x'·,~ qu'" l'g""l to ~trea z,vmp.c.,,, .. naJ. Q.,

  • - hl -

    o::;. son.s. ' ria 1:Lngua 11 imped.f"?

    cn:nt3:tos

    .fico da con tos sao conslde-r.:uias iJ-_~re.love::.:r.tes 1 dc,sde

    { . ' ~ I'lStJ.Gas do sem .sec:ui.nte .. Esse e:.u'at:er de i:rre va.ncia ou de

    . ' ' mud.ançt~. e dado 1 er.; gE:ral1 pelo3 sistemas i'oneticos utilizados

    para descreve-r os ·sepT>?r; tos faL:-ulos das ~~ ing uas ~ cu;jr.r. base

    f 'J·7~~~o h" ]l"ry•rK -h .,c,H:l.'l;"-'" ,,,Ç\. .. ~upM,UJ

    ' Gt' 1

  • - Ü2 -

    ' ' po.ssive.L e do teressante 1 i hxstraremos os f a tos tna:i.s sig-

    dJ.fund'ld!i consid~~ra a ca.rac-, , -

    t".n'i::; ti c a npvJ.atal 11 come ssc:\:.nda:rJ.a eon re1aç;ao a 1l.L'1a rutra

    outra ar-" Consiste n\If'H;l. ;::ef!_ •. •J~._,,~.' então,

    '" ~ a p;::ilatalizEvfaO ocorre~ g da co:tJr.> exemplos-: (inglês f )~ nmcns ur11 d.i.z; [m:a.)?] ( sjf > ~~

    0assüciatlon1' ~ (S~sos~eJa11] ·, ,.. st~e ,,. (DE·latt.:re :- mesma c-:itaçâo acime")

  • e ons:L;;te

    - ' s.:~o e en

    diz que a

    ' secl.n:dal'

    do

    ·::rue falam esses autor.;..:s

    o pal;:lto"'

    segvtnte EJodo o JJi. ! : ' f'r•f)qttBlLcccc:r"''te pala ta:U.zada que e

    ~;sif:L::a'-La corno uma p:repalatal l )l! .. A oclu-sa-

    ' acve:J1~U' para tras eo··,r '"" "'~"'

  • ' po:c fonet:Lco das pos-hmncnn e onde OB suns estao ca-

    ractE~riz cs :no r de ternlirmda:::;: propriedads s, como por exemp1 CJ,

    !k! :.:,~velar, !~ l ;~ palata1, etc. Esses n.lugares 11 sao defi-nido;:: :SU'Ori trariamente e tem u;n v.slor cperat6rio .. Por outro

    ' -lado, ha realiz.açoes ' numa lingua qu.8 podem va-riar multo com re1aç-ão aos padrÕes

    ·t ,~ t ;-f.- -1 ,., ~ s...,,.., .ema,,.\._.,_,,o.:;, tr2dicionais, ,

    O 5-:mporta:nte s

  • - Ü5 -

    ."; .• ,~.·1 ••. !. c:.t'> e""" ,~ ! \ \ -~ ""' •tsor" t-·"c·~-t .-.-m~n'e - ~ w ~ .j_\,.,C • , f \ \:o' "'·'" ' ' d ._., r.'.;.. i._; O. CJ.- '-' ~. ,,. ·' "'

    pala ta1izado, (:;:r;: E~s (::: ;3,pico- ou lami::Ic:-po.s--a1 veolar,

    fric-;s_t;ivo)it (C a - 1968, P~ 329) .. Como E~ caracb:criz:a

    seria - .

    a art:Lculaçao rrimar:La nHste caso? Se a parte de evação do dor-

    .• vaçao? A:: r;;~dicf,;J~afi.as do 1..una eleva-. z·wJ. do que GaLford c:

    uadrada f~ •. ,.,., _,,.-,.,.., "' :,~., r~J' ; r ""' l -.-~- 0° p •j "'"' ;;;,e".tw."lLt'::~CE·'sos ,) \Im.·::t ma.tcn· cor~sLr.l.

  • "l"S"'"' 4''1 "'-"-'(';~ó"' l"l"'l" v Q '"'"""".,l;,."''~y·..O'-..·~"' '"""'~·

    ou !1 + jj das art In + j I as dlfe-

    :

  • - 47 -

    f

    a essa ;::~ar!:~cte::."~Ls·t::Jcz~~ pode-se

    u:1.dn de I J! 11 (C

    " Nao se ' o fenc:-:1eno .,

    ret.rof1exao con o ato.Iiza sa-o an

    ').:rof1exac1 a pon " z:cu;ao, ten:J0 t:l sr::

    f A

    E-· ter;, 0m cc:r:l:U'1l c- 1J..na cc:rta b:-:l"Ldencia

    ' sas e os 2.tos a;:~ust (>:::! or11.Irtdon

    pa1ata1 1 _partJ.ndo rJ:.or\?3, mas as cau--.

    ssüs d z ft;;r;.omenos

    sao hem diverso.s~ c_'i.JJ:' a fono.Lcgi-9. gera-

    citaçÕes e peque-nos \""' O' " E' "" P~ JC""_;lJ,.J ~ -m l:l.nha.s gerais~

    ' s e pa1 ressalvas,

    iormer::.te,

    pa1 - ' ssao da língua contra a aquelas

    Sl.BJ!Uc s., ~ ,_ A canso-' aitte moU:tc:J.d~t ;,~ produz:lda por ;_L;a:;; ar

  • ' 'l - t..{t_, -

    oc1u-

    e r: ti.'"'' a. parte pos~ 'QD:J. n corrc:d.orn

    ~

    FlU8rr·eta tr.~mbe~:·: a .

    ·1 na,:; f:X

  • ' a l1ngua ja se co ~·n~·u•·~ c1n~·

    ., ;:ao a

  • ( G '[Olf.i C 1;q_ 'ú!_:J"u:n ~~·

    ( 0tom c :).UT \?J.LGWTJd --\

    · l"uos~[,'.f:;:-;,:;·

    () ,., "'"''"1;,,-1 ;___;,,,

    ( .:::

    "' r 1 ;-}f,; ~~ , __

    (~i.ll -1;-:ê 3::.

    1ma :P ~~s~1 'I~18SOH '~J~l ?W

    "'01.•-. !-- -:Yr:; ~>"T .I ..

    -u-esn

    ---ST:t·V3ü_

    r:

    T'n'; i.'" ·l ::: d c~["'' -~-c: ud_ ( "'? ._.:..

    ~i-ü q;J(/j ·n; (! ~,:t_n? ~~r-·ç.ATD

    "G,;:..l-1 ,I{!;GJ~1U :: .. o·.J~ n:> o " } \~

    Gr:f

    ''J';,:;.;~

    .. _:- pq:---,~: T~ ·-r :_)~~·::,u

    1T[Z~d ;:,xci: ( T ~ ru .:.< ;u~:-rn-J\ ·n> Fost.::n I:: '" "~ "' ,,; : '1V-.L V'TV-.1 'I ·' ~~"Id\i'~ --'- T d t ~'-'"';;'2-.,. ~: { J:crcr,,,Jôi" .J .. c, O"iA"'f'Hc') c ,

    ill'- 1 p ",';?'.-";ri

    '\:1 p "_J'j .... :f.' •. ;:/:1''0 np ;;.·J_.r:.:d

    __ -·1,1?···~; .; 'f~'[GO:il1

    ' '

    c:c;1 ;;,E;:~z~~:'::·iu:s~i~~:O~i\ TB ~..:::rnc-::-~o

    .-,c ü2 y-,c ,-'·i.;J, t· "i:' ; ii.\8

    • ,; "" '

  • NO;

    d..:: 1 :r;ç, ~1. -3

    f~J' "''!l'';':""D ·v··a"' Pr•c'"n ) "'~'",;;,~v .. , ·~ -~'·':·,.>nr:t ;_c;r:_;1 fi

    ___ :1. 0 tnr- :

    As refe:rcr~.C-Voti: t 1 .. : ..• vc.c;•·s.; ic,c\:~· f':Lna1 t ( j;

    ) :

    ex t·C:~!'na :i.c r.r1;;;,

    /

    11.c: c:enti-:;::~ç_, r

  • I::) ''"' $

    fo:l. \.1-'.:ada -~)c~-· dJ fe:t>~-:nt> .. ":,.

    tt

    d:irsito com ':: '.::crre;;;pçndente :;t super:f{c.ic pl:3.na r

    2~- ~~oT:'ll't;

    :~ 1 :lnh,:'. L r:H: :3'1-~-: r s ~)-~' H:;_j

    g.ltu·~ , a l :a divi~oria

    li.,"- PI:l .s o ,_ r-ar:::;; \ter· SG.2.m+Jr~ ~ ::· ..

    do p.cofu::did.ade pc-:rcm:~ tc.:J::tcas de mant?ir-::l

    la.. do

    CC ?>:C--~ ... c..:, ~>.' -~L-,1;: •• ~~g ~ r-CJd::mos !J-f:.I'll.pD.r ~1. :->~~ ··.;e l :xr- r:' ~:~ F~-·:net:ü::.?.T:te, ::;,_ fonet fJJr:er-o te s,;-;~:'1 Vió'J":l.

    r;:emp1o ... E c:::::·a~:: '!C-i.f'I;Jsoes,

    u:':lr,:. r{·:' :s;:ta e t ~- ., 00C.L'Y'O.r

    Ia o V

  • ':: ;:; ,. "·"'' "J

    /j-' ,r:~.d·:--

    ,,,

    (

    ,, ' ', .. . •.' --~

    -~'r··

    ;:.:

    \1'

    -.-

  • C A P í T U L O L

    que as cun.s~)ar;t:es

    u. O aparecimento ' dQJn.:3 -::; d::~v:Ldr) :::t ur:: de ·:tC;J.r>·:en to ele 1\Jg,c~cr de a.rt:Lcul:at.;ao,

    quer das con2oantcs da c~rle post0rior, q~er ~as c0nsoan-' a parte ;--::;;üs al da abo-

    • e~ .i\ (~ S&':J f'erv)m""no d.ia-

    A , A

    cron1co, os ~r0~aticos deram o nome de

    A A A

    ti;1 t;Jr::t:r:i so C'>rilí'O~cia. o :l.;,xJc- como art..Lcui2.·::;;:~o A

    C~ ~)(}SCP:;J,;:;ti.e:;:, • A

    tais n&.n i ; I'-~ "" " -' ,' '" •-') ot

    ' ~:d 1 uu rr:?smo Hinstaveis 11 ., - -o fato das art.i_c · a1;oes rx.:üntai.s rv:l') e::d.s t,iT'('ffi

    ' ds '1fracas'! ou 11 in~Laveis 1 '. O fato de ., .. , . s se G.•)Cll.llcarem em "' .. · ., · í ---·x•' ____ ._,·,-•. -.,,-.a'- ,._, ·~ · ·,"_ d. -- ~ _.. -·" d l,~_c,>o,,:::;o_.,c_, ,')C,--[;\ C)l\!f ... 'Y':'~-•'-", ;e!-:1 UJ:l,'!'l: ._.,• ,-.~·· Q•·oF')'"0 · D·-f1D· ·a ' . • - ~ ·- - '-" • -- • ·' '--- ; __ ,, q., ,; '"" 1· ~ '--- ~"""

    de r;;? :Cor-

    ' A di!'e•:;a0 7 quer n0utra, con.forme o, tcndencifJ, do •-?sforço art.i-

    1 ~r • P • • .,.,,.,·.-;

  • ' ' seculos1 as vBzes~ Finalmente, se cor.slderamc:~s as palatais ' " como instaveJs por wuda.r0m a artü:ul.açao~ de?eremos, _pel.o

    . - ' mesmc motivo, considerar as nao--palatais tarr!bem como ins-' / taveis, pelo fato delas origin~rem outro.s sons na lingua,

    ínclusive os sons }\alatais ..

    Por mui to.s ' lint::v.;~::::, c: es ta.bili-

    I ~ I ·0 •d"-' ""~ li ~ cdjutare ' ajudar tldjtt > 5 verecundia 7 ver~ onça "djl! :> t r3.diu ) ra:i.o fltjll ~ í bE~stia 7 • h :Jec.~a 7 bicha

  • - 57 -

    4~ llnJ" ) )1 vi.nea > v:Ln.lta nngH ' !" pu.grm > punho 5. lllj!! ) /, folia > folha n 1. n ' > õ nmltu > muito

    6~ H j !t > ~ iocu. > jogo 7. 11 ,,1 .:; n ~ ) > 1 ba,sia > bachia ?

    h '' ·- ~' vBl.Ja ' 8 .. 'lkH > s c e lu ' c eu !tkii ~ :i' la o te > leite

    A

    9· ngn . > r ge::1eru > gEmero 10,. PJ;:Jll > clamare > chama :r Hplfl > } plorare > chorar H f]. H } s flamma > chama

    llt> í1 b]_H } Á. triblare > trilhar ttglll > Á tegla > telha llj;;:lH > Á oclu ) olho

    4 •. 3. A despalat.alização também é u.m _r~nômeno do grande a.lcanee.~ diacronicamente,. Para de lke.lu! s,:; chegar a I SfW! ~ eertamente_.~ hcuve a pa1atalizaçâo do J k] , p::J.ssa.."ldo a l k!, depois a ! e!" Depois1 houve a despalatal:L::a:;âo do I c! e- o enfraquec:Lmento da articulaçiio fez a evolução prosseguir

    até se estabilizar na alveolac simples I sf: l ssWj .. Ainda a :regpelto das n:n.J.taçÕ;;:s de p,oüatais, da .. .

    forte· onda de despalatal:izaçao do f'rances atual, cuüclui Straka~ u., ~ o francês se achará, no que diz r•JS}Yüto ~s pa-

    ' latais, no estado em que outrora foi o do lat::Lm: so con.'1Gcc~· ' , - r<

    rà uma unica articulaça.o palatal, o iode, que e cor::r..u:t a to-

    das as l:Íngua.s da Europan (Straka - 1965 b, p.. 150)

    lista de talizadas

    4 .. Li, ... A titulo de ilustração, daremos a s:::gui:::" turJa . ' algumas ocorren

  • - 58 -

    5 .. Rc::;-:no ; ne:::lh.uma pa}.atal, LH.iS h~ palatalizaçõe s cUante de i.ode e de vogal palatal ..

    6~ AI.err:ao : fora o caso do ! çl, resist·? às palata-

    9· ;n -v•

    J.l ..

    12. 13 - .

    Catalão

    Itallano

    Espa21hol •

    1 -r-.-, "'"Oo" .;....., ''";/•'.,; ._,;:;,"'

    na o tem pala. t e:onsoant,?s, 'S'nc::;ntra:nos sempre o 1ode 1 ! ' " ( ) 0, J.s vr;;zes, o uode l\{1 com() acontece com:) frances 3 ...

    - ' -Coc1 rela';ao as vog.;üs nao nos deteremos neste tra-bal':"lc, a Yi

  • r, '·~·

    ' (l) .. G.s dados apresentados n:2s t>s capitule foram ' ('TI' '7 ''()'"Ul,fJ! ,,1 G•'-'-'---'-~ ."'""•\-·-· c. "".-.,.:;,·'-o..:.""-·,,;:;, o. ,,.,.·~~• -7~ '.1 e::..Cl ,,

    N\.illes (1960 -- 6:-> ~d~)~ Antenor Nascent'::s (195Ld, Edou:;;.rd Hou:rclez (l9[t6) 8 T,. -J ~·~ç;'-'1 S""T' n,) ~ .. ,bl '·'ma "" a eorca11 do slstoma f' o-~ : , ·: "'"' ::·r '"'' __ . ._ ~ ~ -~ , , . .,.J .. -"'·'·' ~ • -·, , • ~ -"' .... n1co aa 11.ngua .. :r•:tssa~ , . . _ ,..

    Os so..:u..os ::~eglona.J.:;; _procura::-1 cem pa1.xao a essen-, "l" .k • ~ • c;ta pura c..o ::.Bnom-eno er: .1ues,.ao, preclsclX!len-,;e na~sua var.l!;J-

    çao 1c,::a.~ ~ o PuSka:r Uc:r;aniano _f;.'lba--se da nopos:tçao supr::lmi·-vel11, pronr:l.a de sua lim;u.a :na terna. ao casso que o Vot.iak ..., ~-· ~' '. ~ 3aus-ev poe, ao contrario, em relevo, a nitidez da 11 oposiçao s;o~stante 11 , tal ?orno encontr

  • - 60 ""

  • - 61 -

    { C A P .1 L O 5

    TEORIA DA ~lOLEZA DAS PALATAIS

    É co:n.1m usar-se a respeito das palatais os termos "moles", llr;olhadasjj en: eontraposição a 11 du!'a2,n

  • c ' ,, C02:''22SPDL1d8!' a l.L'Tiü istn e,

    ' enfraquscim0~t2 0o obst8culo voe l o?L /'·-4) o )~

    ôcstLn·.) da -:::o " ' ( "'' :::.. ; , as molhadas sao precariaG~ ~. No:::sos l'a1 :·H'8 s

    Hou:::sclc-t., Ele julgou a::; :;;:.1lut:ds sc:.::undo

    ' o ':'f;18 a gs!'Et,:;ao jov·:?:r:. r:s:to CLS psrc\~~Jia maLs

    enfrG.·::'!.uec e io

    la tais or nv ~'""·''-' '' .~ •

  • de H:.msselot ac:imn), cade. reforço d:::?vt::rJ.a n:duzir o ~.:onta~to para os sons molhados, cad.a e.rL~aquec:imentG deveria au-

    ' ' r m-enta-lo~.$ mas o que oco.:::-re G justamente o contJ:'ar::ton ( ~hl"~S''Y lG"l p r!,!,) ('>) '-"'~ ' !..oU'h h - • ;; :;{, ., ~ )y.I.J.- - :J 10

    O comport,arr~::::.to dos m·dsculos descrito por Rous-,.,....,-r "t ,t> t'' 4 ,~~ I·] " 4'i ,,cj 1--P'·l • • H

  • - 64 -

    N 0 f se-:rvaçao dela::: t:::m ::l:UJ. s .. Llngu;:;_s,. nao podem ser ex:plica.-

    Os fatos i.ndiCat:!

    i:r:cversa.,

    as verdadeira~: pa-fraca: entre

    ' vogais ... Hattoso Gçunara 1 que aceita a teoria da moleza das ' palatais, comenta asslm:: HAs ccmsoantes int!s-rvocalicas em

    " -portugw.::;s, a:pr·esentam uma articulaqao um taJ'l:,o- enfra,q1IEJc:Lda pelo ;z\lUbJent~e VOC-~2. i C: O ""ê:u,j O nei.o se 1..Wham .. Sã. o 1 por iSSO' - ' a1of'ont

  • - 65 -

    -comenta:: t:tNo eslavo, sao n:uito frequentes ns consoantes mo-- ' ' 1es. em oposiçao a:;. duras (fr .. moullles, al~ -we1c.~hlaute; o ' processo re tivo e ch?.ma'lO de HmouilJ.u.reH., nErweichlur.r.gn

    cujos termos lndieam o rumol' de es::"'rr::·gamento dn ar expi-rado eontra u.:a1

    ' pontc:. 1-?:lsta r; orai, pode ser mole tambem U.'Yla articula-.. ' ' so Gramxnont (p" 79) pode falar tambem

    :l . t! -~ 1 1 "'-">-~" 1 . ' ., '1 M 1 . A • i " mou...\.~,·~--0'"";:> acJ .. a..t.es· ~ .as, mo, e torna-se sl.nD!nmo z e ' palatalL::ada, isto e dB esmagada oclusiva dorsal i J: I ,

    J ç, i e de . .lateral l Á ! e da nasal I )to I es::rw.gadas, sÓ quan-' de a nmouillu-re 11 1:; palatal .. Nas moles (oL: palatalizadas)

    ' r # "· 1 t, d, 1! do eslaYo, t8mos sub.stancialDente os mesmos ti--pos com as mesmas grt:lduaçoes e :1-r;ce.rtezas das correspon,., -·~ "'" t' ("' tt" . " ···· 19'~8, p .. 17?~~-~73) • ü'ê!ll-ES-.."'., ' .na, 1Stl. - _,. ~ ! ,___~_, __ ,

    ' .A1EJJJ de K .. M., Rap.p e de Ghlumsky, qu-em se

    opos ve-Bmf;nt.emente contra a. teoria da no1.eza das palatais

    foi Cieorges Str:-lkfL} m:un trabalho sobre o 11 na.scimnto e d-s:saparec.ir::ento das palatais na evolução do latim ao fran-

    • cesH come '' ~?n t··:""~o·- \'e'!:» ''"' ,..,....,,, . ., - .:. _.. "" :1 " "'""""· ,c:_, ' com consoantes palatais e pa-

    lata1:Lzad

  • 'f•ias, acontece que. o J .. ode,

    glo firme

    -Note-se ainda que as consoa11tBs geminadas sao con= . ' . sideradas articu.laç:o~?.s fortes, e:a.erg1cas., rnais longas,.,·e ' . acont,!!ce que e com.um a passagem de gem::.nadas como 11 1J.lf e

    "nn11 a I /... i e ! )1. ! , corno j~ tinha cbservad() o prÓprio Lenz cn e que é por demais conhecido do espa'f!hol., po:r exemp1o1 cuja. ortograf:La ainda 1em'bra as a:o.tigas geminadas e cuja realização f-onétJ.ca para. o Hlln é : Á ! , como em: 11 caballu11 i k.Í~s. À\IJ '

    O nosso esforço ' . ate agora fo:. mostrar a pa.la.ta-.. ' lizaçao do ponto de vista da prod·üçao art:tculatoria, como . ' uma articu.laçao energica e i'irme ..- Entretanto, o que dizer do caráter "molhadou que lnduziu alguns pesquisadores ao

    -· ' engano com :rt:;~laçao &. natttre?:a das paJ.at~üs?

    ' ' 5.,7,., Strz">l:a da a seguinte para o cara-_,

    ter n:o1hado ~as 1Ja1atai.s: "Acrerscentemos t::-a11J.bem que do po:n-' to de vista aud:ttivo e acut:;ttico, urna palatal tBm SB?Jpre 1m1

    tom caracterÍstico mais agudo do que uxna niio-palatal; isso / ~ f ..

    B verdade nao so para as c-onstritivas, como tarnbem para o

    som quE-o se faz ouvir no momento da distensão das oclusj.va.s"' ' ' . A origem desse aspecto acustico e evidente: uma dimtnuiçaa

    A • (

    do angulo dos maxilares e 1J!!1a maior elevaçao- da l2.ngua. pro·-

    duzem necessariamente,. antes do J.ugar de articu1ação, urn " ressonador oral menor~ Ora 5 essa ressona.ncia aguda pode igtlal. .. , - ' mente dar a i.mpressao de um som frouxo, pouco nittdo, como

    se ele viesse de uma fonte amolecida, do choque de UJn ob-

    jeto molhado, e ela deve ter contribuÍdo à. formação da op:l~~ . ' niao corrente, relatJ..va a pretensa moleza otl molheza das

    pala taisn ( Straka ~· 19615 b - p., 122-123)"

  • NOTAS DO ' CAPITTJW 5

    ( ' "" I' "' "' lJ"" tia o sel a. te ,/J.l1G ponto o termo tee:n;t.co da

    ::: rtts!"' C" "a'"''~'"'EV~ 11 l"rt""' r..-.-;

  • C A P f T 0 L O 6

    C O N B O A N l E S P A L A T A I. G

    6~ 1 .. As consoa::ttes na1atais si1o art:lcula;:Ões

    sünples., não compost

  • • • .--< ...

    r4 ,_. •• "' "' . ...., •-< "' ";; ,. o ~ ,-4 ,_ '-~ !J :;í "' " '$ .., '-:;1 -I! " rl "' ~· "' "' ,.... _.,., !> ., ~ t "' ~ - ~ " ti ~ ,.., " '" "'

  • dei.r•a p ata.l,. "

    As~;:Ln, os c-nnt~.'l.t::>s para v.ma. pa.lata..l sao SE;mpr.;:~ mais largos do CtUf:' para ar; cons.oarrtes não-palatais e mes--

    mo mais 1~-u .. go de• ':(Ue para as eonsoantes não-palatais quan-d.o se pa1ata1izarn .•

    A esse contato mal;;;, largo das palatais corres-pende U..'Ua e1.;:;~za,;ao maior dG, l{ngua, fruto de 1.:una energia

    ' ' " art:Lculatoria mais forb?. Altas, pelo fato da regiao pa-' J..at-al ser a Dais dista:;..'1te da lingua, requer um esforço Jna-

    , d ' ' 1 d -, "' · ·r~" b • 1or -.os musc.u.~os e eva ores e: aa proprla ~lngua, so re"u.,., do nos caso:::. e,m oue se faz uma oclusão completa na .região

    palatal.

    6 ' ? .. 5., O comportamento da l:Lngtta e- decisivo pa.ra as ' + " 1 .... -:[' -t.' < # • t " paJ..avfus: e_ e perm1."'e • .~.ls"'J.J"lgUl.r, na se-rle an er1or,_ uma

    consoante prüatalizada df:;;: uma paJ.atal ve:cdadeira., A conso-

    ante n-ão-palatal cu pa1atalizada anter.ior conserva a pon-ta da l{ngua ervada* No momento em que a pon:t;a da l{ngu~t o•o ,., "I'"' +-~", _u'/ C'~- ~~·~r~ • ,f' • d ti :d·~ ·~o_._o ..... a a,_,ra"" --dade:tra,,

    ,,, "' .~ "' Com re.laça.c' aE; consoantes da serie a:n.terior, jrt

    ~ "' ~ vimos que ha r.rnü ta polemica para se class.ifica:r ou nao a.s düantes entre as palatais (prepalatais),. As sibila.11tes são alveCDlares, e as sibi.lantes palatal:Lzadas se desloca:n

    .... I" ...

    para a regiao pos-alveola.r, m..tmentando a area dos contatos.

    Como fruto de despalatalizaçâo de (~hiante tamb~m temos 1ro esqueM,?. semelhante, permanecendo ou não a labializagâo ..

    Esquematicamente, te-mos:

    labializada não-lab:laliz .. ' apex -alYeolar s z t ~ - --'

    ? l li~" ' t pos-alveolar J z~;; --prepalatal " L l ~ ç

    ~-·'

  • l t 7 dJ n, l-! passam a palatais quando a arti-culação é fe:L t::J. com o dorso da lfrigua contra a r;::gião palutal .. Serão consoantes pals.tal1zc;das, qnando a .arti-- . cula.;;ao permanecendo ap:ieal .s.lJJne:ntar a a.rea de contato

    na dire·::;âD pa.latal" .As.s:Lm, peq-.:enos dc:sJ.ocame:ntos G.tn di-- ' r-eçaü a reg ' -sas c:Jnsoantes o \J..ma tc:ndertcia a se p-alatal.iza:rern comple-

    • ta;nente" E:m portugues, difici1mente 1 alguma dessas co.nso-ante.s se- palataliza, tanto a ponto d.e s-::: tornar um.a pala-

    palatal,.,

    6 .. 6 .. Com relação à série poBterior j k, g, x, Ó ! a ponta da Iingua também se en-contra abaixada, inativa

    ' como para as palatais ... -,ais u..ma vez n que ira dist:Lnguir uma palatal de uma não-palatal será o .lugar dB articula-- ' . (;ao e a area dos contatos ..

    A reg:ião prevelar caracteriza o movimento de palat&1iz.;:u;âo das consoantes velares~ Um eo:rta.to pre-velar para wr: íJ-c,gj indica a ocorrência de uma consoante

    ' velar palatal:izada~ Se~ !)orem~ esse avanço fçJr de ta.l mo-"

  • 6 , ~ f fi 7" ?ara

  • - 7:3 -

    ' quanto maior t02 a energ:l.a artleulatorLJ.~ no caso da::_-;

    t ' l ( . .,.., "1 -~ " ~ t consoan ·es~ naJ_;:; a "".lng .... "'-1 se é ..Leva~ 1. orrr;;CJ.n;.ct:> um oon-,.;::t .r) lÍnguo-palatal m?.L'~ largo, ac:ont o o cont;:r(~:r-j,o (~ow

    ' a cne:;.·gia e,r t, .'

    ulatoria la tais, OD8H!'VO.-S':~ qtl&

    I Á , op. I , sen-ao se te-se

    articular ·urr,a palatal" por a pont;a da l{ngua forçando para baixo o max:ila.x:' ::ir...-

    ferior: quanto ma:ts z:;ns:;rgieo.msr:.te se ar·tJ.cula o som 1 maicrr" esforço se percebe no ,scmtidü de Sf:~ .;;.baixar o maxilar :in.·"

    fer:Lor~ Isso co;nprova a relação direta que existe entre o " angulo dor:: ms~xilare::..\ 8 a onergj_a artü;-:J:L.s.t~:r:La"'

    Tc,davial' o Qomportamento do ângulo dos ma:ülares

    nao é tio r(;gu1ar qt12.:t~to o comportam'aJltc~ ·:le slevaçi.ir; da ' ( . .!.-.1ngua mas, cxp:r-':-::ssa de p:rafe~~

    (

    :rene ia passo ::n;; d s ·Ql tünos . sao realmento constan

    lJm.:\ oclusão nEt rcgian pai:tt~ü :rnmca pode :3e:: réa·~ ( (

    1izar med:ian 1.:un pnqueno 0 ço art;:Lcu.latorio: a pro~~

    pria anatomia. bucal ç_::x.:Lg;e um esfOI'ÇO maior na articulr;;qão

    das palatais., O fa.to das pa1at,u1.s exJ.girBm rr:aior t:sfcrgo a,:rti~-·

    ' culatorio expl ,>

    i ta c que e:si :s t~"J ha. muito tempo, seg~L?1do a qual pelo nome de palataJ.iza.çã:o ou

    palatizaçâo se entende todo rnov:iHle:-rto de deslocamento de - ' ~ -um som em dire-qaQ a reg::tao palatal~ Com efeito, urn :Jom nao palatal, qua."1do artie-JJ.acto· energJ.camente 1 tende a e:xte:n1er

    A

    a largura do seu contato normal, e t~ssa tendcncia 1 por cau .. - ,4, ~ "'

    ::::a da conf:Lgnraçao anatorrdca do ceu-,ia-hoca 0 da :sH;;~v> da ~ ..

    lingua'~' au.rnen.ta o contato em direçao da pai:'tc mcüs elevada ' ' da abobada pa1atinu ... Ao contrar:L.:J, um o.brandamento da ener-

    ' gia articu:lato:d.a ff',Z diminu.:!.r a. largurn do eontato, t;;;;1n-, -

    d.endo a loca1iza.-1o que:r na regiao das corwof:lr'lt0S ante.rio-"'~

    res,. quer na dii~-:3 po:sterlores, Lsto . ' 1 xas a. a cupu a bucal,.

    ' " e nas reg2oes mais

    Assim, uma consoantf

  • ' ment,e,. E :in ressan " onde 13. art:i.culaçao de un raodo r.;era1 se realiza fracamente

    ' ' (n'l"r'n"f'C'-1" '~'-"""""''-'"'"nnl ~-, nc0r·T'C"C -. y- 'N '-< l _,,. '"""""-'"' ·"-~'-"" ...._,? ··k '- ''"· '" "' • C c A

    cot:c) tatÜJ0'::n e ra:ra a ocorrer>::ia de

    zte palatais ~ rara, palatalizadas: quando

    ':"Coda lÍngua. tem seus ,,

    na mare ' J o.1ta aparecem í:r~u.meras pal;Õj:tais e palatalizadas; na mar~~

    ba5.:x:a acontece:::; as despaJ.atalizaçÕes .. Esses altos e baixos

    entretantü sÓ se.râo- perceb:Ldos apÓs mu..ito tempo atrav~s deixadas,.

    ?. ~< ,),. 9 .. t.t curioso a.Jnda ob.servar nos cantores, como 0 esforço ' ' articula tor:l.o produz tUJ rrurnero elevado de paL;&ta-lizo.çÕes com grande nitidez a"".td iva~

    As cr:ianças to;,mbém lcgc no :'Ln:fcio, quando estao os sons da ta~La, como empregwn um granõte

    ' ~;:-:sforço nisso, produl.,:(-:tm um DVlll2T'O alto d0 consoantes aeom-

    panl"iadas de iod.e ou mesmo prodi.: lc"'c"i ~ '"' """· J-, ~ - -...., ""'· , ""• ..,., •-""-''·Y~"'~' C>.>0õ. .J..,.,.,_,.ç. ,,,..J...I"'"'"' . o._ I ! " i' ~ em vez de ta' t-a! .. Curiosa tamben e .s, tra,"lsformaçao q_ue

    ocorre logo ;;-. seguir t quando a criança começa a usar ron.o-logiccsJilf?:nt-e os sons~ po:is de,saparecem T:tS pe~1atais quase

    que completamente, ,s,;mdo x•o-,s,dquir:idas sGmente 1n01is tarde ..

    ' 6 .. 10* A proposi to da d.u.raça(.J das pal:1. tais com

    relação " ..• as nao-palatais, d1z Straka; ttA força das pal.ata.:I.s - ' -com relaçao as nao-pal&tais r:;e traduz igualmente na durar ção: as pa1atai.s são scl'mp:re rnais longas que as não palatai.:s.

    ' '" . ( t' , 1 " Do mesmo modo, a d:LstensaG bem caro.ct:or:t.s :t.ca o.as oc USl."" ,.. ~· ~ -

    vas palataJ.s es~:a em flxnçao da dm"aç:e.o da retençao .::~, por r"''"' ,.• t..:. '~r:> '•, ~ e>l• ~ '

  • - 75 -

    ortginando, fre-quentemcnt-'EJ, sor1s: af:ricados e dando margem ' -'11'l' +a c< ~""-''"' ~"' a ~"'-"~'"''"'""-'""-~>C''l d"' r"\1 ;;:,+_-;, 1 "0~1' ,? T' ' r ' l "~~(

    continuar

    } ç " k t l 1 n

    -'\ 'í 1

  • NOTAS

    ,. ristlca;;: to:,s por G~ Fanb

    1~ LÍngua a.vanqada : F;:; .,.~ J?\ largos "- k

    car.ac te-e: propo.s~·

    oosiçao ;,,,·; .,t·-.,1

    pre- : f a1 to - ~' .. z maximam:~nto 2 .)

    z.

    k' ,-,.~,~.. q,_ "

    nosic;Üo ·a~l·.,;..,l : c ..... Q '""''

    ?

    m€-dio-

    Modificação retroflexa 2. .. 1.. a: veo.~a.:r

    3· ArL:tculaçO:o pa:lat.,:-~1 retrofh"'xa

    "7 ~:nvolve

    A ? '< A.

    NB ... - °F-zt' ~. reff:rencia esp~1ci.f.ica a.t; :1'!''2Qtleneias~ ~

    nF3u -~· conce:lt.o,.geral d9 f~>rn?iDt>.J 1 sem especificar as frequencias

    (G* F'ant - 1968~ }L 239-2:~~0) .. ?

    MalnJ::erg.,aprc·senta o seguinte ç~ uer~a &.Cl.J.stico para o. prüfl. tal i. ao:

  • - 77 -

    . ' Outras indicacocs ute:í.s: (St:raka - 1965 Pl o" o 1,.,,, " P' oP , " r'3) t' ~t l· 1 o6~ . .~v, , ~ -'-" ..i"-'9 Jo·~ ,. .. ). o ,J::'f2, í.El ,., -""> '

  • C A P f T U ~ O 7

    P;;LA'TALIZAD.A.S

    prc lv~ n~~-~c·•,Q"~-nr;~ o1~~ ·~ '~--~_,_ "'. -~'"~ ..L.:;,,,..s'·"·--' """"

    tes pa1at:7ds r r)utrc-.,

    tes

    Em :pr };'() ar, ·' ·2 p.c"ec iso t:c :C'

    :Ls ~ + A n, J, ":l '·" ' " R x, l; '-;_ J '

    , " o p nl ,;_\:">od::; :

    i ' J. s .J " )l ., , • • ) ) ) ' , • .. , • $ tal:lzc " . " .

    ·' / , •' ,. 1 r :P D m, t~ ,., ) " ' '

    ... ) "~ ~ ... L- . • ' • • • • • • k " !l q, R " '( • • • ' "' ' ' • ~~1 ) "'l ;; rt-"'"' 1 '::1-}'a] ~c." ('~·C·\> • seguida d: -, •

    f • ,;J '

    ~~ 1 -· ,, ) n.j ) l"' ,, ' pj1 b;j

    ' • gj ' '1\ ' ,, ~ ' q_j ) ' Rj )

    5.- Consoante pa1ata1 sBguid:s. de i:)de:

    ç;j, _.-{,i, yt~l, cj, .,:::;j, "'"'*

    " s., ;~ '

    i octe!

    mj ) . " • •

    6~- Con:,:;oante s::al::

  • ' stor!ca: e por causa da frequen

    dt- iode ou de

    o que ocorre Eos ::!"· /.: f' ,), ~1,,;, d' ' ' kj, fO'tC* A·( êt ... ~ . s! as ;pa.ia ta.lS 1:amoer:; tertam a mesma re-

    ' prü.serr\:ov,:D.c, ::..:F) ;J , •• , ... , ._t,.,.oi.;:;'~;·"·'"'- _,_~, "'' .,_,__, ç;J- " __

    cu.ladore.s ..

  • -80 -

    " ;::;açao o fato das conscan-#

    tes na.o--p;:~Ja ., .. ~" •1 ~-cal'z~Y' n"' "'"'ntro a" a a',o-"'"' 0"· ·'·"' "- ,.,.,._,,_,. '·· "'··~~ - ~ ' / quer t.•indo dD. sex·ie ant,ererm e-Jm m-B..ior energia .. O aumento rja enc".n;;ia atL:'lle.nta

    fazendo-o escor-.regar para o centro da ;:;,bÓbada ..

    A ação da ene:rg:La na produção das pa'l.atalizadas se e-r,ride:nc.ia pela maior cco:rrência de;ztas ero sÍlabas tô-nicas.

    ' Com relação à energia articuJ oria~ podemos -reswnir· "'lW"' '-""'.C'''"''"a c comportamento d.a::-; consoa:ctes nos fe-• '' -~ • "-'' '"''~ ;_v.-:ce;..o } • __ . -nome nos de pal-e.t,s.1:i.zaçtFJ;;.

    --~~-·---~·

  • - 81 -

    que realizamos, mt..us ainda do que com relação

    Nos casos em que ocorrt~ dE! fato nacento de intensidade 11 ;

    @- 11 tapan @ -·-.--·"- nra,p-ton

    de contato do l t! ~ O segundo, ' (l:'Lnha continua) por se realj.-

    ' A zar em sJlaba tonica sofreu ·uJca leve pala tal.ização ..

    pale.tograrnas:

    Observfmdo a·b::.mtamentP· e co.mpara:-;do esses pala-

    tcgramas, podemos faz0r as seguintes consideraçÕes:

  • - 82 -

    ' do Isso e n.:t :: :;n~c;,J., pois ;;~s corLso;:tntes sur-s n for te--: s Gonc-ras;

    ,~,;:: n J" e- ~tnn;_,,·,~-p .,,,Ol.,J • O YWv r\>~

    or fac.::.J .. idade

    lateral dos conta-tos para as duas pz·ir::e't" -·•·,A ·-r, "~'r> - i sç.t,r"eLv-,.- v,~Ca.J..l~,c an"er. or,

    fraco~ de·,.,~e:cj.a se apresentar

    ;, uma are a bew maior do qu-e a do ,:~on to norr::al~ A esse

    :cesr-0.ito, oOscrve~-s-e a frea de contatü do l:t! no terceiro ' pala tograrJa, tas~j:::em eJJ '~onb:::xto f:c:"co 1-,:::> '·''-"' ' atona)~ Nas,

    ' nao e :L3SC que vemo0 nos doü; prim·~: pois, t:) que temos sao eont.s.tcs bem !"cduzidos, o que :1.0-; leva a supc:r

    ~ ? ' ur.;;'''r.ler'h'" 1 nao ·"' Hl!J "'""~~":lente; >rc>c?ltr::o~ ,\_,.'" ~'-'=-"~; ·'"' ~ ""-' ~ ~··' , ... ---'-'' O co:::tpc~.rt.arr:ento e

    ' tipico de um ele-mente conscnantal .. T'e::·cei.ro, entao; o que- de fato ocorre? Somos le-

    vados a in-L:,erpret;ar esse elerento como ur iode, ou algo dessa natureza,. Ou melhcr ainda, o que talvez tePJ"lamos

    .',_ "' -,,.b" l .,.,, -~-.1--- í-~., d !"'i ''""'l)'i'l "c. '1"·1 '"'(" • se:Jo. , .... rha .:.,·.:-. J.a . .r-a.La,.a..~...l."'a a tP! t st,r.;~-"-aa c,, __ t 1

    ,1,___ pr1.-

    meiro palatograma, e de I d! 1 no seg1.mdo-~ Esse ! Pi se cons-+-~ h1e '"'lllla az•il."1'1l·an.;·o dun1., r•oncom-->+·;rt~:.~ TI+ ..; ('") "-'"'-'-'~~~ ·''· v-Y·-· ':;'"'-' Jci-"-"' '

  • - 83 -

    :LtivCl fac.i ta a audi-çao de c ''parecido com o

    ~

    Mattoso Ca~~ra a " ' .,

    ú rapJ"oon e.:: I. i' I , _:.c 1 em opo-".,,.,;~(' ;o1 l1-< 1l ;;:, ·~ ; ._, ~ ....,, I ''

    pois na pa-~

    .lavra ttrapidon tem,:)s a lç:.l:d.a,l pa.latal:i.ze.da c nao temos

    sent.:Ldo de eonfirm.ar o compor-

    ! r! sob . . . , c ().,. :"'te da energla art:lculat.o-os do1s pal.::ttogrfl..r(;as aba:.txo, onde o j I I

    " " .... coe umH p:r·or~u:r:cia energ::.ca tende a diminu:i..r a constriçao,

    ' r ' ! !

    ' o contrario d.c que~ ocorreu com 1'aptoH

    11 mame 11 [li ~ '

    ' -:::: 11ra-

    artic~1.üaçao energ a

    ~

    Como consequeenc

    rl.o sxiçido f)~::l.'-l.s co:'1so.t:u1tes quando palat:üiz-adas, temos urn aur::ento na duração~ durante tl retenção e du:;.~ant;:-1 a dis-

    - •o '' !'

    tçnsao~ A impres2.ac auditiva desse amnento e~ sem duvida, ' a responsavo1 pel.a .:i.:nstabili.dade daç; consoantes palatali-

    7 '"(a"' P"""~:r·'r"ar·r:ro P,c-:;,.,.~,-~,"' "'O"'"v"'"'r'~·r.>s • 0 rJ'"'~,,;;..,s grupo• ""n"~ '·'J "·"-6·"-·'' .0. j.Lc,e,_._...._,.,"'"'''ç;)'-' "'""-'""ot:V.~v~., Ç';..l. ••\•"-"""·'"' , ..:;,

    ou xesmo constritivas, oriur:das de oclusivas .. 1\ .. , ~ ' ... - P"",F,...· ri:" ·1 'h"•.'l]: "l,..;..,.._·l~z·d ~ S ~.~ .. t:..m aa ocor_,.e,l\ .. Ta ,..

  • - 8L. -

    " 1 :.vid1;os que naJ rc'.,;:;J.:! . .J.zam a pa1atalizaç-e.o do l pj no C n•i~rx·t~ ~1·1 .-·•e•s+~,. ~·- ~ ~- ~ ~' ,, ' "· u. '--'"--" .- '

    dos con-

    s nas

    drJ 0.5.n e uen de hiat.os 1 passando amtos B.

    iode .. Gemo a vcg ' ,.-r•·-~c·,l·,+-o""'~'"'~l"'"""·-:J. e n, COT,TO'rt:.~-'-'"; V _ ç;,. ..._,,;:;\,>.-~~ ""' Ç>. ,_..._ '--'·-''-''-• ,l.--'..!,,

  • - 85 -

    nguas sn: que a 0nergia

    a de ' :latal:i zaqac· .. AJ.g;.J..Wa.s i.inguar.: c;t,ue O'xLrora eo.t"Ll1ece-

    i s e pala tal:Lza-' das, coNe o francr:~s 5 s.s conserv·ou. por IPJJ._ to tempo)

    -zaçoes A

    fenomenos 1ig s a energ:la :s:rt:Lcule?,tÓria JTIJ;:;,J.or ou menor, nao dependerJ dj.retamente do aparelho :fünador das pessoas,

    de order.: r "' '' ~rtorica e socic-·econonica dcs

    consoantes

    ' E do co:rillec:i.:JH?nto r::omum s. díf'tculd BEl se A ' / 11 dG1,imitar 11 0s segnentos fonicos,. As ~,,...8z'Z:s, o prec::tso 'li'TI

    conju..Y!to C.e pro:prledacl0C p&.rü se pcde:c-:· ndi.;:;tin.gu.irH um ti-çao dos art5. adores infe-

    r iO"e" "Offi "~ l Qi"'"~l ·1 ·~'-'"';,'"'$ St'p- "''' nroo n·~n ""~' l·'oC~S"' O"l ~ J. ;;;, \,, ' '{'!,) - "'"''-·""'-~'"'"!'"'~ -~ ';JJ..

  • - 86 -

    ' s/ vus,

    -se sot_;.re a 1~;-~-w. ::-o:

  • +~ ,~_ .:y.,.,~.; C'"·~-'

  • '

    - 88 -

    do de se-paJ.a talizada de uraa pala-

    tnllz;ada,.

    'n~··;;>-,,,....,,.,.,.t::. ~'l'C'"'""'tr·~'"·er--•r'"" e·• t··,·,·,a','1.,~ :~/ """--1~

  • pe-J.o ' simpl-2:::: fa't:o das placas ter·em a super:ficie de contato

    eoropl~Jtamente lisa ("{)" Par-a o estudo de ms-dida.s que "' requerem :.:t."'l c e::·;· o t~rau :naior de 1~e1:feiçao nos detalhes,

    o rruftodo imUreto fornece me1hoY'es cond1q-Õe.s operatÓ-

    rias. st.es em cond:LçÕes de igual-

    da.de, pode ser difÍcil analisar as variaçÕes, determi.nan-

    do qu.ais são perL:inentes, quais são ir.::·elevar1tes ..

    -Duat-:: realü3açoes da nvra [~ú.Jft~ 1• As varie.çÕes do:::. são irrelevantes.

    con

  • • • r...

  • - 91 -

    !''"'ter~·i ..... , "e', 'lffi' C0 1'''7VA';::;ntA P'l"'+-J~í 1 >:·~n~~ +em "' "1''"'Sl~"" "v''n-~·-· _u..,. "'' ,, o:;, ~·'•'-" ··~·- - G> """"'·""'~• .. >~-* ~~ '" c'' ·,, ""''"~· ,~..-

  • - 9? -~·

    s-ao var:i.a.:n~;es co:ntextuais 1 a:;n~recen.dc con:1JJUente diante de vo-

    ' .ti d " como e o caso -c:q; co , a V8.J.ar .• s1.trda do por~:ugucs. Cmn :i.to, d:i.ficilmente1 pronuncia-

    mos um ! k! + li I ; o que de fn to real.i.za:;:os (; u.rn \ k1j ou GlE•smo u.m ! c:Lj,

  • A.i:r;.da a favor da er:ergia articulatÓria como cau-

    sa fu....'1da.r::ental d.;;:t pulatalizaçflo, noten1os o que ocorre em " A palavras como nmae 11 , H1:.hem 11 ,ntremH1 Bm portugm:~s,. quando o

    A

    falante as prommoia procu . .rando enfatiza-las.. Essas pa-- ' " lavras que sao :m.onoss11abas poe·m em relevo o elemento pa-

    l:i·':.e.l i )t l do fi.:na.l que se prolonga de tal modo que se tor-na necessário o apoio de uma vogal, transformando a pala-V:"''' "'JTI d",. !1,...}

  • - 9U. -

    a pass3.gerr do lÁ l a ·t j I" A.s ' s., Quarlílo, po:"em, esses falantes

    rnais pr:i.viieg:\.adas socialmBnte,

    rercorrer;ào, ouv::l.mos delas modificaçÕes em palá:vras que

    lhes :soam come e strar,.,~as, acomoda."!.do-as a padPÕes que jul-f:am msd.s ·oern aceitos na sociedade .. Dm .-

  • r::.emno &: recon::truqoes âo típo~

    P• 170-171)

    ~ J N

    A cnf:;.se ja entrou e-m co.r.s:ide:-ra·:~üês anteriol~es/ ,.

    c o mo r•'::Of!"'- de '"'' .. '"" ''--' ~ ... ~~ ' ' ...... " "' ----~ .. ~ '

    que teee-

    pe.rec.rre

  • - 96 -

    r? mesrr:o nas cns de um modo geral, o1)serva~se f

    a conso::.tnte de urn grupo silabico

    do t -i i' ,, -· ' o ~.n.lclt- da 2.rticttla ....

    ( ) ~ .Esse f:Jto to:rr•?.-se mais evidente f

    Ja er::

    f

    :a l:c nao se :rca1iza~ A energia articulato:ria caractr:::ri-

    'Exemplos: ccml. f

    corniVQl milhar ; lD

    de p:ro-

    du.çao, J.sto (12)

    : fortes

    - ccnsoant;:~s. rm.saJz. ; 'lüt;rafracas

    O que se podE'- d izE::r desse f a to com relação ao

    fenÔmeno d;:-;t pala talização?

    Os nossos dados sac ren.lmenb;; muito pal~Ciais - / /' para aventur.::.t.rmos ttmD . .a.firrJ" .. :::.çao alem das proprias reali-

    • • historicos, .sotn:etl!.ch."' do :pc:rtugues, podemos dizer, por ex

  • i"' 01 ,,

    .p

    ç:; n

    C; ! l!/ ,"j

    t., ,, 1 :G c_,

    ih (j ;;-\

    o (' h

    c. ;··

    L;• l'_'

    ,,-j ,, (i

    (•' 'J ;::~' " ' .w ·-i

    •-i :-• , .. ! ,, ;_, :".'

    ~-10 ~ 0 -~

    •" (• v • ~-' I

    ~· r• ~~

    ,. c. -<

    (j

    n c<

    C'_,

    " ,..; -,., ó ..

    •c· i

    ü

    n '·C

    '.:i ~

    ·~-! - ·-· '--' _,.; '~ J -.-i

    ®

    --C '-r:

    c_.. :j

    -,5

    ~u () (_')

    " ,, ~~

    '. -!

    t,.;

    /~

    ~-?l···· ' '(' ~~-.1 f-~-\ \

    ',

    'v__;

    c i)

    c: ,--1

    ;.,

    i; c ~:

    ; c;s

    ' ' __ , ~ F

    U)

    ;:.:: _, '•" o ,. . .,,

    '-•" -.-, ---< ;;

    c":

    \•) 0 o > !/;·

    ·:·! G T,1

    ;•:; r-·; (; 'i! .j _-, ' ... ~ " I> C:l i-. "5 ~-j

    \0 ._, ,_, ('j o

    >

    .. (.')

    c ,_,

    (j<

    Fi (.;

    '' ..;_;. (fi_-.. ~-,;

    ,--o ~

    ·-!f' n ,"-

    '--'

    .. C.:J

    f-\

    ,__..-,

    "' --""' c--> "

    ,, __ _

    "'' .... ,,., c -~; ~~ .c. '-.; > "' ' c ;:_)

    c l (\5

    '.{) _, ,. f"i

    (;) ,_;_:,

    '~ ;-;_}

    c, ~

    '> -, ·~ c ;:) u.. c-: u

    ; ~;j

    ;:;_1 c

    ., .... ·

    c_: ~~ '

    t1

  • ',, ,. '·~ ,,) •

  • "

    dit

    uma articuJ..a

    - 99 -

    " o () A

    iJes~, a na pa.:.ata1 va-A A

    que Dte ~;e poder te:rp.r

  • ' t••'

    ··~--

    -·çJ'!=P ;;s •• rrtl,r.-")t' ',';.'" .;;:,,.,,,_ :-· "' --'·+ ' ""--~~ ,, OH'> 0 w:o~:< ;c;.nb.;;::cd 'w:Hm

    -c:q O"ft:ld ~-H~TJ8:á"8.:1 s-r··r,;;._oj t:.> ~

    ~nl;;YXct ..ras "'o-:pre::t uo {, + ;~;ze :::; J::Tq_-rs~s:od:

    d G':t.u~:,-

    * "",., . ., lJn''"-"'S~tc''"' 'JQ·,., I '~-- """'h uv·'~ ' ,., " '

    tnn ")

    um vp

    OQ.UB!l10;if[0 optr~l "' -"::m J: ·e ~ s ~_:rn. i~n :~

    .-:,r I:/f: 'O T Tt ;yt,: J H ) S >,H'"'·'' + "{" in ..... u '"

    op

    o·:;.FJ 0S5

  • ep so-t:·r:1- so:.:;

    sn:m:J·r'l:? :na "'" t

    ,:__, 80 ;~, ·ç $ 8 T(:!'ilf8 p :;-: t?_M_

    "'üJC0TC'o ~" ~ .,., ('""• -y~-"-'"" :• QJ"' /-----.~, -- :> •'"ir . ) '-' ~

    "

    '"-" '•

    .rodr+ eq.up1fio

    -"-"'" ;;, c • .. _. ' J:. l 4~=·"

    ~ :t;c:n;-'

    "'n·::: 'S'l\ 1:·:;. l1.TOJ'. 9 ""~tH

    -sod 19 t>_.,. .. nr'J O,ifi_);> t "C r~ ·:Te';!. no Si_'!- Ç• ~ ~-,, ... , "'-'·'

    O(J

    ' ,, ""~•w- ! ,•I { ~l

    ! " ' " T 1{ ,, '

    r: o h ~lO ~t ~J1:}

    ~.

    Tf

    11) o 'GL G C '] ~,- s I -~ s o·:!. u ;:y:.;_; -ç c, w ;,~; :.~ B.r:. -r·:.~. 1- J~t s ;;:o::-·e '?J'€'SS't:!d (:i ·::q_m::

    ' ,:r e::-.. · -:::r· 1:; .J:t:::X" ·:: \:' (, ,_: (:' J: .x c- ;_h)

    os::q-: as "Tt::l0 tJBJ:q 1')'"~, _,· .. ;1; > e:;:b

    -c._;;2!

    'eêYÇ

    " o ~! ,JJ> p -() í.i,\\:1 ;)

    -~npoa:d ,r;-:;it~.b "

    - TOT -

    :.]. '\;~ ... ,, .. _,,_,. ~/ ., '

    ,:;-!·:t rJ c\u·e :>r f; ':": ,nm : u. J: 2> -·:; 'B::>s:?ci nnu ·~ s :r2~; ( t? !:'1~ 'BL;Y, ,_:c- ._;;:;I

    - ,. -.- \\ 0 '•" "j~ ~~q·tt--- '('"'·;."!; ··;:;- :: t:\) d y; '); () ;) :-:

    'CT) '[;_.-/,:","ÇCCC' y• .. , -.)[V,·">2UJ "''"' TT ;:-, ' _ .. I

  • í'T 1)1:' G qu.e a

    :z.s.sD, r:Lqueza

    fi D TT'TUlUü

    liBtaremos aqui (1

    T

    (:

    '' T

    ~~Hyo

  • -~ 103 -

    f a

    ,, q :400 .t l J. ' l ' v o r; 8 como l ' ' f0 i '

    ciessas v c • Den .'·.'·'··'··~, 1,_~ ":.- :." •.• "' ,.. ,~, '" ' -- - ... ---~ .- ,:>'

    n3u;;. esc

    +

    ! 1

    I 1 e I s ' '

    za-

    (uu )

  • - 104 -

    diante u;n iode O'l vogal ant-0rior, antes de consoante~ Tal possi-

    bilidade, contuJ.o, não deve ser ,:,xclu:L:±a ~ porque o aJiú:ü-ente fonético tem UJil. ""ralor rela_tivo ~: ' sedu::1dario 1 sendo o

    sá::;i.a a produção ' :lo fe:.1omeno ..

    GI'UpOS CO!J.SOnantai.s:

    Os grupos consonantais do tipo; nccnsoanto + !li ou Ir!

    quida ou da brant:e ..

  • J\ p;:~ t"Lj;,;-0

    ::.._ ,-, tJns>::; 1 o'] .j ~~~ ;.:, 1 o:: ;:.;,.:wm ::,::

    ,,

    ~

    2Jso, 0sta renres0n -L ,';tr_'

  • -:;.:;:: ~

    $

    c;u':: ' ''\() '-·' __ ,_t: t'-.> ' ,_:__ J. '· ._,'i J.,:--;; ~~et:.c:;, c::: ·:;cJ . .s .. :c;r

    ç ::;;n-:; u

    1.

    "''-"· ..... ,_,

    .106

  • v,;;

    A

    ' ar· c c: o:r

    -~.,

    .•

    :r~\ 1;atos de '-.n-::; J.'(:: J.-

    an )· 1:~ ], Zd.'.;;), ;~(,:· ( 0 OFuiv~:

    ur~a jos co~Latos.

    . j_ 'C((IT()C3.("(1·•

    +-,·~>f-C''"' d

    J,

  • ~· 108 .•

    •. ~1·1~r,::.Ie~; de c

    ! 'f ' ,, ' " . ' i ' co-

    ' :ts-A

    - '>2, li ;~Bql~():'·W ' sua -:e- d ,) c "' •>.e•;ra::J:: e e a::' ti cu-

    cor1 a pc:n Ci.-1 r;, imeJ.ro seg-

    confurd-~r c pn.la C0:::-1 C /

    c.··\so J n. -::t:rt?O. :~r

    .• ,~;; r• l'Cff\iCl dO

    • ::::o v:;;:~~~ /

    I'\ 'Jri s i":: c ::-l.s

    '

    05 1 ar tlcula;ll-J.r;O.•e p•;o;clen te::;~

    al do sls~

    di s. E ,-, q_u.e ocorre

    . . p::orna:clD.

    ""' j "\

    nds~o:iton : L &:ojtv j

    SECli·elc;;mtcs .. Jr;:mos, cntii1):: ~

    11 pi:J-j_e smnar 1 ~ ~ r "?Jts'"'maf" 1

    t:tva,

    • •

    etc. Al-

    ' '

    des-

    C acen-'::o to:-, o e;n portugm:s, c-om rsJ..aça.o ac: ,.

    • n:.;. si-

  • ou na

    ' COX1$~)

  • justifica u:ma

    ~ ' ' ap:lu > a pu_ > aj ) n_aJ..polf ' ' arca > ar;)a / a riS!. > nj -:rz, 7 "e:LraP

  • ., -· -~ ~1.1 -

    e c :pala taJ.iza

    IK>TAS

    ,, us

    :" V(i:

    ~StraY,a

    ( 3) ' çaP das G c .se a Ls.J

    b

    (Rousse1ot '"'' 1921...!. , RouzscloL a Jtençc,o,

    n ;;;e sent·.JJio tern r:ue ss2 :f tf>Ef c _,...,~p- p"or-~ -Jr;.,.., ""'-TI; "'"''"""""' ,~,0 '''c'~ 'r'.J~~ . ""· • -., .•. • .• o.,J 'v'--' • _z, ,_,.,4;::;- ,;,· ... J, •'"-/i-""'C)i?."' ._r,a1ot"~•s" ("c~·\Jr:.tatc -e exi .. g io2 2\:n:-ça, K.?., K 1-er cornenta e.ss.0s au.tori::s ü z 1.1uc: na.o -o~c~hou :S(:~u.-. ('";,. ,~ ... ,,.., ~ "' ' • "" ' ,;,-8.1..0 .,. J:!,,-;;,:::;a;s ít,-;t.c..;" ,,~'·-::- ,~·: .• : ~~' ,., - "

  • :;_-~,~:: c::om a 1a::-ü"Jl, r ~ .

    ;;te 'lC·~-1, 6"- --'-~ }'"'~"'-""'"·':>.' n.:;,,~ "''w" '! '·'· ,_,_,_._., __ ,,, -" ·~ ~ -----,-7'-~"-0l1E;$ ~:;e es:r;:orç:&.i·~ -'2\rlde!l~') n " ~ poL3 o m~:ü.s ;...,acil

    ( i ··" .. ,. "' _; /'c· ; -,--.·'I ,.,~_ . ..,+---. orr-Jl1tU1C ; ,_ It·""C- :1 '--~ _, ! ~~:L '""'-"~" •/;:;: C s ,; a:-'Etre~':ll a prcmunc:La

    -:p;;_;z; fi:jertJm ra a pa.J.cvra t -c •.·-""'" '~\,> o- nurics: com vog:::ti~_,.,como se V:.:::nn . .::: t_,i '1 ·~-" "l·.--.

  • trocadas.;. "'""''lt.::.n·t'" 1,; "'"" .,.._~ '"'' L ode ..

    Nr.; } COt'·:O •Bit

    - 113 -

    " "·J ;,_,J~' as 'eO>r-~l'd~,,. e~~'·o >.< ~ "-"' vJ../ "· b " J ""'"'" -

  • - 114 ~-

    S,;; c:;nço>JLr,vrns na fi.rmeza e ?1>1 e.neJ.~g:ta a,rticu~· ?

    incJ.p.·'11 d(> nascl.mentc d~s pa:LatG.:is} e

    Po:c ,.

    artlc"'·"·'·ur·io e::;

    . . ' c~ G\!lllC

  • ' As vezes, rlos_e mcv

    n . •

    s:.::e

    en:fra~fLl.JJ-CJ.r:·:c,·rt' J \ ~ ('_:)[[)1)

    . '

    po-::\_e

    ot;_

    t2. 1 po~

    ç

    .:'>üeLri-;;ani.>2 c um

    e o que

    •' s :t:Lngua .. s ~

    ' Sf': 1 . as

  • ' I I 1" , a

    !••o·'-~~-"" (''("'"• '~ C)C.llllL"~ ~.'~.· •.... ) •~·"· ··.·:·.·.c.•,; f. __ n n.•,,G"";:-o';;: .•'-''-'-v ct, ~~·"'' ~'0 ·-·-·c v'-'

    spaJ.a no

    ia :::.os

    i ÍJ I j -·· ! "

    mw fiea afecc1.c.2

    ' po:c:::: ~)r.req;:;;. :; ')

    - 116 -

    em

    nassa-

    o de

  • üSt

    o

    ~~~

    C), O'-/ 1 o

    '

  • "

    'j .; _J;_ .__,

    ,_U_s;tens-,;,o mais

    ,.

    + :1. e 1

    :: d c I. u·:wo '''· {) de-

    V) J

    " .

    - 118 -

    ,. to.r:!.n~

    icati-

  • 1

    mcs

    ç í ' ' í f- ) !, •.!; f ~ ' k \ ! i,

    )

    na, dis

    '

    !

    '

    ' '

    i I

    l I' \

    ! \ ' ! \

    1-rt

    'k

    ·i)~ 12

    ti i. I ' '

    !

    I

    4,k')!

    r "}+r:y~··~! " '•J •/ ·1 ., ..•

    ,, no-::;,-,;·"10

    o

  • " CCl}J(\&')

    ' si" c c:

    - 120 -

    a, ~0ste caso, ~ per-

    da or2rce:O.J.dn ~ entao, c-::;:r:o dupla .. Um outro t:Lpo c' <

    ncar,as proveio de 'l.lt: contexto J\;;-:voravE1, prop.J.cio, como mostramos acl.ma e que -::oru:;i';:i. i:ul a :t•'"·:gra ger;;ü das

    ' .?J.fr ad.:;)s atuain do portuv~.~es" ,,

    quena oclusão

    ,. .,.., ~ '··','.' .. ','·.·!; .•.• _.~~··~ t-ra.u.GO ,,.;. ,,, ~: .. ~""··· da,

  • -b. /-"Í ,~, "' .~ "' f""i r·4 k ~ o , .• " (lj -~ •1'- " r'~~ j'-i '" "' > ~ ·- '"'\') - ~,t-.. " ' o ,. !' > ;. ~,. " ' "' " "' - ~ ·

  • :;i< 1•Jeodf:'W,filfl pci'.; • !'J,lNiia l.lv

    c::)m a u ~

    lator:ia.s

    ··a o

    do con

    71.'2. H

    - 122 -

    l mes () Y

  • - 123 -

    C A P f T O L O 9

    ANÁLLSI!: E COMPARAÇÕES

    ~ ' 9.1., Diferenças de pressao da lingua,~ ' ' Mattoso Camara mostra1 na pagina 53 de seus

    ' ' "P:r1ncip1os de L.in.g:uisti.ca Geral;: se:is palatogramas e obsBrVi":l. o contato menos amplo para o I dl do que para o \ti nas sÍlabas ]dn! e !ta! .. Desde Rousse1ot, admite-se

    - oc :iva surda ; fcrte " oclusiva sonora nao 1'1:':\sal : fraca

    - oclusiva, nasGl : uUrafraca

    Essa visão J.deal ~ dif{c:' .. l de se e-.ncontrar ' ' ( " na pratica pula tografica lJ" Ge:ral::;e/Jte ~ podemos dizer

    que a oclusiva surcla \~ sonora, apresentam o mesmo p.:üato-

    grawa .. O que ocorre ma:Ls frequentemer:.te ~ a diminuição da J ~ "" "' ' area ue contato pru·a as nasais em rtu.açao as dema;Ls, como

    mostram os pala togran1as a segu.ir:

    -Diferença de pressao da ,., ;' 1 ' .LJ.ngua para as OC,.;..US:t-

  • - 124 -

    7as d'";ntai.s~ I t! = jd!: mais forte ( ~contato linguo-. . . palatal maior) do que o jnj. Os palatogramas de M. Cama-

    -1'3 S

  • - 125 -

    ' 11Energicon onde ' a fala f.)DJ voz alta, como qlJ_em chamasse

    H j}Jli H : ['~i] ( pr-on* no:rraal)

    u t ''I ' · t · br' · 1~0 ;f)~se que o ll m1erg1co enae a se a ..... ~r, ~s-to é, a l{ngua tend

  • - 126 -

    ' "' ' "' Note···,se~ lJ em '1 b.::1 tin, o j q engoliu o ! i! to-nico;. 2.)

    l d!,. Essa tenxlência da

    [d~ niio se palatalizou e o lil de contato, confundindo-se com o célu.siva su:rda a ,se palata.lizar

    com maior fac:llidade pode ser observada. nos palatogralTias ,, '

    de 0 ra.pto" e 11 rapidon tam.bmn ..

    Não encontramos nen.hum caso e1r: q;_le a sonora se palatal1zasse e a surda não~ no mesmo contexto fonético.

    9.Jt .. Ilustração da .instabi .. LLdade da vogal 11i"

    e da variação de palate.J.L:;e.çâo da ocJus:tva alveodental h

    com relaçao ac ace-nto ton.tco:

    ' /

    ' ' '

    \ \

    < . ' \ '

    @ - 11 rapton @ ~*·-~-q·· 11 bati.~1

    'rxa~Í:tr] :[ba!Ü]

    r;\ < ·,

    •' (

    # • 11 ro"pldon

    ' 1mand:LH

    ' i\ E:sque:rda~ o l t! de 11 bati" paiata11.zou-se bas-, f <

    tantH, estando em ambiente foneti('.o prop1.cio: precedendo ' h vogal ante::::ior ,?\l ta e em :si1aba ton.i.c.a~ !>To pala tograma de

    nmandi'1 1 à di.reita, k.-resmo en condiçÕes propicias, o ldi1 praticamente

    1nãc se palatalizou ..

    Em urapto11 , a pequena palata1ização do I ti pode ·' ser notada sobr-B a l:Lnha. trtedia* Os lados apresentam lllll es-

    .... " .. ... trei.to contato

    1d-evido a nao ocorrencia do 11 i 11 e a posiça.o

    fraca silábica em que se e-r.contra o l t! ... Em nrápidou, cu-'" I'"' .riosarnente, o nin tambem na.o se realizou~ e o d 1 nao so - ' ' nao se palata.lizou, eoJ;:JO ate diminui'.l a are-a de c_ontato

    " - -~ 11 normal",. devido a posiJ;Ho a tona. em que se encontra .. (Ü),.

  • - 127 -

    ' 9 .. 5~ A prcposito das chü11:1tes: ' E co:m-un os atrtorf:s classificarem esses sons en-

    tre as palaT .. aJ.s"' ou rn;:.ds p:rocisamentí:J entre as prepalatais .. ' O alfabBto i'onetico J.r:.ter:nacionol classifica~·as como sendo

    pa1atcJ-

  • - 128 -

    Na con!p!?raoao, v:~mo.:.:; enc:c:rEJ,'"ar 5 1:::-m ;::rt:Lm12iro lu-

    ~~-c:s con tcs: a:s slb ant;1s tere Sl~mpre

    um afinamento no d;-; m;J_·.Lor -cc-:r:stroiçao (Sculi;r - 1971): sao duas pon ' r:->::,dül ~ de:i.xan-

    s, por sua vez,

    f

    :;:. c s trei ta ·

  • - 129 -

    da parte de cima ~

    11nzr:-tth$ As 2'ibt2.anh~s f'aze:m: os con.tat:os com

    H por. ta d

    na re-• ' r g:Lao 0 pos-alV

  • - 130 --

    "o ""r r J'a._,t,ô,'

    tut u,'fla c.lasse espec

    palata.Ls.

    ver ~.e esse tipo dEi! som ccnsti-·

    '' -~ , .. ~- -~·~1· ·~- -· (_TIJ 88- P·--·~"ven,;e q,-;, :rJlDl. êL'1:i.>:;;:; uU

    Na o as chiante~~ ccmo sibi-lant~;;_~s palatalizt-;.dus~ Uma sJ.-:::d,.l9.nte articulada cem f:ner-

    " " gJ..a e d:lf;::rente d8 tulla. chiante,. Uma

    r" r

    ch:!.an"te tambem na:; representa, por

    e

    percoyt:L 1ros .. ' rel;:v:;:âo Eto comportamento da lingua, as si-

    f

    ur::.tes, e. l:Lngua se encontra um pouco rec~mda .. som chi-ante r:-ode ' ser articulado onta da lingua a'Oaixada, desde que integre a realização de uma afric.s.da p,;,lata1

    do que o comportamento da ponta da l:Íngua, o

    essencial

    de c ade r-essonacicrn n.ntcrio:r, au_.xi1iada pela eçao ' ' ' .forte dcs labios. Essa cavids.de anterior e a responsa···

    vel} do ponto de vista chiantes com as palc.ti~ s, po'ls B~::->tas tamb~.c tem uma ca-v:ldade aPterio.~:' ··Jem gi''O~,H) l·,fr't"ITir)q qu;."> ~ pr>J]Tê'• . "'~ '-'• ' ~~,,ll. l:J· .. • --""-v,.,~ ·~ =,_.u. '" "" e>, '~. -~ '-" -, "'''-dO ! i! ~:;: vista aind.a no p.u1atograma de Hbiehan .. No ;;:H::-

  • gtmC.o caso, temos o contato

    o contat::? do

    - 131 -

    do 1} [ e, na mesma silaba, ! 5. j (v:: r, por exemplo, os pa-

    ~'">""-:t"'f.lr'l"J'\1 ~~·.t~ 11 e "Pl . ..,H) v;;,.;,n ,~. "-''~,g~ ~,;,ü .,;,;;;, o. ~ No palatograr;Ja de nm

  • - l32 -

    9.6~ As africadas:

    v~~mos a perfeita ocor-A -

    rencia de a±'ricadas~ A parte da frente do palatograma nao ' marcando cor1.tato, ilustra. berc o fato da ponta da lingua

    ficar abaixa,Ja para a art:iculação palatal da africada. A

    homotganicidade podê ser observada pe1o deslocamento da oclusão, encobrindo o lugar do constr:lçâo maior da frica-

    tiva* Pa1atograficamente.., a soma -dos contatos remonta-

    dos itl + lil ou lctl + 1>.1 mais a vogal anterior, alta, (J A '

    que sempre oc:orre nesse contexto, em portugues, e menor

    em questão.

    A africada S'!Jl'da, em todos os tes s .rs izados, sempre ' ' apareceu com uma area de contate- bem ::n;

  • - 133 -

    ros da n..;;noesstdad.~;; d~; sG distinguir a pal;;,tal v,;;rdadeira,

    exemplo, de oclusj.va + iode, em seu lu-G, ~ r~c~,-.,,eA J";n .; a 1~r'~' "" '-' '"'' .• ~~~--

  • - 134 -

    9 .. 9,. llustraçaa da palatalizaçao das ·',relares~ ' E sabido que as velares pa1ata1izar::--se mui to

    - ' .facilln€:!1 te, sobretudo qv.ando estao ern ambiente fonetico i

    . • . prop o, ou seJa, prox:u:nas de voga.l palatal ou de iode.

    ' ha menos n.hando a

    Quax-Ido o segmento palatal V

  • - 135 -

    @

  • - B6-

    Com relação ao palatograma da palavra nguian, podemos lhanç~ do 11 aqui11 1 realiza--se coro uma s.fr ada do tipo

    iJi ! ; Z:) a real:Lzação s corm.lill, entretanto, parece ser a de uma oclusiva palatal sonora IJ:: I .. Em regra gera1, nun-ca realizamos )k\ ou I gj diante de vogal ante:c:i.c1r alta,

    . I ! \ , .. mas s:un u.:m.a palatal 0 1 ou Jif! ~ ou mesmo, as vezes, uma , I , v-elar ! ki ou g j , fortemente palataJ.i;:o;ada~ Ero lugar das africadas que ocorrt3:m, por exemplo, em n aqui 11 e ii~uia11 ,

    < ~ ' parece ocorrer tambem un::a simples aspiraçao jtmto a oclu-siva palata1t 11 aqui 0 : !ach.ij, Hgt,rl.a.H : la:~iltl ~

    9e8-l!l"" O portUfÇUJ~3 cmlb,e:.ce dois t:Lpos bem ca-racterlstieos de laterais: o jlj e o I Á J, Vejamos al-

    ' gunE; esquemas palatograficos:

    __ _] @

    lllapan . ['lar-e1 .

  • que o c1:Lchê, de" fl; parece haver uma tendência no ~" ,, d l" "' ' " " 1' s:en, .. lcto o "'e-a..L veoo:e:ntaJ. reallza.r-se como ;:;·-dental,

    r Brr: pc::r·tugues~ Em P'~1ssoas de certa :ldad-e -St:inda se ouve

    • I • a realizaçao do 1 ?t-\ em f:Lnal se sllaba, diante de pausa ou de consoante., como em ~1 maJ..tt, nal.t.on 1 etc .. No dialeto

    • ,, J I r ' gauchn a :r:ecüizaçao do i: tambern e muito comurn .. Anal:t>S

  • A

    (\1; as .ll.nr;:;v.as (IZ) ~

    )), come I ±j ~

    llsa1 11

    11 a 1 ,- ?• r•,>·-~ -,e·- -•~

    tex'io:z A'

    p o (')i - I ' ·j

    rei

    - 'I 1 \ """l

    e I uj na.o r:1arcou e:_:>;'l.tato,

    i-

    ':> pa.1a-

    s A

    .P'J.T'tU.g~~es

    port

    (Straka - 1968 P~ 318},.

    ticista.s a idos, na ar-

    anarccern -claramerr'ce em

    p, 8 C:.iz () seg sr~ do

    sc;lot, Grarnmont~

    ccmsoartc de :n't:LcuJ.a\cau

    ·.

    1J.m te c c e erro que se

    • fra~~wes como 1Y.ma

    , ::ü0;r_, do cem-

  • ' c-c·nt.ra.rJ,:;i e

    ' . '1 :; ;_:L;,

    Os nd:L ' t s o ;_ntJ. H

    ' c- s, '" -:/e·:,:

    . . ~ ,:'C l:S:>:é:J T': e

    '( .. p.

    ;,;,

    A

    VI? -·:se

    2'2' ob·-

    ~;; ao d.ermis

    N ar os auer1c3 cc~tacos

    i c,. geral-

    ! 'I l"'" ~ como

    e~sivo jc jorso ja l u::;;., 1 .mas

  • fil

    ~1w~~;-~ d0q ,MAG~ ''"*" ,_, s~"'' _,,.. --'-'""'"' ~~"' Sf::r~ E, :mrd .. s f';s_vorec:ida

    ' '

  • c f

    : ', '""-···.;,c' a fie';_; '! P~ J,.:,.O)

  • ;q:Bs ;::ep o-c ,J8 0\1 11 um u~ 8S-"1G_:.)~IJ: ·_.;_op "t·t;--u·TJ

    m..: l:?.rn-:, t;· B Jlc 8 ~ S'c.'t.jt,._;."""'"~•'~ ' S'GW1'i2Ji'n::-~ h'[HÜ.

    G(l'f' 21:': ;y --~'(; J. ')'t 'C T ~o:~s1~c~os~·~~ y

    - zrn -

  • e

    li:i.-S(! j~·. cu

    e' s .nao -:::~ i:s::..·'.! ::') ~'-l.C· c)co·~:cc._. G ~-~c,.o es·Lufa,rn;:;:r:.to

    t3.,1, ~~:~1r.1

    ;J;raka,

    s d a tograma.s

    do

    no pri-,.

    me:Lrc c;;.0.'S0 7 e ea:Jf:.•c.1o frH.ca,. .A palataJ L~ a

    Qll!1n.do forma sf1

    ! ! j ~ em pnsi ç;ão

    eral

    ,. " ·' :u.nha mE

  • mais

    Jelo da J eita ''ail': do

    :-'.'"·'.· .• An 11 t' O'H:- f·'-'l't'J U'Y'''l 4'0·""''""'·'' _,.- '"" "' ~ "·" '"'"'" ~ .. c. ·'· ~ ,_,.~

    T~~ ... ,-,·~c·---·"' ,-·~ _.,,_ .... ~,..,+o.,-f-__ ;,_,;::,G '·'~;"_fi; r:la..J.;:, '-•

  • " L{5/J pala t::al. •.

    p e

    L:L

    '}:Y);;;.; s.t=:t');' co:r; .:+'"' \r':~zesJ 0~ '-~:n ;;,,nmont;.> do ecrrcato

    da am'l:k;ntc ~ sc;br·s-teral ...

    Cem 3. c;s o IT;e swo t:lpo de ~

    SG qU

  • ' I.

  • l

    l\tlGS., SG

    r:cn te

    r "' l'i"~'f' l L ,},o;''.,.

    l

    ' ' Jn_! '

    tra s .:;cor::'e:J_cj __ S,::s ~ cem o St? p

    \)L I a passar 0,_,

  • ' ()t;()J'4''\·::~'-;-

    c ·,_:::t:; do

    l J~ J

    ' ocor:c:::E-e: s do

    -::ao r:>:;o.r·-, .

    rencla de>

    s·::·.r sll

    -~'i ... •c OJ

    temente o i 'jt l come•

    -~"

    2., ·- V23:'i

    I

    ' em ' ~'il'·r"~ l ·~~b'"'"] ta, t? :•: [mí1ãl'h1\,xi:J}'~- c di e

  • - lh9 -

    ' . ..-, ,,;.1 f!>.:Jqt~cnc:ta ' c> c rxrrco nc do

    o a ccn-

    de

    l"-'0

    :mas~

  • 1a

    u;o no p:r . _;_ , "" a to::' D~.m

    se, J ' CCú'lO na ta·~- t.ütn

    cent "'

  • - 151 -

    tudo usivas

  • - 153 -

    to interes-encon-~:,_rad.os

    ao I y. I , ~"1 l~

    ' ·' e o fato dH na _pont;:1 da lingu.a es ·ras dcJs incisi-

    para o ! ]L ! ) ; ao passo que

    ! Y..l em posição intermej:i.ária ;.:mtre c ! 1-d e o ! g I" A f ~ ~ A

    grande d.i.ferenca, porem~ diz relaçao a 11 dista:1Cia entre ·' ' '

    o limite posterior da oçlusão e o limite do palat-o duro 11 ,. E apresenta as segu.intes medidas: !k! ~ 5 , \g\ = 4 e I JL l ::-o: 8 .. E conclue:

    manece, apesar de tudo, à lkl e jg[, e se pelo

    I Jl-1 per-n?:l "-'t-a' -,..,,-.,.,+·-~u'~,.,,::,-n"'-n "'c-·- rela"a"o 1~""'--'-"""" -"'-} -'''·'"0. -:7,).-H,,~v: .. '" m . -;:

    " limite ante::'ior de su:;~ oclusao,. • o ! J.-1 identifica-se com jk\., o limite po::.-:terior E'Sta

    longe de atingir o de lkl e jg[ e mais ainda o limite do palato duro e do véu,. Na realidade, é m~s:nos pelo recuo de seu lugar de articulação do que polo avanso do lugar de articulação das VE:Jlares qtH:? o j )t l dv Ywsso infor-

  • - 15Ü -

    mante SE' apr·.rz.cr.a ( Slr;;on ~· 1967 -

    p .. 262) ~ ' tas a re.spei. do portugues

    observ.:~r quo c I JL ' ' ' i " j fica ;::;noostajo nos incisivos inferi-0Y'f):

  • {)jJ ;:; ~:.·{n:t'(,J5icq e _,;;- "'''' '"' ,_,,__ . ( "S

    ( 0 ·:-::. ces m:nr 1:; ,_:;_ rn;:-s ~i os o:; 2 B;,~

    v '*' L -~ ..--., ~,; .... 0-:!Ti":JS;;::nX~;(

    ""a,LrJ.t'l'" r.•--- · --1.; -·· .,,,,·_;u us c~ r.: ., ~:o .J :l ~no ç,;q_n0; 4.;ts:·;:;:;l 3UO t

    o ' ;-:: .wd

    ~;:;;) s_; :B i,._,,;,. ;j

    " 1 ,, ' . !

    8 9:~T "d --ot:s os:·e;_:; e·--tS

    n.xo~:t ,) ·rp v

    f i' .,-, • !

    ~; C:":.J

    "'Ú S·:; '~

    "'"' " '"' "'·:~ .,;: ·~ B T • 'til :-;·c J. :.LS J •;rn d Gt.; G :n,_, .. (' . ':::.) s) :,; i' ~ 1_ ;_.;;

    r '"· w ·e

    DP

    :n;tii t;';')

    ~ z-

    l ,. I i-

    T ::.

    L

  • '

    "" \ r ( í·ia:1:·~,.·;; ··· s (Z>,, ,_)',J~·-:_:3

    .,., p'

    . *

    I " pl~ _'3 0.' t/"

    •J.i ··•cc) ~ c~;; pal_a+.o--::: 2.1':1(;; l:'.'}t' .l I:Ori''H-$12' ;\_I'e,n,.

    • :l·) C

  • CD .. WOS de

    de c1tamos rt.s

    ma-a que

    157 e 171)

    (16) ~ Veja nota (15) de;;te cap{tu1o .. Em ral, a lo.tçral e a nasa~ P\?.lata.i.s t0rn o ttmt-:::smolt lugd.r de arti-c ,,1-··~,o· q"' ·-,~~~-;-:,.~,,,, .• QUP D')·--nm -,,..,·,r·r--··""' 1~''"",,~,,_,-s~~, doutro ,·...c-.

  • IIII D & R I R

    BIBLIOGRAFIA'"

    DOCUMENTOS •

  • Este ' " o. ;;.tr.-::rves da ;; du.::~ c':;;:,,_-.:_· 1.os ·~'n J.incu.2.; e a

    /

    mente-: da ts :.Uan.tej:r·;;:. éb l::n~:\J.?,. i,_:o;;;:tr::mdo o. ;:;,bertura

    de

    A

    Sl,;pcrte que m-s.L tinha a cac···::n~ e ü pJ,8.ca .sc:cm•c

    .!.'otcs

    do. placa fcrex: b.'::1pecial .:::o·t:·::·e J..a-' na plas (;a trGns;-nrcn ~.s ~ ' rur::erc de cento e

    t.r in t::~ c um, a c anham C' de (iocu-

    ~ ' taJ .. izu : .nao ha acordo entro o:: ê.il'. se r:nrr.:-eno; s c r;;odos de

  • - 160 -

    l:.c, c lT:C

    ' o 2.c ~r');;_ c::u:;r-e-!~: 1:\ tsrprc~ oes ~ ~as. A sl[Jcaçocs e ~ ~r~caçoes nos con-

    ·c· •·' ·n --~" c •-,~~~~ _•._,-,,·~~.i:l '_".~~~-u .-7;:c;;·'-:-r'ien·:_:i.D da~; e:J:-tsO~tn s p;.>.-

    •' -:::-.s .c~l' a.::L!_;vrr:D.s l Lr.tliJh '::; t";;: D-l'f:.l:.rr.c.r::to L!. teor

    ' -r:.rtic1J.latorlD,,. Apr·c~~-'.?n":,D.E t-:..n~u ciurac:u

  • - 161 -

    ou de "'"" "' L'&:·:tcr_:;~ e rr~ol.hor

    co~sJdcr~? esses tipos de re la.!- ~t:1.s ·,'

    ( t~ \ $

    J.J" Uma nova do I,< I ' r: apr:.:sor:.t;;:~.ria~ Toôos os paJat

    ;:;a indo :~o ::-J:rJ.al. (fUB se .forr:v. entre a,; boche-cha:::: estufa-

    12~ A na pala inielal Cte

    d

    / . ' . 8 r:IUlS Ql-

    ' ::-,;x i s e n.H r ' ..

    s:t-.:::;:, fi:c·J:.c e longa, (' po::t J.sso ;·o:(o::;;.::o c t>::;.:L::; d::Lfici1 ocor,~

    -sç: por se:r pre,.·

    pala tu~, tender.:óo multas vezes f~ 1 iJ j: dez ti!ldO ':1 í;crticu:açâo~

    :4 .. O 1'}1. ! português ca.rac terlzo.-se pvr ser cen-

    as ' 'l'ett~ por'canto, u,-·r:a a.rea de conte.::o r:o.ai:)r do que a das res-

    rr:cr;or do c:ue

    1iza-ia: 0sta ' ' ul t.i:ma nu.nca ten:;_ a poct.:::. da l:Lr1gua abai.xada ..

  • - 1.62 -

    17~ A ' '~'J um de

    Esse - ' - a-::-::üiz.,-:],ç.;::;,.o G tipico ü Cf)LS ::.L

    :Lza.das ' fnncticl';; terr: P' l _( o e

    l9 .. A fc.CLc,"'"''-~; de pa:L.-1~-.- :Lzo.çao das consoantes ' '2 "'·"' ti 1Ja. 1:' c";r:d:icicm&,ac,c, a ',.::.n;o, s.9x·:le :ie fs,to:·es, D:la_nt-e de

    ' t'ai.~:; fae .i..dad(e, Az 1icyida.:; 1-'alaL:::Jiz.,::;E:-:.:~s :rr>:ühor do ouc

    i

    ilnsn:;ç1

    ~3f: palc.tt..:li7BJE .:-'?m portu~;ues~

    zo .. ou

    a c p ' L~ü e i't.: .i ta de ::worC.o ccn: o comportamento ' pcrtugUE!S:ol.S SO

    ou s), pois a

    i

    s'é: ;;:a;-:,:-.. -;,;:; ;;ba::I.xad.a a·:::ras dos .i.ncisJ.vos ir;-

    os pA.:!.&.to;ro.r::.as revelarem :muitas

    s que ocorres ND. fala

    enfaticu~ encontr:;mos: s ( tnc lt;si vs

    l ->>--'-~l·,..\ n''l'''l+"''-1-~.,r::'C>'-':: ""'-'J.,cc c.:)j ,,-< ..Jo.

  • 1 ._, ~~

    ' ' -~0S ~ dificll de ser ?ar~ cs 2at1n1s, ~:ta-se ai

    o -< •

    C1·2·S .iCL::•:L03.

    ' ::::c·. e.s to-' ')~ ,_--;~"'"" n v:i~:~:a_ corH~- wn ""Y'

    da

    ' ,, i.>~::.çu::.', nc· ni?t:l di1:crar:icc .. No c.ovir::e.:-:_to

    VC') . .L:;.r, por

    '··'' X.c'r!!!PJ'' , .. ' :l.::: d\) f!Ol''.:wÉ:ur::os, ~;m(·,urtJ. aprese

    I I ' ' "- I

    ,õ '""' -: {:• • 1 ,. '~,·, "'u" o pr ~ f\d..,.c_. ---,..c., trol, !';dC' a j J j :1-:" pr

    ;:.c v:'.sto ccrJ!'iC-'

    ' ,,

    r,_;;;_ r::aivria d-:::s

    c () íll ' que e c-en-.il"O

  • ·-··crnl.

    " ç ,., ., ,. .. ,~ '-"'*' '-~~·-'"-''-'

    '

    ,_,,

    tando-•. sao d:Ls-

    COTlSOant

  • 'N'?lVQ'n' J ""' L~ ;.u_, ames

    ' Ver tar~bem: Cap .. 13-., p, 125~130 dos nstu-d s 1:n PhonetJ.cs a.Úd I stics 11 - Cx-ford Urüv~ Pre:s:3~

    V )7 _. 19"·)1 - lli\]';:::.p V~, "'·"' Á " ' ·''"' .,. -~· w ,,,,_ f'.)J: Investtgatlon

    Consnr::,

  • "'S"Ç,1t;·d ; J;)GTS"~);)LCCf"'J ~r, " v

    ,·-c ;,T ,, ., .0 ~,~:wr4 . ur

    o '"+• '-

  • r T ;· ·r ·.- _\. -'- ' .l. '

    "I f' LJ. ·"- (/

    1 G

    '

    1''. "\ .VLL

    ~· 1

    -;_ O:i ~:., ;

    l ro") ' ' ~-

    ... .~n::::r-~

    r;} ~-.;:' iJ.;

    :(r;;l1' M:::,.:L··id,

    '[ -1 -,., ""·• •} ~

    i e r:t L. ;.d·~ : .. ::;;:~~ ~:: ;,:: % ,) :; J.. q, t l cr:. cf

    -'-.:.r_-; r ;r nct: i.k v._):~., :t

  • L

    " I'.,

    (J

    m ('< T .: ,.,-," ,. 0"'r ·-·

    -~ -~ n \2C· -~i" r;;

    ';,

    o: 1' y··· ., . '

    i:''!J!'( '

    _,._, ., -~ " -·

    'Iw· !---;, ___ ~ .'.,

    ,; "' ·'- f ·_-; ·::

    Pu c- L -\--

    ,-_;._ C iO~ ,;:>-;_Y t~ s::; ._._,,; 10- ":,:L c: I \) ~ •. t. ---- ---

    :LE):3o tJ?) ~

    --- j_

    ~~o

    _,_"

    ;:-,5.,1_)';

    JJfL'.'1P !' I 1l :_:__: .L~

    :~:i::)'[ , .. _,f G 5 rt

    'j' c-:-~g :1/) :t

    '1 "., .... ,H.:

  • K

    1

    ! (::7"! h ,_ 11 -~I~ •~

    P:rc;sses

    E

    7. ~;" ~ ·1 ohi 1 -Ji > -, ~· ~ -~ '"'"' ·-cÓr de::

    n8}h:.1.Z.'C:tl ArtJ.-J t ?u':J11-

    i\C~)1J.S""'

    th In-

    11 CCntwmcus ogra-He.~tr':ng Di-·

    ~" su:r(~ s Exerced on ih·l:éi.l]_ ov;d .. r2g 't - J cnu•-/L;scc l.o:."1 1 Nº 65

    I) f i>a1&tC'g"C ;:;q:J.t:_::;E: ~ c D1 ~ é';Ó"' ""-;:;,"

    la ' F:LC~J.c:tlque-n

    1.925 tror"Z.hcdont::I 'o'''"'"'"''' vem Sprac.hsto~

    tte de~r Zai11últd.l·--:i

  • • ,J,:;se

    ?BTBRSON-;

    J

    19!)) F

    il

    Art ·-L;:''T ...

    \' :: nz: rrt; 0 - ,J o u..r sorders, Nº Ll, 2.

    ~· qt.v·s,r ,~, ·'·' ~ L;': p,

    19L:.O c ~" llJ

    Sp;.?ec!:t ;]nQ H>;arj.nr

    o:f erpr

  • i\ A ' K • " 2 .. '

    ,., r\. ' '·' ' A •

    - l.TJ. -

    bc ~,, Uni v~

    I-~~ ~'J1w"'''"·"', Gen.r;f H, r0 .: 1961..(. H Intraor Pres-jlchJL ~:; - .Jou:2nal

    o f Syn.-.,

    t.'"' p ~

    der Sp:rac

    uvwr'"C0::cly r ••ctrTDJ\

    ogress H. L,'f ..

    'Tto.' ct c:aco,:~~) tNÇ·l6SE~~

    .-· ~-:].') -:;enera1ell

    ' npr .J..p-:::s d-8 l?~onet:lqi.:c w .. cl.r.c 11 = 2 tomo:-; 1 Didier·, Paris.,

    Edi!rarú \·•rl.J.eelcr - 1902. Pl:.one·Sicsn -

    I " I pa.:·-:m+::nt: He P~ 3 ~

    o