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SIONews Informativo da Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion ANO XIV · N 0 47 · NOVEMBRO DE 2012 Cultura Judaica · EF II ·

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SIONewsInformativo da Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion

ANO XIV · N0 47 · NOVEMBRO DE 2012

Cultura Judaica· EF II ·

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No dia 05 de Setembro, fomos passear num belíssimo lugar a “Cia dos Bichos”.

Em contato com a natureza pudemos ver alguns bichinhos como patos, galinhas, cavalos, carneiros, coelhos, ovelhas, pavão, avestruz, vacas e até búfalos.

Foi um passeio maravilhoso, no qual, as crianças vivenciaram um pouco de nossa cultura popular – lendas do nosso folclore, teatro de “Mamulengos”, bonecos gigantes, dança do frevo e até brincadeiras antigas (corda, pião, perna-de-pau, vai e vem, bilboquê, etc).

Nossos alunos estavam encantados com tamanha riqueza cultural. Duas apresentações teatrais mostraram três personagens: O saci no meio da floresta fazendo travessuras, a Mula-sem-cabeça passeando pela mata e o Caipora contando sua história em cima de uma imensa árvore, dizendo ser sua mãe.

Foi uma experiência inesquecível. Apreciem mais fotos em nosso site.

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POR QUE É IMPORTANTE BRINCAR?

É de extrema importância a brincadeira para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela que a criança consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo social. As atividades lúdicas preparam-na para o desempenho de papéis sociais, para a compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e vivenciar emoções. Quanto mais ela brinca, mais se desenvolve sob os mais variados aspectos: afetivo, emocional, motor, cognitivo e até o corporal. É através da brincadeira que a criança vive e reconhece a sua realidade, consegue superar limitações e desenvolver-se como indivíduo. O lúdico enquanto recurso pedagógico deve ser encarado de forma séria, competente e responsável.

O brincar é uma característica primordial na vida das crianças. É bom, é gostoso, dá felicidade, e ser feliz é estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente.

A seguir, algumas razões porque é extremamente importante o brincar:

• a criança se desenvolve, exercitando suas potencialidades;

• aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem pressão ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento;

• desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo;

• aprende a participar das atividades, gratuitamente, pelo prazer de brincar, sem visar recompensa ou temer castigo, mas adquirindo o hábito de estar ocupada, fazendo alguma coisa inteligente e criativa;

• prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite;

• e porque, brincando, a criança está nutrindo sua vida interior, descobrindo sua vocação e buscando um sentido para sua vida.

Sendo assim, fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção, e pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

Por todos esses motivos, no dia 22 de Setembro de 2012, finalizamos o projeto dos 2os anos do Ensino Fundamental I. Ao lado de seus convidados, os alunos vivenciaram um sábado divertido, alegre e fraternal.

Oba! Vamos brincar!

Coordenadora rita Carvalho

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Brincando e aprendendoFoi com grande alegria que visitamos o Sítio do Picapau Amarelo, na cidade de

Taubaté.

As crianças tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a vida de Monteiro Lobato. Elas brincaram com as charadas feitas por Pedrinho e Narizinho e divertiram-se com o teatro.

E você gosta de cultura e lazer? Então, que tal conhecer o Museu de História Natural de Taubaté? Nós, dos 3os anos, aprendemos muito nesse espaço. Siga o nosso exemplo e visite a cidade você também!

Professoras dos 3os anos

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No dia 4 de setembro, os alunos dos 4os anos fizeram um passeio à Fazenda Nossa Senhora da Conceição, em Jundiaí, muito conhecida e famosa por dominar, na época de 1860, as lavouras de café na província de São Paulo.

Os alunos puderam ver de perto todo o conteúdo sobre o período do cultivo do café em São Paulo; do trabalho escravo, conhecendo uma senzala ainda existente e as casas dos primeiros imigrantes italianos, que aqui chegaram para substituir o trabalho escravo. Visitaram, também, a casa sede, a igreja, o museu , o cafezal, os maquinários(beneficiamento), o lavador , o terreiro de secagem das sementes e participaram da plantação da muda de café no viveiro.

Por fim, puderam beber um pouco dessa história degustando o delicioso café da fazenda.

Confira, a seguir, as fotos dos alunos:

Professoras: Mariana 4ºa, Christiane 4ºB, Juliana 4ºC e rosângela 4ºd

PASSEIO À FAZENDA DE CAFÉ

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Para comemorar o Dia das Crianças e encer-rar mais um bimestre de muito trabalho, estudo e crescimento, os alunos dos 2os aos 5os anos do Ensino Fundamental participaram, no dia 10 de outubro, de um Day Camp, no Recanto Angatura-ma. Local este que comporta uma infraestrutura adequada para as diversas atividades e brincadei-ras que lá foram realizadas.

Os alunos foram acompanhados por suas professoras e coordenadoras, além de uma equipe especializada de monitores da Estação Alegria – Turismo e Lazer.

Parabenizamos nossos alunos pelo ótimo com-portamento, boa educação e responsabilidade du-rante o passeio e agradecemos aos senhores pais pela confiança depositada na equipe pedagógica.

rita Carvalho – Coordenadora fundaMental i e elaine ZeChinatti – Coordenadora de eventos

“Eu gostei porque nadei, escorreguei nos toboáguas, joguei bola e até fiz um gol de cabeça, andei de trenzinho e pedalinho”.

Guilherme Zanchetta, 4oA

Pedalinho.

Tirolesa.

Trenzinho.

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“Adorei o passeio, foi muito divertido e bem legal.”

Lucas Freire, 5oA

“Foi um passeio muito divertido, alegre, vários brinquedos e o mais importante é que nós relaxamos .”

Carla Mayumi, 5oB

“Para mim, foi muito divertido. Eu adorei os tios e amei as brincadeiras. Muito obrigada pelo passeio. Adorei!!!”

Rebeca, 4oB

Chalana.

Piscina Infantil. Piscina.

Café. Almoço.

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Tendo como referência os conteúdos de História, optamos por levar os alunos dos 5os anos para conhecer a rotina da Câmara Municipal, do Palácio do Governador e da Assembleia Legislativa.

Acreditamos que, mostrando um pouco da realidade política, estaremos formando cidadãos envolvidos na construção de uma cidadania mais responsável e participativa.

Em sala de aula, abrimos a discussão para que os alunos refletissem e expusessem suas opiniões sobre o que vivenciaram nas visitações feitas. A maioria das respostas convergiu para a importância do voto e das relações sociais que, quando vividas em comunidade, tornam-se um movimento forte e capaz de demonstrar nossa exigência quanto aos nossos direitos, ajuda a promover o bem comum, a valorizar a cidadania e a preservar a democracia.

Professoras dos 5os anos

Visita à Câmara Municipal

A seguir, alguns depoimentos dos alunos:

“Os candidatos fazem muitas propostas quando querem se eleger, porém quando são eleitos poucos projetos são realizados. Muito se promete para melhorar a saúde e a educação, mas o que se vê são postos e hospitais lotados e atendimentos atrasados. Precisamos ficar atentos ao voto para não sermos enganados.”

(Bruno de Souza Omil, 5oA)

“Não quero ver desperdiçar o dinheiro que meus pais ganham com muito esforço e pagando seus impostos em dia, para que promessas feitas em campanhas eleitorais não saiam do papel.”

(Maitê S. Paulino, 5oB)

“Presenciei na Assembleia Legislativa, como os deputados defendem seus projetos. Fiquei decepcionado ao ver o deputado no plenário discursando sobre o seu projeto e tendo somente três outros escutando suas ideias.”

(Lucas Valesi, 5oA)

‘’Gostei de saber que no interior do Palácio dos Bandeirantes encontram-se 60 telas. A mais antiga é a Nossa Senhora do Carmo, do século XVIII.”

(Juliana A. Rodrigues, 5oC)

“Na Assembleia Legislativa são elaboradas as leis do Estado de São Paulo. Existem Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.”

(Pedro Bruno de Oliveira, 5oC)

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Treinos exaustivos, exercícios repetitivos, jogos, muitos jogos. Mas aí, vem a recompensa: todas as equipes de treinamento esportivo, nas modalidades voleibol masculino e feminino e futsal masculino obtiveram ótimos resultados nas diversas competições internas e externas das quais participaram.

Competindo com colégios renomados de São Paulo, na Liga de Esportes Escolares e na São Judas Esportes Cup 2012, conseguiram excelentes resultados e classificaram-se para as semifinais e finais.

Ganhando ou perdendo o que valeu foi a integração, o espírito esportivo, a dignidade e o respeito para com os adversários, contribuindo sim, para uma vida saudável e um mundo melhor, formando verdadeiros homens de bem.

Liderados pelos professores Renê, Bruno e Caio, e contando com o apoio da direção, coordenação e, principalmente, dos pais ou responsáveis, os alunos atletas fizeram a diferença e estão verdadeiramente de parabéns. Agora é só colherem os frutos, medalhas e troféus.

Por tudo isso que o treinamento esportivo realizado com seriedade, disciplina e força de vontade leva ao sucesso. Um SUCESSO GARANTIDO!!!

Parabéns ao Sion e à equipe de Educação Física.

Por meio da disciplina de Educação Física e sob orientação de seus profissionais, as crianças e os jovens aprendem e se preparam para desenvolver as habilidades de ser, conviver, conhecer e fazer – exatamente os quatro pilares que dão base ao ensino, segundo a Unesco.

As aulas de Educação Física significam muito mais que atividades corporais. Por meio da apreensão de conhecimentos específicos dessa disciplina e da prática regular de

atividades físicas e esportivas, seu filho desenvolve competências, capacidades e habilidades, associadas às dimensões afetivas, cognitivas, sociais, psicomotoras e internaliza valores. Pela participação em atividades individuais e coletivas, ele deixará de pensar apenas em si mesmo para contribuir com o bem-estar comum.

Terá ainda de aprender a dividir tarefas, de modo a encontrar soluções para todo o tipo de situação, inclusive as derrotas. Vai descobrir o quanto vale

a amizade, a parceria e a colaboração. Irá propor alternativas nas vivências de práticas corporais, por exemplo, por meio de jogos cooperativos, danças, formas diferentes de praticar modalidades esportivas, entre outras.

Essa disciplina coloca em destaque o corpo humano e ao desenvolver a consciência corporal, seu filho naturalmente vai se interessar por um estilo de vida saudável com maiores possibilidades de êxito em sua trajetória.

Por que a Educação Física é tão importante para seu filho?

Sion EsportesTreinamento... sucesso garantido!!!

(Fonte: Guia da Educação em família – www.educarparacrescer.com.br)

Equipe de voleibol do Ensino Médio.

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Em continuidade as atividades esportivas escolares, neste 2o semestre, a Escola promoveu o “VIII Festival de Mini-handebol” para os alunos dos 4os e 5os anos, o “V Festival de Futsal Masculino” para os alunos dos 2os e 3os anos e os “Jogos Amistosos Interclasses Basquetebol” para os alunos dos 6os aos 9os Anos.

Esses momentos reforçam ainda mais os conteúdos aprendidos nas aulas de Educação Física e colaboram para a integração dos alunos que estudam em períodos e turmas diferentes.

Parabéns a todos os participantes!

JOgOs AMIsTOsOs INTERClAssEs2o semestre

Alunos dos 2os Anos.

Alunos dos 3os Anos.

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Alunos dos 4os Anos.

Alunos dos 5os Anos.

Alunas dos 6os Anos.

Alunos dos 8os Anos.

Alunas dos 4os Anos.

Alunas dos 5os Anos.

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Por angéliCa riello e liZ teixeira

O livro é“A garota das laranjas”de Jostein gaarder!

A leitura é a possibilidade da supressão do tempo. Atra-vés da leitura se dialoga com o passado, com quem já fez parte desta nossa existência e se eternizou pela sequência sonora, musical e emotiva da palavra. É fantástico pensar que uma obra literária abre uma fenda no espaço-tempo. Este é o jogo chamado leitura. Aquele que aceita as regras deste jogo reflete sobre si e seu mundo, refaz planos, refaz--se a cada palavra, inaugura sentidos, propõe indagações, pois na interação com a voz deste outro ser, encontrado na leitura, acontece a fruição e a possibilidade de reconstruir não apenas saberes, mas essência e identidade. Neste sentido a leitura faz temblar os instrumentos musicais que compõem a eterna sinfonia da vida.

O livro que propõe esta brincadeira com o tempo é “A garota das laranjas” de Jostein Gaarder, no qual o pai, Jan Olav, dialoga com o filho Georg, através de uma carta que escrevera enquanto desfrutava os últimos momentos de vida na companhia do amado filho. Enquanto Georg tinha apenas três anos, Jan Olav escrevia-lhe com o intuito de lhe acompa-nhar a vida quando chegasse à adolescência. Neste diálogo, que fere a imposição do tempo, manifesta seus questiona-mentos pessoais, narra sua história de amor com Veronika.

Questionamentos filosófico-existenciais são inseridos de maneira doce e profunda na história de Jan Olav, Veronika e Georg. O que é o tempo? O que é a vida? E o universo que nos cerca? Mesmo com a consciência da finitude da vida você escolheria existir ou não, caso lhe fosse dada essa escolha?

Os alunos registraram seus comentários sobre a obra através da atividade de produção de texto que consistia na elaboração de uma carta ao autor. A seguir, poderemos con-ferir alguns trechos de algumas das cartas.

A equipe de Língua Portuguesa agradece a cada um dos alunos que compartilhou sua leitura através dos diálogos em sala de aula e do texto produzido.

LEIA UM PEQUENO TRECHO

Meu pai morreu há onze anos. Na época, eu nem havia completado quatro. Não esperava voltar a ter notícia dele, no entanto agora nós estamos escrevendo um livro juntos.Estas são as primeiras linhas do livro e, embora eu as esteja escrevendo, meu pai também vai participar. Afinal, é ele quem mais tem o que contar.Não sei dizer se me lembro do meu pai. Às vezes acho que só acredito que me lembro dele por ter visto muitas e muitas vezes as suas fotografias.Só de uma recordação eu tenho certeza absoluta; quer dizer, certeza de que é autêntica. Foi algo que aconteceu quando nós estávamos lá fora, na varanda, contemplando as estrelas.Numa fotografia, papai e eu aparecemos no velho sofá de couro da sala. Ele parece estar contando uma coisa engraçada. O sofá, nós ainda o temos, mas meu pai já não se senta nele.Em outra foto, nós dois estamos muito bem instalados na cadeira de balanço verde do jardim-de-inverno. O retrato continua pendurado no mesmo lugar desde a morte do meu pai. Agora eu acabo de me sentar na cadeira de balanço verde. Procuro não balançá-la, pois quero escrever o que penso num caderno grosso. E depois passar tudo para o velho computador do meu pai.Também tenho o que contar sobre esse computador, mas prefiro deixar para mais tarde.Sempre achei esquisito colecionar fotografias antigas. Elas pertencem a outro tempo.No meu quarto há um álbum cheio de fotos do meu pai. Acho meio sinistro guardar tantos retratos de uma pessoa que já deixou de viver. Também temos o meu pai em vídeo. Fico todo arrepiado quando o ouço falar. Ele tinha um vozeirão grosso, de trovoada.Penso que deviam proibir os vídeos de gente que não existe mais, ou que já não está entre nós, como prefere dizer a minha avó. Não acho certo ficar espreitando os mortos.Em alguns vídeos, eu também ouço a minha própria voz. É muito fina e aguda. Lembra um filhote de passarinho.Naquele tempo era assim: meu pai fazia o baixo; eu, o falsete. [...]

A garota das LaranjasAutor: Jostein GaarderTradução: Luis Antonio de AraújoEditora: Companhia das Letras136 páginas

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”Jostein, suas histórias são maravilhosas! Seu livro é cheio de realidades que me enchem de curiosidades. Mistérios a viver, páginas a preencher, que você, com muita facilidade, nos convida a compreender.”

(Beatriz Madeo, 7oA)

“Para você um poema:

Gostaria de nascer?Com a certeza de que irá morrer?Sim ou não?Uma pergunta vaga, em vão"

Uma questãoque atrai tanta emoçãoonde começa o presentee o futuro acaba de repente?

Talvez isso só irei descobrirquando for a hora de partirMas, enquanto estou presenteneste vida ardentevou dizer:a vida aceitarei viver!

Quero sentir emoçãoDúvida, paixãoSei que tudo irá acabarMas, eu pude participar!”

(Daniela, 7oA)

“Eu gostei muito do livro. Por isso decidi fazer esse poema:

A garota das laranjas sempre por aíPondo-se a sorrirquando vê seu filho Georg prestes a dormir

Mas quando Jan Olav os deixou;uma carta ficouPara o filho lere a vida de seu pai entender”

(Vinicius Lafico, 7oA)

“O livro é uma grande reflexão sobre a vida, morte, amor e persistência. Mostra também elementos ligados à Física e Astronomia, tornando o livro uma leitura interessante que pode nos ensinar muito sobre a maneira como vivem os habitantes deste planeta. O livro também nos traz um questionamento: ‘Você realmente gostaria de escolher nascer, mesmo sabendo que, um dia, tudo lhe será tirado?’”

(Giuseppe, 7oB)

“Uma das coisas que eu aprendi com essa leitura é a afirmativa de que tudo que é bom dura o tempo necessário para que seja inesquecível. Nós vamos e deixamos coisas e pessoas que amamos. Esse livro me surpreendeu mesmo na forma como nos anima com cada emoção que acontece. Esta leitura foi uma ótima oportunidade.”

(Luíza, 7oC)

”Gostei muito de A Garota das Laranjas. É um livro interessantíssimo que nos instiga a lê-lo cada vez mais e com mais vontade de desvendar seus mistérios, levantando hipóteses. Depois de ler integralmente a obra, comecei a pensar melhor sobre várias questões filosóficas que o próprio livro aborda. ‘Quem sou eu?, De onde eu vim?, Pra onde eu vou?’, entre outras. Percebi que, às vezes, a primeira resposta que nos vem à mente não é tão certa como julgamos, pois tais perguntas exigem o máximo de reflexão!”

(Gabriela Aveiro Cremon, 7oC)

“Algo que eu achei curioso foi o fato de que alguns pensamentos e perguntas que o personagem Jan Olav tem e faz, são semelhantes a alguns pensamentos que eu tenho, sobre o tempo, o universo e a existência e também sobre alguns outros assuntos não citados no livro. Essas reflexões me fazem pensar bastante e eu gosto muito quando isso acontece.”

(Victor Kowalski, 7oC)

“A leitura que fiz de A Garota das Laranjas foi ótima! Adorei! Seu livro foi muito bem escrito. O mistério do romance entre Veronika e Jan Olav não me deixava parar de ler. Ao parar, queria continuar para poder saber o que aconteceria! Comecei a ler o livro meio sem entusiasmo, mas logo quando Georg disse que tocava piano, eu me interessei. Depois, quando o pai de Georg conta que tinha trocado algumas palavras com a garota das laranjas no momento em que ela entra no táxi e ao segurar sua mão se declara apaixonado por Veronika, ah! achei essa parte super fofa, uma das melhores!

(Giovana Maria, 7oC)

“Foi um enorme prazer ler esse maravilhoso livro. São 132 páginas de palavras emocionantes que mexem com a gente, mexem com a nossa alma, chocam nosso coração. E depois com algumas palavrinhas, ele já nos acalma de novo. Frases desse livro nos fazem pensar na vida, e em quem realmente somos. E também como o amor não tem nenhuma explicação.”

(Fernanda, 7oC)

“Por que pai de Georg tinha que morrer? Ele não deveria morrer. Jan Olav deveria escrever no final da carta onde ele estava (ele poderia ter sumido, assim as pessoas achariam que ele morreu), poderia ter um final feliz ou pelo menos falar onde ele estava.”

(Vitor Gomes Rui, 7oC)

“A Garota das Laranjas é muito interessante. Em várias partes do livro, Jan Olav vem falando sobre uma pergunta que quer que Georg responda: Teria optado por uma vida na Terra se soubesse que um dia seria arrancado tão subitamente daqui, talvez no momento mais feliz da minha existência? Ou será que teria agradecido e rejeitado de pronto esse jogo do ‘Dá e Toma’? Minha resposta seria optar por uma vida na Terra, mesmo sabendo que morreria logo. Assim, pelo menos, aproveitaria um pouco a vida aqui com tudo de bom que existe.”

(Larissa Vicente, 7oC)

“Cheguei à conclusão de que não valeria a pena deixar de presenciar esse grande conto de fadas só por causa de pequenos obstáculos de nossa vida. Até porque a vida não seria tão emocionante se não tivesse pequenos desafios, você não acha?”

(Vitor Jardim, 7oC)

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A seguir, conferiremos o olhar sobre os temas de nosso tempo, expressos através de crônicas narrativas. Estes textos de-monstram a perspectiva de seus autores, nossos queridos alunos, que, pasmem, têm apenas 13 anos.

Parabenizamos os alunos que ousaram na escrita, através de um olhar atento, sensível e crítico à realidade.

equiPe de língua Portuguesa

DE OLhO NO MUNDOPOr GUILhErME BASSANI

Olhando pela varanda, a tarde, vejo um mundo diferente, estranho, perfeito pela sua imperfeição, com muitos prédios, pessoas, casas, ruas.

Quando olho para minha rua, vejo várias pes-soas. De repente, uma mulher correndo com uma expressão de tristeza ao mesmo tempo surpresa. Será que alguém se machucou ou está a ponto de suicidar-se?

Logo a seguir, um grupo de amigos; ao todo eram cinco, pensei: estão indo, voltando, de onde? Nunca vou saber.

Carros e pessoas passando, algumas com histó-rias diferentes, aquela que está a ponto de bater o rosto no poste, carros batendo, pessoas se xingando, skatistas passando.

Pessoas fumando, outras tossindo e reclamando, depois de alguns segundos, dois homens correndo com suas bicicletas, e atrás, policiais, também de bicicleta, o que será que os dois homens fizeram?

Logo em seguida, chegou a ambulância para so-correr os feridos do acidente de carro, uma criança saiu de maca e os pais saíram com ferimentos leves, no outro carro o motorista saiu ileso, mas foi para a ambulância. Chegou o guincho para, obviamente, guinchar os carros.

Anoitecendo, o fluxo de pessoas e carros foi di-minuindo, pessoas chegando do serviço, portões se abrindo e fechando, luzes apagando e se acendendo.

Minha mãe me chama para sair da varanda, pois estava esfriando. Quando me virei, senti frio, virei novamente para o mundo, então o calor voltou.

TELEVISãO CASAMENTEIrAPOr LAUrA FrANCISCATO

Chego em casa cansada, querendo recostar em meu sofá a fim de ver TV. Surfo no controle remoto, programas bons, praticamente nada. Nesse dia me vi assistindo a um programa sobre casamentos em que transmitia a intensa raiva das noivas com seus vestidos de princesa, rasgando-os, queimando-os e sujando-os, tudo isso para gastar verbas em um álbum de recordações.

Com a sonoridade do famoso clássico sendo tro-cada pelas músicas modernas e com a festa come-çando já dentro da Igreja pela dança dos padrinhos e madrinhas, fiquei a pensar:

“Casamento...sinônimo de beleza, delicadeza, graciosidade, compostura, decência e romantismo. Há algum momento tão magistral quanto esse? Mas, como todo conto de fadas, a modernidade e inova-ção o estão influenciando. A balada tomou o lugar do piano e o véu e grinalda estão sendo amarrota-dos, ao invés, de ficarem comportados. Tornaram-se um ótimo modo de diferenciar-se do certinho. Mas será que vale a pena? Essa técnica já não funciona se gastar tudo e muito mais no vestido e se este for alugado, pior ainda!”

Será mesmo que a sujeira e o amor se mistu-ram? Não descobri, dormi antes de ver o final...

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Por Larissa, Luan e Marina (Alunos do 9ºC )

A biblioteca Álvares de Azevedo, que fica na Praça Joaquim José da Nova, Vila Maria, embora careça de recursos como a acessibilidade, apre-senta ótimos motivos para ser fre-quentada, já que tem oficinas culturais de jogos, música, dança de salão, ci-nema, teatro; um telecentro (local da prefeitura com acesso a internet gra-tuita), sessões de cinema, cine-saúde, além de um projeto de consciência ambiental, através do recolhimento de pilhas descartadas. Outro atrativo é sua área externa com bastantes árvo-res e banquinhos, permitindo assim a leitura ao ar livre. Também conta com uma sala infantil com livros, jogos e cinema; um auditório com 100 luga-

res, onde são realizados teatros, dança cinema; um acervo, apenas para pes-quisas com livros em Braile, laborató-rio de línguas; um espaço para jogos e empréstimo de livros e leituras.

De acordo com a Elaine, coordena-dora da Álvares de Azevedo, há 25 anos, a biblioteca atende a um público que procura tanto a leitura como o la-zer. “Aqui o processo de moderniza-ção já começou e um dos atrativos é o telecentro (local da prefeitura com acesso gratuito a internet), além de um programa lúdico para crianças e Best--seller para o público adolescente, tor-nando-a mais atrativa para os jovens”.

Segundo a coordenadora, frequentar uma biblioteca é muito importante por-que ela oferece cultura e lazer para a população que não tem dinheiro para comprar livros, além de ser uma valio-sa fonte de obras que não podem cair

no esquecimento e além disso é um meio de inclusão social, pois dentro de uma você pode encontrar várias pesso-as com as quais poderá se relacionar e também diminui a violência, uma vez que, oferecendo cultura para a socieda-de, através dos livros, acaba ajudando a construir a consciência de que a violên-cia causa resultados desastrosos.

Você pode conferir as atividades da biblioteca através do blog e do perfil no facebook, além de acessar o portal da prefeitura de São Paulo.

http://bmalvaresazevedo.blogspot.com.br/

https://www.facebook.com/Biblioteca AlvaresdeAzevedo

Para maiores informações sobre as bibliotecas do município acesse:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/ cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/

No primeiro semestre, os alunos dos 9os anos estudaram os textos que compõem o gênero jornalístico, verificando a situ-ação de produção dessa tipologia textual e, após revisões e reescritas, oferecem-nos material interessante sobre o acesso às bibliotecas do município de São Paulo. Visitaram a Mário de Andrade, entrevistaram a coordenadora da Álvares de Azevedo e nos presentearam com as importantes informações que demonstram seus empenhos. Parabéns a todos os alunos e, sobretudo, àqueles cujos textos foram escolhidos e publicados. equiPe de língua Portuguesa

Por GabrieLa FoGLiene e izabeLLe Yahara (AlunAs do 9oC)

Dizem que o livro está caindo no esquecimento, dizem também que as bibliotecas tradicionais estão sendo subs-tituídas por livros virtuais e bibliotecas digitalizadas. Ao que se observa, o processo de modernização tem aconteci-do nas nossas velhas e sempre bibliotecas, já que algumas possuem perfil em redes sociais como facebook, issuu e twitter, na tentativa de atingir um público mais jovem e muitas pesquisas escolares já estão disponíveis na internet,

mas muitos livros ainda não são encontrados para downlo-ads. Mas nada disso substitui o acesso a uma, pois segundo o site Blog da Criança, frequentar uma biblioteca é um dos melhores métodos de inclusão social e de aprendizagem que existem e é um meio de integrar todas as pessoas e oferecer ensino, leitura e conhecimento gratuito.

No município de São Paulo, existem bibliotecas onde o acervo é bem atualizado, com acesso à internet e laborató-rio de línguas. Embora, a maioria não tenha ainda acesso adequado para os deficientes físicos, pois não atualizaram sua estrutura para atender à lei da acessibilidade.

biblioteca Álvares de azevedo na Vila Maria

há uma biblioteca perto de vocêDESFrUTE DO PrAzEr DE SENTIr A ATMOSFErA DE UMA BIBLIOTECA, SErVIçO PúBLICO DISPONíVEL A TODOS OS CIDADãOS EM SãO PAULO

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No final do primeiro semestre de 2012, os alunos dos 9os anos do Ensi-no Fundamental II, acompanhados pela professora Elaine Laures e pelo profes-sor Wagner Ortega, realizaram uma vi-sita cultural aos Templos Sagrados de três grandes religiões mundiais: o Isla-mismo, o Cristianismo e o Budismo.

Admirados com a beleza da Mesqui-ta Islâmica, e logo que as meninas se “entenderam com os seus véus”, todos foram recebidos pelo Sheiki Rosni Moha-mad Youssef que, com muita afabilidade, falou-lhes longamente sobre a história do islamismo e as tradições religiosas do Islã: Alá o Deus único, Maomé o grande profeta, Jesus um consagrado a Alá, as orações e os rituais sagrados, bem como, sobre o pensamento islâmico a respeito da juventude, da caridade e da paz.

Na Catedral Anglicana, a conversa com o Reverendo Fábio rende-lhes uma breve história sobre a Igreja Anglicana e o significado do que é ser um cristão angli-cano. Segundo ele, a fé em Jesus Cristo e a vida em comunidade são os fundamentos de uma igreja liberal que busca dialogar com as realidades do ser e do viver. Curio-sos, os alunos fizeram muitas perguntas, todas atendidas com muita atenção e ale-gria por parte do Reverendo.

A visita encerrou-se em um expres-sivo templo Budista, no bairro da Liber-dade. Acolhidos pelo monge Bundin Sha Honda, os alunos ouviram sobre as di-versas correntes espirituais do budismo, os rituais sagrados, a meditação, bem como, o respeito aos antepassados e a importância da harmonia consigo, com o mundo e com os outros.

Os alunos avaliaram a experiência de forma muito positiva, afinal, conhecer o diferente, relacionar-se com a diversi-dade e tradições culturais, respeitá-las, exige uma postura nova, consciente e madura: a capacidade do diálogo.

Portanto, o exercício da curiosidade e a capacidade de surpreender-se com o diferente são requisitos importantíssimos no amplo processo da formação educacio-nal. As culturas e as tradições religiosas têm muito a contribuir nesse sentido, uma vez que, o diálogo e o respeito entre as re-ligiões se faz um dos grandes desafios da humanidade, neste início de século.

Diálogo e respeito são as palavras que compõe o expediente formativo dos Colégios de Sion, presentes em sete pa-íses: “preparar pessoas que aceitem o desafio de acolher o diferente, escutar cada uma em sua diversidade e também abrir-se ao novo” (Capítulo Geral, 1998).

CONHECER PARA RESPEITAR, DIAlOgAR PARA CRESCER

“NãO hAVErÁ PAz ENTrE AS NAçõES SEM A PAz ENTrE AS rELIGIõES.NãO hAVErÁ PAz ENTrE AS rELIGIõES SEM O DIÁLOGO ENTrE AS rELIGIõES.NãO hAVErÁ DIÁLOGO ENTrE AS rELIGIõES SE NãO SE INVESTIGAM OS FUNDAMENTOS DAS rELIGIõES.”

hANS KüNG(FILóSOFO, TEóLOGO E SACErDOTE

CATóLICO rOMANO)

O grupo na frente da Catedral Anglicana.

No Templo Budista.

Na Mesquita.

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Como, então, se escolhe uma profis-são? Não existe fórmula mágica e nem testes capazes de apontar o caminho a ser seguido. A única forma realmente adequada para escolher uma profissão é pensar e ler bastante. Pensar em tudo que envolve essa importante decisão. Conhecer todas as possibilidades profis-sionais, para que nenhuma fique exclu-ída por desconhecimento. Informar-se sobre as profissões, por meio de leituras e conversas, para fazer a opção calcada em dados confiáveis. Desenvolver o au-toconhecimento, isto é, conhecer-se no que “se foi” e no que “se é”, para projetar quem se pretende ser no futuro.

É por esse motivo que, todos os anos, os alunos da 2ª série do Ensino Médio visitam as instalações da Cidade Universitária. A Universidade de São Paulo (USP) é a maior instituição de En-sino Superior e de pesquisa do Brasil e uma das maiores do mundo. É reconhe-cida pela busca de excelência no ensino, na pesquisa, na extensão universitária e pela contribuição para os avanços da ciência e da tecnologia do país, além de exercer um papel de vanguarda no pen-samento crítico brasileiro.

Abrangendo todas as áreas da ativi-dade humana, a USP oferece 874 cursos regulares. São 247 cursos de graduação (incluindo habilitações), com mais de 9.600 disciplinas ministradas, formando, aproximadamente, 7.400 alunos por ano.

Este ano, os alunos iniciaram a visita pelo Museu de Anatomia Veterinária. A

exposição possibilita uma ampla e diver-sificada visão sobre a anatomia desen-volvida pelos pesquisadores e professo-res e passou a ter o título “Dimensões do corpo: da anatomia à microscopia. Legendas explicativas em todas as pe-ças e painéis informativos compõem a linguagem de apoio da exposição.

Na sequência, os alunos se dirigiram para o Instituto de Física, para partici-parem do Show da Física, que constitui--se de uma série de demonstrações que abordam conteúdos dessa disciplina. Os fenômenos físicos são demonstrados de maneira divertida e emocionante. Supervisionados por um professor co-ordenador, monitores treinados fazem uma apresentação lúdica, dinâmica, en-volvente e interativa, permitindo que os alunos contextualizem, ampliem e esti-mulem o seu perfil científico.

Outro local visitado foi o Museu de Geociências, que desde 1991 ocupa uma área de 550 m2, situado no primei-ro andar do edifício principal do Institu-to de Geociências. O acervo atual conta com 45.000 peças, das quais cerca de 5.000 estão em exposição permanente. A maior parte do material é nacional e provém de várias regiões brasileiras, enquanto o restante corresponde a amostras de diferentes partes do mun-do. Cada uma das categorias - minerais, cristais, rochas, etc. - têm critérios pró-prios de apresentação e uma particular atenção dá-se aos minerais, que por se-rem mais numerosos, cerca de 5.000 es-

pécies conhecidas atualmente, são cui-dadosamente expostos, obedecendo às normas internacionais de classificação.

Para finalizar o trabalho, os alunos foram até o Museu do Crime. Um pe-queno, mas bem cuidado e organizado espaço dentro da Associação dos Inves-tigadores de Polícia do Estado de São Paulo (AIPESP). Esse Museu permite ao visitante viajar a fundo na história do crime em São Paulo, através de quadros, fotografias, documentos, armas antigas, distintivos e diversos utensílios policiais utilizados pela polícia paulista desde o início do século XX.

As visitas às Instituições de Ensino Superior fazem parte do trabalho de Orientação Profissional, desenvolvido na Escola São Teodoro de Nossa Senho-ra de Sion, assim como as palestras e encontros. Tudo isso contribui, mas ain-da não é suficiente para que a escolha aconteça, por isso também, há os encon-tros no período da tarde e as palestras com diferentes profissionais.

Escolher significa, também, correr riscos e lidar com a perda. Sempre que se toma partido por uma das possibili-dades, deixa de ser possível vivenciar a outra, que não significa que esta seria, necessariamente, a pior. O que resta é assumir o risco e a perda, o que não é nada fácil, mas fundamental no proces-so de decisão.

Jaqueline C. stavis orientadora eduCaCional

A é feita de escolhas...

“A OPçãO PrOFISSIONAL CABE A CADA UM E TODOS SãO SUJEITOS CAPAzES DE ESCOLhEr, BASEADOS NA rEFLEXãO SOBrE SI MESMOS, O MUNDO E AS PrOFISSõES”.

SILVIO BOCK

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Apesar de estudar há anos no Sion, apenas em junho des-te ano tive a oportunidade de presenciar uma apresentação da Banda Marcial Irmã Dina de Sion.

É claro que já tinha ouvido falar de todo o prestígio da Banda e dos prêmios que ganhara em concursos em diversos lugares, mas após prestigiar uma apresentação, eu me dei conta da real proporção e da importância da banda para o colégio.

A Banda Marcial é hoje comandada pelo professor Eric dos Santos e é composta por crianças de sete a treze anos, mas, eventualmente, aceita alunos com idade superior.

O professor Eric diz que a música é escolhida de acordo com o nível dos alunos e que ele faz a adaptação de banda sinfônica para banda marcial ou, então, ele próprio faz o arranjo ou a adaptação da mesma.

Os alunos que participam da Banda adoram e já levam a aula bem a sério. Têm muita postura e disciplina e chega a ser gostoso ver as crianças tão motivadas pela música.

O aluno Luan César, do sétimo ano, o mais velho da ban-da, toca trombone há 2 anos e já pensa em levar a música para toda sua vida. Ouve e gosta muito de música clássica. Ele nos diz que “não tocaria outros instrumentos, gosto mui-to de tocar o trombone, mas eu gostaria de aprender a tocar melhor, e quem sabe tocar profissionalmente”.

Também, tive a chance de conversar com os pais e eles me disseram que a iniciativa de participar da Banda veio dos seus filhos, e uma boa parcela deles escuta e incentiva os filhos a ouvir música clássica.

A maioria dos pais pôde perceber mudanças nos filhos, pois a banda lhes trouxe atenção, disciplina e responsabilidade.

É por tudo isso que a Banda é parte tão importante para nossa escola, por unir pais, professores e alunos através da música!

letiCia goMes teixeira 2a série a – eM

UNINDO A DISCIPLINA E O AMOr PELA MúSICA

Irmã Dina de SionBanda Marcial

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Votar com todos os direitos eleito-rais que temos hoje é algo pouquíssimo valorizado. Não é estranho? O que se esquece com muita facilidade é que por muito tempo no Brasil a democracia foi uma palavra no dicionário com significa-do puramente teórico e prática utópica. Durante a breve história do nosso país, a evolução do sistema e dos direitos eleitorais se deu de forma lenta e entre-cortada pelas ditaduras que privaram a população de ir às urnas.

A primeira legislação eleitoral bra-sileira foi criada depois de declarada a independência do país. Durante esse período o voto era censitário, ou seja, o voto era restrito àqueles que tinham renda igual ou superior a um determina-do valor. Além disso, a fraude eleitoral era fácil e comum de acontecer porque, com um número tão pequeno de eleito-res, não havia título de eleitor até 1881. Quando foi proclamada a República, me-nores de 21 anos, mulheres, analfabe-tos, membros do clero, indígenas e sol-dados rasos eram impedidos de votar. O pior problema dessa época, porém, era o voto de cabresto. Este era a coerção dos

coronéis para fazer com que as pessoas que viviam em suas áreas de influência votassem em quem eles determinassem. Como o voto não era secreto, aquele que não acatasse a ordem sofreria a punição que o coronel achasse conveniente, po-dendo haver até assassinato dos deso-bedientes. Com a tomada do poder por Getúlio Vargas, os votos feminino e se-creto foram conquistados e passaram a ser direito garantido pela legislação elei-toral. Porém, durante toda a Ditadura do Estado Novo (1937-1945) os brasileiros foram mantidos longe das urnas.

Os brasileiros também foram pri-vados do voto durante toda a Ditadura Militar (1964-1985) e como todos sabe-mos, não apenas do voto, mas de todos os direitos de cidadania.

Hoje, a participação política existe, fruto de uma conquista social, e os cri-mes eleitorais são punidos duramente. No entanto, ainda existem aqueles que não só desconhecem a importância des-ses direitos adquiridos ao longo de déca-das como também ignoram que determi-nadas atitudes configuram infração das leis que protegem tais direitos. Como

exemplo recente disso tivemos, nas eleições municipais deste ano, diversos eleitores que tiraram fotos da urna no momento em que votavam para publicá--las em redes sociais.

A violação do sigilo do voto é um crime que tem pena máxima de dois anos e penso que se soubessem disso, nenhum desses eleitores se preocuparia com a futilidade de registrar em foto o momento da votação, para compartilhá--lo com os amigos. Mas além do medo da punição, o ideal seria obedecer à lei pela consciência de que o voto secreto é crucial para garantir a liberdade de escolha de cada cidadão, e é essa cons-ciência, a de que o voto é o instrumento essencial da democracia, que falta ainda ser cimentada no senso comum.

Portanto, fotografar o voto para torná--lo “brincadeira” nas redes sociais, pode ser qualificado como um desrespeito com todos aqueles que lutaram para que tivés-semos a liberdade de escolha política. O direito ao voto secreto é uma herança his-tórica que deveríamos preservar.

iZaBela Barrero 3a série B – eM

O VOTO PUBlICADO NAS REDES SOCIAIS

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A aluna Bruna B. Hubert é uma simpática garota da 1a série A do Ensino Médio. Além da simpatia, ela tem muitas outras qualidades. É estudiosa, responsável, muito educada e bastante solidária e atenciosa com os amigos.

Ela estuda no Sion desde o Ensino Fundamental I e é elogiada por todos os professores.

Além de ser uma ótima aluna é uma boa atleta, sabe conciliar as suas atividades. Contou-nos que os estudos escolares são muito importantes para ela e que aceita o desafio de administrar os seus diferentes interesses, pois além de estudar, ela é uma entusiasmada praticante de arco e flecha.

Veja abaixo uma pequena entrevista que ela deu para a professora Dinalva.

O que despertou a sua atenção para a prática do arco e flecha?

Para ser sincera, desde pequenininha gosto dessa modalidade esportiva. Eu ficava encantada quando assistia filmes como, As Crônicas de Nárnia, desenhos, jogos de videogame e mangás/animes (Inuyasha). Eu não imaginava que o esporte realmente existia, e, é claro, quando descobri fiquei muito empolgada e ansiosa para praticá-lo.

Uma curiosidade que se deve levar em conta é o fato de que o nome oficial do esporte é ” tiro com arco”, sendo que “arco e flecha” é um título popular.

Sabemos que você treina no Clube Esperia. Como você chegou lá?

Bem, tudo começou quando eu estava olhando o catálogo da Decathlon (loja de artigos esportivos) e vi um arco à venda. Logo pensei: se tem o arco, tem a aula. Foi nesse momento que descobri o Esperia, pois minha mãe foi se informar sobre a aula na própria loja e lá nos disseram que o Clube oferecia a aula teste. Então fomos lá e depois de tomar conhecimento de tudo, comecei a atividade esportiva em janeiro de 2009.

3) Você tem alguma informação sobre a história dessa modalidade esportiva?

O “arco e flecha” surgiu como atividade de caça e guerra nos primórdios da civi-lização, sendo que na pré-história já havia indícios de sua prática. Entretanto, com as armas de fogo, o arco e flecha perdeu sua função bélica.

A partir dos séculos XV e XVII a ação ficou cada vez mais marcada como esporte, com torneios semelhantes aos atuais, surgidos na Inglaterra. O mais antigo torneio disputado é o Scorton Arrow (1676).

Em 1900, o tiro com arco foi introduzido como atividade Olímpica ficando assim até 1920. Essa ausência foi causada pela diversidade de regras em cada país, que não se unificavam para um evento de porte mundial.

A partir de 1972, foram adotadas as regras da Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA), fazendo assim, com que o esporte voltasse aos Jogos Olímpicos, permanecendo até hoje.

Você nos deu a notícia de que foi convocada para fazer um treino com o técnico da Seleção Brasileira. O que isso significou para você?

Não dá para descrever em palavras a minha felicidade ao receber o convite, sendo que isso (treino), já faz uma grande diferença em meu tiro. Aliás, o sonho de qualquer esportista é ir para uma Olimpíada, e este é o meu foco para 2016. Maior a minha alegria porque esse evento maravilhoso será no Brasil.

Como você equilibra os estudos e a prática esportiva?

Não é fácil. Mas a disciplina que a prática esportiva exige me ajuda a organizar os meus estudos. Tento fazer os meus deveres antes dos treinos, mas quando não consigo, o jeito é realizá-los mais tarde. Minha sorte é que, apesar dos meus pais não gostarem muito, eles não estipulam um horário rígido para eu dormir.

Claro que eu não abuso, pois sei que preciso estar bem para treinar e ir para a escola todos os dias. Não gosto de faltar em aulas e nem de deixar de fazer as tare-fas, lições e provas.

O que mais você gosta de fazer?

Além do esporte, gosto de jogar videogame, ver filmes, desenhos, animes, dese-nhar, escrever e ler.

ARCO E FlECHA

Bruna e o arco.

Bruna com amigos da escola.

Bruna com sua família.

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No dia 26 de junho de 2012, alguns ex-alunos estiveram em nossa escola para falar de seus cursos, da experiên-cia universitária e a atuação profissio-nal no mercado de trabalho.

As atividades foram antecedidas pela palestra da Psicóloga e Psicanalista, Cristiane Palmeira, que falou sobre “Es-colha profissional e suas implicações”. Dúvidas, medos, angústias, influencias, incertezas são presenças constantes no momento dos jovens escolherem os cursos universitários. Isso é certo. Ouvir as inquietações dos jovens e oferecer algumas orientações para que possam atuar com mais segurança diante dessas questões, foi a pauta que norteou a apresentação dessa profissional.

Em seguida, recebemos a Ana Caro-lina Mansilia. Dos ex-alunos presentes, ela é a única que ainda está cursando a universidade. A Ana Carolina faz Relações Internacionais na ESPM. Sua exposição foi muito cativante. Primeiro, porque ela saiu dos bancos escolares do Sion há apenas dois anos e revela a emoção de já estar aqui falando para os colegas com inquietações que ela tem muito presentes na memória, porque as

viveu do mesmo modo e depois porque ela fala da experiência universitária com a alegria e a empolgação de uma universitária que vive, visceralmente, as oportunidades que a universidade e o convívio acadêmico oferecem. Rela-tou sobre o seu curso e a importância da formação que teve na nossa escola. Deixou pistas importantes para que to-dos aproveitem o mundo universitário.

Nosso ex-aluno, Rafael Augusto N. Marques, hoje jornalista, formado pela Cásper Líbero, falou sobre o curso de Jornalismo, as oscilações pelos quais esse curso passou e as possibilidades de atuação no mercado de trabalho. Discorreu com muita propriedade so-bre as suas experiências profissionais no início da carreira e o seu trabalho atual no Globo Esporte.

A fala do Luis Aurichio, administra-dor e gestor empresarial, formado pela PUC/SP, versou sobre o campo de atu-ação do profissional da Administração, as principais exigências do mercado de trabalho moderno para o profissional e frisou sobre a necessidade de uma formação sólida, tanto na área escolhi-da como na cultura geral.

O nosso ex-aluno e hoje publicitário, formado pela ESPM, Rafael Meschiatti, falou sobre a sua vivência estudantil universitária e abordou sobre as possibi-lidades de atuação de trabalho no campo da publicidade. Enfatizou sobre as suas experiências como jovem profissional atuante e a relação entre a efervescência de uma nova geração de profissionais em contato com uma geração anterior de sólida experiência. Realçou a sua expe-riência no exterior e demonstrou muita compreensão das exigências profissio-nais do mundo contemporâneo.

Em todas as exposições, ficou bas-tante evidenciada a necessidade de que os profissionais devem ter uma sólida formação em suas áreas de escolha, mas que, hoje, mais do que em épocas passadas, é relevante e essencial que os jovens invistam forte e seriamente numa boa formação cultural, qualquer que seja a área escolhida para trilhar os rumos profissionais de suas vidas. Isso é um diferencial para atuação no mundo do trabalho em tempos atuais. E, falando de maneira mais geral, possuir um repertó-rio cultural de qualidade é um modo de situar-se com altivez na sociedade.

PALESTrAS DE EX-ALUNOS PArA O ENSINO MÉDIO

PROFISSÕES E MERCADO DE TRABALHO

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Igreja Nossa Senhora do Pilar, Ouro Preto.

Maria Fumaça, Tiradentes.Igreja São Francisco de Assis, São João Del Rei.

A história que está por todos os cantos e frestas das magníficas cidades históricas mineiras, nos convidam a um mergulho na época colonial brasileira..... E foi com o objetivo de vivenciar, experimentar e relacionar os conteúdos vistos nas disciplinas de Artes, História, Literatura e Química, que os alunos do 1º ano do Ensino Médio partiram, no dia 10 de agosto, para uma inesquecível viagem a Minas Gerais. E o roteiro foi longo: Ouro Pre-to, Mariana, Congonhas, São João Del Rei e Tiradentes...

Pouco a pouco nossos jovens foram percebendo que essas cidades, reco-nhecidamente marcadas pelo ciclo do ouro e pelo barroco mineiro, guardam relíquias incomparáveis...E o aprendi-zado foi acontecendo de maneira pra-zerosa, através do estudo das majesto-sas igrejas barrocas, do contato com os minérios das minas de Jeje e da Passagem, na poética e histórica visita à Casa dos Contos e da rica observação aos 12 Profetas , talhados em pedra sabão, à moda do mestre Aleijadinho.

Foi gratificante perceber o inte-resse dos nossos alunos em assimilar e relacionar as diversas informações recebidas durante todo o percurso da viagem, mas vamos deixar que eles mesmos nos contem o que vivencia-ram e aprenderam.

Profª. Maria helena

VIsITA Às CIDADES HISTÓRICAS M I N E I R A S

"LIBErDADE, ESSA PALAVrAQUE O SONhO hUMANO ALIMENTAQUE NãO hÁ NINGUÉM QUE EXPLIQUEE NINGUÉM QUE NãO ENTENDA..."(rOMANCEIrO DA INCONFIDêNCIA, DE CECíLIA MEIrELES)

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Café da manhã, Pousada Pequena

Tiradentes.

Pousada Pequena Tiradentes.

Mina da Passagem, Mariana.

Igreja Santo Antônio de Pádua, Tiradentes.Mina Jeje, Ouro Preto.

Igreja Bom Jesus dos Matosinhos, Congonhas.

”Quando chegou em minhas mãos esse projeto de Minas Gerais, eu nem pensei duas vezes. Fui correndo contar aos meus pais da tão grandiosa viagem que iríamos fazer, não só por estar com os amigos e sim, por ser uma experiên-cia única de conhecer e por em prática tudo aquilo que aprendemos em aulas de história, Química, Literatura e Artes. Aliás, esta última, foi a matéria que mais trabalhamos, pois a região em que fomos tem a mais pura e rica arte. Muitos aprendizados e muita cultura que irei levar para o resto da minha vida. Sem contar sobre as amizades que se fortaleceram ainda mais com as brincadeiras e a alegria que estava no semblante de cada um. Outro impor-tante fato que deve ser comentado aqui é sobre os professores e monitores que estavam fazendo de tudo para que a viagem fosse maravilhosa, como foi. Agradecemos a todos vocês e espero que tenha outra, para acontecer tudo isso de novo: aprendizados, descontra-ção e uma grande alegria.”

Caio (1aB EM)

“Foi uma das melhores viagens que eu já fiz. Foi muito legal. Eu aprendi e gostei muito de ter conhecido Minas Gerais. Com certeza, vou lembrar para sempre dessa viagem.”

Kenzo (1aA EM)

”Em Minas, aprendemos muito sobre a história de suas cidades e a que custo essas gigantes do tempo foram erguidas e tiveram a sua glória.Visitamos pontos turísticos como a Casa dos Contos e o Pelourinho e aprendemos muito sobre o que aconteceu nesses lugares. Visitamos igrejas em diferentes cidades, porém todas possuem uma coisa em comum, que é a beleza interior, pois são cobertas de ouro em sua estrutura e imagens, tendo um ideal de perfeição surpreendente.Vimos imagens incríveis, como o Cristo que respira! Essa foi uma das melhores viagens da minha vida, pois não viajei somente com meus amigos, viajei com meus irmãos!”

Matheus (1aA EM)

“A viagem para Minas Gerais foi incrível ! Nós aprimoramos o nosso conhecimento em relação ao período do ouro no Brasil e conhecemos de perto como era o trabalho dos escravos nas minas. Vimos também uma grande variedade artística nas Igrejas; algumas tinham ouro em abundância e outras não, mas mesmo assim, possuem uma beleza única. Apreciamos também algumas obras do Aleijadinho, que são magníficas. O passeio de Maria Fumaça também foi uma experiência única.Todos nós adoramos. Além de muito aprendizado, nós nos divertimos bastante.Com certeza, essa viagem será sempre lembrada por todos.

Giovanna Schmith (1aB EM)

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Entrada da exposição.

Na manhã ensolarada do dia 22 de setembro, um grupo de alunos do Ensino Médio pôde fazer uma “viagem” a Paris sem sair de São Paulo. Com a proposta de ficarmos até duas horas na “fila de embarque”, os alunos aceitaram o desafio de apreciar a seleção de 85 obras-primas do acervo do Museu d’Orsay, que ocupava todos os espaços do charmoso CCBB (Centro Cultural Banco de Brasil).

Como chegamos cedo e com a sorte nos acompanhando, a nossa espera não passou de 30 minutos. Assim, tivemos a oportunidade de refletir sobre a história da pintura ocidental no período que compreende a segunda metade do século XIX e início do século XX. Com os olhos atentos e os corações emocionados, eles apreciaram obras de Camille Pissaro, Claude Monet, Edgar Degas, Édouard Manet, Henri Toulosse-Lautrec, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Vincent Van Gogh, entre outros mestres.

Durante toda a visita, o grupo de alunos observou cada obra com muita emoção, fazendo comparações e apontamentos dignos dos conhecedores da arte que apreciavam. O que mais me marcou foi o rosto iluminado da aluna Giovanna Mazone, quando avistou a obra da ponte japonesa de Monet e me disse: “Não acredito! Estou vendo pessoalmente uma obra do Monet!”

Por conta desses singelos momentos, vale a pena cada saída cultural que faço com meus alunos pela cidade de São Paulo.

Professora andréa

PrOJETO

SÃO PAULO CULTURAL

Na fila do CCBB.

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Café Pátio do Colégio.

“Foi uma atividade incrível, cheia de novas descobertas e aprendizados. Tive a oportunidade de conhecer lindas obras que eu jamais imaginei ver um dia, como por exemplo, a ponte do Monet. Fiquei emocionada ao contemplar aquela obra, pois a estudo desde pequena! É uma pintura que sempre apreciei e hoje posso dizer que já pude vê-la. A sensação de ver um quadro na internet e pessoalmente é totalmente diferente... As cores, as pinceladas, enfim, é incrível. Agradeço a escola e a professora Andréa por me proporcionarem um momento tão único em minha vida.”

Giovanna Mazone (1aB EM)

Todo o projeto começou em Fevereiro deste ano, quando foram escolhidos os grupos e os respectivos livros para o trabalho. Apesar de toda a dificuldade para formar nosso grupo e escolher o livro, ficamos com Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade.

Inicialmente, pensamos que ia ser fácil, ou seja, que só íamos ter que recitar algumas poesias, porém quando nos deparamos com o texto poético de Drummond vimos que o caminho a percorrer seria longo. Os desafios começaram a surgir com a escolha do roteiro de apresentação. Pensamos em algo em que estivesse presente um pouco da intimidade do autor, além de falar do período histórico em que a obra estava inserida. Não vamos falar que foi fácil entender as poesias e explicar de um jeito que a sala compreendesse, mas depois de um pouco de pesquisa e MUITA reflexão foi possível mergulhar no que esse grande poeta tentou nos transmitir.

Assim, chegamos à etapa dos ensaios e do cartaz. E como deu

trabalho tudo isso!!! Foram dias e dias de ensaios e de discussões como grupo e com a professora, porque nem todos concordavam com tudo e, também, os horários não batiam. Mas, enfim nos dois últimos dias, antes da apresentação, conseguimos finalmente reunir o grupo todo e ensaiar TUDO para ver se todas as cenas, que estavam sendo ensaiadas separadamente, ficavam boas juntas. Além disso, a palavra drummoniana deveria "ganhar vida" em nossas interpretações – assim dizia, ou melhor, ordenava a prô Maria Helena, que era frequentemente perturbada com nossas dúvidas.

Enfim, a apresentação não poderia ter sido melhor. Foi gratificante ver o resultado. Apreciamos muito ter feito esse trabalho , pois foi enriquecedor mesmo!!

Agora... o que gostamos muuuito também, foi o tão esperado 10 da professora!!

isaBella Barros, Mariana silva e Mariana ferreira

3a série a – eM

Trabalho nota 10!

Mariana Ferreira, Isabella e Mariana Silva.

O Lago das Ninféias, Hamonia VerdeClaude Monet, 1899Obra que integrou a mostra.

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II Encontro Internacional

das Escolas de Sion

“JErUSALÉM, JErUSALÉM QUE MAGIA INDESCrITíVEL

TEM ESSE NOME. JErUSALÉM É O CENTrO DA hISTórIA hUMANA,

CIDADE DOS PATrIArCAS, DOS PrOFETAS, DOS APóSTOLOS.

É O LUGAr DE DEUS E DA hUMANIDADE. É AO MESMO TEMPO rEVELAçãO DO PASSADO

E ANúNCIO DO FUTUrO”

(PADrE TEODOrO rATISBONE)

Basílica de Ecce Homo

Jerusalém

Grupo Brasil

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Entre os dias 11 e 17 de maio, ocorreu o segundo Encontro Internacional das Escolas de Sion, na cidade sagrada de Jerusalém, cidade esta escolhida por Deus para ser o SEU lugar santo no mundo. Outros lugares específicos podem ser santos por causa dos acontecimentos antigos, assentamentos ou associações. Mas, somente Jerusalém é “a cidade de Deus, sua montanha Santa; visão bela, alegria de toda a terra” (Salmo 48:2-3).

O evento reuniu líderes das escolas de Sion no Convento Ecce Homo, criado por Afonso Ratisbonne, um dos fundadores da Congregação de Nossa Senhora de Sion. Desenvolveu-se com os representantes das escolas um programa de estudos bíblicos, reflexões baseadas no significado do

nome SION e da cidade de Jerusalém para os educadores de Sion.

A Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion mostrou aos demais participantes a iniciativa de Irmã Vilma Mamedio, que há mais de dez anos atua na educação de nossos alunos. Ela teve o desejo de traduzir e ilustrar diferentemente do original, o livro escrito por Madaleine Louise, “La Belle Histoire de Deux Frères racontée aux enfants”, que na tradução em português ficou com o nome: “A linda história de dois irmãos contadas para crianças de todas as idades”.

A apresentação contou a todos os presentes de que forma trabalhamos nas séries/anos iniciais o conhecimento da história da Congregação, baseada na vida de

seus fundadores Afonso e Teodoro Ratisbonne. “Houve a preocupação de detalhar o trabalho realizado nas demais séries/anos mostrando como as ideias centrais do Carisma de Sion: Discípulo, Acolhimento, Diálogo e Escuta, são desenvolvidas com os alunos”, conta a Diretora Pedagógica Cláudia Di Nardo.

“Estar em Jerusalém foi compreender e fortalecer ainda mais a ideia de que Sion é obra da atualidade, como nos disse Padre Teodoro. Conhecer as origens do trabalho realizado por Padre Afonso, que tinha como preocupação maior a melhora do mundo através da educação, fortaleceu-me para continuar acreditando que esse é o caminho para melhorar o futuro”, relata a Coordenadora Elaine Laures.

Grupo Brasil e Costa Rica

Todos os participantes.

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A Biblioteca é o primeiro espaço educativo que avistamos quando entramos na escola pela portaria principal. Em um local privilegiado, ela possui uma quantidade grande de ma-terial de pesquisa: livros didáticos, paradidáticos, revistas, jornais, enciclopédias, dicionários e materiais de artes visuais. Pode parecer um acervo retrógrado para os novos tempos, mas quem pensa assim, muito se engana. Os alunos buscam pesquisas e aprofundamentos todos os dias, mostrando que o contato com os livros é extremamente importante por ser capaz de ampliar os horizontes, mesmo com as atuais facilidades de acesso aos meios digitais.

O primeiro fator que faz com que o aluno busque uma biblioteca é o prazer pelo manu-seio dos livros e o clima de estar dentro de um espaço rodeado por eles. Segundo Marcelo Soares, diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para a Edu-cação Básica, do Ministério da Educação (MEC), a biblioteca bem utilizada funciona como uma potente ferramenta para o desenvolvimento do aluno, de sua autonomia intelectual e também do processo de ensino e aprendizagem. Segundo Ana Rita Martins em sua matéria para a revista Educar para crescer “pesquisas feitas pelo governo federal nos últimos anos já detectaram uma relação clara entre o uso frequente do espaço e o bom desempenho dos estudantes”. Alguns alunos já descobriram esse caminho do conhecimento.

O segundo fator para a pesquisa em bibliotecas é que o aluno pode contar com um am-biente calmo e tranquilo, essencial para o estudo e leitura - que muitas vezes nem na própria casa ele encontra - além de ser um meio de integrar as pessoas, o que não acontece nas pesquisas tecnológicas individuais.

Para quem prefere a internet como meio de pesquisa, nossa Biblioteca conta também com um laboratório de pesquisas orientadas, onde o aluno acessa o acervo digital e realiza as suas pesquisas, podendo utilizar as orientações do Caio, do Laboratório de Informática ou do bibliotecário Juvenal que vai nos contar, a seguir, um pouco de sua história:

Nossa Escola

Um Departamento

O bibliotecário Juvenal da Silva Neto tem 27 anos. É formado em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela FESP e Pós-Graduado em Administração de Negócios pelo Mackenzie. Trabalha todos os dias na nossa escola das 8h às 17h, desde março de 2011. Seu papel é orientar as pesquisas, apresentar o material que a biblioteca disponibiliza e nortear o estudo dos diversos alunos que procuram esse espaço. Também dá aulas sobre a importância da biblioteca, quando alguma professora solicita.

Solteiro, mora no horto Florestal com o pai, a mãe, a irmã e seu gato de estimação. Gosta de viajar para Ubatuba para surfar, caminhar, jogar vídeogame, assistir filmes e documentários, ler e, principalmente, ouvir músicas. Seu gosto é bem variado, mas prefere o rock de Led zeppelin, Jimi hendrix, Black Sabbath, entre outros e as músicas nacionais como Legião Urbana, raul Seixas, Mutantes, Novos Baianos, Doces Bárbaros, Cartola, Tim Maia, Chico Buarque, Vinícius de Morais e Nelson Cavaquinho.

Gosta muito de estudar e pretende continuar ampliando os conhecimentos para crescer pessoalmente e profissionalmente. Seu sonho é ter um negócio próprio, especificamente uma pousada em Ubatuba, local que muito admira e frequenta.

Juvenal aproveita este espaço para citar Mark Twain que diz: “Em uma boa biblioteca, você sente, de alguma forma misteriosa, que você está absorvendo, através da pele, a sabedoria contida em todos aqueles livros, mesmo sem abri-los.”SI

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No dia 06 de outubro de 2012, a escola amanheceu alegre e movimentada.

O relógio marcava 8h e lá estavam os alunos dando os últimos retoques nos seus trabalhos, pois dali a pouco teria início a exposição das suas atividades para os familiares, professores, amigos e ex-alunos.

Neste ano foi realizada a experiência de adotar uma temática geral para cada segmento. Sendo assim, o Ensino Fundamental II trabalhou vários aspectos da cultura judaica e o Ensino Médio lidou com a musicalidade brasileira. SI

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Os temas foram lançados aos alunos ainda no primeiro bimestre deste ano e desde então, os professores passaram a orientar, sugerir, opinar, incentivar e apoiar a meninada.

E quem viu o entusiasmo e a alegria que tomou conta da escola na sexta-feira (05/10), quando eles colavam, cortavam, ensaiavam, cantavam, dramatizavam, etc, não tinha dúvidas – eles abraçaram a ideia!SIO

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O resultado pôde ser conferido no sábado (06/10), quando das 9h às 16h, os alunos se empenharam com esmero e dedicação, em explanar, ludicamente, todo o trabalho de pesquisa e estudo que realizaram. E com que gosto, entusiasmo e alegria eles se dedicavam a mostrar as suas descobertas sobre a cultura judaica e a riqueza da música brasileira!

Os professores, que se dedicaram com empenho e vivacidade, demonstravam a sua alegria nos sorrisos e elogios que dirigiam aos seus alunos. Os meninos e as meninas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio fizeram por merecer.

A Escola São Teodoro de Nossa Senhora de Sion agradece a todos que fizeram essa “festa cultural” acontecer: alunos, professores, familiares, Irmãs, equipe pedagógica e demais funcionários da casa.

Segue uma pequena mostra fotográfica daquele sábado de Outubro.

Obrigada a todos.

a direçãoSIO

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A vivência Cultural e Social do Judeu no século XXI

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Calendário Judaico· 6oA e B ·

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Festas judaicas · 7oA e B ·

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Casamento Judaico· 8oA e B ·

Culinária Judaica· 7oC ·

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Jogos Matemáticos· 9oC ·

Diário de Anne Frank· 8oC ·

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Símbolos Judaicos· 9oA e B ·

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SIONewsRua Mére Amédea, 47602125-001 – São Paulo – SPTel. (11) 2139-6700www.estsion.com.brCríticas e sugestões: [email protected]

Responsável:Prof. Andréa de Cássia GiuntaRedação:Coordenadores, professores, alunos efuncionários.Revisão:Profa. Liz Maria A. F. Teixeira

Projeto gráfico:Expressão Exata (11) 3539-1771Impressão:Rettec Artes Gráficas (11) 2063-7000Tiragem: 1.000 exemplaresDistribuição interna gratuita