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2

Governador do Estado

Omar Abdel Aziz

Vice-Governador

José Melo de Oliveira

Reitor da Universidade do Estado do Amazonas

José Aldemir de Oliveira

Vice-Reitora

Marly Guimarães Fernandes Costa

Pró-Reitora de Ensino de Graduação

Elisabete Brocki

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Maria das Graças Vale Barbosa

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

José Antonio Nunes de Mello

Pró-Reitora de Planejamento

Rosineide de Melo Roldão

Pró-Reitora de Administração

Danielle Maia Queiroz

Pró-Reitor Adjunto de Interiorização

Luciano Balbino dos Santos

3

DIRIGENTES DE UNIDADES

Escola Superior de Ciências da Saúde

Cleinaldo de Almeida Costa

Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre

Jairaci Bezerra do Vale

Escola Superior de Ciências Sociais

Fábio Amazonas Massulo

Núcleo de Ensino Superior de Carauari

Francisco Agnaldo Melo da Silva

Escola Superior de Tecnologia

Mario Augusto Bessa de Figueiredo

Núcleo de Ensino Superior de Coari

Atacildo Ferreira Fontes

Escola Superior de Artes e Turismo

Raimundo de Jesus Barradas Teixeira

Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé

José Ribamar Chaves Félix

Escola Normal Superior

Marcos André Ferreira Estácio

Núcleo de Ensino Superior de Humaitá

José Maria Antas Guimarães Cesário

Centro de Estudos Superiores de Parintins

David Xavier da Silva

Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru

Andréia Cíntia Barreto Telles

Centro de Estudos Superiores de Tefé

Luciane Lopes de Souza

Núcleo de Ensino Superior de Manicoré

Suelda de Paula Souza

Centro de Estudos Superiores de Tabatinga

Antônio Estanislau Sanches

Núcleo de Ensino Superior de Maués

Jorzimeire Ribeiro de Medeiros Martins

Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara

Antônio Cauper Filho

Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã

Adelson Alves de Lima

Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da

Cachoeira

Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo

Raimunda Eulene Pacheco de Souza

Centro de Estudos Superiores de Lábrea

Simone da Silva Pessoa

4

CONSOLIDAÇÃO E ELABORAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO

Rosineide de Melo Roldão

COORDENADORIAS

Coordenadoria de Planejamento Institucional

Coordenadoria de Avaliação Institucional

Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização

Coordenação e Organização

Coordenadoria de Planejamento Institucional

Equipe Técnica

Iane Metzker Barboza

Mônica Nunes de Oliveira

Priscila Lopes Moreira

Colaboração

Ângelo Costa Neto

Carlos Henrique Soares Carvalho

Caroline Castelo Branco Santiago

José Geraldo Leite do Espírito Santo

Marcela Maria Lago Paiva Nascimento

Maria José Santos de Andrade

Mônica Lopes Costa

Severina de Oliveira Reis

Wandrey Cristiano de Jesus Vieira

5

LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

AFI – Administração Financeira Integrada

ALE – Assembleia Legislativa

ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

ARI – Assessoria de Relações Internacionais

ASCOM – Assessoria de Comunicação

BC – Biblioteca Central

BRAFAGRI – Brasil/França Agricultura

BRAFITEC – Brasil/França Ingénieur Technologie

CAAI – Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação Institucional

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CEE – Conselho Estadual de Educação

CES – Centro de Estudos Superiores

CESIT - Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara

CESLA - Centro de Estudos Superiores de Lábrea

CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins

CESSG - Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira

CEST - Centro de Estudos Superiores de Tefé

CESTB - Centro de Estudos Superiores de Tabatinga

CESTU – Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido

CETAM – Centro de Educação Tecnológica do Amazonas

CNE – Conselho Nacional de Educação

CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

COF – Coordenadoria de Orçamento, Finanças e Contabilidade

CONAES – Comissão Nacional de Educação Superior

CONSUNIV – Conselho Universitário

CPA – Comissão Própria de Avaliação

CPI – Coordenadoria de Planejamento Institucional

6

CR – Coeficiente de Rendimento

CRH – Coordenadoria de Recursos Humanos

CTIC – Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação

DCN – Diretriz Curricular Nacional

DINTER – Doutorado Interinstitucional

EAD – Educação à Distância

EJA – Educação de Jovens e Adultos

ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

ENS - Escola Normal Superior

ESA - Escola Superior de Ciências da Saúde

ESAT - Escola Superior de Artes e Turismo

ESO - Escola Superior de Ciências Sociais

EST - Escola Superior de Tecnologia

FAPEAM – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas

FIPSE – Fund for the Improvement of Post Secondary Education

GTI – Gerência de Transferência de Tecnologia

IAE – Instituto Arte na Escola

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IC – Iniciação Científica

IES – Instituição de Ensino Superior

IFES – Instituições Federais de Ensino Superior

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

JOSPAM – Jogos dos Servidores Públicos do Amazonas

LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

MEC – Ministério da Educação

MINTER – Mestrado Interinstitucional

MUSA – Museu da Amazônia

7

NAOPE – Núcleo de Atendimento Odontológico à Pacientes Especiais

NDE – Núcleo Docente Estruturante

NES – Núcleo de Ensino Superior

NESBCA - Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre

NESCAR - Núcleo de Ensino Superior de Carauari

NESCOA - Núcleo de Ensino Superior de Coari

NESHUM - Núcleo de Ensino Superior de Humaitá

NESMAU - Núcleo de Ensino Superior de Maués

NESMCR - Núcleo de Ensino Superior de Manicoré

NESMPU - Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru

NESNAP - Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã

NESPFD - Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo

NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica

PARFOR – Plano Nacional de Formação

PCCR – Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

PIAPNE – Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais

PIMA- Programa de Intercambio y Mobvilidad Académica

PIT – Plano Individual de Trabalho

PJ – Procuradoria Jurídica

PLI – Programa de Licenciatura Internacional

PNE – Plano Nacional de Educação

PPA – Plano Plurianual

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

PPI – Projeto Pedagógico Institucional

PROADM – Pró-Reitoria de Administração

PROEX – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários

PROFORMAR – Programa de Formação de Professores

PROGEX – Programa Institucional de Extensão

8

PROGRAD – Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

PROPESP – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

PROPLAN – Pró-Reitoria de Planejamento

PTA – Polo de Telemedicina da Amazônia

PU – Prefeitura Universitária

RMM – Região Metropolitana de Manaus

RU – Restaurante Universitário

SAD – Sistema de Avaliação do Desempenho Docente

SAES – Sistema de Acesso ao Ensino Superior

SECTI – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação

SEDUC – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino

SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda

SIB – Sistema de Bibliotecas

SIDES – Sistema de Controle de Desenvolvimento de Servidores

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SINETRAM – Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus

SIS – Sistema de Ingresso Seriado

SISPROJ – Sistema de Projetos

SNPG – Sistema Nacional de Pós-Graduação

SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus

SUS – Sistema Único de Saúde

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação

UAB – Universidade Aberta do Brasil

UEA – Universidade do Estado do Amazonas

UFAM – Universidade Federal do Amazonas

UNATI – Universidade Aberta da Terceira Idade

UTAM – Universidade de Tecnologia da Amazônia

9

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Participação da Comunidade Acadêmica no preenchimento do formulário de consulta ao PDI, 2011. - 26

Tabela 2 - Bolsas de Monitoria Concedidas, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------- 72

Tabela 3 - Número de alunos bolsistas nos cursos de pós-graduação, 2005 – 2011.--------------------------------------- 72

Tabela 4 - Grupos de pesquisa registrados, 2004 – 2011. ------------------------------------------------------------------------- 73

Tabela 5 - Grupos de Pesquisa Registrados por área de conhecimento, 2010 – 2011. ------------------------------------ 74

Tabela 6 - Bolsas implementas por Programas de Pesquisa, 2003 – 2011. --------------------------------------------------- 74

Tabela 7 - Bolsas implementadas de Iniciação Científica e Tecnológica – 2003 - 2011. ----------------------------------- 76

Tabela 8 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PAIC, 2003-2011 ------------------------------------------------------------ 76

Tabela 9 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PIBIC-Jr, 2008-2011.-------------------------------------------------------- 77

Tabela 10 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao IC-Saúde, 2003-2011. ---------------------------------------------------- 77

Tabela 11 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBIC, 2010-2011. ------------------------------------------------------------- 77

Tabela 12 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBITI, 2010-2011. ------------------------------------------------------------ 78

Tabela 13 - Produção Científica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2004-2009. ------------------------------ 78

Tabela 14 - Produção Bibliográfica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. -------------------------- 79

Tabela 15 - Produção Técnica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. --------------------------------- 79

Tabela 16 - Orientações Concluídas vinculadas aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. ------------------------ 79

Tabela 17 - Produção Artística/Cultural vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. -------------------- 79

Tabela 18 - Benefícios aos Estudantes, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------------------------------ 82

Tabela 19 - Assistência ao Estudante, 2011. ------------------------------------------------------------------------------------------ 82

Tabela 20 - Casa do Estudante, 2011. -------------------------------------------------------------------------------------------------- 83

Tabela 21 - Auxílio-Moradia, 2011. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 83

Tabela 22 - Auxílio Alimentação, 2011. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 84

Tabela 23 - Auxílio Transporte, 2011. -------------------------------------------------------------------------------------------------- 84

Tabela 24 – Bolsa Tutoria, 2011.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 85

Tabela 25 - Restaurante Universitário, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------------- 85

Tabela 26 - Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2011. ------------------------------------------------------------- 91

Tabela 27 - Número de cursos de graduação ofertados via vestibular, 2001 – 2011. -------------------------------------- 91

Tabela 28 - Vagas ofertadas via vestibular por localidade, 2001 – 2011. ----------------------------------------------------- 91

Tabela 29 - Candidatos inscritos no vestibular por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------ 92

Tabela 30 - Relação candidato-vaga (concorrência) do vestibular por localidade, 2001 – 2011. ------------------------ 92

Tabela 31 - Vagas ofertadas via SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------------ 93

Tabela 32 - Candidatos inscritos no SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------- 93

Tabela 33 - Relação candidato-vaga (concorrência) do SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------ 93

Tabela 34 - Alunos que ingressaram através de transferência facultativa de acordo com a sua localidade, 2001 –

2011.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 95

Tabela 35 - Alunos que ingressaram como portador de diploma por localidade, 2001 – 2011. ------------------------- 95

Tabela 36 - Alunos que ingressaram através de transferência ex-officio por localidade, 2001 – 2011. --------------- 96

Tabela 37 - Dados MUSA, 2011 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 120

Tabela 38 - Público beneficiado por área – UnATI, 2011. ------------------------------------------------------------------------ 122

10

Tabela 39 - Dados gerais da Policlínica Odontológica, 2011. -------------------------------------------------------------------- 122

Tabela 40 - Cidadãos atendidos pelo Telessaúde, 2010 - 2011. ---------------------------------------------------------------- 124

Tabela 41 - Dados sobre projetos de Extensão, 2011. ---------------------------------------------------------------------------- 126

Tabela 42 - Número de cursos de acordo com a modalidade do curso, 2001 – 2011. ------------------------------------ 128

Tabela 43 - Número de cursos de acordo com a modalidade de ensino, 2001 – 2011. ---------------------------------- 128

Tabela 44 - Número de cursos de acordo com a modalidade de oferta, 2001 – 2011. ----------------------------------- 129

Tabela 45 - Número de cursos próprios da UEA ofertados na pós-graduação, 2001-2011. ----------------------------- 130

Tabela 46 - Alunos ingressantes nos cursos de pós-graduação próprios da UEA, 2001 – 2011. ------------------------ 130

Tabela 47 - Situação dos Cursos de Ensino de Graduação. ---------------------------------------------------------------------- 132

Tabela 48 - Cursos de Graduação com conceito ENADE, 2011. ----------------------------------------------------------------- 143

Tabela 49 - Descrição e conceito dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu desde sua recomendação,

conforme as avaliações da CAPES. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 144

Tabela 50 - - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial, 2012-2016. ----------------------------- 144

Tabela 51 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial mediado, 2012-2016. ------------------ 147

Tabela 52 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial modular, 2012-2016. ------------------- 148

Tabela 53 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação especial nos 10 Novos Núcleos da UEA, 2012-

2016.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 148

Tabela 54 - Dados sobre cursos ofertados através do PARFOR, 2011. -------------------------------------------------------- 150

Tabela 55 - Previsão de atendimento do PARFOR para o segundo semestre de 2012. ----------------------------------- 151

Tabela 56 - Número de docentes de acordo com o grau de titulação, 2001 – 2011. -------------------------------------- 152

Tabela 57 - Número de docentes de acordo com seu vínculo com a instituição, 2005 – 2011. ------------------------ 153

Tabela 58 - Docentes por Titulação, Vínculo e Regime de Trabalho, 2011. -------------------------------------------------- 153

Tabela 59 - Docentes por Titulação e Vínculo, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011. ------------------------ 153

Tabela 60 - Vagas para concurso público de docentes por unidade acadêmica. ------------------------------------------- 157

Tabela 61 - Número de profissionais técnico-administrativo de acordo com seu vínculo, 2003 – 2011. ------------ 163

Tabela 62 - Distribuição de Pessoal por lotação, 2011. --------------------------------------------------------------------------- 163

Tabela 63 - Área física e caracterização de uso, 2011. ---------------------------------------------------------------------------- 167

Tabela 64 - Distribuição do espaço físico, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011. ------------------------------ 169

Tabela 65 - Quantidade de material incorporado ao acervo bibliográfico em cada ano, 2001 – 2011. -------------- 176

Tabela 66 - Acervo bibliográfico, 2011. ----------------------------------------------------------------------------------------------- 176

Tabela 67 - Livros e periódicos por área de conhecimento, inseridos no acervo da UEA em 2011. ------------------- 177

Tabela 68 - Usuários Inscritos no Sistema de Biblioteca, 2011. ----------------------------------------------------------------- 178

Tabela 69 - Demonstrativo dos equipamentos de informática e audiovisuais. --------------------------------------------- 179

Tabela 70 - Ordens de Serviço registradas, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------- 180

Tabela 71 - Distribuição dos links para os Campis da UEA, 2011. -------------------------------------------------------------- 181

Tabela 72 - Características do Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD). ------------------------------------------ 185

Tabela 73 - Número de convênios firmados de acordo com seus vínculos, 2001 – 2011. ------------------------------- 192

Tabela 74 - Plano de Investimentos, 2012-2015. ----------------------------------------------------------------------------------- 194

Tabela 75 - Previsão Orçamentária, 2012-2016. ------------------------------------------------------------------------------------ 195

Tabela 76 - Número de publicações por categoria, 2008 – 2011. -------------------------------------------------------------- 202

Tabela 77 - Número de publicações, 2004 – 2011. -------------------------------------------------------------------------------- 202

11

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Evolução das Unidades da UEA. ............................................................................................................... 32

Quadro 2 - Cursos de Graduação reconhecidos, 2011. ............................................................................................ 133

Quadro 3 - Cursos de Graduação reconhecidos através da ex-UTAM, 2011. .......................................................... 135

Quadro 4 - Cursos de Graduação reconhecidos para fins de expedição de diplomas com processo de

reconhecimento tramitando no CEE/AM, 2011. ...................................................................................................... 136

Quadro 5 - Cursos de Graduação com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser

encaminhado ao CEE/AM......................................................................................................................................... 139

Quadro 6 - Cursos de Graduação com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV. .......................................................... 140

Quadro 7 - Cursos de Graduação com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de

autorização para expedir diploma. .......................................................................................................................... 142

Quadro 8 - Vagas Publicadas, 2012. ......................................................................................................................... 158

Quadro 9 - Cargos de Procuradores Jurídicos e servidores Técnico-Administrativos. ............................................ 164

Quadro 10 - Evolução da quantidade de imóveis incorporados ao patrimônio da UEA, 2002-2010. ..................... 168

Quadro 11 - Características dos servidores utilizados pela instituição, 2011. ......................................................... 182

Quadro 12 - Status dos Sistemas de Informação disponíveis na UEA, 2011. ........................................................... 183

Quadro 13 - Convênios da UEA com Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, 2011. ...................................... 203

12

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Conceito de Planejamento ........................................................................................................................ 18

Figura 2 - Integração do Planejamento Governamental e Universitário ................................................................... 20

Figura 4 - Organograma dos Órgãos Colegiados ........................................................................................................ 37

Figura 3 - Organograma ............................................................................................................................................. 36

Figura 5 - Organograma dos Órgãos de Assistência e Assessoramento .................................................................... 41

Figura 6 - Organograma dos Órgãos Suplementares ................................................................................................. 42

Figura 7 - Organograma da Pró-Reitoria de Planejamento ........................................................................................ 43

Figura 8 - Organograma da Pró-Reitoria de Administração ....................................................................................... 44

Figura 9 - Organograma da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação ............................................................................ 45

Figura 10 - Organograma da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação .................................................................. 46

Figura 11 - Organograma da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários ..................................................... 47

Figura 12 - Organograma das Unidades Acadêmicas e Núcleos ................................................................................ 48

Figura 13- Proposta de Expansão da UEA no Estado do Amazonas ......................................................................... 173

Figura 14 - Rede de Comunicação da UEA ............................................................................................................... 181

13

APRESENTAÇÃO

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

consiste em fundamental e eficaz instrumento de planejamento estratégico. Dentre seus

objetivos, destaco a sua capacidade de identificar no âmbito institucional da universidade, a

filosofia de trabalho adotada, a missão proposta, as diretrizes pedagógicas que orientam as

ações, a estrutura organizacional e as atividades acadêmicas desenvolvidas e/ou em vias de

desenvolvimento, para um período de 5 (cinco) anos, de 2012 a 2016. Em conjunto com mais duas

ferramentas essenciais, sendo o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso

(PPC), o Plano de Desenvolvimento Institucional da UEA, em suma, pretende ainda alinhar as diretrizes

estaduais, propostas nos instrumentos específicos de avaliação governamental, com as diretrizes do

planejamento da universidade, visando assim alcançar não somente a eficiência do gasto público, mas

também a eficácia e a efetividade da ação governamental no que tange o âmbito acadêmico em

prioritário atendimento às demandas sociais.

Convém mencionar as determinações legais pertinentes, que orientaram a elaboração do

presente PDI, entre as quais se destaca a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), descrevendo, em seu parágrafo único, art. 2º, a

importância do processo de avaliação das Instituições de Ensino Superior, além de considerar, em seu

art. 3º, o Plano de Desenvolvimento Institucional como uma das dimensões a serem consideradas neste

processo.

Estruturado em onze tópicos: Perfil Institucional, Estrutura Organizacional e Competências, Áreas

de Atuação Acadêmica, Projeto Pedagógico Institucional, Implantação e Desenvolvimento da Instituição

e dos Cursos, Gestão e Planejamento Institucionais, Política de Atendimento aos Discentes, Gestão

Orçamentária e Financeira, Gestão da Inovação, Gestão das Interações Institucionais e Política de

Avaliação Institucional, o PDI apresenta, em uma perspectiva estratégica, os desafios a serem

enfrentados por conta dos fatores internos e externos ao ambiente universitário.

Sua estratégia de elaboração seguiu três fases: Levantamento e Análise de Dados, Envolvimento e

Sensibilização da Comunidade Universitária e Consolidação do PDI 2012-2016, sendo estas

devidamente detalhadas no capítulo referente à Metodologia aplicada na formulação do mesmo.

O

14

Por fim consolidado, posso afirmar que o Plano de Desenvolvimento Institucional da UEA auxilia

na identificação das deficiências, a serem corrigidas, e aponta as melhores diretrizes para o futuro, os

melhores caminhos a serem trilhados na busca pela excelência nessa nobre missão institucional de

ofertar ensino superior público gratuito e de qualidade à sociedade amazonense.

José Aldemir de Oliveira

Reitor da Universidade do Estado do Amazonas

15

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................... 13

SUMÁRIO............................................................................................................................................................................. 15

METODOLOGIA .................................................................................................................................................................... 18

CONTEXTUALIZANDO O PLANEJAMENTO DA UNIVERSIDADE ................................................................................................................... 18

O PPA 2012 - 2015 DO ESTADO DO AMAZONAS .............................................................................................................................. 20

ESTRATÉGIA DE ELABORAÇÃO DO PDI 2012- 2016 ............................................................................................................................ 24

1. PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................................................ 27

1.1. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO.......................................................................................... 27

1.2. MISSÃO, VISÃO E VALORES ................................................................................................................................................ 32

1.3. PRINCÍPIOS E FINALIDADES................................................................................................................................................. 33

2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E COMPETÊNCIAS ...................................................................................................... 36

2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................................................................................... 36

2.1.1. Órgãos Colegiados ............................................................................................................................................. 37

2.1.2. Órgãos de Assistência e Assessoramento .......................................................................................................... 41

2.1.3. Órgãos Suplementares ..................................................................................................................................... 42

2.1.4. Órgãos de Atividade-Meio ............................................................................................................................... 43

2.1.5. Órgãos de Atividade-Fim .................................................................................................................................. 45

2.1.6. Unidades Acadêmicas ........................................................................................................................................ 48

3. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................................................... 70

3.1. ENSINO .......................................................................................................................................................................... 70

3.1.1. Ensino de Graduação ......................................................................................................................................... 70

3.1.2. Ensino de Pós-Graduação .................................................................................................................................. 71

3.1.3. Programas de Bolsas de Ensino ......................................................................................................................... 71

3.2. PESQUISA ....................................................................................................................................................................... 73

3.2.1. Iniciação Científica ............................................................................................................................................. 74

3.2.2. Produção Científica ............................................................................................................................................ 78

3.2.3. Publicações Especializadas................................................................................................................................. 80

3.3. EXTENSÃO ...................................................................................................................................................................... 80

3.3.1. Apoio a eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais ......................................................................... 80

3.4. ASSUNTOS COMUNITÁRIOS ................................................................................................................................................ 81

4. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 86

4.1. INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL ................................................................................................................ 86

4.2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................. 89

4.3. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................................................................................... 90

4.4. SISTEMA DE INGRESSO ...................................................................................................................................................... 90

4.4.1. Vestibular ........................................................................................................................................................... 91

4.4.2. Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior - SAES ........................................................................... 92

4.4.3. Sistema de Ingresso Seriado – SIS ...................................................................................................................... 93

4.4.4. Reopção de Curso ............................................................................................................................................... 94

4.4.5. Transferência Facultativa ................................................................................................................................... 94

16

4.4.6. Portador de Diploma de Graduação .................................................................................................................. 95

4.4.7. Transferência Ex-Officio ..................................................................................................................................... 95

4.5. ENSINO .......................................................................................................................................................................... 96

4.5.1. Matriz curricular ................................................................................................................................................ 97

4.5.2. Princípios orientadores e estrutura do PPC ........................................................................................................ 98

4.5.3. Processo de Avaliação ...................................................................................................................................... 100

4.5.4. Flexibilidade dos componentes curriculares..................................................................................................... 101

4.5.5. Prática profissional e estágios ......................................................................................................................... 102

4.5.6. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos ............................................................................. 104

4.6. EXTENSÃO .................................................................................................................................................................... 105

4.7. GESTÃO ....................................................................................................................................................................... 105

4.8. POLÍTICAS .................................................................................................................................................................... 106

4.8.1. Ensino ............................................................................................................................................................... 106

4.8.2. Pesquisa e inovação ......................................................................................................................................... 108

4.8.3. Extensão ........................................................................................................................................................... 110

4.8.4. Gestão .............................................................................................................................................................. 112

4.9. RESPONSABILIDADE ÉTICA E SOCIAL ................................................................................................................................... 117

4.10. INCLUSÃO SOCIAL .......................................................................................................................................................... 117

4.11. RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL .............................................................................................................................. 119

5. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS .................................................................... 128

5.1. CURSOS OFERTADOS E PROGRAMAS .................................................................................................................................. 128

5.1.1. Graduação........................................................................................................................................................ 128

5.1.2. Pós-Graduação ................................................................................................................................................. 129

5.2. AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS CURSOS .................................................................................................................... 130

5.3. CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DOS CURSOS NA VIGÊNCIA DO PLANO ....................................................................................... 144

5.3.1. Graduação........................................................................................................................................................ 144

5.3.2. Programas Especiais de Formação Pedagógica ............................................................................................... 149

6. GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAIS ............................................................................................................. 152

6.1. GESTÃO DE PESSOAL ...................................................................................................................................................... 152

6.1.1. Pessoal Docente ............................................................................................................................................... 152

6.1.2. Pessoal Técnico e Administrativo ..................................................................................................................... 162

6.2. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................................................... 167

6.2.1. Infraestrutura Física ......................................................................................................................................... 167

6.3. GESTÃO AMBIENTAL ...................................................................................................................................................... 174

6.4. SISTEMA DE BIBLIOTECAS ................................................................................................................................................ 175

6.5. RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO.......................................................................................... 178

6.5.1. Suporte ............................................................................................................................................................. 179

6.5.2. Rede de Comunicação ...................................................................................................................................... 180

6.5.3. Sistemas de Informação ................................................................................................................................... 183

6.5.4. Banco de Dados................................................................................................................................................ 184

6.6. RECURSOS MULTIMÍDIA .................................................................................................................................................. 185

7. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ............................................................................................................ 187

7.1. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO (BOLSAS) ................................................................................................. 187

7.2. ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO COM ÊXITO (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO) .............. 187

17

7.3. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) .............................................................. 188

7.4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS .................................................................................................................................. 188

7.5. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ..................................... 188

8. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ................................................................................................................... 191

8.1. ESTRATÉGIA DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................................................................................ 191

8.2. CAPTAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................................................. 191

8.3. FUNDAÇÃO DE APOIO ..................................................................................................................................................... 192

8.4. PLANO DE INVESTIMENTOS .............................................................................................................................................. 194

8.5. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (5 ANOS) ....................................................................................... 194

9. GESTÃO DA INOVAÇÃO ............................................................................................................................................. 196

9.1. PROMOÇÃO DA GESTÃO INOVAÇÃO .................................................................................................................................. 197

9.2. PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA .............................................................................................. 198

9.3. GESTÃO DA INOVAÇÃO NAS UNIDADES UEA ....................................................................................................................... 198

10. GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS .......................................................................................................... 199

10.1. ARTE E CULTURA ........................................................................................................................................................... 199

10.2. ESPORTES E LAZER ......................................................................................................................................................... 200

10.3. EDITORA ...................................................................................................................................................................... 200

10.4. PROGRAMAS INTERINSTITUCIONAIS ................................................................................................................................... 202

10.4.1. Mobilidade Acadêmica..................................................................................................................................... 205

11. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 207

11.1. MODELO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................................ 209

11.2. PRINCÍPIOS ................................................................................................................................................................... 210

11.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................................... 210

11.3.1. Geral ................................................................................................................................................................. 211

11.3.2. Específicos ........................................................................................................................................................ 211

11.4. ETAPAS ........................................................................................................................................................................ 211

11.5. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ................................................................................................. 218

ANEXOS ............................................................................................................................................................................. 219

18

METODOLOGIA

Contextualizando o planejamento da Universidade

lanejar é calcular as intervenções na realidade, como forma de produzir futuros desejados nos

curto, médio e longos prazos, considerando as restrições de recursos e meios, conforme

representado na Figura 1.

Figura 1 - Conceito de Planejamento

O Planejamento Estratégico pretende responder algumas questões básicas:

Onde estamos?

o Que instituição somos? Quais nossos problemas?

o Que recursos dispomos?

o Quais nossos pontos fortes e fracos?

Onde queremos chegar?

o Quais são as nossas metas?

P

19

Como chegaremos até onde queremos?

o Quais os melhores caminhos a percorrer para alcançarmos nossos objetivos e atingirmos

nossas metas?

Nas instituições públicas, toda a ação governamental deve focar a solução dos problemas e

atendimento das demandas sociais. Nesta linha, a nova consciência de Planejamento Governamental,

voltada para resultados e focada na solução de problemas e atendimento das demandas sociais, busca

não somente a eficiência do gasto público, mas também a eficácia e a efetividade da ação

governamental.

No que tange ao princípio da legalidade, as Constituições Federal (Art. 165) e Estadual (Art. 157)

esboçam os instrumentos de planejamento governamental a serem utilizados pelos poderes executivos,

legislativos e judiciários, nas três esferas de governo. São eles:

Plano Plurianual (PPA) – estabelece, de forma regionalizada, para um período de 4 (quatro) anos,

as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas

decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada. Quando considerado em relação

ao planejamento estratégico do Estado, o PPA é um instrumento de médio prazo, mas quando

considerado em relação ao período de Governo, ele se torna um instrumento estratégico.

As Diretrizes Orçamentárias (LDO) – estabelecem as diretrizes norteadoras da elaboração e da

execução orçamentária para cada exercício, com base nas diretrizes estabelecidas no PPA.

Os Orçamentos Anuais – é o detalhamento ano a ano do estabelecido no Plano Plurianual para o

período de 04 (quatro) anos.

A educação situa-se no amplo círculo dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição

Brasileira e toda a Seção I (Da Educação) do Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto) do

Título VIII (Da Ordem Social). Além das normas educacionais propriamente ditas, existe uma enorme

gama de leis ordinárias e de outros instrumentos normativos que interferem direta ou indiretamente no

planejamento e na gestão da atividade educacional. As universidades por sua vez possuem seus

instrumentos próprios de planejamento, estabelecidos em Lei. São eles:

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) – visa identificar a Instituição de Ensino Superior

quanto a sua filosofia de trabalho, a missão a que se propõe, as diretrizes pedagógicas que orientam

20

suas ações, a sua estrutura organizacional e as atividades acadêmicas que desenvolve e/ou pretende

desenvolver, para um período de 5 (cinco) anos.

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – é parte importante do PDI e consiste no instrumento

referencial que expressa as concepções político-filosófica e teórico-metodológica norteadoras da ação

educacional da universidade.

O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) – é o instrumento de concepção de ensino e aprendizagem

de um curso, no qual devem ser definidos: a concepção e a estrutura do curso; os procedimentos de

avaliação e os instrumentos normativos de apoio.

Assim, no planejamento das universidades públicas, como é o caso da Universidade do Estado do

Amazonas, é necessário considerar e integrar os instrumentos de planejamento governamental e os

instrumentos de planejamento das próprias universidades, conforme demonstrado na Figura 2, como

forma de garantir o alinhamento entre as diretrizes estratégicas de governo e o planejamento

estratégico da Universidade.

O PPA 2012 - 2015 do Estado do Amazonas

O PPA 2012 - 2015 do Governo do Estado do Amazonas, aprovado pela Lei nº 3.696, de

23/12/2011, estabelece os objetivos de Governo, as diretrizes, os programas e ações por área temática

Figura 2 - Integração do Planejamento Governamental e Universitário

21

que nortearão a ação governamental no período de 2012 a 2015. A Universidade do Estado do

Amazonas, como órgão da administração indireta do Poder Executivo Estadual, vinculado à Secretaria

de Ciência e Tecnologia, está inserida no Plano Plurianual do Estado da seguinte forma:

Área Temática: Educação

Objetivo de Governo: Garantir o acesso da população amazonense à educação e ao conhecimento

com equidade, qualidade e valorização da diversidade.

Diretriz: Consolidar a Universidade do Estado do Amazonas, ampliando sua infraestrutura física e

buscando a excelência no ensino, pesquisa e extensão.

Metas e Prioridades:

Ampliar o número de vagas de cursos (Enfermagem, Odontologia, Medicina e nas áreas de

tecnologia), bem como sua estrutura física no interior;

Construção da Cidade Universitária.

Programas e Ações:

R$ 1,00

PROGRAMA: 0001 - PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO

Objetivo: Prover os Órgãos da Administração Estadual dos meios administrativos

para a implementação e gestão de seus programas finalísticos.

Ações Produto Meta

Física Meta Financeira

2001 - Administração da

Unidade

Unidade

Administrada 2 38.218.936

22

Ações Produto Meta

Física Meta Financeira

2003 - Remuneração de Pessoal

Ativo do Estado e Encargos

Sociais

Servidor Público

Estadual

Remunerado

2.150 444.895.713

2004 - Auxílio-Alimentação aos

Servidores e Empregados Servidor Assistido 1.825 21.112.248

2087 - Administração de

Serviços de Energia Elétrica,

Água e Esgoto e Telefonia

Unidade

Administrada 23 16.928.365

TOTAL DO PROGRAMA

521.155.262

R$ 1,00

PROGRAMA: 0003 - OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE SENTENÇAS JUDICIAIS

Objetivo: Realizar o Pagamento de Sentenças Judiciais

Ações Produto Meta

Física Meta Financeira

0002 - Cumprimento de

Sentenças Judiciais Transitadas

em Julgado (precatórios) devidas

pelo Estado, Autarquias e

Fundações Públicas

Sentença

Cumprida 4 24.000

TOTAL DO PROGRAMA 24.000

23

R$ 1,00

PROGRAMA: 3246 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Objetivo: Formar profissionais de ensino superior em todas as áreas do

conhecimento puro e aplicado e atuar como núcleo de inteligência geradora da

política desenvolvimentista do Estado.

Ações Produto Meta

Física Meta Financeira

1044 - Ampliação, Construção,

Modernização e Reforma da

Rede Física da UEA

Unidade ampliada,

construída e

reformada

21 10.168.195

1278 - Construção da Cidade

Universitária

Cidade

Universitária

Construída - % de

execução

12 232.468.113

2138 - Atendimento às

Atividades de Pós-Graduação e

Pesquisa

Aluno de pós-

graduação 2.250 44.325.826

2139 - Atendimento às

Atividades de Extensão e

Assuntos Comunitários

Projeto

Desenvolvido 347 66.106.557

2335 - Manutenção das

Unidades de Ensino da UEA Unidade Mantida 21 197.068.895

2358 - Atendimento às

Atividades de Graduação

Aluno de

graduação 23.625 220.465.570

TOTAL DO PROGRAMA 770.603.156

TOTAL PPA 1.291.782.418

24

Estratégia de elaboração do PDI 2012- 2016

A elaboração do PDI 2012 - 2016 da UEA teve como base de sustentação:

O levantamento da legislação pertinente (Marco Legal);

O PPA 2012 - 2015 do Governo do Estado do Amazonas;

A Missão e as Finalidades Estatutárias da UEA;

O levantamento e a consolidação dos dados e informações relativas aos 10 (dez) anos da

instituição – UEA em Números;

A síntese das avaliações institucionais e dos cursos da instituição; e

A síntese da manifestação da comunidade universitária sobre o tema;

O processo de elaboração se deu em três fases: Levantamento e Análise de Dados, Envolvimento

e Sensibilização da Comunidade Universitária e Consolidação do PDI 2012-2016.

Na fase de Levantamento e Análise de Dados, foram realizadas as seguintes atividades:

Levantamento dos dispositivos legais inerentes ao PDI;

Leis nos. 9.394/1996 (LDB), 10.861/2004;

Decretos nos. 5.773/2006, 2.494/1998, 5.224/2004;

Portarias MEC nos. 2.253/2001, 3.284/2003, 7/2004, 2.051/2004 e 4.361/2004;

Portarias Normativas nos. 1/2007, 2/2007;

Resoluções: CES/CNE nos. 2/1998 e 1/2001;

Resolução no. CNE/CP no. 1/1999 e 1/2002;

Parecer CES/CNE no. 1.070/1999;

Levantamento e consolidação dos dados institucionais da UEA de 2001 a 2011 – UEA em

Números – Evolução Anual (Anexo 1);

Síntese da auto-avaliação institucional e da avaliação externa (Anexo 2);

Pesquisa de PDI´s de outras Instituições de Ensino Superior – IES;

A partir dessas atividades, obteve-se uma primeira proposta de estruturação do PDI 2012-2016

que serviu de base para condução dos trabalhos nas fases seguintes.

25

Conscientes da necessidade de garantir, no processo de elaboração do PDI, a participação dos

vários segmentos da Instituição e de posse dos dados e elementos até então levantados, concentramos

os esforços no Envolvimento e Sensibilização da Comunidade Universitária.

Esta fase iniciou-se com a constituição de duas comissões distintas: uma para tratar da elaboração

do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e outra para elaborar o Projeto Pedagógico

Institucional – PPI, ambas, porém, contando com representantes dos vários segmentos da comunidade

universitária.

A Comissão de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, instituída através da

Portaria nº 557/2011 – GR/UEA e presidida pela Pró-Reitora de Planejamento, foi composta por

representantes de cada uma das Pró-Reitorias ligadas às áreas fins (Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

- PROGRAD, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos

Comunitários - PROEX); da Secretaria Acadêmica Geral; do Centro de Tecnologia da Informação; da

Assessoria de Comunicação; da Prefeitura Universitária; dos docentes de graduação e de pós-graduação;

e dos discentes de graduação e pós-graduação.

A Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico Institucional - PPI, instituída através da Portaria

nº 558/2011 – GR/UEA e presidida pela Pró-Reitora de Graduação, foi composta por representantes da

Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN e de cada uma das Pró-Reitorias ligadas às áreas fins (Pró-

Reitoria de Ensino de Graduação - PROGRAD, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP e

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROEX); dos docentes de graduação e de pós-

graduação; e dos discentes de graduação e pós-graduação.

No âmbito das comissões e como estratégia para promover e ampliar o diálogo com a comunidade

acadêmica foi aprovada a estrutura do PDI, definida sua logomarca, bem como estabelecidas as

diretrizes para a criação do site do PDI.

Desenvolvido o site do PDI, pela equipe de Tecnologia da Informação e Comunicação da UEA, foi

disponibilizado formulário de consulta (Anexo 3) a ser preenchido pelos docentes, discentes e técnico-

administrativos da instituição, contendo a seguinte indagação: “À luz da Missão Institucional e da

finalidade estatutária da UEA, apresente sugestões a serem trabalhadas nos eixos estratégicos que

nortearão a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 / UEA”.

26

Através do formulário de consulta, registramos a participação de 382 (trezentos e oitenta e duas)

pessoas, com destaque para a participação dos alunos, que correspondeu a 88,5% deste total, conforme

Tabela 1:

Tabela 1 - Participação da Comunidade Acadêmica no preenchimento do formulário de consulta ao PDI, 2011.

Vínculo Número de

Participantes %

Docente 34 8,9

Aluno 338 88,5

Egresso 5 1,3

Técnico-Administrativo 5 1,3

Total 382 100,0

Fonte: CPI/PROPLAN/UEA.

Além das sugestões feitas através do site, tivemos outras formas de manifestação como foi o caso

do Centro de Estudos Superiores de Tefé, que promoveu um Fórum de Discussão com a participação de

cerca de 300 (trezentas) pessoas; e do Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente, cujos

docentes reuniram-se e também apresentaram propostas.

Nesta fase, visando o envolvimento da sociedade em geral na elaboração do PDI e atendendo ao

convite da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado - ALE, foi apresentada na própria

ALE a metodologia e o trabalho desenvolvido até então e colhidas sugestões.

As várias contribuições foram sintetizadas num documento e apresentadas aos membros das

comissões e representantes das Pró-Reitorias para subsidiar a elaboração da primeira versão do PDI

2012-2016.

Coube à Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN, a consolidação de todo o material coletado e a

apresentação da proposta do PDI 2012-2016 UEA, disponibilizada para a comissão e para toda a

comunidade acadêmica através do site.

27

1. PERFIL INSTITUCIONAL

Universidade do Estado do Amazonas – UEA foi instituída pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de

2001, regulamentada através do Decreto nº 21.666, de 01 de fevereiro de 2001, como

Fundação Integrante da Administração Indireta do Poder Executivo Estadual, vinculada para

efeito de controle e supervisão de suas atividades, à Secretaria de Estado de Ciência,Tecnologia e

Inovação – SECTI.

Dotada de personalidade jurídica de direito público, com foro na cidade de Manaus e jurisdição

em todo território do Amazonas, a UEA goza de autonomia didático-científico, disciplinar, administrativa

e de gestão financeira e patrimonial, sendo regida pelo seu Estatuto, aprovado pelo Decreto nº 21.963,

de 27 de julho de 2001 e demais normas aplicáveis.

1.1. Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição

A Universidade do Estado do Amazonas – UEA foi instituída em 2001 e determinou um novo

futuro para milhares de amazonenses da capital e dos 61 municípios do interior. Mas essa história

começou a ser escrita muito antes, a partir da Universidade de Tecnologia da Amazônia - UTAM,

atualmente Escola Superior de Tecnologia – EST, criada pelo Decreto Estadual n.º 2.540, de 18 de janeiro

de 1973, nos termos da Lei Estadual n.º 1.060, de 14 de dezembro de 1972, mantida pela Fundação

Educacional do Amazonas, com a finalidade de formar, a nível superior, profissionais em áreas

tecnológicas de todos os ramos do saber, especialmente de Tecnologia da Educação, Tecnologia da

Saúde, Tecnologia da Administração, Tecnologia da Indústria, Tecnologia do Comércio, Tecnologia do

Comércio, Tecnologia da Agricultura e Tecnologia da Comunicação.

A Lei Estadual n.º 1.273, de 10 de outubro de 1977, transformou a Universidade de Tecnologia da

Amazônia em Instituto, embora conservando a mesma sigla UTAM, ajustando-se, com essa

transformação, à Lei Federal sobre o Ensino Superior. Seus cursos foram reconhecidos em 1993.

A idealização, criação e implantação da UTAM partiu da política educacional e de mercado de

trabalho do então Governador do Estado, Coronel João Walter de Andrade que, na época, observou a

A

28

insuficiência de técnicos para atender à demanda imposta pelo Distrito Industrial, quando a maioria das

indústrias reclamava por terem de trazer profissionais do sul do país.

O primeiro concurso vestibular da UTAM foi realizado em março de 1974, com 1.023 candidatos

inscritos, para 200 vagas, nos cursos de Construção Civil de Obras Municipais, Eletrônica

(Telecomunicações) Indústria de Madeira, Mecânica – Máquinas e Motores.

Desde a sua fundação, em 1973, a UTAM desenvolvia os cursos de Engenharias Operacionais da

Madeira, Mecânica, Eletrônica, Eletrotécnica, Manutenção Mecânica, Construção Civil, Topografia e

Estradas. Em 1977, o Ministério da Educação extinguiu em nível nacional os cursos de Engenharia

Operacional oferecidos por várias Instituições no país. Foi então que os dirigentes da UTAM optaram

por oferecer cursos de Tecnologia de Nível Superior. A partir de 1986, o Instituto passou a oferecer

cursos de Engenharia Plena. Seguindo a realidade de mercado imposta pela modernidade, a UTAM

passou a oferecer os cursos de Processamento de Dados, em 1992, e de Engenharia de Produção e

Engenharia da Computação em 1997. O Instituto foi responsável pela formação de 1.700 profissionais

qualificados a atuar principalmente no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus.

Após 26 anos de existência da UTAM, em 2001, o então Governador Amazonino Mendes criou a

Universidade do Estado do Amazonas – UEA, com a função primordial de promover a educação de nível

superior, integrar o homem à sociedade e aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na

região. Posteriormente as atividades da UTAM foram assumidas pela Escola Superior de Tecnologia –

EST, uma das 05 Escolas Superiores da UEA.

Ao iniciar suas atividades, a UEA instalou-se fisicamente na capital e em dois municípios do interior

do Estado. Na capital, através das Escolas de Ensino Superior que atuam cada uma em uma dada grande

área do conhecimento, a saber: Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA; Escola Superior de Ciências

Sociais – ESO; Escola Superior de Tecnologia - EST; Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT; Escola

Normal Superior – ENS. No interior, a UEA instalou-se fisicamente através dos Centros de Estudos

Superiores e dos Núcleos. Os Centros de Ensino Superiores atuam em diversas áreas do saber,

constituindo uma mini UEA nos municípios. Os primeiros centros implantados foram o Centro de

Estudos Superiores de Parintins e o Centro de Estudos Superiores de Tefé. Posteriormente, foram

implantados os Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara, Tabatinga, Lábrea e São Gabriel da

Cachoeira. Nos Centros e Escolas Superiores os cursos são de oferta regular. As Escolas e Centros têm

corpo docente, infraestrutura física e equipamentos próprios. Já os Núcleos de Ensino Superior são mini-

29

estruturas físicas que suportam os cursos de graduação não regulares (oferta especial). Atualmente a

UEA dispõe de 10 Núcleos de Ensino Superior.

Em 2001 foi realizado o primeiro concurso vestibular da UEA, para 1.930 vagas em 21 cursos

distribuídos na capital e em dois municípios do interior (Tefé e Parintins). Destas vagas, 800 foram

disponibilizadas para as unidades do interior do estado. Participaram deste certame cerca de 180.000

candidatos. Já no certame do ano seguinte este número cresceu para cerca de 230.000 candidatos.

Desde a sua implantação, todos os vestibulares são realizados em todos os municípios do interior do

Estado.

No cumprimento de suas finalidades, principalmente no que se refere à interiorização de suas

ações, a Universidade do Estado do Amazonas elaborou, em agosto de 2001, o primeiro esboço de um

projeto destinado a dar formação de nível superior aos professores das primeiras séries do ensino

fundamental das escolas estaduais. No dia 30 de junho de 2005, a UEA formou sua primeira turma, na

modalidade de ensino presencial mediado por tecnologia, com 8.720 graduados no curso Normal

Superior no Programa de Formação de Professores (Proformar), e em 2008 foram mais 6.729 graduados.

O projeto foi vencedor do prêmio Objetivos do Milênio e apontado pela Unesco como modelo a ser

seguido por outros países.

Em 2002, iniciou, na mesma modalidade de ensino, o bacharelado em Ciências Política, reunindo

958 alunos, em treze municípios de maior concentração econômica e populacional, preparando-os para

as tarefas indispensáveis do planejamento e gestão de políticas públicas. Ao final de 2007, foram

graduados 714 alunos.

Pela primeira vez na história, uma solenidade de colação de grau aconteceu, simultaneamente,

nos 61 municípios do interior, com abertura transmitida ao vivo, via satélite, a partir do prédio da

Reitoria, em Manaus.

A UEA está, assim, contribuindo para estimular a permanência dos jovens no interior motivados

pela geração de oportunidades de trabalho e renda com a criação de novos negócios numa espécie de

engrenagem que já começa a revelar seus impactos no desenvolvimento econômico do Amazonas e na

construção de novas histórias de vida para os amazonenses.

Em 2006, a UEA já contava com 5 (cinco) mestrados e 2 (dois) doutorados em seu leque de oferta

de cursos de pós-graduação, ampliando para 7 (sete) o número de cursos de mestrado, em 2011.

Importante enfatizar que o primeiro curso de Doutorado na área de Medicina oferecido no Amazonas

30

foi instituído pela UEA, bem como o Programa de Pós-Graduação na área de Clima e Ambiente, em

parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

A criação da UEA determinou um novo futuro para milhares de amazonenses da capital e dos 61

municípios do interior. Em apenas 10 anos de existência, mais de 25 mil pessoas tiveram acesso ao

ensino superior de qualidade, nas mais diversas áreas do conhecimento e em comunidades onde, até

pouco tempo atrás, pensar em cursar uma universidade não passava de um sonho. Foram graduados

mais de 20 mil professores, fato determinante para o crescimento nos índices positivos de desempenho

escolar de estudantes amazonenses avaliados pelo Ministério da Educação nos últimos anos.

Professores com formação de qualidade têm melhores condições de preparar alunos com maior

rendimento educacional e essa matemática tem sido aplicada em todos os cursos ofertados nos 62

municípios, sejam eles no sistema presencial, presencial mediado por tecnologia ou no sistema modular.

Com a criação da UEA a realidade mudou e o Amazonas também está mudando apoiado por uma

política de governo pautada no respeito ao direito de todo amazonense ao acesso à educação, à ciência

e à tecnologia e às oportunidades geradas por essa combinação que tem posicionado a UEA entre as

universidades com melhor desempenho na região Norte.

Os avanços na tecnologia da informação e da comunicação ajudaram a UEA a vencer as distâncias

geográficas e as dificuldades de comunicação e de acesso a comunidades cujo trajeto pode exigir vários

dias de viagem de barco num estado que ocupa 18% do território nacional. Uma área com um milhão e

meio de quilômetros quadrados de florestas cortadas por alguns dos maiores rios do mundo. Do

exposto verifica-se que levar ensino superior de qualidade para todo o Amazonas, constitui-se em um

grande desafio.

Esse desafio começou a ser vencido a partir do desenvolvimento de uma inovadora modalidade de

ensino, pautado no que de melhor existe de tecnologia de informação e comunicação de modo a

possibilitar a transmissão de aulas via satélite dos estúdios da UEA, em Manaus, para estudantes de

várias comunidades amazonenses, em tempo real, com a mesma qualidade de áudio e vídeo para todos

os locais atendidos. Foi com essa modalidade de ensino, denominada de Ensino Presencial Mediado pela

Tecnologia que a UEA venceu as distâncias e as dificuldades de logística, características da região

amazônica, e que graduou em uma década cerca de 16.000 acadêmicos no interior do Estado. A UEA

conectou o Amazonas ao futuro e transformou o Estado numa grande sala de aula.

31

Hoje, a Universidade do Estado do Amazonas é uma das mais importantes ferramentas de

desenvolvimento da região apoiada no princípio de que a educação é o caminho mais seguro para o

crescimento econômico e social sustentável.

Uma política de governo pautada no respeito ao direito de todo amazonense ao acesso à

educação, à ciência e à tecnologia e às oportunidades geradas por essa combinação tem posicionado a

UEA entre as universidades com melhor desempenho na região Norte.

Os avanços na tecnologia da informação e da comunicação ajudaram a UEA a vencer as distâncias

geográficas e as dificuldades de comunicação e de acesso a comunidades mais afastadas, por meio do

Sistema de Ensino Presencial Mediado por Tecnologia. As aulas são transmitidas via satélite dos estúdios

da UEA, em Manaus, para estudantes de diversos municípios em tempo real, com a mesma qualidade

de áudio e vídeo para todos os locais atendidos. Foi através dessa modalidade de ensino que a UEA

graduou em uma década cerca de 16.000 acadêmicos no interior do Estado do Amazonas.

Em 10 anos foram graduados mais de 20 mil professores, representando 83% dos formados pela

Universidade, fato determinante para o crescimento nos índices positivos de desempenho escolar de

estudantes amazonenses avaliados pelo Ministério da Educação nos últimos anos. A UEA está, assim,

contribuindo para estimular a permanência dos jovens no interior, motivados pela geração de

oportunidades de trabalho e renda com a criação de novos negócios numa espécie de engrenagem que

já começa a revelar seus impactos no desenvolvimento econômico do Amazonas e na construção de

novas histórias de vida para os amazonenses.

A proposta do atual Governador, Omar Aziz, é consolidar a UEA e expandir sua atuação,

construindo a Cidade Universitária, na Região Metropolitana de Manaus, que concentrará a Reitoria e

todas as Unidades Acadêmicas da capital e construir 10 (dez) novos Núcleos de Ensino Superior no

interior do Estado.

Hoje, a Universidade do Estado do Amazonas – UEA já é parte essencial do projeto de

desenvolvimento regional e busca, através da qualificação contínua, consolidar sua presença no

panorama universitário nacional e internacional.

O quadro a seguir apresenta o processo evolutivo da UEA, no que se refere às unidades que se

estabeleceram ao longo do tempo.

32

Quadro 1 - Evolução das Unidades da UEA.

ANO UNIDADE

1973 Criação da Universidade de Tecnologia da Amazônia - UTAM, mantida pela Fundação Educacional do Amazonas, pelo Decreto Estadual n.º 2.540, de 18 de janeiro de 1973, nos termos da Lei Estadual nº 1.060, de 14/12/1972.

1977 Transformação da Universidade UTAM em instituto, através da Lei Estadual n.º 1.273, de 10 de outubro de 1977, mantida a sigla UTAM.

2001 Criação da Universidade do Estado do Amazonas - UEA através da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001, regulamentada através do Decreto nº 21.666, de 01 de fevereiro de 2001.

2001

Instituição da Escola Normal Superior - ENS, Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT, Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA, Escola Superior de Tecnologia - EST, Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP e Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST através do Estatuto da UEA aprovado por meio do Decreto nº 21.963, de 27 de julho de 2001.

2002 Instituição do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga - CESTB e dos Núcleos de Ensino Superior nos municípios de Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Manacapuru, Manicoré, Maués e São Gabriel da Cachoeira por meio do Decreto nº 22.751/2002.

2002

Transformação do Núcleo de Ensino Superior de Itacoatiara em Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, criação do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, do Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã e do Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo através da Lei Delegada nº 42/2005 que dispõe sobre o Estatuto da UEA (revogada pela Lei Delegada nº 114/2007).

2008 Transformação do Núcleo em Centro de Estudos Superiores de Lábrea através da Resolução nº 032/2008 - CONSUNIV.

2010 Transformação do Núcleo em Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira através da Resolução n° 001/2010 - CONSUNIV.

2011 Alteração da Lei Delegada nº 114/2007 - que dispõe sobre a UEA, definindo sua estrutura organizacional, fixando o seu quadro de cargos comissionados e estabelecendo outras providências - através da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, instituindo o Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã.

Fonte: Legislações especificadas no quadro.

1.2. Missão, Visão e Valores

Missão

“Promover a educação, desenvolvendo conhecimento científico, particularmente sobre a

Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de

aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região; ministrar cursos de grau superior,

com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o território do Estado;

realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo evolutivo,

incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente amazônicos;

33

participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de desenvolvimento

governamentais, inclusive com a prestação de serviços.”

Visão

A afirmação da UEA como instituição de ensino superior de referência no ensino pesquisa e

extensão pela comunidade científica e pela sociedade em geral, caracterizada pelo compromisso social

de instituição pública e pela eficiência na gestão, sendo reconhecida como a Universidade brasileira que

interiorizou o ensino, a pesquisa e a extensão universitária em um estado de dimensões continentais.

Valores

Liberdade, Democracia, Responsabilidade, Justiça, Consciência Ética, Educação e Respeito,

Identidade, Comprometimento Social, Cidadania, Pluralidade, Integração, Inovação e Criatividade.

1.3. Princípios e Finalidades

Os princípios e finalidade da UEA estão evidenciados nos Artigos 4º, 5º e 6º do Capítulo II, do

Decreto nº 21.963, de 21 de junho de 2001, que aprovou seu Estatuto. São princípios norteadores da

organização da Universidade do Estado do Amazonas:

universalidade do conhecimento;

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

liberdade de expressão, pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

unidade de patrimônio e de administração;

descentralização administrativa e racionalidade de organização, com plena utilização de

recursos humanos e materiais;

gestão democrática e alternância de poder, com base no seu Estatuto e na legislação vigente;

publicidade de suas ações;

34

intercâmbio com outras instituições;

gratuidade do ensino de graduação e de atividades de extensão;

garantia e padrão de qualidade;

valorização do profissional da educação;

participação dos corpos docente e discente em seus órgãos colegiados.

Tendo suas ações norteadas por esses princípios, a UEA tem por finalidades estatutárias:

promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a

Amazônia, brasileira e continental, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à

sociedade e de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;

ministrar cursos de grau superior com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da

cultura em todo o território do Estado;

realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo

evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente

amazônico;

participar da elaboração, da execução e do acompanhamento das políticas de desenvolvimento

governamentais, inclusive com a prestação de serviços;

promover e estimular o conhecimento da tecnologia da informação;

cooperar com Universidades e outras instituições científicas, culturais e educacionais brasileiras

e internacionais, promovendo o intercâmbio científico e tecnológico.

No cumprimento de suas finalidades estatutárias a Universidade deverá:

estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico;

oferecer educação superior para formar e aperfeiçoar profissionais e especialistas nas

diferentes áreas de conhecimento, ministrando cursos que os habilitem e os capacitem à inserção em

setores profissionais;

desenvolver o espírito crítico e reflexivo, buscando o aperfeiçoamento contínuo do indivíduo e

da sociedade;

35

incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, visando ao desenvolvimento da

ciência, da tecnologia e das artes, contribuindo para aprimorar o entendimento do homem e do meio

em que vive;

promover a divulgação de conhecimentos filosóficos, científicos, culturais e técnicos que

constituem patrimônio da Humanidade;

realizar a extensão do ensino e da pesquisa científica e tecnológica à comunidade, mediante

cursos e prestação de serviços especiais, com vistas ao estabelecimento de relação de reciprocidade;

estimular o interesse pelo conhecimento e a busca de soluções para os problemas mundiais,

nacionais e, especialmente, os regionais;

defender o pluralismo de valores morais, éticos e religiosos, comprometendo-se com a defesa

dos direitos humanos, com o exercício da cidadania e com a busca da paz e da liberdade.

36

2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E COMPETÊNCIAS

Universidade do Estado do Amazonas, dirigida por um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor,

05 (cinco) Pró-Reitores e um Pró-Reitor Adjunto, nomeados por ato do Poder Executivo,

apresenta a seguinte estrutura básica nos termos da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001,

alterada pela Lei Delegada nº 114/2007 e pela Lei nº 3.595/2011 e da regulamentação disposta no

Decreto nº 21.963/2001, alterado pelo Decreto 31.163/2011.

2.1. Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da UEA, representada por seu organograma, é composta de:

A

Figura 3 - Organograma

37

2.1.1. Órgãos Colegiados

Figura 4 - Organograma dos Órgãos Colegiados

Conselho Curador – Órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e de

gestão da UEA, em assuntos de relevância. Possui a seguinte composição:

I – Membros Natos:

Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum;

Secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico;

Secretário de Estado da Cultura;

Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino;

Secretário de Estado de Saúde;

Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia;

Secretário de Estado da Juventude, Esporte, Desporto e Lazer;

II – Membros Designados:

1 (um) representante do Conselho Estadual da Educação;

1 (um) representante do Ministério Público Estadual;

1 (um) representante de instituições científicas e de educação superior reconhecidas;

38

1 (um) representante das instituições culturais;

1 (um) representante do Sindicato de Professores;

1 (um) representante do Sindicato dos Servidores Técnicos e Administrativos;

1 (um) representante do Diretório Central dos Estudantes;

Conselho Universitário (CONSUNIV) – Órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e

deliberativo da política acadêmica da Universidade e tem a seguinte composição:

I – Membros Natos:

Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum;

Vice-Reitor, como vice-presidente;

5 (cinco) Pró-Reitores: de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação e de Pesquisa, de Extensão e

Assuntos Comunitários, de Planejamento e de Administração;

12 (doze) Diretores das unidades acadêmicas;

II – Membros Eleitos:

11 (onze) docentes, representantes de cada Unidade Acadêmica;

9 (nove) representantes discentes;

3 (três) representantes de servidores técnico-administrativos.

No ano de 2011 foram criadas, através da Resolução nº 037/2011 do Conselho Universitário, as

Câmaras de Planejamento e Administração, de Ensino de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de

Extensão e Assuntos Comunitários. Estas Câmaras são vinculadas ao Conselho Universitário, possuindo

as seguintes atribuições e composições:

Câmara de Planejamento e Administração - possui funções normativas e consultivas, na

formulação e aperfeiçoamento da política de Planejamento e Gestão, e deliberativa, na

operacionalização das atividades no âmbito do Planejamento e Gestão da universidade, ressalvada as

competências privativas do Conselho de Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte

composição:

39

Reitor como seu Presidente, com voto comum e de qualidade;

Vice-Reitor como seu Vice-Presidente;

O Pró-Reitor de Planejamento;

O Pró-Reitor de Administração;

Os Diretores das Escolas de Ensino Superior;

2 (dois) representantes dos Diretores dos Centros de Estudos Superiores, por rodízio, cuja

ordem de representação será definida entre eles;

1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos, eleito por seus pares;

1 (um) representante do corpo docente, eleito por seus pares;

1 (um) representante do corpo discente, eleito por seus pares;

Câmara de Ensino de Graduação – possui função normativa e consultiva, na formulação e

aperfeiçoamento da política de Ensino de Graduação, e deliberativa, na operacionalização das

atividades no âmbito do Ensino de Graduação, ressalvada as competências privativas do Conselho de

Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte composição:

O Pró-Reitor de Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de qualidade;

O Pró-Reitor Adjunto de Interiorização, como seu Vice-Presidente;

O Coordenador Geral de Qualidade de Ensino, da Pró-Reitora de Ensino de Graduação;

3 (três) Coordenadores de curso de diferentes unidades, eleitos por seus pares;

2 (dois) Coordenadores de Qualidade do Ensino, eleitos por seus pares;

2 (dois) representantes do corpo docente, sendo 1 (um) representante da capital e 1 (um) do

interior, eleitos por seus pares;

2 (dois) representantes do corpo discente, sendo 1 (um) representante da capital e 1 (um) do

interior, eleitos por seus pares;

Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação – possui função normativa e consultiva, na formulação e

aperfeiçoamento das Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação, e deliberativa, na operacionalização das

atividades no âmbito da Pesquisa e do ensino de Pós-Graduação, tendo a seguinte composição:

40

O Pró–Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de

qualidade;

O Coordenador de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, como seu

Vice-Presidente;

O Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

O Coordenador de Projetos Institucionais da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

Todos os Coordenadores de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu;

1 (um) representante líder de grupo de pesquisa de cada uma das grandes áreas de

conhecimento do CNPQ, eleito por seus pares;

1 (um) representante do corpo discente da pós-graduação, eleito por seus pares.

Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários – possui funções normativas e consultivas, na

formulação e aperfeiçoamento da política de Extensão e Assuntos Comunitários, e deliberativa, na

operacionalização das atividades no âmbito da Extensão e Assuntos Comunitários, em especial, quanto à

cultura, bem estar da comunidade acadêmica e benefícios aos discentes, tendo a seguinte composição:

O Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, como seu Presidente, com voto comum e

de qualidade;

O Coordenador de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, como Vice-

Presidente;

O Coordenador de Assuntos Comunitários da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos

Comunitários;

2 (dois) representantes do corpo docente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus

pares, sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;

2 (dois) representantes do corpo discente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus

pares, sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;

2 (dois) representantes dos servidores técnico-administrativos da UEA, eleitos por seus pares,

sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;

41

2.1.2. Órgãos de Assistência e Assessoramento

A Reitoria recebe o apoio de seis órgãos de Assistência e Assessoramento:

Gabinete – Responsável pela programação, coordenação, supervisão e execução das atividades de

representação política administrativa e social do Reitor.

Assessoria de Relações Internacionais – Tem por finalidade dar assistência ao Reitor, ao Vice-

Reitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos.

Assessoria de Comunicação – Tem por finalidade dar assistência ao Reitor, ao Vice-Reitor e aos

Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos.

Procuradoria Jurídica – Tem por competência a representação judicial e extrajudicial, ativa e

passiva, da Universidade nos assuntos jurídicos de seu interesse, em qualquer juízo ou instância, em

caráter privativo; realização de advocacia preventiva a fim de evitar demandas judiciais e contribuir para

o aprimoramento institucional da Fundação, inclusive mediante a proposição de anteprojetos de lei e de

outros diplomas normativos; desempenho das funções de consultoria jurídica da UEA; assessoramento

aos gestores principais da Universidade em matéria jurídica, por meio da orientação ou mediante

emissão de pareceres ou elaboração de outros documentos, em processos ou procedimentos

pertinentes às finalidades e competências da Universidade, com vistas ao controle prévio da

conformidade à lei dos atos a serem praticados.

Auditoria Interna – Tem por finalidade a assistência direta, de caráter predominantemente

preventivo e propositivo que contribua para a eficiência e eficácia organizacional da UEA, bem como

para o aprimoramento da gestão pública.

Figura 5 - Organograma dos Órgãos de Assistência e Assessoramento

42

2.1.3. Órgãos Suplementares

Destinados a dar suporte às atividades específicas em matéria administrativa, técnica, de ensino,

pesquisa e extensão, de informação, comunicação e marketing de difusão, de cooperação e

intercâmbio, de assessoramento e de complementação, aperfeiçoamento e modernização dos serviços

da UEA, são 10 (dez) os órgãos suplementares da UEA:

1) Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC;

2) Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI;

3) Prefeitura Universitária;

4) Biblioteca Central;

5) Comissão Geral de Concurso;

6) Editora Universitária;

7) Policlínica Odontológica;

8) Secretaria Acadêmica Geral;

Figura 6 - Organograma dos Órgãos Suplementares

43

9) Agência de Inovação; e

10)Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido – CESTU.

2.1.4. Órgãos de Atividade-Meio

São órgãos de atividade-meio:

Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) – Tem por competência a direção e orientação da

execução, no âmbito da UEA, do planejamento orçamentário e produção de indicadores, que subsidiem

a avaliação e o planejamento estratégico institucional.

Figura 7 - Organograma da Pró-Reitoria de Planejamento

44

Pró-Reitoria de Administração (PROADM) – Tem por competência a direção e orientação da

execução, no âmbito da UEA, das atividades pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução

orçamentária, contabilidade, finanças, documentação e arquivo.

Figura 8 - Organograma da Pró-Reitoria de Administração

45

2.1.5. Órgãos de Atividade-Fim

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) – Responsável pela condução da política

institucional da UEA no âmbito do ensino de graduação, bem como orientação, coordenação e

planejamento de ações de melhoria da qualidade de ensino de graduação, no âmbito institucional.

Figura 9 - Organograma da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

46

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) – Responsável pela condução da política

institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, bem como das relações externas com as Agências de

Fomento, com vistas ao desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, no âmbito da UEA.

Figura 10 - Organograma da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

47

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) – Responsável pela condução da política

institucional de extensão universitária, com vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por

meio do conhecimento científico e tecnológico, bem como a promoção de ações de apoio à comunidade

universitária da UEA, visando à integração e o bem-estar dos alunos e servidores.

Figura 11 - Organograma da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários

48

2.1.6. Unidades Acadêmicas

Atualmente, são 11 as unidades acadêmicas da UEA, sendo 05 (cinco) Escolas Superiores na

Capital, 06 (seis) Centros de Ensino Superior, além de 10 (dez) núcleos no interior do Estado.

Figura 12 - Organograma das Unidades Acadêmicas e Núcleos

2.1.6.1. Escolas Superiores

A Universidade do Estado do Amazonas dispõe de 5 (cinco) Escolas Superiores na capital. Com

corpo docente, infraestrutura física e de equipamentos próprios e direção exercida por diretores, as

Escolas atuam cada uma em uma dada grande área do conhecimento. A seguir, apresentamos algumas

informações relativas a cada escola, com base no ano de 2011.

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2.1.6.2. Centros de Estudos Superiores

Atualmente, são 6 (seis) os Centros de Ensino Superiores previstos na Lei nº 3.595/2011, sendo

que apenas 4 (quatro) estão funcionando como tais: Tabatinga, Parintins, Tefé e Itacoatiara. Já os

Centros de Lábrea e São Gabriel da Cachoeira ainda funcionam como núcleos. Com corpo docente,

infraestrutura física e equipamentos próprios e direção exercida por diretores, os Centros atuam em

diversas áreas do saber, constituindo espécie de uma mini UEA nos municípios onde estão instalados.

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2.1.6.3. Núcleos de Ensino Superior

A UEA dispõe de 10 (dez) Núcleos de Estudos Superiores no interior. Os núcleos são mini-

estruturas físicas que suportam os cursos de graduação não regulares (oferta especial), cuja direção é

exercida por Gerentes. Além dos Núcleos discriminados a seguir, a UEA dispõe de um Núcleo no

município de Careiro Castanho, entretanto as atividades realizadas neste municípios ainda serão

consolidadas.

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SITUAÇÃO DO PRÉDIO

MARCO LEGAL

Área Física (m2) Nº de Salas Nº de Laboratórios

10.413 3 1

Docentes Efetivos: - Temporário: 1

Técnicos-Administrativos Efetivos: 8 Comissionado: -

Matriculados / Semestre 1º - 181 2º - 181

Concluintes

Ciências Econômicas

Educação Física

Turismo

TecnológicoTecnologia em Produção

Pesqueira

EM IMPLANTAÇÃO NÚCLEO DE ENSINO SUPERIOR DE PRESIDENTE FIGUEIREDO - NESPFD

Alugado – Estando o prédio próprio em processo final de implantação

INFRAESTRUTURA

CURSOS OFERECIDOS GRADUAÇÃOBacharelado

RECURSOS HUMANOS

ALUNOS DE GRADUAÇÃO46

Lei Delegada nº 42/2005 que dispõe sobre o Estatuto da UEA. (revogada pela

Lei Delegada nº 114/2007)

70

3. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

3.1. Ensino

Universidade do Estado do Amazonas procura oferecer formação acadêmica e profissional, de

graduação e pós-graduação, que atenda a dinâmica e a exigência da realidade amazônica, nas

diferentes áreas de conhecimentos, tais como: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências

Biológicas, Ciências da Saúde, Engenharias, Letras e Artes e Ciências Agrárias e envolvendo diferentes

modalidades de cursos, tanto na capital quanto no interior do estado.

3.1.1. Ensino de Graduação

A UEA oferece cursos de graduação em uma das seguintes modalidades de ensino: presencial,

presencial modular e presencial mediado por tecnologia. Quanto à modalidade de oferta, os cursos de

graduação podem ser regular e especial. Ademais, a UEA também oferece cursos cuja modalidade pode

ser bacharelado, licenciatura e tecnólogo.

Além das modalidade acima descritas, a UEA busca ampliar sua atuação no campo da educação à

distância, objetivando, a médio e longo prazo, alcançar níveis de qualidade por meio de métodos

inovadores de ensino com a criação, no ambiente institucional, de estratégias de sensibilização e

colaboração para o desenvolvimento da política de EAD.

O histórico institucional no campo do ensino presencial mediado por tecnologia e as novas

demandas educacionais do Amazonas, bem como sua adesão à política de formação inicial e continuada

dos professores da educação básica implementada pelo Governo Federal, motivaram a Universidade a

buscar credenciamento junto ao MEC para oferta de cursos a distância, sendo as primeiras atividades

planejadas por meio da parceria com a UAB/CAPES, através de cursos de licenciatura, a serem ofertados

nos polos da Universidade Aberta do Brasil – UAB- no interior do Estado.

A UEA possui 09 polos de apoio presencial cadastrados no sistema da UAB e que estão sujeitos à

avaliação pela CAPES. São eles: Boca do Acre, Eirunepé, Fonte Boa, Japurá, Manicoré, Parintins, São

Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença e Tabatinga.

A

71

O sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, foi criado pelo Ministério da Educação no ano de

2005, em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino

Superior -ANDIFES e empresas estatais, no âmbito do fórum das estatais pela educação com foco nas

políticas e na gestão da educação superior. Trata-se de uma política pública de articulação entre o MEC,

a Diretoria de Educação a Distância - DED/CAPES e as universidades públicas, com vistas à expansão da

educação superior, no âmbito do Plano Nacional de Educação.

3.1.2. Ensino de Pós-Graduação

O Ensino de Pós-Graduação oferecido compreende os cursos de especialização Lato Sensu e os

cursos Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado. Além disso, a UEA, através de parcerias

com outras instituições de ensino superior, participa de projetos de Mestrados e Doutorados

Interinstitucionais - Minter e Dinter, como forma de viabilizar a formação de mestres e doutores no

estado. O ingresso aos cursos de pós-graduação é sempre através de edital público de processo seletivo.

Os cursos de pós-graduação ofertados pela UEA e recomendados pela CAPES são os seguintes:

Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia (mestrado);

Direito Ambiental (mestrado acadêmico);

Educação em Ciências na Amazônia (mestrado acadêmico);

Ensino de Ciências na Amazônia (mestrado profissional);

Letras e Artes (mestrado profissional);

Medicina Tropical (mestrado e doutorado);

Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos (mestrado).

3.1.3. Programas de Bolsas de Ensino

A UEA, através das Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação e Pesquisa, oferece alguns

programas de bolsas aos seus discentes.

Na graduação, a UEA dispõe da Monitoria que é o programa que oferece bolsa ao discente para

auxiliar o professor de uma disciplina, orientando exercícios e esclarecendo dúvidas de outros

estudantes, fora das aulas regulares. A monitoria remunerada é feita por meio de bolsas concedidas

72

pela UEA e entidades conveniadas, entretanto, a monitoria também pode ser caracterizada como não

remunerada, quando o discente-monitor realiza voluntariamente (sem recebimento de bolsa

remunerada) um projeto de extensão acadêmica com direito a certificado de exercício da monitoria,

que deverá conter a disciplina e a respectiva carga horária.

As duas modalidades atendem aos mesmos objetivos, condições de participação e exigências do

programa e não geram nenhum tipo de vínculo trabalhista com a UEA.

Tabela 2 - Bolsas de Monitoria Concedidas, 2011.

UNIDADE BOLSAS

REMUNERADAS CONCEDIDAS

MONITORES REMUNERADOS

MONITORES VOLUNTÁRIOS

TOTAL

ENS 5 0 3 3

ESA 3 3 0 3

ESO 2 0 1 1

ESAT 4 4 5 9

EST 12 12 2 14

CESP 8 7 1 8

CEST 8 8 1 9

CESTB 5 5 9 14

CESIT 2 2 0 2

TOTAL 49 41 22 63

Fonte: PROGRAD/UEA.

Quanto às bolsas que atendem aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UEA, estas são

financiadas pelo CAPES, CNPq e FAPEAM. Em dezembro de 2011, a UEA somou um total de 109 cotas

implementadas, das quais 89 (82%) para alunos de Mestrado e 20 (18%) para alunos de Doutorado.

Tabela 3 - Número de alunos bolsistas nos cursos de pós-graduação, 2005 – 2011.

Cursos Evolução Anual

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Mestrado - - - - 09 56 89

Doutorado - - - - 57 11 20

Total - - - - 66 67 109

Fonte: Sistema de Informações Governamentais do Amazonas, e-SIGA/PROPESP/UEA.

73

3.2. Pesquisa

A Universidade do Estado do Amazonas tem incentivado o seu corpo docente e discente a

desenvolverem atividades de investigação científica, visando o desenvolvimento do espírito científico,

do pensamento reflexivo e de uma consciência humanista que preserve os valores éticos, democráticos,

cívicos e os ideais de construção fraterna e a difusão da cultura, da ciência, da tecnologia e das artes.

A UEA é uma universidade estadual autônoma cujo orçamento é vinculado à receita de ICMS do

Estado. Além destes recursos a universidade capta recursos de fontes estaduais, federais e privadas,

através de contratos e convênios para realização de projetos de pesquisa financiados, pesquisa

cooperativa, dentre outros.

Como toda Instituição de Ensino Superior—IES, a UEA é cadastrada no Diretório dos Grupos de

Pesquisa do Brasil, projeto desenvolvido pelo Conselho Nacional de Pesquisa- CNPq desde 1992, que se

constitui em bases de dados contendo informações sobre os grupos de pesquisa em atividade no país. O

Diretório mantém uma base corrente, cujas informações são atualizadas continuamente pelos líderes de

grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das instituições participantes, além do CNPq

que realiza censos bi-anuais, considerados fotografias dessa base corrente.

Em 2011, foram registrados 76 Grupos de Pesquisa, conforme demonstrado na Tabela 4, Essa redução, do

quantitativo de grupos, em comparação a 2010, se deve à saída de vários líderes de Grupos de Pesquisa, que

eram do quadro temporário da UEA, e pelo descredenciamento automático do CNPq de Grupos Ativos para

Grupos em Preenchimento, por se manterem desatualizados por mais de dois anos.

Tabela 4 - Grupos de pesquisa registrados, 2004 – 2011.

Número Evolução Anual

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Grupo de Pesquisa 2 3 4 11 41 54 92 76

Fonte: PROPESP/UEA.

74

Tabela 5 - Grupos de Pesquisa Registrados por área de conhecimento, 2010 – 2011.

ÁREA 2010 2011

N° % N° %

Ciências Humanas 19 20,7 19 25,0

Ciências da Saúde 24 26,1 18 23,7

Ciências Sociais e Aplicadas 13 14,1 10 13,2

Engenharias 14 15,2 9 11,8

Ciências Exatas e da Terra 9 9,8 9 11,8

Ciências Biológicas 7 7,6 6 7,9

Linguística, Letras e Artes 4 4,3 4 5,3

Ciências Agrárias 2 2,2 1 1,3

TOTAL 92 100,0 76 100,0

Fonte: PROPESP/UEA.

A UEA também dispõe de cotas de bolsas em programas de pesquisa, tais como: Desenvolvimento

Científico Regional – DCR, Desenvolvimento Tecnológico e Industrial – DTI, Produtividade CNPq e Pesquisador

Visitante Senior. Os dados referentes às bolsas implementadas de 2003 à 2011 encontram-se dispostos na

Tabela 6.

Tabela 6 - Bolsas implementas por Programas de Pesquisa, 2003 – 2011.

PROGRAMA EVOLUÇÃO ANUAL

TOTAL 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DCR - Desenvolvimento Científico Regional

1 - - 3 3 1 4 2 1 15

DTI - Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

3 3

Produtividade CNPq 3 3

Pesquisador Visitante Senior

3 3

TOTAL 1 0 0 3 3 1 4 2 10 24

Fonte: PROPESP/UEA.

3.2.1. Iniciação Científica

A Universidade do Estado do Amazonas tem incentivado a investigação científica, visando ao

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, bem como a difusão da cultura, da

ciência, da tecnologia e das artes, desenvolvendo na comunidade acadêmica e na comunidade regional

75

uma consciência ao mesmo tempo humanista e científica, preservando os valores éticos, democráticos,

cívicos e os ideais de construção fraterna.

Historicamente, a UEA iniciou suas atividades de Iniciação Científica em 2003 quando recebeu da

recém-criada Fundação de Amparo a Pesquisas no Estado do Amazonas – FAPEAM, 170 cotas para

implementação do Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC. A partir de 2004, recebeu 133 cotas

no Programa - PAICI exclusivo para estudantes de Ciências da Saúde, oriundos do interior do Estado do

Amazonas. Esses programas estão voltados para a busca de novos talentos entre os estudantes,

desenvolvimento de novas técnicas aplicadas à pesquisa, identificação de novos métodos pedagógico-

educacionais, inserção de recursos científicos indispensáveis ao aprimoramento da formação superior e

a elaboração e execução de projetos de pesquisa básica. Desde então, foram sendo acrescentadas novas

cotas de acordo com a demanda vigente. Em 2008, novos programas foram implementados e o PAICI

passou a ser denominado de IC-Saúde.

O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

vem sendo desenvolvido através dos seguintes programas:

Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC);

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr);

Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde

(IC-SAÚDE);

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC);

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

(PIBITI);

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq / Ensino Médio (PIBIC-EM);

Programa Ciência sem Fronteiras, financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq).

Nos últimos 5 (cinco) anos, foram implementadas 3.391 (três mil, trezentos e noventa e uma)

bolsas de iniciação científica, sendo a FAPEAM a maior financiadora dos programas de iniciação

científica da UEA, através do financiamento de mais de 96% do total de bolsas implementadas.

76

Tabela 7 - Bolsas implementadas de Iniciação Científica e Tecnológica – 2003 - 2011.

FINANCIADOR PROGRAMA EVOLUÇÃO ANUAL

TOTAL 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

FAPEAM

PAIC 170 206 206 210 394 364 533 516 466 3.065

PIBIC Jr. - - 0 - - 70 70 40 30 210

IC-SAÚDE - 131 167 239 290 319 95 88 0 1.329

CNPQ

PIBIC - - - - - - 0 20 25 45

PIBIC-Af - - - - - - - - 5 5

PIBIC-EM - - - - - - - - 41 41

PIBITI - - - - - - - 20 - 20

CNPQ E CAPES CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS

- - - - - - - - 5 5

TOTAL 170 337 373 449 684 753 698 684 572 4.720

Fonte: PROPESP/UEA.

3.2.1.1. Indicadores financeiros

Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC)

Tabela 8 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PAIC, 2003-2011

ANO N.º BOLSAS

IMPLEMENTADAS RECURSO

BOLSAS (R$) AUXÍLIO

BOLSA (R$) TOTAL ANUAL

2003/2004 170 493.680,00 147.798,80 641.478,80

2004/2005 206 704.520,00 211.356,00 915.876,00

2005/2006 206 531.480,00 158.517,00 689.997,00

2006/2007 210 892.080,00 267.624,00 1.159.704,00

2007/2008 394 1.673.712,00 267.624,00 1.941.336,00

2008/2009 364 1.572.480,00 214.948,80 1.787.428,80

2009/2010 533 2.302.560,00 471.744,00 2.774.304,00

2010/2011 516 2.229.120,00 445.824,00 2.674.944,00

2011/2012 466 2.013.120,00 402.624,00 2.415.744,00

Total 3.065 12.412.752 2.588.061 15.000.813

Fonte: PROPESP/UEA.

77

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr);

Tabela 9 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PIBIC-Jr, 2008-2011.

ANO N.º BOLSAS

IMPLEMENTADAS RECURSO

BOLSAS (R$) AUXÍLIO

PESQUISA (R$) TOTAL ANUAL

2008/2009 70 84.000,00 33.600,00 117.600,00

2009/2010 70 84.000,00 33.600,00 117.600,00

2010/2011 40 48.000,00

17.160,00

65.160,00

2011/2012 30 - - -

TOTAL 210 216.000 84.360 300.360

Fonte: PROPESP/UEA.

Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde

(IC-SAÚDE)

Tabela 10 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao IC-Saúde, 2003-2011.

ANO N.º BOLSAS

IMPLEMENTADAS RECURSO

BOLSAS (R$)

AUXÍLIO PESQUISA

(R$) TOTAL ANUAL

2003/2004 - - - -

2004/2005 131 37.335,00 157.200,00 194.535,00

2005/2006 167 35.905,00 200.400,00 236.305,00

2006/2007 239 84.606,00 286.800,00 371.406,00

2007/2008 290 102.660,00 348.000,00 450.660,00

2008/2009 319 114.840,00 382.800,00 497.640,00

2009/2010 95 34.200,00 114.000,00 148.200,00

2010/2011 88 31.680,00 105.600,00 137.280,00

2011/2012 - - - -

Total 1.329 441.226 1.594.800 2.036.026

Fonte: PROPESP/UEA.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

Tabela 11 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBIC, 2010-2011.

ANO N.º BOLSAS

CONCEDIDAS VALOR DA BOLSA R$

TOTAL ANUAL

2010/2011 20 360,00 86.400,00

2011/2012 25 360,00 108.000,00

Total 45 - 194.400

Fonte: PROPESP/UEA.

78

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

(PIBITI)

Tabela 12 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBITI, 2010-2011.

ANO N.º BOLSAS

CONCEDIDAS VALOR DA BOLSA R$

TOTAL ANUAL

2010/2011 20 360,00 86.400,00

Total 20 - 86.400

Fonte: PROPESP/UEA.

3.2.2. Produção Científica

A produção científica da UEA está vinculada principalmente aos Programas de Pós-Graduação

Stricto Sensu. Entre 2004 e 2009, foram publicados pelos docentes vinculados à Pós-Graduação Stricto

Sensu 391 artigos, 242 capítulos de livro, 299 trabalhos completos e 642 resumos em anais de eventos

científicos respectivamente.

Tabela 13 - Produção Científica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2004-2009.

PROGRAMAS ARTIGOS CAPÍTULOS

ANAIS

Trabalho completo

Resumos

Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia

155 41 50 299

Direito Ambiental 42 71 92 11

Ensino de Ciências 29 97 153 68

Medicina Tropical 165 33 4 264

Total 391 242 299 642

Fonte:PROPESP/UEA.

Nas Tabelas 14 à 17 é possível observar a descrição da produção técnico-científica geral no

período de 2007 a 2010.

79

Tabela 14 - Produção Bibliográfica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.

DESCRIÇÃO 2007 2008 2009 2010 TOTAL

Artigo completo publicado em periódicos (circulação nacional) 367 356 202 130 1.055

Artigo completo publicado em periódicos (circulação internacional) 133 127 84 44 388

Trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos, tecnológicos e artísticos

572 746 285 179 1.782

Livro 74 131 98 80 383

Capitulo de livro 396 223 186 149 954

Resumo de trabalhos publicados em anais de eventos científicos, tecnológicos e artísticos

1.190 1.255 875 410 3.730

Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.

Tabela 15 - Produção Técnica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.

DESCRIÇÃO 2007 2008 2009 2010 TOTAL

Software com registro ou patente - 4 - - 4

Software sem registro ou patente 4 9 2 4 19

Produto tecnológico com registro ou patente - 5 4 2 11

Produto tecnológico sem registro ou patente 8 - 5 7 20

Processo ou técnica sem catalogo/registro 4 3 3 4 14

Trabalhos técnicos 288 339 75 35 737

Apresentação de trabalhos 1.015 1.234 1.415 541 4.205

Outros trabalhos técnicos 1.170 944 540 326 2.980

Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.

Tabela 16 - Orientações Concluídas vinculadas aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.

DESCRIÇÃO 2007 2008 2009 2010 TOTAL

Dissertação de mestrado 190 161 111 119 581

Tese de doutorado 7 18 2 6 33

Monografia de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização

324 501 164 106 1.095

Trabalho de conclusão de curso de graduação 1.011 1.134 722 293 3.160

Iniciação Científica 815 532 456 170 1.973

Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.

Tabela 17 - Produção Artística/Cultural vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.

DESCRIÇÃO 2007 2008 2009 2010 TOTAL

Produção artística/cultural 54 47 43 16 160

Demais trabalhos 4.864 4.778 3.247 1.847 14.736

Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.

80

3.2.3. Publicações Especializadas

A UEA possui três periódicos especializados, que são:

a) Aboré - da Escola de Artes e Turismo. Sem Classificação Qualis – CAPES

b) Hileia - Mestrado de Direito Ambiental. Com Classificação Qualis B5 na área de Ciência política

e Relações Internacionais; e Classificação Qualis C na área de Direito e Interdisciplina.

c) Areté - Escola Normal Superior. Sem Classificação Qualis – CAPES

Todas têm problemas com a falta de qualificação na CAPES que se dá pela irregularidade, que

estão refletidos em seus portais, desatualizados.

3.3. Extensão

Segundo o Ministério da Educação e Cultura, a Extensão Universitária é o processo educativo,

cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre universidade e sociedade.

O Programa Institucional de Extensão da Universidade do Estado do Amazonas – PROGEX/UEA

tem por objetivo promover a atuação e a cooperação de professores e alunos em atividades de

extensão, favorecendo a integração entre a Universidade e a sociedade, permitindo uma maior

democratização do conhecimento e contribuindo para a formação acadêmico-profissional dos

estudantes.

Com o intuito de contemplar as especificidades dos projetos de extensão, são disponibilizadas 02

(duas) modalidades de Bolsas aos docentes efetivos da UEA e discentes regularmente matriculados nos

cursos de graduação da UEA, com coeficiente de rendimento (CR) igual ou superior a 0,7 sete:

I - Bolsa de Extensão Tipo I, no mesmo valor da Iniciação Científica da Agência Estadual de

Fomento (FAPEAM), R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) mensais;

II - Bolsa de Extensão Tipo II, cujo valor será de R$ 460,00 (quatrocentos e sessenta reais)

mensais.

3.3.1. Apoio a eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais

81

Os eventos promovidos pelos cursos de Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu da UEA são

apoiados através de editais anuais com duas chamadas.

Os eventos podem ser realizados na forma de congressos, fóruns, simpósios, jornadas, semanas,

seminários, amostras, exposições, workshops, espetáculos e outras modalidades congêneres com carga

horária igual ou superior a 8 horas.

Os projetos aprovados podem receber auxílio para as seguintes despesas:

a) Passagens estaduais e nacionais, aéreas e/ou terrestres (aquisição de passagens dos

palestrantes, convidados e membros da equipe organizadora, caso o evento seja realizado em Manaus

ou no Interior do Estado). Limite de 01 (uma) passagem por evento.

b) Serviços de mídia impressa e eletrônica (material gráfico para divulgação do evento como:

banners e faixas de divulgação, folders e cartazes, convites);

c) Certificados, crachás, camisas com a logo da UEA, pastas para os participantes.

Em 2011, o limite do valor estimado foi de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada projeto, sendo

aprovados 28 projetos na primeira chamada e 62 na segunda chamada.

3.4. Assuntos Comunitários

Cabe assistir a comunidade estudantil, planejar, gerir e executar programas assistenciais com a

finalidade de proporcionar aos alunos e funcionários uma adequada adaptação à vida universitária,

fortalecendo as diferentes modalidades do saber e da cultura, ampliando o direito à cidadania.

Dessa forma, a UEA vem desenvolvendo projetos que demonstram a Responsabilidade Ética e

Social da instituição. Além de atuar através de projetos de extensão, a UEA também atua por meio de

programas de bolsas que concedem auxílio-financeiro, moradia, transporte e alimentação aos discentes

mais carentes, demonstrando a sua preocupação com a igualdade e permanência dos seus alunos nos

cursos. Em 2011, tivemos um total de 1.152 (mil, cento e cinquenta e dois) benefícios concedidos aos

estudantes da UEA, conforme Tabelas 18 e 19.

82

Tabela 18 - Benefícios aos Estudantes, 2001 – 2011.

Benefícios Evolução Anual

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Moradia1 748 748 1.259 1.189 1.139 870 1.322 279 330

Auxílio Transporte - - - - - 63 68 300 307

Auxílio Alimentação 168 168 167 169 195 394 375 522 509

Bolsa Tutoria - - - - - - - 11 6

Total 916 916 1.426 1.358 1.334 1.327 1.765 1.112 1.152

Fonte: PROEX/UEA. 1Incluso Auxílio Moradia e Casa do Estudante

Tabela 19 - Assistência ao Estudante, 2011.

ESPECIFICAÇÃO ALUNOS

ATENDIDOS/ANO VALOR EXECUTADO/ANO (R$)

Casa do Estudante1

302 4.247.321,41

Auxílio Moradia2

28 134.400,00

Auxílio Transporte1

307 149.600,00

Auxílio Alimentação1

509 1.334.562,50

Bolsa Tutoria2

6 25.920,00

TOTAL 1.152 5.891.803,91

Fonte: PROEX/UEA. 1Valor empenhado retirado do sistema AFI – Administração Financeira Integrada.

2Valor da bolsa x número de beneficiados x 12. (Auxílio-Moradia – R$400,00 e Bolsa Tutoria – R$360,00)

A seguir são detalhados os benefícios concedidos aos estudantes,inclusive o Restaurante

Universitário:

a) Benefício Moradia

O Benefício Moradia é disponibilizado aos alunos da UEA oriundos do interior do Estado,

comprovadamente carentes e que não possuam residência própria ou de parentes no município onde

estudam. São oferecidos dois tipos de modalidade para o Benefício-Moradia: Casa do Estudante e

Auxílio-Moradia.

A primeira modalidade é regulamentada pela Resolução nº 003/2005 - CONSUNIV, que declara em

seu artigo 5º: “As Casas dos Estudantes têm por finalidade propiciar moradia, com natureza de

hospedagem, a estudantes de ambos os sexos, regularmente matriculados nos cursos da UEA que forem

declarados carentes de recursos financeiros na forma definida em resolução específica, e que estudem

em município diverso de seu domicilio no Estado do Amazonas”.

83

Tabela 20 - Casa do Estudante, 2011.

MUNICÍPIO ALUNOS

ATENDIDOS / ANO

VALOR EXECUTADO / ANO (R$)

Manaus 85

4.247.321,41

Itacoatiara 45

Parintins 79

Tefé 75

Tabatinga 18

TOTAL 302

Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.

A segunda modalidade foi criada através da Resolução nº 008/2011, de 11/07/2011 do Conselho

Universitário – CONSUNIV. Os alunos, como forma de contraprestação pela concessão do auxílio-

moradia, deverão efetuar trabalho de responsabilidade social, em proveito da instituição ou da

sociedade, cuja carga horária será de 12 (doze) horas semanais. O valor da bolsa Auxílio Moradia é de R$

400,00 mensais e atende aos alunos do interior.

Tabela 21 - Auxílio-Moradia, 2011.

MUNICÍPIO ALUNOS

ATENDIDOS / ANO

VALOR EXECUTADO / ANO (R$)

Manaus 18

134.400,00 Lábrea 10

TOTAL 28

Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.

b) Benefício Alimentação

Constitui-se na entrega mensal de vale-alimentação como forma de ajuda de custo aos estudantes

beneficiários.

84

Tabela 22 - Auxílio Alimentação, 2011.

MUNICÍPIO ALUNOS

ATENDIDOS / ANO

VALOR EXECUTADO / ANO (R$)

Manaus 252

1.334.562,50

Itacoatiara 86

Parintins 89

Tefé 44

Tabatinga 38

TOTAL 509

Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.

c) Benefício Transporte

É oferecida apenas aos alunos que estudam nas unidades de Manaus em virtude da empresa

conveniada ser municipal. Constitui-se na recarga mensal de 50 créditos pelo próprio aluno no Sindicado

das Empresas de Transporte de Manaus - SINETRAM.

Tabela 23 - Auxílio Transporte, 2011.

MUNICÍPIO ALUNOS

ATENDIDOS / ANO

VALOR EXECUTADO / ANO (R$)

Manaus 307 149.600,00

TOTAL 307

Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.

d) Bolsa Tutoria

Através do Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais da

Universidade do Estado do Amazonas - PIAPNE-UEA, adotou-se uma modalidade de bolsa discente

denominada Bolsa Tutoria cuja finalidade é prestar apoio acadêmico aos estudantes portadores de

necessidades especiais, através do acompanhamento de um discente matriculado na mesma turma,

período e curso.

85

Tabela 24 – Bolsa Tutoria, 2011.

MUNICÍPIO ALUNOS

ATENDIDOS/ANO VALOR

EXECUTADO/ANO (R$)

Manaus 5

25.920,00 Parintins 1

TOTAL 6

Fonte: PROEX/UEA. Obs.: Valor executado corresponde ao valor da bolsa X número de beneficiados X 12.

e) Restaurante Universitário (RU)

O RU tem como objetivo atender a comunidade discente da UEA visando à produção de refeição

dentro dos padrões nutricionais que garantam qualidade e higiene. Atualmente o RU atende duas

unidades na capital, Escola Superior de Tecnologia e a Escola Superior de Saúde, oferecendo em média

1.000/refeições dia.

O estudante desembolsa por refeição R$ 1,11 (um real e onze centavos), e a UEA subsidia 80% por

cada refeição. A economia se estende a professores e funcionários que têm acesso a refeições de

excelente qualidade ao preço de R$ 5,55 (cinco reais e cinquenta e cinco centavos).

Tabela 25 - Restaurante Universitário, 2011.

ESPECIFICAÇÃO ALUNO UEA TOTAL

N° de Refeições/Ano 87.820

Valor da Refeição (R$) 1,11 4,44 5,55

Valor Pago (R$) 97.480,20 389.920,80 487.401,00

Fonte:PROEX; COF/PROADM/UEA. Obs.: Foi inaugurado, iniciando suas atividades, em maio de 2011.

86

4. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

or definição, a Universidade é uma instituição que está vinculada ao conhecimento universal.

Sua fonte de saber e seu campo de trabalho são constituídos pelo conhecimento filosófico,

científico e artístico da humanidade, em todas as suas formas e níveis. No entanto, para cumprir

sua missão, a Universidade precisa focar-se no meio em que está inserida, sem perder de vista o saber

universal. É necessário, pois, que ela se debruce sobre a realidade regional e local de que faz parte para

buscar novos conhecimentos a respeito dessa realidade e alcançar, assim, a competência necessária

para o desenvolvimento de suas atividades, principalmente as de pesquisa e de ensino pertinentes à

região.

A região amazônica é, ainda, vasto campo de conhecimento incompleto e constitui grande desafio

para qualquer instituição universitária que se instale na região. Portanto, uma instituição que esteja

interessada em conhecê-la melhor e que esteja disposta a contribuir de maneira positiva para o

desenvolvimento social, político, econômico e cultural de sua população tem a obrigação de fazer dela o

principal motivo de sua atividade acadêmica, científica e formativa. A Universidade do Estado do

Amazonas nasce, pois, com esse nobre e difícil compromisso.

No cumprimento desse compromisso é necessário que a Universidade estabeleça laços,

legalmente firmados, com universidades e outras instituições científicas, culturais e educacionais

brasileiras e internacionais. Tais laços, através do intercâmbio científico e tecnológico, deverão produzir

avanços de qualidade na formação dos egressos de seus cursos e o crescimento do saber científico em

todos os níveis de sua produção no setor.

4.1. Inserção Regional, Nacional e Internacional

Os processos desencadeados pela globalização nas últimas décadas provocaram inúmeros desafios

nos campos social, econômico, político, cultural e ambiental, em âmbito nacional e internacional. Tais

desafios, postos em distintos setores, grupos sociais e territórios, impuseram a aquisição de novos

conhecimentos e a capacidade de inovação como condições básicas para o desenvolvimento.

P

87

O Estado do Amazonas é o maior em área territorial do País, ocupando mais de 18% de todo o

território nacional. Com 1.559.161,682 km2, equivalente aos territórios dos países, somados: França,

Espanha, Suécia e Grécia.

O Estado detém um dos mais baixos índices de densidade demográfica do país, com 2,23

habitantes por quilômetro quadrado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE). A população do Estado, de acordo com o Censo 2010, tem 3.483,985 habitantes, dos quais

2.755.490 vivem na área urbana e 728.495 na área rural. A capital Manaus, um dos 62 municípios do

Amazonas, é cidade mais populosa da Região Norte, com 1.802.525 habitantes. O IBGE identificou 65

grupos indígenas no Estado, que detém a maior população de índios do País, no total de 168.680, de

acordo com o Censo 2010.

O Amazonas é banhado pela bacia hidrográfica amazônica, que responde por aproximadamente

20% da água doce do planeta. Os principais rios são Negro (que banha a cidade de Manaus), Amazonas-

Solimões, Madeira, Juruá, Purus, Içá, Uaupés e Japurá. No Brasil, país caracteristicamente tropical, o

Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante na Amazônia, tendo uma temperatura

média de 26° Celsius. Ele também é o Estado mais preservado do país, com 98% de sua cobertura

florestal original. Somente suas áreas protegidas por leis federais e estaduais, como parques e reservas

florestais, ocupam um território equivalente a 20 vezes o tamanho do Líbano e o dobro de Portugal.

A riquíssima biodiversidade existente na Floresta Amazônica, ao lado do que restou da Mata

Atlântica, coloca o Brasil entre os países mais bem aquinhoados neste quesito. Detentora da maior

cobertura vegetal tropical do planeta, a Amazônia é exuberante em manifestações de vida, desde a

microscópica até a gigantesca. A Floresta Amazônica promove diariamente a sua própria renovação,

num ciclo infindável que se alterna em vida e morte, dia e noite, chuva e sol, vazante e enchente dos

rios, influenciando beneficamente o clima em escala planetária.

Os desafios de acesso às várias localidades amazônicas explicam-se pela própria extensão e

características geográficas do território, onde o rio é o principal caminho, às vezes o único caminho

possível e, mesmo assim, prejudicado nos períodos de vazante das águas. Como se não bastassem tais

caprichos da natureza, raras cidades do interior possuem aeroporto e se encontram em rota comercial

da aviação. Exíguos quilômetros de estrada ligam umas poucas cidades, limitando o acesso por via

terrestre. Por fim, a infraestrutura de comunicação ainda è extremamente precária.

88

O Polo Industrial de Manaus é o principal mecanismo irradiador do desenvolvimento no modelo

Zona Franca de Manaus, que concede incentivos fiscais para a produção. Ela é responsável por grande

parte dos empregos e renda gerados na capital, bem como pela arrecadação de tributos federais,

estaduais e municipais.

O desafio que se impões à política de desenvolvimento econômico do estado é a diversificação da

economia a partir do desenvolvimento de atividades voltadas ao aproveitamento de recursos naturais

nas áreas de agroindústria, bioindústria, fruticultura, turismo, energia, dentre outras potencialidades

abundantes na região e a promoção da interiorização do desenvolvimento através da abertura de novas

oportunidades de emprego e renda, sem perder de vista a sustentabilidade ambiental.

A saída para vencer as desigualdades e crescer econômica e socialmente é, sem dúvida, fortalecer

a educação do povo, criando, assim, uma nova base de interpretação e de visão do mundo que pensa o

desenvolvimento sustentável como meio possível para alcançar a qualidade de vida, sem renunciar, na

civilização ocidental, aquilo que nela se apresenta como positivo.

Neste cenário, a Universidade do Estado do Amazonas foi criada, com a missão de interiorizar o

conhecimento nos 61 municípios do interior do Estado e assim promover a melhoria da capacitação do

homem da Amazônia, de tal forma que esses tenham condições de propor soluções para que a sua

região possa se desenvolver de forma sustentável e que a qualidade de vida daqueles que ali habitam

tenham melhoria significativa.

A UEA foi um passo extremamente importante para o Amazonas, pois como universidade estadual

tem como objetivo principal atingir aquela população que, em geral, não é objeto de maior preocupação

das universidades federais e particulares, que se concentram nas capitais. Ela nasceu como uma

maneira de permitir, também, ao estudante do Interior, a possibilidade de acesso ao conhecimento

superior.

Com uma estrutura complexa e um sistema educacional diferenciado das demais instituições de

ensino superior do país, a UEA possui uma formação multicampi com cinco Unidades Acadêmicas na

capital do Estado do Amazonas, seis Centros de Estudos Superiores e 10 Núcleos de Ensino Superior,

distribuídos entre os municípios da região. As unidades estão localizadas em pontos estratégicos e em

associação com o inovador sistema de ensino presencial mediado por tecnologia, formam uma rede de

atendimento capaz de cobrir em sua totalidade a extensão territorial do maior estado brasileiro.

89

Dentre os objetivos institucionais está a contínua busca por alternativas inovadoras de inserção

das comunidades, na formação de pessoal, na construção de novos conhecimentos e tecnologias, ou na

criação de espaços que favoreçam o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural das mesmas.

Ao completar uma década, são muitos os desafios enfrentados pela UEA. Da escassez de recursos

humanos qualificados para promover ensino superior de qualidade em cada município, até aquelas

decorrentes da própria extensão e características geográficas do território.

Diante de tais dificuldades peculiares à Região e da urgência de formar Recursos Humanos, a UEA

procurou soluções alternativas ao ensino convencional para realizar a sua missão, quando necessário: o

ensino mediado pela telecomunicação. Essa era a forma mais avançada para vencer as distâncias e

chegar a cada sede municipal e, ao mesmo tempo, assegurar a eficiência do controle de qualidade,

minimizar custos e acelerar o processo de formação de profissionais em todos os municípios do Estado,

ao mesmo tempo. Sua ações, em especial seus cursos, são idealizadas com vista à atender a complexa

realidade do Amazonas, direcionando suas atenções para as necessidades do homem da região.

4.2. Organização Didático-Pedagógica da Graduação e Pós-Graduação

A organização didático-pedagógica da UEA está centrada em Pró-Reitorias de Graduação, de

Pós-Graduação e Pesquisa e de Extensão e Assuntos Comunitários que são os órgãos executivos, e

nas Câmaras que são os órgãos deliberativos.

Os cursos da UEA estão vinculados às Unidades Acadêmicas, denominadas para este feito de

Escolas, Centros e Núcleos. Cada Escola Superior possui um Diretor, uma Secretaria Acadêmica, um

Coordenador de Qualidade e um Conselho Acadêmico. Cada curso de graduação possui um

Colegiado, um Coordenador, e um Secretário de Curso.

Os cursos de Pós-Graduação são organizados com uma estrutura de coordenação e secretaria

acadêmica que são orientadas por um regimento interno e suas diretrizes, missão e direcionamentos

dos programas são determinados pelo seu conselho de curso.

Todos os cursos são apoiados e fiscalizados, no âmbito da UEA, pela Coordenação de Pós-

Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós-Graduação.

As secretarias acadêmicas atuam na gestão acadêmica de seus cursos e, portanto, são

responsáveis pela manutenção do Sistema Acadêmico da UEA, bem como pelo apoio aos docentes junto

90

aos programas de fomento à pesquisa exclusiva a grupos de pesquisas envolvidos com as pós-

graduações.

4.3. Perfil do Egresso

A Universidade do Estado do Amazonas, no planejamento e na execução de seus cursos de

Graduação e Pós-Graduação, tem como diretriz fundamental que os egressos desses cursos recebam

uma formação que os qualifique para o exercício competente de profissões que se destinam ao

atendimento das necessidades e anseios da população a que serve. Além dos perfis e das competências

e habilidades, próprias dos cursos que fizerem, o egresso da UEA deverá:

Estar capacitado para o exercício profissional na área de sua formação superior em todas as

suas dimensões históricas, filosófico-científicas, investigativas e produtivas;

Ser um cidadão crítico, ético, criativo e socialmente comprometido com a sociedade;

Possuir capacidade de análise e de articulação de conceitos e argumentos, de conceitos e ações

ou atividades, aliada a uma postura interpretativa e analítica dos fenômenos, quer sejam

físicos, quer sejam sociais, ligados à sua área de atuação;

Ser capaz de produzir, organizar, controlar e difundir o conhecimento na sua área de atuação;

Dominar o uso da língua portuguesa de forma que lhe permita melhor qualidade na elaboração

de projetos, em exposições escritas ou orais e nos trabalhos de divulgação científica.

4.4. Sistema de Ingresso

A Universidade do Estado do Amazonas, com a finalidade de atender a demanda da sociedade,

propõe para o acesso de estudantes na instituição diferentes mecanismos de ingresso que são:

Vestibular, SAES, SIS, Reopção de Curso, Transferência Facultativa, Portador de Diploma e Transferência

Ex-officio.

91

Tabela 26 - Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2011.

FORMAS DE INGRESSO VAGAS INSCRITOS CONCORRÊNCIA

Vestibular* 3.780 39.440 10,4

SAES* 250 910 3,6

Reopção de Curso 816 186 0,2

Transferência Facultativa 423 387 0,9

Transferência Ex-Officio - - -

Portador de Diploma 133 532 4,0

TOTAL 5.402 41.455 7,7

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA. *Acesso 2011.

4.4.1. Vestibular

O concurso vestibular é o mais abrangente dos sistemas de ingresso na UEA. É realizado

anualmente e suas provas são aplicadas na capital e no interior do Estado. O conteúdo de suas provas

relativo às três séries do Ensino Médio é baseado nos eixos norteadores dos PCN´s (Parâmetros

Curriculares Nacionais), constantes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e definidos em

consonância com a Matriz de Referência Curricular das escolas públicas estaduais do Amazonas.

Através do Vestibular, a UEA ofereceu durante os seus 10 anos de criação, mais de 39 mil vagas,

totalizando cerca de 930.500 candidatos inscritos.

Tabela 27 - Número de cursos de graduação ofertados via vestibular, 2001 – 2011.

Ano Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Número de Cursos 16 18 21 25 26 29 33 38 35 29 36

Fonte: Editais dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA. Obs.: Os cursos foram contabilizados por local de oferta.

Tabela 28 - Vagas ofertadas via vestibular por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003* 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 1.130 1.386 1.490 1.235 1.291 1.449 1.684 1.280 1.437 1.508 1.779 15.669

Interior 800 2.000 1.000 1.770 2.228 2.260 2.136 2.585 3.230 2.272 3.281 23.562

Total 1.930 3.386 2.490 3.005 3.519 3.709 3.820 3.865 4.667 3.780 5.060 39.231

Fonte: Editais dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA. *Não foram inseridas as 600 vagas ofertadas para os cursos técnicos pós-médio.

92

Tabela 29 - Candidatos inscritos no vestibular por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003* 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 148.062 185.297 48.040 46.469 45.729 47.857 41.070 35.455 35.645 31.538 38.908 704.070

Interior 30.303 42.650 14.406 17.221 19.122 13.094 24.269 21.300 21.876 7.902 14.281 226.424

Total 178.365 227.947 62.446 63.690 64.851 60.951 65.339 56.755 57.521 39.440 53.189 930.494

Fonte: Estatísticas dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA. OBS.: Em 2001 e 2002 não foi cobrada taxa de inscrição.

*Não foram inseridos os inscritos nos cursos técnicos pós-médio.

Tabela 30 - Relação candidato-vaga (concorrência) do vestibular por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 131 133,7 32,2 37,6 35,4 33 24,4 29,3 24,8 20,9 21,9

Interior 37,9 21,3 14,4 9,7 8,6 5,8 11,4 8 6,8 3,5 4,4

Total 92,4 67,3 25,1 21,2 18,4 16,4 17,1 14,7 12,3 10,4 10,5

Fonte: Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA.

4.4.2. Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior - SAES

O Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior –SAES, forma de seleção adotada pela

UEA, exclusivamente para ingresso nos cursos de graduação de Engenharia e Tecnologia, proporciona

aos estudantes do Ensino Médio uma via alternativa para entrar na UEA através de uma avaliação

gradual e progressiva, aplicada ao final de cada série.

A avaliação dos alunos é feita em três provas denominadas Provas de Acompanhamento I, II e III,

constituídas de questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas Biologia, Geografia, História,

Química, Física, Matemática, Língua Estrangeira (espanhol ou inglês), Língua Portuguesa e Literatura

Brasileira.

A Prova de Acompanhamento III conterá, além das questões objetivas, a Redação, onde o

candidato fará uma dissertação do tema escolhido.

É importante esclarecer que em face da criação do SIS – Sistema de Ingresso Seriado, cujo início se

dará em 2012, o SAES será descontinuado e encerrado a partir de 2013.

Através da Tabela 33, observa-se que, em comparação ao ano de 2007, a relação candidato-vaga

cresceu 0,1 em 2011. Entretanto, em comparação ao ano de 2010, a concorrência em 2011 sofreu uma

retração em 0,5. Isso se justifica pelo fato de em 2011 terem sido realizadas apenas as avaliações

93

referentes à segunda e terceira etapas para os candidatos que participaram em 2010, da primeira e

segunda etapas, respectivamente, não havendo participação de novos alunos.

As vagas disponibilizadas para o SAES correspondem a 50% do total de vagas dos cursos de

graduação de oferta regular oferecidos pela Escola Superior de Tecnologia – EST da Universidade do

Estado do Amazonas. Dos 50% do total de vagas, 35% são reservadas a candidatos residentes em

Manaus e 15% a candidatos residentes nos municípios do interior do Estado do Amazonas.

Tabela 31 - Vagas ofertadas via SAES por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 330 105 231 159 177 177 177 177 177 177 177 2.064

Interior - 45 99 66 73 73 73 73 73 73 73 721

Total 330 150 330 225 250 250 250 250 250 250 250 2.785

Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.

Tabela 32 - Candidatos inscritos no SAES por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 628 2.500 2.135 1.916 1.635 3.759 534 328 417 760 571 15.183

Interior - 1.154 795 581 597 1.699 215 606 271 150 193 6.261

Total 628 3.654 2.930 2.497 2.232 5.458 749 934 688 910 764 21.444

Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.

Tabela 33 - Relação candidato-vaga (concorrência) do SAES por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital 1,9 23,8 9,2 12,1 9,2 21,2 3,0 1,9 2,4 4,3 3,2

Interior - 25,6 8,0 8,8 8,2 23,3 2,9 8,3 3,7 2,1 2,6

Total 1,9 24,4 8,9 11,1 8,9 21,8 3,0 3,7 2,8 3,6 3,1

Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.

4.4.3. Sistema de Ingresso Seriado – SIS

O Sistema de Ingresso Seriado – SIS, regulamentado através da Resolução Nº 19/2011 –

CONSUNIV,constitui-se como um programa amplo, sistemático e cumulativo, e avaliará o desempenho

dos candidatos ao ensino superior de graduação da UEA, a partir do seu aproveitamento em cada uma

94

das séries do Ensino Médio, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência

Curricular das Escolas Públicas Estaduais do Amazonas.

O Sistema de Ingresso Seriado será realizado em três etapas, correspondentes às três séries do

Ensino Médio, por meio da aplicação de provas anuais, que avaliarão as competências e habilidades

adquiridas pelo estudante em cada uma das séries. Esse processo, a ser implementado a partir de 2012,

abrangerá vaga para todos os cursos de graduação da universidade.

4.4.4. Reopção de Curso

Regulamentado através da Resolução Nº 024/2005 - CONSUNIV, esse sistema de ingresso consiste

num processo de transferência interna para outro curso da mesma área de conhecimento. A reopção de

curso só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e através de processo seletivo autorizado

pelas instâncias superiores da UEA.

Os requisitos gerais desse processo são: o candidato deve ser aluno matriculado em curso de

graduação de oferta regular da UEA, ministrado integralmente na modalidade presencial,

exclusivamente com ingresso mediante vestibular ou transferência, que tenha cumprido com

aproveitamento, em seu curso de origem, disciplinas, cuja carga horária não seja inferior a 15% (quinze

por cento), nem superior a 50% (cinquenta por cento) da carga horária total do curso em que estiver

matriculado, quando da solicitação.

4.4.5. Transferência Facultativa

É aquela destinada aos alunos de outras IES, públicas ou particulares que desejam transferência

para a UEA, conforme Resolução Nº 004/2003-CONSUNIV. A aceitação de transferência facultativa

dependerá de existência de vaga no curso pretendido e far-se-á através de processo seletivo. É vedada a

transferência facultativa para primeiro ou último período de curso da Universidade do Estado do

Amazonas e também nas seguintes hipóteses:

De curso de curta duração para curso de duração plena;

De estudante que tenha interrompido os estudos de graduação por período igual ou superior a

cinco anos, consecutivos ou não;

95

De estudante que se encontre no primeiro ou no último período do curso, na instituição de

origem.

Tabela 34 - Alunos que ingressaram através de transferência facultativa de acordo com a sua localidade, 2001 – 2011.-

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital - - 20 44 - 106 10 29 - 35 25 269

Interior - - 8 4 1 7 1 1 - - - 22

Total - - 28 48 1 113 11 30 - 35 25 291

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.

4.4.6. Portador de Diploma de Graduação

É a forma de ingresso aos cursos de graduação da UEA, destinada a candidato que já possui um

curso de graduação regular concluído. Nesta forma de ingresso somente é possível concorrer à vaga de

curso na mesma área do conhecimento. O ingresso do portador de diploma de nível superior só se dá se

houver vaga residual no curso pleiteado e através de processo seletivo autorizado pelas instâncias

superiores da UEA, conforme Resolução Nº 004/2010 - CONSUNIV.

Pode participar do processo seletivo, o portador de diploma de graduação em Curso de

Bacharelado ou de Licenciatura, ministrado integralmente na modalidade presencial, reconhecido. Não

é aceito Diploma ou Certidão de Conclusão de Curso de curta duração. O candidato brasileiro ou

estrangeiro que tenha feito curso no exterior deverá apresentar seu diploma devidamente revalidado

por universidade pública brasileira.

Tabela 35 - Alunos que ingressaram como portador de diploma por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital - - - - - - - - - - 23 23

Interior - - - - - - - - - - - 0

Total - - - - - - - - - - 23 23

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA. OBS.: Essa forma de ingresso começou a ser realizada em 2011.

4.4.7. Transferência Ex-Officio

96

Regulamentada através da Resolução Nº 004/2003 – CONSUNIV, a transferência ex officio é um

tipo de transferência obrigatória de aluno regular que pode ser efetivada em qualquer época do ano e

independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal ou do Estado do

Amazonas, civil ou militar, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada

remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio.

Para gozar do benefício da transferência ex officio, o requerente, deverá estar regularmente

matriculado em instituição congênere à Universidade do Estado do Amazonas e legalmente reconhecida

ou autorizada e comprovar, mediante publicação oficial, de que foi removido ou transferido de ofício

com mudança de domicílio para a localidade em que pretende a vaga ou ainda que é dependente de

alguém que esteja na referida situação.

Tabela 36 - Alunos que ingressaram através de transferência ex-officio por localidade, 2001 – 2011.

Localidade Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Capital - 3 32 36 5 5 5 13 12 11 8 130

Interior - 8 21 24 12 23 27 21 22 24 12 194

Total - 11 53 60 17 28 32 34 34 35 20 324

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.

4.5. Ensino

Visando a um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de

competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversificadas,

fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas

utilizando tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de

monografia, atividades de monitoria e0 estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação

científica e em atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre

outros.

Por meio da atualização e da modernização dos regimentos, busca-se institucionalizar os vários

agrupamentos de laboratórios de pesquisa, de grupos de pesquisadores, incluídos ou não em convênios

bilaterais ou multilaterais, e favorecer a constituição de convênios entre instituições de ensino e

pesquisa nacionais e internacionais.

97

Os cursos Lato Sensu visam atender a demandas específicas e devem ser fortalecedores dos

grupos de pesquisa e da qualificação dos egressos.

O planejamento e a execução de cursos e programas do ensino da graduação, da pós-graduação,

da pesquisa e da extensão obedecem a um conjunto de princípios de natureza filosófica e teórico-

metodológica, assim constituídos:

Universalidade do conhecimento. A Universidade, ao planejar seus cursos e programas, deve

dar-se conta de que o conhecimento universal é produto da contribuição de cada um dos

campos do saber;

Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Os cursos da Universidade, em especial

os de graduação, dever ser organizados para assegurar que as atividades de pesquisa e de

extensão constituam com o ensino de graduação um todo harmônico, tendo em vista a

indissociablidade que deve existir entre eles;

Flexibilidade curricular que seja capaz de permitir a atualização constante das atividades

acadêmicas, de tal forma que seja possível, a qualquer tempo, seu redimensionamento para as

necessidades emergentes;

Coesão entre Teoria e Prática. A Teoria e a Prática, entendidas como facetas da mesma

realidade, se fundem no mundo real em conseqüência da capacidade demonstrada pelos

formados em avaliar, planejar, idealizar e produzir;

Interdisciplinaridade. Funciona como princípio norteador da articulação dos diferentes campos

do saber, tendo em vista à formação universitária humanista e técnica;

Eficiência, eficácia e pertinência. Qualidades aqui elevadas à condição de princípios que devem

nortear todas as ações desenvolvidas pela Universidade no cumprimento de sua missão.

4.5.1. Matriz curricular

O ensino deve permitir um crescimento progressivo do conhecimento, dinâmico como um

processo estrutural de construção. Deve-se priorizar a articulação entre teoria e prática através de ações

propostas tanto a nível curricular e em atividades complementares, quanto pelo envolvimento dos

docentes e integração das diversas áreas do conhecimento.

98

Ele é indissociável da pesquisa, a qual gera ensino e que produz ações sociais na extensão,

orientando-se segundo a diretriz de uma visão clara do perfil do egresso definido segundo a Missão da

Universidade.

Neste contexto, a organização curricular de um curso deve pautar-se pelo entendimento de que a

formação em nível superior deve buscar “uma sólida formação básica e uma formação profissional

fundamentada na competência teórico-prática” que tenham eficiente adaptabilidade aos novos desafios

para a profissão. A matriz curricular deve ser pautada nos seguintes princípios:

Eficiência – possibilita resultados positivos de aprendizagem;

Eficácia – fornece progressiva autonomia profissional e intelectual;

Pertinência – corresponde aos anseios e necessidades sociais;

Flexibilidade - permite variados tipos de formação habilitações diferenciadas em um mesmo

programa.

Em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, o ensino de graduação e pós-graduação

da UEA, busca formar profissionais que sejam capazes de se incorporar num sistema mais humanitário,

atuando sobre grupos populacionais e/ou indivíduos no atendimento de suas necessidades.

4.5.2. Princípios orientadores e estrutura do PPC

A organização e a estruturação dos cursos de graduação e pós-graduação são definidas através de

Projeto Pedagógico que se consubstancia na proposta de cunho sócio-político-pedagógico e que reflete

a identidade e as intenções da instituição, elementos norteadores e balizadores do planejamento das

ações didático-pedagógicas, técnico-científicas e sócio-culturais, tendo em vista a formação acadêmica e

profissional do estudante.

As Diretrizes Curriculares, definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), representam

orientações para a elaboração dos projetos político-pedagógicos dos cursos - PPCs. As propostas de

formação são construídas a partir das competências básicas e devem ser pautadas na organização de

conhecimentos e habilidades, na capacidade de relacionar a teoria com a prática e na preparação para o

trabalho e a cidadania. A interdisciplinaridade compreendida como resultado de diálogos entre as

diferentes áreas do conhecimento que compõe os PPCs apresenta-se como uma orientação

fundamental para a ação político-pedagógica dos cursos. Os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu são

99

sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na

legislação – Resolução CNE/CES n. 01/2001, alterada pela Resolução CNE/CES n. 24/2002. Os cursos de

especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais independem de autorização,

reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES n.

01, de 8 de junho de 2007.

Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, são levados em conta:

a Lei nº 9.394/96;

as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Padrões de Qualidade fixados pelo Conselho Nacional

de Educação;

Resolução nº 129/02 – Conselho Estadual de Educação;

o Roteiro Padronizado para organização; e

as demais normas legais aplicáveis.

Quanto à estrutura e organização curricular dos cursos de graduação, estas estão em consonância

com as diretrizes nacionais e a regulamentação interna por meio da Resolução nº 004/2004-CONSUNIV,

o qual prevê os seguintes princípios:

Articulação entre teoria e prática, valorizando a dimensão ensino-aprendizagem, os estágios e a

participação em atividades de pesquisa e de extensão, relevantes para área de formação

considerada;

Articulação entre áreas de conhecimento, envolvendo a participação de professores e unidades

acadêmicas diferentes;

Formação cultural ampla;

Compreensão da responsabilidade social e política da formação acadêmica e da profissão

considerada;

Utilização da pesquisa, individual ou coletiva, como princípio da formação, tendo em vista a

aquisição de práticas de estudo independente e a progressiva autonomia intelectual e

profissional do aluno;

Procedimentos avaliativos, variados e periódicos, capazes de fornecer informações sobre o

desenvolvimento ensino-aprendizagem;

100

Flexibilização curricular que possibilite o aproveitamento de conhecimentos, habilidades e

competências adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência

profissional.

Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Pós-Graduação, são levados em conta:

As normas específicas sobre duração do curso e requisitos para admissão e aprovação;

A indicação de disciplinas com programas, carga horária, número de créditos

correspondente e metodologia (aulas teóricas e práticas), elencando, quando for o caso, as

disciplinas obrigatórias e as eletivas;

A concatenação das disciplinas na forma de pré-requisitos, quando for o caso;

A definição clara da inserção dos trabalhos acadêmicos nas linhas de pesquisa inerentes ao

Curso;

A relação de docentes com seus respectivos “curriculum vitae” e respectivas declarações

formais de que concordam em ministrar aulas e/ou orientar trabalhos de pesquisa;

A indicação de instalações, equipamentos, laboratórios e bibliotecas existentes na

Universidade ou disponíveis em outras instituições.

Toda proposta de curso de Pós-graduação deverá ser encaminhada pela Unidade Acadêmica,

após ser submetida à aprovação do Conselho de Curso, para apreciação e aprovação do Conselho Geral

de Pós-graduação e posterior encaminhamento ao Conselho Universitário. O Programa de Pós-

graduação da Universidade do Estado do Amazonas se destina à formação de Especialistas, Mestres e

Doutores para atuar na área do ensino, da ciência, da tecnologia e da inovação.

4.5.3. Processo de Avaliação

O processo de avaliação dos discentes da UEA é realizado através da verificação do rendimento

escolar, regulamentado através das Resoluções nº 002/2001 e 012/2006 – CONSUNIV (graduação) e

Resolução nº 017/2003 – CONSUNIV (pós-graduação).

A verificação do rendimento escolar, nos cursos de graduação e pós-graduação, é feita por

disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos com

101

caráter eliminatório. Tal verificação pode ser feita através de exercícios escolares, provas práticas,

testes, trabalhos individuais ou coletivos, estágios ou quaisquer outros meios e formas de avaliação em

situação real.

Considera-se aprovado o aluno de graduação que alcançar o índice de 75% de assiduidade e

obtiver média 8,0 (oito) nas verificações programadas pelo professor e aprovadas pelo Coordenador

Qualidade de Ensino do respectivo curso. Os alunos cuja média, na disciplina correspondente, for igual

ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito) são submetidos aos exames finais realizados em datas

definidas, após o encerramento do período de aulas. Quanto aos alunos aprovados, a estes é facultado

participar do exame final da disciplina. A média final do aluno, por disciplina, é o resultado da media

ponderada das notas obtidas, atribuindo-se peso 2 (dois) à média dos exercícios escolares e peso 1 (um)

à nota do exame final.

No caso da Pós-Graduação, considera-se aprovado o aluno que alcançar o índice de 75% de

assiduidade e obtiver média final 7,0 (sete) nas verificações programadas pelo professor.

4.5.4. Flexibilidade dos componentes curriculares

A flexibilidade dos componentes curriculares na Graduação é definida pelas Diretrizes Curriculares

Nacionais – DCN´s que são consolidadas pelo Projeto Pedagógico do Curso – PPC, elaborado pelo Núcleo

Docente Estruturante - NDE de cada curso de ensino superior.

Os componentes curriculares nos programas de Pós-graduação são dinâmicos. No entanto,

qualquer alteração no projeto pedagógico, introduzida pelo Conselho de Curso, deverá ser previamente

submetida à aprovação do Conselho Geral do Programa de Pós-Graduação e posteriormente enviada

para homologação do Reitor, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEA. As atividades

de cada curso Stricto Sensu serão coordenadas por um Coordenador Pedagógico, professor titulado do

Núcleo Docente, escolhido por seus pares, nomeado por ato do Reitor e apoiadas logisticamente pela

Diretoria da Unidade Acadêmica respectiva; Compete ao Coordenador Pedagógico, supervisionar a

execução da programação aprovada, coordenar as atividades acadêmicas do curso, convocar reuniões

com docentes e/ou alunos e responsabilizar-se pelo fiel cumprimento das normas reguladoras do

Programa de Pós-Graduação. A normatização dos Cursos “lato sensu” será estabelecida pela Unidade

Acadêmica a que estiverem vinculados e submetida à aprovação do Conselho Geral de Pós-Graduação.

102

4.5.5. Prática profissional e estágios

Os estágios curriculares, obrigatórios ou voluntários, de estudantes de curso de graduação são

regidos pela Resolução nº 013/2009, do Conselho Universitário.

Os estágios curriculares obrigatórios são definidos no projeto pedagógico de cada curso com

observância da: inserção do estágio curricular na programação didático-pedagógica; definição da carga

horária e duração do estágio, não inferior a um semestre letivo; caracterização e definição dos campos

de estágio e elaboração de sistema de organização, orientação, supervisão e avaliação do estágio.

Os estágios voluntários são realizados espontaneamente pelo estudante com o objetivo de

complementar sua formação através de experiências vivenciadas no próprio campo de trabalho,

independente da carga horária prevista para o curso.

Com base nas normativas jurídicas relativas à prática do estágio, estabeleceu-se uma política para

o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado nos cursos e habilitações de Graduação da UEA,

visando assegurar o caráter pedagógico e de aperfeiçoamento profissional.

É de responsabilidade da Comissão de Estágio da Universidade ou às instâncias de estágio de cada

unidade acadêmica, a cátedra de encaminhamento, acompanhamento e avaliação, estabelecendo,

quando couber, normas específicas e necessárias à determinada área de estudo do curso, bem como a

articulação e busca de parcerias para firmamento de convênios e termos de contrato, conforme

legislação vigente, além de parcerias com os agentes de integração público e privado.

A esse respeito, nos cursos da área da saúde, os estágios são desenvolvidos de acordo com o

disposto na Resolução nº 031/2011 – CONSUNIV, que aprova concessão de auxílio-estágio aos alunos

dos cursos de Bacharelado em Enfermagem, Medicina e Odontologia da Universidade do Estado do

Amazonas, aptos a realizarem Estágio Curricular Rural em Saúde Coletiva em municípios do Interior do

Estado do Amazonas.

Enfatiza-se que, a prática dos discentes dos cursos da saúde inicia-se no 1º período com a

disciplina ‘Atenção Integral a Saúde’ em que o sistema de saúde existente no município de Manaus é

visitado pelos discentes para o conhecimento da realidade em que irão desenvolver as atividades, tendo

como local basilar para o campo da prática profissional, o Hospital Adriano Jorge.

Tem-se ainda, a integração desses acadêmicos com as ações do sistema de Telemedicina,

promovendo o intercâmbio de conhecimento e o incentivo ao desenvolvimento de programas e

103

projetos de impacto social, além de fortalecer a comunicação entre profissionais da área por meio de

uma infraestrutura tecnológica que relaciona instituições nacionais e internacionais. Já o Estágio

Curricular Rural em Saúde Coletiva é realizado nos municípios do Estado do Amazonas, com a finalidade

de aprendizagem e aplicação dos conhecimentos técnicos e científicos, através da atuação

interdisciplinar no serviço de atenção básica à saúde, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCN) e o Sistema Único de Saúde (SUS).

Nas áreas humanas e sociais, os discentes do curso de Direito desenvolvem a prática profissional

no Escritório Modelo implantado na Escola de Ciências Sociais, denominado de Núcleo Jurídico, além de

outras instituições como órgãos públicos e privados de caráter jurídico. Já os acadêmicos do curso de

Administração Pública, desenvolvem atividades práticas na Empresa Júnior da Unidade Acadêmica, bem

como outras instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

Os discentes do curso de Turismo desenvolvem atividades práticas no Núcleo de Eventos e na

Empresa Júnior da própria Unidade Acadêmica, além de realizarem estágios em Companhias Aéreas,

Meios de Hospedagem, empresas de meios de hospedagem, agências de turismo, entre outros órgãos

públicos e privados do trade turístico.

Os acadêmicos da área das artes, como os cursos de Música, Dança e Teatro realizam práticas e

performances em espaços culturais, além de exercerem estágios nas Secretarias de Cultura e Educação,

bem como instituições de ensino básico, fundamental e médio no Amazonas.

Quanto aos docentes dos demais cursos da UEA, estes desenvolvem sua prática profissional e

estágio em empresas e/ou órgãos públicos, privados e terceiro setor.

Ressalta-se que, para o desenvolvimento do estágio obrigatório ou voluntário do discente da

Universidade, fora de suas instalações, deverá ser observada a precedência da celebração de

instrumentos legais, como:

Existência de convênio entre a Universidade e o órgão ou entidade concedente do estágio;

Assinatura do Termo de Compromisso do discente com o órgão ou entidade concedente;

Inclusão do estagiário no seguro coletivo de acidentes pessoais da Universidade;

Declaração do discente ou da entidade concedente, responsabilizando-se pelo pagamento do

seguro, quando se tratar de estágio voluntário, remunerado ou não.

As atividades complementares estão regulamentadas nos projetos político-pedagógicos dos cursos

de graduação e são consideradas atividades que complementam a formação do aluno, considerando o

104

currículo pedagógico; ampliam o conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse; fomentam a

prática de trabalho entre grupos; estimulam as atividades de caráter solidário; incentivam a tomada de

iniciativa e o espírito empreendedor e enriquecem a formação pessoal e profissional do aluno.

Quanto aos cursos de pós-graduação, apenas o curso de Ensino de Ciências na Amazônia,

modalidade Mestrado profissionalizante, exige prática profissional através de estágio de regência.

Entretanto, todos os alunos que recebem suas bolsas através da CAPES, são obrigados a pagar créditos

em prática docente de nível superior na área de atuação de sua pós-graduação.

4.5.6. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

O controle da integralização curricular na UEA é realizado pelo sistema de créditos. Um crédito

corresponde a 15 (quinze) horas/aula ou 30 (trinta) horas de atividades práticas. Os currículos dos

cursos preveem o número mínimo de carga horária/créditos a serem cursados em cada semestre letivo,

de modo a permitir que o aluno, segundo seu ritmo de aprendizagem, possa concluir sua graduação ou

pós-graduação entre o prazo mínimo e máximo estabelecido para cada curso.

Na graduação, o ano letivo é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que

no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos. Períodos especiais estão

previstos e podem ser oferecidos entre os períodos regulares, com a mesma duração em horas-aula das

oferecidas em período regular, ministradas, porém, em regime intensivo e carga horária diária de, no

máximo, 8 (oito) horas.

Para os cursos cuja modalidade de ensino é a Licenciatura é obrigatória a realização de atividades

científico-culturais ou atividades complementares. Entretanto, para os cursos com modalidade de

ensino de Bacharelado e Tecnologia, está norma é optativa, conforme as Diretrizes Nacionais

estabelecidas para cada curso.

No caso da Pós-Graduação Stricto Sensu, o Mestrado e o Doutorado terão duração máxima de 24

e 48 meses, respectivamente, contados a partir da data da admissão. Excepcionalmente, por

recomendação do orientador e com a aprovação da Comissão Coordenadora, o Conselho Técnico de

Pós-Graduação poderá conceder a extensão do prazo, observando a regulamentação vigente. Os cursos

de especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais terão duração de 12 meses, com

carga horária mínima de 360 horas.

105

4.6. Extensão

A Extensão Universitária pode ser definida como o processo educativo, cultural e científico que

articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a

Universidade e Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica

que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico.

No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão

teórica, será acrescido àquele conhecimento.

Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares, terá como

consequência a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade regional e

brasileira, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na

atuação da universidade.

A intervenção na realidade objeto das atividades de extensão, não visa levar a universidade a

substituir funções de responsabilidade do Estado, mas sim produzir saberes, tanto científicos e

tecnológicos quanto artísticos e filosóficos, tornando-os acessíveis à população.

Ao considerar a Extensão parte indispensável do pensar e fazer universitários busca-se a

institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico. A

Extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva interligar a universidade, em suas atividades de

ensino e pesquisa, com as demandas da sociedade.

Cabe à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade do Estado do Amazonas

– PROEX/UEA executar as políticas de extensão e assuntos comunitários da instituição.

4.7. Gestão

A universidade se configura com um processo de gestão democrático, na qual busca uma gestão

participativa, a construção de uma cultura e clima organizacional, valorização da pessoa, e transparência

perante a comunidade e a sociedade de suas ações, responsabilidades e compromisso. Neste sentido,

busca-se desenvolver e atingir os seus objetivos com as seguintes políticas com projeções para os 05

anos:

106

4.8. Políticas

4.8.1. Ensino

A política de ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir

adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão interdisciplinar e

multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e elevados padrões

éticos.

Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação buscando novos

patamares de excelência acadêmica.

Diretrizes:

I. Incentivar a criação de cursos com impacto social e que atendam as demandas e vocações

regionais;

II. Realizar ações de apoio à reformulação, implementação e gestão dos projetos pedagógicos

vigentes;

III. Promover a revitalização permanente dos currículos acadêmicos dos cursos de graduação e pós-

graduação, ancorados em avanços conceituais e metodológicos;

IV. Promover a integração entre os cursos de graduação e os programas de pós-graduação, nas

diversas modalidades de ensino;

V. Atualizar e ampliar o acervo bibliográfico da Universidade;

VI. Modernizar e ampliar os laboratórios das unidades acadêmicas;

VII. Consolidar o processo de avaliação contínua de cursos (infraestrutura, corpo docente e técnico-

administrativo), conscientizando a comunidade acadêmica da sua importância como instrumento

de gestão na melhoria contínua da qualidade dos cursos;

VIII. Estimular iniciativas de melhoria do desempenho dos programas de pós-graduação recém

aprovados ou com notas 3 e 4;

107

IX. Ampliar o apoio ao corpo discente para melhorar a qualidade de dissertações e teses, assim

como incentivar as publicações decorrentes;

X. Promover a integração permanente e efetiva entre ensino, pesquisa e extensão.

Objetivo 2 - Institucionalizar ações inovadoras nas atividades de ensino.

Diretrizes:

I. Fortalecer a interdisciplinaridade, multidisciplinares e transdisciplinares nos programas e

projetos da instituição;

II. Estimular a utilização de metodologias educacionais inovadoras;

III. Estimular o envolvimento e a responsabilidade dos alunos em atividades de monitoria, pesquisa

e extensão;

IV. Incentivar a promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação de palestrantes

externos;

V. Desenvolver, no âmbito da UEA, programas de Educação a Distância.

Objetivo 3 – Ampliar o acesso qualificado e a efetividade dos processos de formação.

Diretrizes

I. Aprimorar os mecanismos de acesso à UEA, acompanhando e avaliando os resultados das ações

afirmativas da Universidade;

II. Ocupar vagas ociosas, após o processo de matrícula dos candidatos aprovados nos concursos

Vestibular e SIS, através das outras formas de ingresso;

III. Monitorar os índices de retenção e evasão, identificando as causas e promovendo ações que

visem reduzi-los;

108

IV. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de estudantes com

necessidades educacionais especiais;

V. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver seus estudos.

Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos.

Diretrizes:

I. Implementar programas de monitoramento dos egressos para fornecer subsídios aos cursos,

visando à constante atualização dos currículos perante as demandas da sociedade;

II. Fortalecer a estrutura organizacional de relacionamento com os egressos.

4.8.2. Pesquisa e inovação

A pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, visa à geração e à

ampliação do conhecimento, estando necessariamente vinculada à criação e à produção científica e

tecnológica.

A política de pesquisa tem por objetivo gerar conhecimento e tecnologia em todos os campos do

saber e disseminá-los em padrões elevados de qualidade e que atendam as demandas sócio-econômicas

local, regional, nacional ou internacional, seja através do ensino, de publicações técnicas e científicas ou

de outras formas de divulgação.

Objetivos 5 - Gerar e disseminar conhecimento e tecnologia que atendam as demandas sócio-

econômicas da sociedade.

Diretrizes:

109

I. Fomentar a cooperação institucional, interinstitucional, nacional e internacional em redes de

pesquisa, incentivando a participação de docentes e discentes em eventos científicos

internacionais para apresentação de trabalhos;

II. Apoiar a formação e a consolidação dos grupos de pesquisa na UEA;

III. Dar visibilidade à produção acadêmica da UEA sob a forma de distribuição e comercialização de

sua produção editorial no circuito universitário e no mercado editorial nacional e internacional,

efetivando a Editora Universitária como órgão de divulgação da produção científica da instituição;

IV. Aumentar o suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a extensão,

estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras universitárias, bibliotecas e

entidades congêneres;

V. Desenvolver ações no sentido de ampliar a publicações de artigos, capítulos de livros e livros

indexados;

VI. Desenvolver ações no sentido de ampliar o número de docentes com bolsas de produtividade do

CNPq;

VII. Melhorar a qualidade da Iniciação Científica – IC na Universidade;

VIII. Fomentar o intercâmbio entre professores da UEA e professores de centros avançados de

pesquisa nacional e internacional;

IX. Ampliar a captação de recursos para pesquisa, criando condições técnicas e administrativas para a

participação dos pesquisadores em editais e convênios de captação de recursos para programas

de pesquisa;

X. Difundir a cultura de propriedade intelectual e inovação tecnológica, capacitando e sensibilizando

discentes, docentes e técnico-administrativos nos principais temas relacionados à gestão da

inovação e à transferência de tecnologia e assegurando a presença institucional da UEA nos

diversos ambientes de discussão referentes à inovação tecnológica;

XI. Implementar a política institucional de estímulo à proteção da propriedade e à transferência dos

resultados de pesquisas ao setor produtivo, apoiando o registro, licenciamento e comercialização

de resultados de pesquisas efetivadas na UEA;

XII. Criar e sistematizar o controle institucional da produção científica da instituição;

XIII. Identificar e articular parcerias com o setor privado, objetivando o desenvolvimento Científico,

Tecnológico e a Inovação.

110

Objetivo 6 – Promover a implantação de estruturas inovadoras de pesquisa.

Diretrizes:

I. Reforçar a estrutura de apoio administrativo a projetos de pesquisa institucionais;

II. Fortalecer as atividades de pesquisa, promovendo e apoiando o desenvolvimento de pesquisas

individuais e coletivas, intercursos, interunidades e interinstitucionais;

III. Estimular iniciativas de melhoria do desempenho e das condições de financiamento dos Grupos

de Pesquisa;

IV. Promover a integração do ensino, pesquisa e extensão;

V. Contribuir para a preservação da memória bibliográfica e documental, assegurando condições

adequadas de armazenamento dos acervos existentes na Universidade.

Objetivo 7 – Fortalecer a inserção regional e a responsabilidade social da UEA na área da pesquisa.

Diretrizes:

I. Fortalecer a transferência de tecnologia à sociedade;

II. Ampliar as parcerias de pesquisa entre a Universidade e o setor empresarial, com atenção às

pesquisas que envolvam proteção de resultados;

III. Fortalecer pesquisas com alcance comunitário e de grande repercussão social;

4.8.3. Extensão

A Extensão se concretiza enquanto prática acadêmica à medida que sua proposta de ação global e

inserção institucional em todos os setores da universidade é discutida. Na construção e consolidação da

política de extensão, é fundamental o apoio às atividades de extensão em todas as unidades acadêmicas

e o fortalecimento de parcerias com os demais órgãos do Governo do Estado e sociedade.

111

Objetivo 8 - Fortalecer as ações de Extensão e Assuntos Comunitários

Diretrizes:

I. Consolidar a política de extensão e expandir as atividades extensionistas;

II. Reafirmar a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão;

III. Promover espaço para interdisciplinaridade e interinstitucionalidade capaz de envolver os

estudantes;

IV. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de estudantes com

necessidades educacionais especiais;

V. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver seus estudos.

Objetivo 9 – Intensificar as ações e estimular propostas inovadoras de interação comunitária.

Diretrizes:

I. Estabelecer uma política de avaliação das ações de extensão;

II. Divulgar e apoiar a produção bibliográfica originada a partir dos conhecimentos produzidos nos

projetos de extensão desenvolvidos pelos servidores e alunos da Universidade;

III. Estimular e consolidar atividades de extensão voltadas para a terceira idade;

IV. Incentivar a proposição de projetos que contribuam para a geração de emprego e renda de

alunos, ex-alunos e da sociedade em geral.

Objetivo 10 – Ampliar e melhorar as ações de interação com os setores organizados da sociedade.

Diretrizes:

112

I. Estimular e consolidar ações de interação entre os servidores (docentes e técnico-

administrativos), alunos e a sociedade nas atividades de extensão;

II. Fortalecer a inserção da Universidade na sociedade amazonense, por meio de ações voltadas

para a responsabilidade social e sustentabilidade ambiental;

III. Fomentar a extensão por meio de intercâmbios e redes de cooperação interinstitucionais;

IV. Apoiar o estabelecimento de parcerias com organizações públicas e privadas para o

desenvolvimento de projetos sociais.

4.8.4. Gestão

A política de gestão deve estar centrada no fortalecimento do planejamento, complementado

pela implementação de instrumentos de Gestão Administrativa e Financeira, investimentos em

capacitação de servidores docentes e técnico-administrativos e na ampliação e melhoria da

infraestrutura física, e sempre em apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Objetivo 11 – Fortalecer as atividades de Planejamento e Gestão na Universidade, como forma de

garantir a eficiência, eficácia e efetividade de sua atuação.

Diretrizes:

I. Institucionalizar o planejamento estratégico na UEA em todos os níveis da UEA, como processo

permanente;

II. Elaborar planos anuais de ação, em cada instância administrativa e acadêmica, de acordo com os

objetivos e as diretrizes traçadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

III. Garantir a adequação da correlação entre o Plano Plurianual - PPA do Estado e o Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI da UEA;

IV. Fortalecer a atuação dos órgãos colegiados na definição de ações estratégicas nas áreas de

planejamento, regulamentação e avaliação;

V. Fortalecer a infraestrutura de planejamento institucional de curto, médio e longo prazos, criando

núcleos de planejamento em cada unidade acadêmica.

113

Objetivo 12 - Efetivar e melhorar, continuamente, o processo de avaliação institucional.

Diretrizes:

I. Garantir que o processo de avaliação institucional seja norteador do planejamento e das ações

institucionais, administrativas e pedagógicas;

II. Gerar informações institucionais consistentes que subsidiem os processos de avaliação

institucional (coleta, consolidação, sistematização e disponibilização de dados e informações

institucionais);

III. Implementar a avaliação sistemática da Instituição, envolvendo os cursos, a infraestrutura, a

gestão, o corpo docente e o corpo técnico administrativo.

Objetivo 13 – Adequar a infraestrutura física e de serviços de tecnologia da informação e de

comunicações da Universidade às necessidades da comunidade acadêmica.

Diretrizes:

I. Prover as unidades acadêmicas e administrativas de espaços e infraestrutura física adequada ao

desenvolvimento de suas atividades;

II. Realizar continuamente a manutenção preventiva e corretiva das edificações e equipamentos;

III. Modernizar a infraestrutura dos serviços e sistemas de informação e comunicação;

IV. Disponibilizar recursos de TecnoIogia da Informação e Comunicação de qualidade, com custos

adequados e com o necessário desempenho e nível;

V. Consolidar a integração dos Sistemas Administrativo, Acadêmico, Didático-pedagógico e

Bibliográfico para agilizar os processos e facilitar o acesso às informações;

VI. Realizar a ampliação e renovação periódica do acervo bibliográfico, incluindo a implantação da

biblioteca digital;

114

VII. Realizar a renovação periódica de equipamentos (computadores, multimídia e laboratórios);

VIII. Desenvolver e implantar programa de segurança patrimonial nas Unidades Acadêmicas e Reitoria

(iluminação, vigilância eletrônica, controle de acesso e outros);

IX. Garantir a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais às instalações da

Universidade.

Objetivo 14 - Consolidar a organização e a gestão da instituição, de forma descentralizada, colegiada e

autônoma.

Diretrizes:

I. Garantir a representatividade de docentes, discentes e técnico-administrativos nas instâncias

decisórias, colegiadas ou não, da instituição;

II. Estabelecer ações que visem verificar a conformidade na consecução dos objetivos, metas e

planos;

III. Implantar o Plano de Auditoria da Universidade;

IV. Promover a melhoria da qualidade do processo administrativo nas diversas áreas de atuação da

instituição, por meio da modelagem de processos, da melhoria dos sistemas de informação, da

capacitação profissional dos servidores e da modernização da estrutura organizacional;

V. Promover ampla discussão sobre o papel da Fundação de Apoio da Universidade frente à

legislação atual, como forma de estabelecer as diretrizes que nortearão a relação entre a UEA e

sua Fundação de Apoio;

VI. Integrar a UEA ao GesPública1;

VII. Manter atualizada a legislação institucional (Estatuto, Regimento Geral e as demais normas

internas da Universidade);

VIII. Criar e implantar a Ouvidoria da UEA.

1 Programa Nacional de Gestão Pública Desburocratização), criado pelo Decreto n° 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, com a

finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País, mediante a melhoria contínua da gestão.

115

Objetivo 15 – Melhorar o desempenho individual e coletivo dos servidores docentes e técnico-

administrativos da instituição, criando condições e incentivo ao aperfeiçoamento e ao

desenvolvimento profissional e melhorando as condições de trabalho.

Diretrizes:

I. Instituir o plano de capacitação de docentes visando ao desenvolvimento individual e das

carreiras e criando condições favoráveis à participação dos docentes nos programas de pós-

graduação, sem prejuízo às atividades acadêmicas;

II. Reforçar o desenvolvimento individual, promovendo as potencialidades das pessoas e

aprimorando a compreensão da função social do trabalho no serviço público de forma integrada

com os objetivos institucionais;

III. Promover a formação continuada dos servidores, definindo procedimentos para

acompanhamento do processo de qualificação institucional, bem como do aproveitamento das

competências e habilidades adquiridas pelo servidor;

IV. Integrar o dimensionamento de pessoal no planejamento institucional, realizando concursos

públicos para provimento de cargos efetivos para atender às necessidades quando necessário;

V. Aperfeiçoar e internalizar a cultura da avaliação de desempenho e da responsabilidade gerencial

no uso dos recursos públicos como ferramenta importante para um melhor desempenho

institucional e relacionamento interpessoal.

Objetivo 16 – Fortalecer e profissionalizar a comunicação e o relacionamento interno e externo,

criando mecanismos para uma comunicação clara, eficiente e eficaz, entre os membros da

comunidade acadêmica, a instituição e a comunidade externa.

Diretrizes:

I. Definir e implantar ações de comunicação planejada e articulada, com adequação dos

instrumentos aos diferentes públicos;

116

II. Modernizar os programas institucionais de divulgação científica e tecnológica, com o uso das

técnicas mais recentes de comunicação;

III. Consolidar a inserção e a visibilidade das unidades acadêmicas na própria Universidade e na

sociedade;

IV. Desenvolver ações para fortalecer a imagem da Instituição junto à sociedade.

Objetivo 17 – Garantir a sustentabilidade financeira da UEA, buscando ampliar a captação de recursos

para a consecução das políticas institucionais da UEA.

Diretrizes:

I. Buscar novas fontes de financiamento para o atendimento e ampliação das ações de ensino,

pesquisa e extensão;

II. Otimizar a utilização dos recursos financeiros da Universidade;

III. Ampliar a captação de recursos destinados ao desenvolvimento das políticas institucionais,

através do fortalecimento de parcerias;

IV. Fortalecer e ampliar as estruturas de gestão de Convênios e de Captação de Recursos;

V. Discutir e divulgar de forma transparente a aplicação dos recursos financeiros gerenciados pela

UEA.

Objetivo 18 - Atuar institucionalmente com base na responsabilidade sócio-ambiental, sobretudo em

relação à inclusão social, o desenvolvimento econômico, a defesa do meio ambiente, da memória e

patrimônio cultural e da produção artística.

Diretrizes:

I. Estabelecer critérios de uso racional de recursos e difundir iniciativas e programas voltados para

a sustentabilidade ambiental;

117

II. Desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão, com intensa participação da comunidade

acadêmica, voltados para a inclusão social, para o desenvolvimento econômico e social, para a

defesa do meio ambiente, da memória e patrimônio cultural, e da produção artística;

III. Potencializar e adequar a estrutura física, humana e didático-pedagógica da Universidade aos

portadores de necessidades especiais;

IV. Fomentar parcerias com os poderes públicos, organizações e instituições comunitárias,

associativas e privadas que viabilizem sinergias para atividades conjuntas em benefício dos vários

setores da sociedade;

V. Implantar programas voltados à preservação do meio ambiente, no âmbito das Unidades

Acadêmicas.

VI. Realizar fóruns com a sociedade civil, discutindo temáticas específicas, tais como violência,

educação, saúde, emprego.

4.9. Responsabilidade Ética e Social

Um tema em voga atualmente é a responsabilidade social das organizações, sejam elas públicas ou

privadas. Logo, esse tema não poderia deixar de receber um tratamento especial pela Universidade do

Estado do Amazonas que prima pela sociabilização do conhecimento sem distinção de raça, cor ou

credo.

Dessa forma, a UEA prioriza a execução de projetos que contribuam para com a inclusão social, a

qualidade, o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e social, a segurança e a saúde ocupacional

e a preservação da memória e do patrimônio cultural.

4.10. Inclusão Social

Visando oferecer igualdade de condições àqueles que desejam ingressar na instituição, a UEA

dispõe de ações afirmativas desenvolvidas através da sua Política de Cotas que segue as determinações

dispostas na Lei nº 2.894/2004.

Sucintamente, as regras são as que seguem abaixo especificadas:

118

1) Cotas de vagas destinadas aos estudantes do Estado do Amazonas

Oitenta por cento (80%) das vagas do vestibular da Universidade do Estado do Amazonas - UEA

são direcionadas a candidatos que:

a) comprovem haver cursado as três séries do Ensino Médio em instituições públicas ou privadas

no Estado do Amazonas; e,

b) não possuam curso superior completo ou não o estejam cursando em instituição pública de

ensino.

O restante das vagas (vinte por cento) será preenchido por candidatos que comprovem haver

concluído o ensino médio ou equivalente em qualquer outro Estado da Federação ou no Distrito

Federal.

2) Cotas destinadas aos alunos de escolas públicas

Dentre os 80% (oitenta por cento) das vagas dos cursos ministrados em Manaus destinadas para

pessoas do Estado, 60% (sessenta por cento) são reservadas a alunos que tenham cursado as três séries

do ensino médio em escola pública.

Além disso, em geral, as vagas do Interior são preenchidas por alunos de escolas publicas uma vez

que o ensino público predomina nesses locais.

3) Cotas destinadas aos alunos do Interior

Metade das vagas dos cursos da Escola Superior de Ciências da Saúde são reservadas para

candidatos que comprovem haver cursado pelo menos 8 (oito) séries do Ensino Básico em município do

Interior do Estado.

4) Cotas destinadas às etnias indígenas

A UEA reserva, desde 2005, vagas a candidatos pertencentes às etnias indígenas localizadas no

Estado do Amazonas. O percentual de vagas corresponde, no mínimo, ao percentual da população

indígena na composição da população amazonense.

119

4.11. Responsabilidade Sócio-ambiental

Dentre os diversos programas ou órgãos da UEA que remetem à responsabilidade sócio-ambiental

discorremos com maior riqueza de informações sobre o Museu da Amazônia – MUSA, Universidade

Aberta da Terceira Idade – UnATI, Policlínica Odontológica,Projovem do Campo e Telessaúde, sendo os

demais projetos apresentados de forma sucinta.

A responsabilidade social é a forma de gestão que estabelece uma relação ética e transparente

com a sociedade em geral, preocupando-se com o desenvolvimento sustentável da região na qual se

insere. Assim, a UEA tem sua responsabilidade redobrada. Primeiro por ser uma instituição pública e

que, como tal, tem o dever de prestar contas à sociedade de tudo o que realiza com o erário público. E

segundo, por estar inserida numa região conhecida como o pulmão do mundo, devendo, portanto,

preservar e proteger o bioma amazônico.

a) Museu da Amazônia – MUSA

O Museu da Amazônia, criado em 2009, é uma instituição laica de divulgação científica que, por

meio da pesquisa e da exposição para fins educacionais e turísticos tem por objetivo pensar, dar valor,

popularizar e aprofundar o significado histórico, cultural e científico das comunidades e biomas da

grande bacia amazônica. O MUSA procura apresentar aos visitantes a natureza, as plantas e os bichos ao

vivo, lá onde eles crescem e se reproduzem, na floresta, nos igarapés. O MUSA constitui espaço de

aprendizado e lazer para a população, criando condições de observação “in situ”, de imersão em áreas

de floresta – que pode ser vista como acervo do museu.

Projeto Saberes e Sabores – uma nova mesa amazônica

Este projeto tem como objetivo incentivar a produção de hortaliças nativas e exóticas pouco

convencionais ou que estejam sendo esquecidas pela população das cidades.

Os componentes do projeto são produção, capacitação e comercialização. Para atingir os objetivos

de cada componente a equipe do Musa oferece assistencia técnica semanal aos assentados para a

produção orgânica, ou seja, sem uso de agrotóxicos, oferece oficinas e dias de campo para a capacitação

120

dos produtores quanto às formas de cultivos das hortaliças, suas propriedades nutricionais, e formas de

preparo culinário. No componente comercialização o Musa faz a articulação em busca de locais para a

venda dos produtos , incluindo feiras, mercados, restaurantes e hotéis e também busca apoio para o

transporte dos produtos e beneficiamento dos mesmos. A comercialização dos produtos teve início em

maio de 2010 garantindo um incremento de aproximadamente R$ 400,00 na renda familiar mensal dos

produtores. Além deste resultado de geração de renda, o projeto promoveu a melhoria da segurança

alimentar destas famílias, que passaram a incluir as hortaliças nas suas refeições diárias, garantindo

aumento nos níveis de vitaminas, proteínas e principalmente ferro ingeridos.

Em 2011 o projeto Saberes e Sabores continuou crescendo. No início do ano nove famílias se

juntaram aos produtores que já cultivavam as hortaliças não convencionais, elevando para 20 o número

de pessoas envolvidas no projeto.

Tabela 37 - Dados MUSA, 2011

DISCENTES PARTICIPANTES 670

DOCENTES PARTICIPANTES 18

NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS 17.000

Fonte: PROEX/UEA.

Céu da Amazônia

Registrar e apresentar os conhecimentos astronômicos dos povos da Amazônia e sua relação com

o ambiente em que vivem, este é o objetivo do projeto Céu da Amazônia. A "estrela" principal do

programa é o Planetário da Amazônia, cuja estrutura cilíndrica é ideal para representar o céu visto nas

proximidades da Linha do Equador. Ali, em ambiente refrigerado com capacidade para cerca de 45

pessoas, são apresentadas sessões de astronomia e etnoastronomia para um público que inclui tanto

crianças do ensino fundamental quanto pesquisadores. Mas há ainda oficinas, cursos e minicursos e

também atividades de pesquisa.

A ideia que norteia o projeto é a de que o conhecimento acumulado pelos povos da Amazônia é

um conhecimento vivo, aplicado cotidianamente em atividades variadas – da determinação da época de

pesca de cada tipo de peixe à realização de rituais. E para registrar esse conhecimento é preciso contar

com a colaboração daqueles que o vivem.

121

Assim, participam atualmente do Céu da Amazônia, além de pesquisadores, indígenas de diversas

etnias. São eles que, ao conversarem com os anciãos em suas tribos, ajudam a validar (ou invalidar)

muitas das informações apresentadas em livros de etnoastronomia.

Museu Imaginário

Maior floresta tropical do planeta. Terra de tradições milenares. Laboratório vivo. Região da maior

bacia hidrográfica do mundo. Casa de indígenas, caboclos, ribeirinhos, quilombolas e tantos outros que

aqui vivem. Biblioteca da vida que guarda muitos livros ainda por ler... Afinal, que Amazônia é essa?

Há múltiplas respostas para esta pergunta e o objetivo do Museu imaginário, seção de entrevistas

do Musa, é justamente ouvi-las. A intenção é unir, em um só espaço, as vozes daqueles que se

interessam em pensar a Amazônia – sejam cientistas, artistas, empresários, indígenas ou mateiros.

Inspirada na ideia de um museu sem paredes, a série de entrevistas abordará o tema Amazônia

sob diferentes óticas como mais uma forma de colocar em prática o mote “Viver juntos”.

Verde Perto

É um projeto de educação ambiental e cidadania que busca criar no participante a consciência da

importância da floresta para uma vida com qualidade. A estratégia usada para atingir esse objetivo é

abordar o conhecimento científico através de atividades que não apenas informem, mas também

ajudem a criar um elo emocional entre os participantes e a floresta.

O foco do projeto são crianças e jovens entre oito e doze anos residentes das proximidades do

Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus e estudantes de escolas públicas. Essas crianças são vistas

como potenciais multiplicadores do conhecimento junto aos amigos e familiares.

Cada edição do projeto tem duração de quatro semanas. Às segundas-feiras, um pesquisador

convidado ministra uma palestra relacionada ao tema da edição. Em seguida, ao longo da semana, o

assunto é trabalho em atividades lúdicas, como teatro, desenho e artes plásticas, conduzidas por

monitores.

122

b) Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI

A Universidade Aberta da Terceira Idade foi criada como núcleo de ensino, pesquisa, extensão e

assistência sobre questões relativas ao envelhecimento humano, vinculada ao gabinete da reitoria da

UEA. A UNATI iniciou suas atividades em 2007, tendo como objetivo produzir e disseminar

conhecimentos por meio do desenvolvimento de ensino e pesquisa no processo de envelhecimento aos

profissionais dos diversos campos do conhecimento. Outra missão da UnATI/UEA é a integração social e

cultural das pessoas da idade tardia em atividades explícitas sob a supervisão de profissionais

qualificados, oportunizando-as o acesso à Universidade Pública por meio de atividades que propiciem a

atualização de conhecimentos.

Tabela 38 - Público beneficiado por área – UnATI, 2011.

DISCENTES PARTICIPANTES 3.620

DOCENTES PARTICIPANTES 44

NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS 10.275

Fonte: PROEX/UEA.

c) Policlínica Odontológica

Desempenha importante papel na formação dos futuros profissionais em odontologia, uma vez

que conjuntamente com os valores éticos que promovem a educação, oferece ao acadêmico de

odontologia um ambiente necessário para a prática das atividades essenciais à sua formação e ainda

conhecimentos em pesquisa. Desempenha papel de cunho social, uma vez que oferece à sociedade

carente, oportunidade de atendimento odontológico. Através do NAOPE (Núcleo de Atendimento

Odontológico a Pacientes Especiais), vinculado a Policlínica Odontológica, oportuniza aos futuros

profissionais de odontologia a experiência do atendimento de pacientes considerados especiais por suas

condições físicas ou mentais.

Tabela 39 - Dados gerais da Policlínica Odontológica, 2011.

DADOS GERAIS QUANTIDADE

Pacientes Atendidos 4.930

Procedimentos Realizados 10.976

Fonte: Policlínica Odontológica/UEA.

123

d) Projovem do Campo – Saberes da Terra

Em 2010, apenas 20,91% (728.495) dos 3.488.985 habitantes do Estado do Amazonas, ocupavam a

zona rural, contra 79% (2.755.490) da zona urbana, segundo o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para modificar essa realidade, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Universidade do

Estado do Amazonas (UEA), desde 2011, desenvolvem, em 23 cidades amazonenses, o Projovem do

Campo - Saberes da Terra, de iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e que tem como objetivo frear

o êxodo rural e garantir a permanência dos jovens agricultores.

Com aulas ministradas nos finais de semana e baseadas nos saberes da escola e na realidade dos

estudantes, o projeto busca qualificar e escolarizar agricultores familiares de 18 a 29 anos que não

tiveram a oportunidade de concluir o Ensino Fundamental. Café da manhã, almoço, lanche da tarde,

jantar e uma bolsa auxílio de R$ 100 a cada dois meses estão entre os benefícios recebidos pelos

estudantes durante o curso, ministrado na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Seduc e

com duração de dois anos.

No Amazonas, tendo como base as peculiaridades da região, os alunos recebem em sua grade

curricular noções de técnicas de agricultura familiar, a importância da preservação do meio ambiente

para desenvolvimento da economia local, entre outras questões, aliado aos conhecimentos inerentes ao

Ensino Fundamental.

Desenvolvimento sustentável e subsídios para que os alunos permaneçam no campo após o

término do curso são os grandes desafios do projeto.

O Projovem do Campo – Saberes da Terra é baseado em 13 livros, um por disciplina, escritos por

professores da UEA e profissionais convidados de outras instituições públicas de Ensino Superior.

e) Programa Telessaúde

O programa Telessaúde representa uma ferramenta de assistência e educação com foco na

melhoria da qualidade de vida das populações amazônicas e na economia e maximização de recursos

financeiros do Sistema Único de Saúde - SUS. Tem como objetivo proporcionar apoio científico e

especializado aos médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos, agentes comunitários de saúde e

124

demais profissionais que atuam nas Equipes de Saúde da Família - ESF, nos pontos mais remotos do

território brasileiro.

Em 2004, foi criado o Núcleo Amazonas de Telessaúde / Polo de Telemedicina da Amazônia da

Universidade do Estado do Amazonas – PTA/UEA. A partir desse momento, os profissionais que

integram as equipes da ESF no Estado passaram a ser beneficiados por atividades de teleducação

síncronas (videoconferências), por meio do sistema de comunicação via satélite.

Atualmente, 56 municípios amazonenses estão integrados ao sistema de Telessaúde do AM. Os

municípios integrados ao Telessaúde AM recebem um Kit composto por um computador, web câmera,

máquina fotográfica, impressora, antena de comunicação via satélite (VSat) e mobiliário composto por

mesa e cadeira. Além disso, os profissionais das redes municipais de saúde recebem treinamento

específico para utilização das novas ferramentas de trabalho. Os moradores de áreas remotas da região

amazônica podem ter acesso a serviços de saúde de média e alta complexidade, nas áreas de

dermatologia, psiquiatria, pediatria, cardiologia, urologia, clínica vascular, entre outras especialidades,

por meio de teleconsultorias realizadas através de formulário eletrônico e webconferências. Em geral, o

suporte chega através do sistema de prontuários eletrônicos do Telessaúde, disponível na internet, no

site www.telessaudeam.org.br.

No ano de 2011, o Programa superou as metas do Ministério da Saúde com a implantação de

novos polos de atendimento no interior. Com isso, o Núcleo de Telessaúde da UEA conquistou o

primeiro lugar em ações de teleducação em todo o país. Na área de Teleassistência, o Amazonas

também está entre os campeões em atendimento com o terceiro lugar entre os estados onde a

Telessaúde está implantada. Além disso, mais de 600 especialistas em Telemedicina e Telessaúde do

Brasil e do Exterior estiveram reunidos em Manaus no 5º Congresso Internacional, organizado pela UEA

em 2011, onde a experiência da Universidade do Estado do Amazonas foi apontada como referência no

país.

Tabela 40 - Cidadãos atendidos pelo Telessaúde, 2010 - 2011.

Descrição Evolução Anual

Total 2007 2008 2009 2010 2011

Teleconsultas 144 356 356 597 351 1.804

Teleducação 1.246 4.804 2.251 2.098 2.248 12.647

Total 1.390 5.160 2.607 2.695 2.599 14.451

Fonte: Telessáude; ROEX/UEA.

125

f) Outros Projetos

Projeto de Apoio Estudantil

Esforços para democratizar o conhecimento estão voltados fundamentalmente à criação de

condições que facilitem a vida do estudante dentro e fora da universidade. Por isso, o Projeto de Apoio

Estudantil prioriza a atenção integral às necessidades do estudante com programas que disponibilizam o

auxílio-moradia, vale-transporte e alimentação, a fim de reduzir as dificuldades que os alunos carentes

enfrentam quando do deslocamento de seu local de origem para estudar em uma das unidades da UEA.

Projeto UEA Cidadã

Registrou em 2011 uma média de 4 mil atendimentos em visitas a vários bairros de Manaus. Cerca

de 10 acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem levam orientações básicas de

saúde a populações, carentes inclusive de informações na prevenção de grande parte das doenças mais

comuns.

Projeto Nós & Voz

Na área social, o projeto Nós & Voz ganha destaque. Estudantes de vários cursos assumiram a

missão de contribuir com a inclusão social de portadores de transtorno mental que, além de sofrerem

discriminação, encontram dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, mesmo depois de tratamento

médico e psicológico nos serviços de saúde.

Programa Educação, Saúde e Ambiente para a Promoção de Novos Talentos no Amazonas

Jovens do ensino fundamental participaram de oficinas temáticas nos municípios de Manaus,

Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. O projeto tem o apoio da Capes e promove a interação da

Universidade com escolas estaduais, despertando nos estudantes a curiosidade e o interesse pelo

126

conhecimento científico. As temáticas das oficinas oferecidas pelo Programa envolvem sustentabilidade,

responsabilidade social e interdisciplinaridade.

Orquestra Sinfônica

A Universidade do Estado do Amazonas afina Música e Educação com a criação da UEA Sinfônica,

orquestra formada por professores e alunos do Curso de Música. Surge como um instrumento

pedagógico a mais para a formação acadêmica dos alunos. São músicos, professores e alunos

selecionados entre mais de 100 candidatos em audição pública na Escola Superior de Artes e Turismo.

Programa Arte na Escola

A UEA, a partir do ano de 2005, firmou um convênio com o Instituto Arte na Escola (IAE) de São

Paulo, uma organização social que, desde 1989, incentiva, reconhece e qualifica o ensino da arte por

meio da formação continuada de professores do ensino básico, oferecidas pelas Universidades que

constituem a Rede Arte na Escola. Esta Rede é formada por 50 Polos presentes em 46 cidades de 22

estados brasileiros, unidos por um ideal: melhorar o ensino da arte no país, beneficiando anualmente

cerca de 12.000 professores presencialmente e 28.000 virtualmente, atingindo os alunos do ensino

básico e modalidades do EJA – Educação de Jovens e Adultos.

A UEA como um polo da Rede Arte na Escola, promove o grupo de estudo “Arte, imagem e

movimento”, cursos, seminários, congressos e jornadas. O programa também possui a midiateca que

produz, distribui e comercializa materiais educacionais que subsidiam o professor na sua prática

docente. Além disso, o programa oferece o prêmio Arte na Escola Cidadã que reconhece e evidencia

nacionalmente experiências educativas de qualidade no ensino da arte, valorizando professores de arte

do Ensino Infantil, Fundamental, Médio e EJA em todo o Brasil.

Tabela 41 - Dados sobre projetos de Extensão, 2011.

PROJETO/PROGRAMA DISCENTES

PARTICIPANTES DOCENTES

PARTICIPANTES NÚMERO DE

BENEFICIÁRIOS

PROJETOS 4.399 80 41.225

Orquestra Sinfônica da UEA 33 12 1.200

Cine-Vídeo UEA 10 2 200

127

PROJETO/PROGRAMA DISCENTES

PARTICIPANTES DOCENTES

PARTICIPANTES NÚMERO DE

BENEFICIÁRIOS

Museu da Amazônia - MUSA 670 18 17.000

UEA Cidadã 64 3 12.000

UnATI 3.620 44 10.275

Cursos e Oficinas Livres UnATI 3.000 29 9.655

Coral e Orquestra Integração UnATI 120 8 120

Promoção de Saúde UnATI 500 7 500

Nós e Voz 2 1 550

PROGRAMAS 14 20 2.669

Telessaúde 12 14 2.599

Teleconsultas 6 7 351

Teleducação 6 7 2.248

Arte na Escola 2 6 70

TOTAL 4.413 100 43.894

Fonte: PROEX/UEA.

128

5. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS

5.1. Cursos Ofertados e Programas

5.1.1. Graduação

s cursos de graduação são ofertados em uma das seguintes modalidades de ensino:

presencial, presencial modular e presencial mediado por tecnologia. Quanto à modalidade de

oferta, os cursos de graduação podem ser regular e especial. Em relação à modalidade do

curso, a UEA oferta cursos de em três modalidades: bacharelado, licenciatura e tecnólogo.

Tabela 42 - Número de cursos de acordo com a modalidade do curso, 2001 – 2011.

Modalidade do Curso Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bacharelado 14 30 25 32 33 32 48 41 38 55 55

Licenciatura 19 86 92 104 113 115 120 109 111 133 140

Tecnólogo 5 5 5 5 5 17 18 19 44 52 39

Total 38 121 122 141 151 164 186 169 193 240 234

Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA. OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.

Como estratégia para vencer os desafios impostos pelas características geográficas do Estado,

representadas por distâncias e dificuldades de acesso, a UEA faz uso, além da modalidade convencional

de ensino presencial, das modalidades de ensino presencial mediado por tecnologia e de ensino

presencial modular.Em 2011, foram ofertados 62 cursos de graduação presencial, 66 cursos modulares e

106 cursos mediados por tecnologia, conforme Tabela 43.

Tabela 43 - Número de cursos de acordo com a modalidade de ensino, 2001 – 2011.

Modalidade de Ensino Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Presencial 38 45 41 51 52 52 61 62 59 62 62

Presencial Modular - 1 6 15 14 15 16 7 41 62 66

Presencial Mediado por Tecnologia

- 75 75 75 85 97 109 100 93 116 106

Total 38 121 122 141 151 164 186 169 193 240 234

Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA. OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.

O

129

São oferecidos cursos na UEA de oferta regular e de oferta especial. Os cursos de oferta regular

são aqueles que todo ano oferecem vagas nos sistemas de ingresso da UEA. Eles se destinam a formação

de profissionais para as áreas tradicionais do saber, tais como engenharia, medicina, direito, as

licenciaturas, dentre outros. Já os cursos de oferta Especial decorrem da necessidade de prover uma

capacitação especifica e necessária para alicerçar o desenvolvimento econômico de um município em

particular ou de um conjunto deles. Neste caso, disponibiliza-se o número de turmas necessário ao

atendimento da demanda de capacitação.

Em se tratando de cursos de oferta especial, a opção por uma das modalidades de ensino

depende, exclusivamente, do número de municípios que se almeja atender. Sempre que a demanda

solicita a contemplação de um numero expressivo de alunos em um número significativo de municípios,

a alternativa mais eficaz para a UEA está na modalidade de ensino presencial mediado por tecnologia,

por ser a opção economicamente viável e apropriada para atingir um grande contingente populacional.

Entretanto, quando a demanda advinda do interior mostrar-se mais localizada e específica, a alternativa

adotada é a modalidade de ensino presencial modular.

Tabela 44 - Número de cursos de acordo com a modalidade de oferta, 2001 – 2011.

Modalidade de Oferta Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Regular 38 44 40 50 51 52 61 61 58 62 62

Especial - 77 82 91 100 112 125 108 135 178 172

Total 38 121 122 141 151 164 186 169 193 240 234

Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA. OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.

5.1.2. Pós-Graduação

Em 2011, a UEA ofertou 32 (trinta e dois) cursos de especialização, 7 (sete) cursos de Mestrado e 2

(dois) cursos de doutorado. A partir das Tabelas 45 e 46, pode-se verificar a evolução no número de

cursos ofertados e alunos ingressantes na Pós-Graduação.

130

Tabela 45 - Número de cursos próprios da UEA ofertados na pós-graduação, 2001-2011.

Nível Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Especialização 1 3 4 9 10 9 19 29 30 23 32

Mestrado - 3 2 3 3 4 5 5 5 6 7

Doutorado - - - - - 1 2 2 2 2 2

Total 1 6 6 12 13 14 26 36 37 31 41

Fonte: PROPESP/UEA.

Tabela 46 - Alunos ingressantes nos cursos de pós-graduação próprios da UEA, 2001 – 2011.

Nível Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Especialização 31 111 99 376 478 323 1.990 761 768 551 704

Mestrado - 69 19 24 39 56 92 79 79 110 95

Doutorado - - - - - 12 22 15 11 16 23

Total 31 180 118 400 517 391 2.104 855 858 677 822

Fonte: PROPESP/UEA. Obs: Alguns cursos tiveram seu início e ingressos em anos anteriores.

5.2. Avaliação e Reconhecimento dos Cursos

Avaliação é o processo de diagnóstico e análise que permite conhecer e aferir as condições e

relevância dos objetivos e metas definidas pela instituição, sua implementação, eficiência, impacto

social e eficácia dos resultados.

A avaliação do ensino de graduação, na fase inicial da implantação da estrutura da Universidade,

de suas unidades e de seus cursos ficou restrita em cada unidade acadêmica que avaliava seus próprios

cursos através de atividades desenvolvidas pelas coordenações de curso e pelo Conselho Acadêmico.

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na

versão 2007/2011, fizeram um levantamento preliminar da estrutura instalada da UEA e das ações

desenvolvidas no período anterior e projetaram ações e metas para o quinquênio em foco.

Para os próximos cinco anos, deverão consolidar-se os novos mecanismos a serem aprovados pelo

Conselho Universitário e a implantação definitiva da Comissão Permanente de Avaliação. A criação e

implantação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) fortalecerão a autoavaliação dos cursos,

tornando mais clara a atuação das unidades acadêmicas e mais conhecidos seus resultados.

131

A avaliação dos cursos de graduação ocorre através de três subsistemas da Avaliação Institucional,

quais sejam:

1)Autoavaliação dos Cursos: de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento que realiza,

através da Coordenadoria de Avaliação Institucional - CAI, a avaliação dos cursos a serem encaminhados

ao Conselho Estadual de Educação para reconhecimento ou renovação de reconhecimento;

Na proposta de avaliação das condições de ensino de graduação é verificada a situação dos

cursos, levando em conta três grandes categorias:

a) A qualificação do corpo docente - considerando a titulação, a experiência profissional, a

estrutura da carreira, a jornada e as condições de trabalho, com o seguinte foco:

Corpo docente: perfil docente

Corpo docente: atuação nas atividades acadêmicas

Corpo discente: atenção aos discentes

Corpo técnico-administrativo: atuação no âmbito do curso.

b) A organização didático-pedagógica - incluindo administração acadêmica, projeto do curso e

atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação, com o seguinte foco:

Administração acadêmica: coordenação pedagógica;

Administração acadêmica: colegiado de curso;

Projeto Pedagógico do Curso: concepção do curso;

Projeto Pedagógico do Curso: currículo;

Projeto Pedagógico do Curso: avaliação;

Atividades acadêmicas articuladas à formação: prática profissional e/ou estágio;

Atividades acadêmicas articuladas á formação: trabalho de conclusão de curso – TCC;

Atividades acadêmicas articuladas à formação: atividades complementares.

c) As instalações físicas - adequação das instalações físicas gerais e específicas, tais como

laboratórios e outros ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso, bibliotecas –

com particular atenção para o acervo especializado, inclusive o eletrônico –, para as condições de acesso

132

às redes de comunicação e para os sistemas de informação, o regime de funcionamento e a

modernização dos meios de atendimento, com o seguinte foco:

Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso.

Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para

formação geral e básica.

Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para a

formação profissionalizante e específica.

O produto final da auto-avaliação deverá fornecer uma visão total do curso avaliado, pois servirá

para subsidiar os processos de reconhecimento e os processos de renovação de reconhecimento junto

ao Conselho Estadual de Educação.

2) Avaliação Externa: para efeito de reconhecimento ou renovação de reconhecimento dos cursos

de graduação, o Conselho Estadual de Educação, através da Comissão Própria de Avaliação - CPA, avalia

os cursos da instituição tomando por base, entre outros documentos, o relatório final da autoavaliação

dos cursos elaborado pela PROPLAN.

Conforme Tabela 47, a UEA possui 76(setenta e seis)1 cursos implantados até 2011, sendo 62

(sessenta e dois) criados pela própria Instituição e 14 (quatorze) absorvidos da extinta UTAM. Do total

de cursos implantados, ao final de 2011, 49 já estavam reconhecidos, e outros 27 com providências já

tomadas neste sentido

Tabela 47 - Situação dos Cursos de Ensino de Graduação.

ESPECIFICAÇÃO ATÉ 2010 ATÉ 2011

Quantidade de cursos 1 73 76

Cursos Reconhecidos 17 20

Cursos Reconhecidos através da ex-UTAM 14 14

Cursos Reconhecidos p/ fins de expedição de diplomas com processo de reconhecimento com avaliação tramitando no CEE/AM

4 15

Cursos com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser encaminhado ao CEE/AM

- 8

Cursos com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV - 16

Cursos com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de autorização para expedir diploma

- 3

Fonte: PROGRAD/UEA. 1 Os cursos foram contabilizados por nome e não por local de realização.

133

Quadro 2 - Cursos de Graduação reconhecidos, 2011.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTO

Administração Bacharelado Decreto n° 21.963

de 27/06/2004 7 2001/2

Resolução n°55/2009-CEE, de 23/06/2009, publicada em

31/08/2009.

Ciências Biológicas (CESP, CESTB e

CEST) Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com o nome de

CIÊNCIAS, retificado pela Lei Delegada n°42 de 25/07/2005 para

Ciências Biológicas

9 2001/2 (CESP),

2003/1 (CESTB) E 2002/1 (CEST)

Resolução n°66/2008-CEE de 19/08/2008, publicada no

DOE de 12/02/2009.

Dança Bacharelado/ Licenciatura

Decreto n° 21.963 de 27/06/2001

6 2001/2

Resolução n°116/2008-CEE, de 11/11/2008, publicada no

DOE de 15/12/2008. A renovação do

reconhecimento deve ser solicitada ao CEE/AM em

julho/2013.

Direito Bacharelado Decreto n° 21.963

de 27/06/2005 10 2001/2

Resolução n°55/2009-CEE, de 23/06/2009, publicada em

31/08/2010.

Enfermagem Bacharelado Decreto n° 21.963

de 27/06/2005 9 2001/2

Resolução n°145/2008-CEE, de 16/12/2008, publicada no

DOE de 12/02/2009.

Engenharia Mecatrônica

Bacharelado

Lei Delegada n°42, publicada no DOE de 25/07/2005,

no dia de sua assinatura

9 2004/2 Resolução n°127/2008-CEE,

de 09/12/2008, publicada no DOE de 15/12/2008.

Física (CESP e CEST)

Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com o nome de

CIÊNCIAS, retificado pela Lei Delegada n°42 de 25/07/2005 para

Física

8 2002/1 Resolução n°65/2008-CEE de

19/08/2008, publicada no DOE de 12/02/2010

Geografia (CESP, CESTB e CEST)

Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com o nome de

ESTUDOS SOCIAIS, ratificado pela Lei Delegada n°42 de 25/07/2005 para

Geografia

9 2001/2 Resolução n°68/2008-CEE de

19/08/2008, publicada no DOE de 12/02/2011

História (CESP e CEST)

Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com o nome de

ESTUDOS SOCIAIS,

9 2002/1 Resolução n°67/2008-CEE de

19/08/2008, publicada no DOE de 12/02/2012

134

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTO

ratificado pela Lei Delegada n°42 de 25/07/2005 para

História

Letras - Língua Portuguesa (CESP,

CESTB e CEST) Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001 6 2001/2

Resolução n°69/2008-CEE de 19/08/2008, publicada no

DOE de 12/02/2013

Matemática (CESP, CESTB E

CEST) Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com nome de

Ciências retificado pela Lei Delegada

n°42 de 25/07/2005 para

Matemática

6 2001/2 Resolução n°63/2008-CEE de

19/08/2008, publicada no DOE de 12/02/2014

Medicina Bacharelado Decreto n° 21.963

de 27/06/2006 12 2001/2

Resolução n°117/2008-CEE, de 11/11/2008, publicada no

DOE de 12/02/2009.

Música Bacharelado/ Licenciatura

Decreto n° 21.963 de 27/06/2002

8 2001/2

Resolução n°57/2010-CEE, de 10/15/2010, publicada no

DOE de 13/05/2010. A renovação do

reconhecimento deve ser solicitada ao CEE/AM em

setembro/2011.

Normal Superior Licenciatura Decreto n° 21.963

de 27/06/2008 8 2001/2

Resolução n°118/2007-CEE de 18/09/2007, publicada em

03/10/2007.

Odontologia Bacharelado Decreto n° 21.963

de 27/06/2007 10 2001/2

Resolução n°115/2008-CEE, de 11/11/2008, publicada no

DOE de 15/12/2008.

Química (CESP e CEST)

Licenciatura

Criado pelo Decreto n°21.963,

de 27/06/2001, com o nome de

Ciências, retificado pela Lei Delegada n°42 de 25/07/2005 para

Química

10 2002/1 Resolução n°64/2008-CEE de

19/08/2008, publicada no DOE de 12/02/2015

Informática (EST e CESIT)

Licenciatura Delegada nº 42, de 25/07/2005

8 2004/1 Resolução nº 140/2011-CEE/AM, de 29/11/2011

Pedagogia (ESN, CESP, CSTB e

CEST) Licenciatura

Resolução nº 013/2007-

CONSUNIV, de 05/06/2007, publicada no

Diário Oficial do Estado, em 16/10/2008

9 2007/2 Resolução nº 77/2011-CEE/AM, aprovada em

09/08/2011

Segurança Pública e do Cidadão

Bacharelado Resolução nº

009/2002, 27/11/2002

7 2002/2 Resolução 139/2011-

CEE/AM, DE 29/11/2011

135

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTO

Turismo Bacharelado Decreto nº 21.963

de 27/06/2003 8 2001/2

Resolução n°118/2008-CEE/AM de 11/11/2008, a

publicada no DOE de 15/12/2008. A renovação do

reconhecimento deve ser solicitada ao CEE/AM em

julho de 2013 Fonte: PROGRAD/UEA.

Quadro 3 - Cursos de Graduação reconhecidos através da ex-UTAM, 2011.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTO

Engenharia Civil (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 1/8/2002

Portaria MEC n°1.464, de 01/10/1993, DOU de

01/10/1993, há 18 anos. Necessita apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV/CEE e

submeter-se a novo reconhecimento.

Engenharia da Computação (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 1/2/2008

Resolução n°120/99-CEE/AM, de 22/08/2000, publicada no

DOE de 23/12/2002, há 11 anos. Necessita apresentar PPC

para aprovação no CONSUNIV/CEE e submeter-se

a novo reconhecimento.

Engenharia de Produção (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 Absorvido pela UEA

em 1/8/2002

Resolução n°121/00-CEE/AM, de 23/08/2000, publicada no

DOE de 23/12/2002, há 09 anos. Necessita apresentar PPC

para aprovação no CONSUNIV/CEE e submeter-se

a novo reconhecimento.

Engenharia de Produção (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

10 Absorvido pela UEA

em 1/8/2002

Resolução n°120/00-CEE/AM de 23/08/2000 publicada no

DOE de 23/12/2002

Engenharia Elétrica (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 Absorvido pela UEA

em 1/8/2002

Portaria MEC n°356, de 09/03/1994, DOU de

10/03/1994, há 17 anos. Necessita apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV/CEE e

submeter-se a novo reconhecimento.

Engenharia Florestal (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 Absorvido pela UEA

em 7/7/2003

Portaria MEC n°1.394, de 23/09/1993, publicada no DOU

de 24/09/1993, há 18 anos. Necessita apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV/CEE e

submeter-se a novo reconhecimento.

Engenharia Industrial Elétrica

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

10 4/3/1985 Portaria MEC n°999 de

12/07/1993 publicada no DOU

136

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTO

(3) de 13/07/1993

Engenharia Industrial

Mecânica (3) Bacharelado

A UEA não dispõe do ato de criação

10 4/3/1985 Portaria MEC n°356 de

09/03/1994 publicada no DOU de 10/03/1995

Engenharia Mecânica (1)

Bacharelado A UEA não dispõe do ato de criação

9 Absorvido pela UEA

em 1/8/2002

Portaria MEC n°999, de 12/07/1993, publicada no DOU

de 13/07/1993, há 18 anos. Precisa apresentar PPC para

aprovação no CONSUNIV/CEE e submeter-se a novo

reconhecimento.

Tecnologia em Eletrônica (2)

Tecnólogo A UEA não dispõe do ato de criação

7 Absorvido pela UEA

em 2003/2

Portaria MEC n°896, de 24/06/1993, há 18 anos.

Necessita apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV/CEE e

submeter-se a novo reconhecimento.

Tecnologia em Eletrotécnica (3)

Tecnólogo A UEA não dispõe do ato de criação

7 5/3/1978 Portaria MEC n°896 de

24/06/1993

Tecnologia em Industrialização da Madeira (3)

Tecnólogo A UEA não dispõe do ato de criação

7 5/3/1978

Portaria MEC n°896 de 24/06/1994

Tecnologia em Manutenção Mecânica (2)

Tecnólogo A UEA não dispõe do ato de criação

7 Absorvido pela UEA

em 2003/2

Portaria MEC n°896, de 24/06/1993, há 18 anos.

Precisa apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV/CEE e

submeter-se a novo reconhecimento.

Tecnologia em Processamento de

Dados (2) Tecnólogo

A UEA não dispõe do ato de criação

8 Absorvido pela UEA

em 2003/2

Resolução n°100/99-CEE/AM de 31/08/1999. Precisa

apresentar PPC para aprovação no CONSUNIV e

CEE/AM e submeter-se a novo reconhecimento.

Fonte: PROGRAD/UEA. (1) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2002; (2) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2003; (3) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2005.

Quadro 4 - Cursos de Graduação reconhecidos para fins de expedição de diplomas com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, 2011.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA

Ciência Política Bacharelado Resolução n°

007/2002, 27/11/2002

10 2006/1 Resolução n°54/2009-CEE, de

23/06/2009, publicada em 13/07/2009.

Engenharia Química

Bacharelado Delegada nº 42, de 25/07/2005

9 2006/1 Resolução n° 572011-CEE de

15/07/201, publicada no DOE de 22/07/2011. Processo

137

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA

Rec.tramitando no CEE/AM Proc. nº 780.00156.2011

Meteorologia Bacharelado Delegada nº 42, de 25/07/2005

8 (currículo 2010) 10 (Currículo

2006)

2001/2

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 780.00160.2011

Tecnologia em Produção Pesqueira

(Manacapuru)

Tecnologia

Resolução nº 017/2007-

CONSUNIV/UEA, de 17/09/2008,

DOE de 18/09/2007

6 2008/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 152/2011

Matemática (Ensino Presencial

Mediado) Abrangência: 12 municípios (1ª

turma) e 20 municípios (2ª turma), oferta

especial via EMPT

Licenciatura

Criado pelo Decreto nº 21963,

de 27/06/2001, com o nome de

CIÊNCIAS, retificado pela Lei Delegada nº 42, de 25/07/2005

6 2006/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 123/2010

Turismo (Presidente Figueiredo)

Bacharelado

Resolução nº 015/2007-

CONSUNIV/UEA, de 17/09/2007,

publicada no DOE DE 18/09/2007

8 2008/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 157/2011

Curso Superior de Tecnologia em de Turismo Ecológico

(Borba e Manicoré)

Tecnologia

Resolução nº 013/2008-

CONSUNIV, de 30/04/2008

5 2009/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 159/2011

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

Tecnologia

Resolução nº 023/2008-

CONSUNIV, de 23/07/2008,

publicada no DOE em 29/08/2008

4 2008/2

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 154/2011

Educação Física Licenciatura/Bacharelado

Resolução nº 014/2007-

CONSUNIV, de 18/09/2007

8 2007/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 155/2011

Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas (via

EPMT) em 12 municípios

Tecnologia

Resolução nº 013/2009-

CONSUNIV/UEA, de 23/06/2003

7 2008/1

Resolução n° 572011-CEE de 15/07/201, publicada no DOE

de 22/07/2011. Processo Rec.tramitando no CEE/AM,

Proc. nº 158/2011

Tecnologia em Agroecologia (Parintins e Itacoatiara)

Tecnologia

Resolução nº 016/2007-

CONSUNIV/UEA, de 17/09/2008,

DOE de

6 2008/1

Resolução n° 178/2011-CEE de 20/12/2011. Processo

Rec.tramitando no CEE/AM, Proc. nº 60/2011

138

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA

18/09/2007

Licenciatura para Professores

Indígenas do Alto Solimões

Licenciatura Resolução nº

010/2005-CONSUNIV/UEA

10 2006/2

Resolução n° 178/2011-CEE de 20/12/2011. Processo

Rec.tramitando no CEE/AM, Proc. nº 200/2011

Ciências Biológicas

(Manaus, de oferta regular)

Licenciatura

Criado pelo Decreto nº 21963,

de 27/06/2001, com o nome de

CIÊNCIAS, retificado pela Lei Delegada nº 42, de 25/07/2005

8 2006/1

Reconhecimento Expedição de Diploma-Res nº104/2007-CEE, de 18.09.2007, publicada

em 03/10/2007. O PPC encaminhado ao CCE/AM em

2007, porém o Curso em Manaus não foi

avaliado/reconhecido, somente os funcionando no CESP, CSTB e CEST. O PPC do curso será reencaminhado ao CEE/AM, se ocorrer alteração curricular terá que passar pelo

CONSUNIV.

Letras - Língua Portuguesa

(Manaus, de oferta regular)

Licenciatura Criado pelo

Decreto nº 21963, de 27/06/2001

6 2004/2

Reconhecimento Expedição de Diploma-Res nº104/2007-CEE, de 18.09.2007, publicada

em 03/10/2007. O PPC encaminhado ao CCE/AM em

2007, porém o Curso em Manaus não foi

avaliado/reconhecido, somente os funcionando no CESP, CSTB e CEST. O PPC do curso será reencaminhado ao CEE/AM, se ocorrer alteração curricular terá que passar pelo

CONSUNI

Matemática (Manaus, de

oferta regular) Licenciatura

Criado pelo Decreto nº 21963,

de 27/06/2001, com o nome de

CIÊNCIAS, retificado pela Lei Delegada nº 42, de 25/07/2005

para Matemática

6 2006/1

Reconhecimento Expedição de Diploma-Res. nº104/2007-CEE, de 18.09.2007, publicada

em 03/10/2007. O PPC encaminhado ao CCE/AM em

2007, porém o Curso em Manaus não foi

avaliado/reconhecido, somente os funcionando no CESP, CSTB e CEST. O PPC do curso será reencaminhado ao CEE/AM, se ocorrer alteração curricular terá que passar pelo

CONSUNI Fonte: PROGRAD/UEA.

139

Quadro 5 - Cursos de Graduação com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser encaminhado ao CEE/AM.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

SITUAÇÃO

Geografia Licenciatura

Criado pelo Decreto nº 21963, de

27/06/2001, com o nome de

Estudos Sociais, retificado pela Lei Delegada nº 42, de 25/07/2005 para Geografia

6 2010/1

O Curso em Manaus obedece ao mesmo currículo

aprovado pelo CONSUNIV para os Cursos funcionando

no CESP, CSTB e CEST, se ocorrer alteração curricular

terá que passar pelo CONSUNI se ocorrer

alteração curricular, o PPC terá que passar pelo

CONSUNI para ser encaminhado ao CEE/AM.

Matemática (PARFOR): Manaus,

Itacoatiara, Manacapuru,

Parintins e Tefé

Licenciatura

Resolução nº 008/2011 -

CONSUNIV/UEA, publicada DOE de

14/02/2012.

4 2010/1 O PPC de Curso está sendo

consolidado pela Coordenação

Ciências Biológicas (PARFOR): Manaus,

Itacoatiara e Manacapuru

Tecnologia

Resolução nº 023/2008-

CONSUNIV, de 23/07/2008,

publicada no DOE em 29/08/2008

4 2008/2 O PPC de Curso está sendo

consolidado pela Coordenação

Curso Superior em Tecnologia em Alimentos

Oferta especial em Anori, Apuí, Beruri, Jutaí e

Tapauá

Tecnologia

Resolução nº 008/2008-

CONSUNIV, de 30/04/2008,

publicada no DOE de 02/06/2006

6 2009/1 O PPC de Curso está sendo

consolidado pela Coordenação

Curso Superior em Tecnologia em Construção Naval, oferta especial em Novo Airão

Tecnologia

Resolução nº 011/2008-

CONSUNIV, de 30/04/2008,

publicada no DOE de 02/06/2006

7 2009/1 O PPC de Curso está sendo

consolidado pela Coordenação

Gestão Ambiental,

oferta especial emCarauari,

Itamarati, Itapiranga,

Lábrea, Novo Aripuanã, São

Paulo de Olivença, São Sebastião do

Uatumã

Tecnologia

Resolução nº 010/2008-

CONSUNIV/UEA, de 30/04/2008,

publicada no DOE de 02/06/2006

6 2009/1 O PPC de Curso está sendo

consolidado pela Coordenação

Teatro Bacharelado/Li

cenciatura

Resolução nº 027/2009-

CONSUNIV, de 27/08/2009,

8 2010/1

A documentação do Curso está sendo consolidada pela Coordenação do Curso (PPC, Relatório de Autoavaliação)

140

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

SITUAÇÃO

publicada no DOE na mesma data e Homologada pela

Resolução nº 002/2010-CONSUNIV

publicada no DOE de 18/01/2010

Saneamento Ambiental,

Oferta especial em 03

municípios: Barcelos, Coari e

Codajás

Tecnologia

Resolução nº 012/2008-

CONSUNIV, de 30/04/2008,

publicada no DOE de 02/06/2006

5 2006/2

Resolução n° 178/2011-CEE de 20/12/2011. Processo

Rec.tramitando no CEE/AM, Proc. nº 200/2011

Fonte: PROGRAD/UEA.

Quadro 6 - Cursos de Graduação com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE

DIPLOMA

Pedagogia –Licenciatura Intercultural Indígena –

EPMT, oferecido em 54

municípios, Manaus e 53

municípios do Interior

Licenciatura

Resolução nº 010/2010 -

CONSUNIV/UEA, de 11/03/2010,

publicada DOE de 15/03/2010.

10 2009/2

O PPC de Curso está sendo consolidado pela

Coordenação, não foi ainda encaminhado à PROGRAD

Gestão de Turismo

Tecnologia

Resolução nº 038/2009-

CONSUNIV-UEA, 27/08/2009, publicado no

DOE, 27/10/2009

4 2010/1 O PPC está previsto para ser encaminhado ao CONSUNIV para reunião de março/2012

Arqueologia, oferta especial em Iranduba

Tecnologia

Resolução nº 009/2008-

CONSUNIV/UEA, de 30/04/2008,

publicada no DOE de 02/06/2008

6 2009/1

O PPC de Curso está sendo consolidado pela

Coordenação, não foi ainda encaminhado à PROGRAD

Direito (Oferta especial em Parintins)

Bacharelado

Criado pelo Decreto nº 21963, de

27/06/2001

10 2010/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Ciências Econômica-

EPMT Bacharelado

Resolução nº 031/2009, datada de 27 de agosto

de 2009, publicada no

Diário Oficial do

10 2008/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

141

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE

DIPLOMA

Estado, datado de 27/10/2009

Geografia Licenciatura

Resolução nº 019/2010,

publicada em 15/09/2010 no

DOE

8 2010/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Ciências Biológicas,

oferta especial em Lábrea e Manacapuru

Licenciatura

Resolução nº 019/2010,

publicada em 15/09/2010 no

DOE

8 2008/2 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Matemática, oferta especial em São Gabriel

da Cachoeira Maués

Licenciatura

Resolução nº 019/2010,

publicada em 15/09/2010 no

DOE

8 2011/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Geografia 2º Licenciatura

(PARFOR/ MEC) Licenciatura

Resolução nº 008/2011-

CONSUNIV/UEA, publicada em 14/02/2011

4 2010/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Pedagogia (PARFOR/ MEC),

com oferta especial em

Borba, Humaitá, Itacoatiara,

Manacapuru, Manicoré,

Parintins e São Paulo de Olivença

Licenciatura

Resolução nº 008/2011-

CONSUNIV/UEA, publicada em 14/02/2011

9 2010/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Pedagogia, com oferta especial:

Manicoré e Maués

Licenciatura

Resolução nº 019/2010,

publicada em 15/09/2010 no

DOE

9 2011/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Química, oferta especial em São

Gabriel da Cachoeira

Licenciatura/Bacharelado

Resolução nº 007/2008-

CONSUNIV/UEA, datada de 30 de

abril de 2008, publicado no

DOE, de 06/06/2008

10 30/3/2009 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Curso Superior de Tecnologia

em Automação Industrial

Tecnologia

Resolução nº 033/2009, de 27/08/2009,

homologada pela Resolução nº 002/2010, de 03/12/2009,

publicada no DOE

2010/1

Aguardando a apresentação do PPC pelo Coordenador do

Curso para aprovação do Currículo no CONSUNIV

142

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ATO DE RECONHECIMENTOPARA FINS DE EXPEDIÇÃO DE

DIPLOMA

em 27/10/2010

Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas,

de oferta regular em Manaus

Tecnologia

Resolução nº 032/2009, de

27/102009 combinada com a Errata publicada

no DOE em 27/10/2010

6 2010/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Engenharia de Controle e

Automação Bacharelado 2010/1

Aguardando a apresentação do PPC pelo Coordenador do

Curso para aprovação do Currículo no CONSUNIV, para

conhecer a duração

Letras- Língua Portuguesa,

oferta especial em Manacapuru

e Coari

Licenciatura

Resolução nº 019/2010,

publicada em 15/09/2010 no

DOE

6 2011/1 PPC não encaminhado à

PROGRAD

Fonte: PROGRAD/UEA.

Quadro 7 - Cursos de Graduação com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de autorização para expedir diploma.

CURSO GRAU

ACADÊMICO ATO DE

CRIAÇÃO

DURAÇÃO MÍNIMA (SEM.)

INÍCIO DE FUNCIONAMENTO

ENCAMINHAMENTO AO CEE/AM

Letras – Língua Portuguesa (Itacoatiara)

Licenciatura Decreto

n°21.963 de 27/06/2001

9 2008/1 PPC protocolizado no

CEE/AM em 02/02/2012, via ofício 276/2012-GR/UEA

História (Manacapuru)

Licenciatura

Criado pelo Decreto

n°21.963 de 27/06/2001, com

o nome de Estudos Sociais, retificado pela Lei Delegada

n°42 de 25/07/2005 para

História

6 2008/1 PPC protocolizado no

CEE/AM em 15/02/2012, via ofício 404/2012-GR/UEA

Letras – Língua Portuguesa (PARFOR)

Licenciatura

Resolução n°008/2012-

CONSUNIV/UEA, DOE de

14/02/2012

4 2008/1

PPC protocolizado no CEE/AM em 15/02/2012, via

ofício 403/2012-GR/UEA, 14/02/2012

Fonte: PROGRAD/UEA.

143

3) Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE, é um dos procedimentos de

avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, tendo como objetivo o

acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em

relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de

graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento

e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados

à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.

A UEA possui sete cursos de graduação com conceito ENADE. Além disso, no ano de 2011, todos

os cursos cuja modalidade de ensino é a Licenciatura e todos os cursos de Engenharia passaram pelo

processo de avaliação cuja previsão de divulgação do conceito pelo MEC é para o 2º semestre de 2012.

Tabela 48 - Cursos de Graduação com conceito ENADE, 2011.

CURSO MODALIDADE

DE ENSINO CONCEITO DO

ENADE

Turismo Bacharelado 5 (cinco)

Administração Bacharelado 5 (cinco)

Direito Bacharelado 5 (cinco)

Enfermagem Bacharelado 4 (quatro)

Medicina Bacharelado 3 (três)

Música Bacharelado 3 (três)

Odontologia Bacharelado 3 (três)

Fonte:PROGRAD/UEA

Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu são avaliados pela Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. O Sistema de Avaliação da Pós-Graduação foi

implantado pela CAPES em 1976 e desde então vem cumprindo papel de fundamental importância para

o desenvolvimento da Pós-Graduação e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil,

A avaliação dos programas de Pós-Graduação é realizada através de acompanhamento anual e

avaliação trienal, do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de

Pós-Graduação - SNPG. Os resultados desse processo são expressos pela atribuição de uma nota na

escala de "1" a "7" e fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação-CNE/Ministério de

Educação e Cultura-MEC sobre quais cursos obterão a renovação de "reconhecimento", a vigorar no

triênio subsequente. O processo tem como base um conjunto de princípios, diretrizes e normas,

144

compondo, assim, um único Sistema de Avaliação, cujas atividades são realizadas pelos mesmos

agentes: os representantes e consultores acadêmicos. (Portal da CAPES).

Tabela 49 - Descrição e conceito dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu desde sua recomendação, conforme as avaliações da CAPES.

CURSO Triênio 2001-2003 Triênio 2004-2006 Triênio 2007-2009

Triênio 2010-2012

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Clima e Ambiente (Doutorado) 4 4 4 4 4

Clima e Ambiente (Mestrado) 4 4 4 4 4

Doenças Tropicais e Infecciosas (Doutorado)

4 3 3 3 4 4

Doenças Tropicais e Infecciosas (Mestrado)

3 3 4 4 4 3 3 3 4 4

Educação em Ciências na Amazônia (Mestrado Acadêmico)

3

Direito Ambiental 3 3 3 3 4 4 4 3 3

Biotecnologia e Recursos Naturais

3 3 3 3 3 3 3 3

Ensino de Ciências na Amazônia

3 3 3 3 3

Letras e Artes 3

Fonte:PROPESP/UEA

5.3. Cronograma de Expansão dos Cursos na Vigência do Plano

5.3.1. Graduação

Tabela 50 - - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial, 2012-2016.

CURSOS MUNICÍPIO VAGAS TURNO

2012 2013 2014 2015 2016 D M V N

ADMINISTRAÇÃO (BACHARELADO) MANAUS 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

BIOLOGIA (LICENCIATURA)

MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TABATINGA 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

DANÇA (BACHARELADO E LICENCIATURA)

MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

DIREITO (BACHARELADO) MANAUS 45 45 45 45 45 x

145

CURSOS MUNICÍPIO VAGAS TURNO

2012 2013 2014 2015 2016 D M V N

45 45 45 45 45 x

ENFERMAGEM (BACHARELADO)

MANAUS 50 50 50 50 50 x

INTERIOR 50 50 50 50 50 x

PARINTINS 40 40 40 40 40 x

ENGENHARIA (BACHARELADO) MANAUS 180 180 180 180 180 x

ENGENHARIA FLORESTAL (BACHARELADO)

ITACOATIARA 40 40 40 40 40 x

FÍSICA (LICENCIATURA) PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

GEOGRAFIA (LICENCIATURA)

MANAUS 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TABATINGA 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

HISTÓRIA (LICENCIATURA) PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

INFORMÁTICA (LICENCIATURA) ITACOATIARA 50 50 50 50 50 x

MANAUS 50 50 50 50 50 x

LETRAS (LICENCIATURA)

MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TABATINGA 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

MATEMÁTICA (LICENCIATURA)

MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TABATINGA 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

MEDICINA (BACHARELADO) MANAUS 60 60 60 60 60 x

INTERIOR 60 60 60 60 60 x

METEOROLOGIA (BACHARELADO) MANAUS 40 40 40 40 40 x

MÚSICA MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

ODONTOLOGIA (BACHARELADO) MANAUS 50 50 50 50 50 x

INTERIOR 50 50 50 50 50 x

PEDAGOGIA (LICENCIATURA) MANAUS

40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

PARINTINS 50 50 50 50 50 x

146

CURSOS MUNICÍPIO VAGAS TURNO

2012 2013 2014 2015 2016 D M V N

TABATINGA 50 50 50 50 50 x

50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

QUÍMICA (LICENCIATURA) PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

TEATRO MANAUS 40 40 40 40 40 x

TECNOLOGIA EM ALIMENTOS ITACOATIARA 50 50 50 50 50 x

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

MANAUS 25 25 25 25 25 x

TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

MANAUS 25 25 25 25 25 x

TECNOLOGIA EM BIOTECNOLOGIA MANAUS 40 40 40 40 40 x

TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL PARINTINS 50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO TEFÉ 50 50 50 50 50 x

TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO MECÂNICA

MANAUS 25 25 25 25 25 x

TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

MANAUS 40 40 40 40 40 x

TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO PESQUEIRA

ITACOATIARA 50 50 50 50 50 x

TEFÉ 50 50 50 50 50 x

TURISMO (BACHARELADO) MANAUS 40 40 40 40 40 x

40 40 40 40 40 x

Fonte: PROGRAD/UEA

147

Tabela 51 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial mediado, 2012-2016.

CURSOS MUNICÍPIO VAGAS TURNO

2012 2013 2014 2015 2016 D M V N

EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA E BACHARELADO)

ANORI 50 x

APUÍ 50 x

BORBA 50 x

ITACOATIARA 50 x

ITAPIRANGA 50 x

LÁBREA 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

PARINTINS 50 x

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

50 x

TABATINGA 50 x

TEFÉ 50 x

TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

BOCA DO ABCRE

50 x

CARAUARI 50 x

COARI 50 x

EIRUNEPÉ 50 x

HUMAITÁ 50 x

ITACOATIARA 50 x

LÁBREA 50 x

MANACAPURU 50 x

MANICORÉ 50 x

MAUÉS 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

PARINTINS 50 x

PRESIDENTE FIGUEIREDO

50 x

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

50 x

TABATINGA 50 x

TEFÉ 50 x

TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

ITACOATIARA 50 x

LÁBREA 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

PARINTINS 50 x

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

50 x

TABATINGA 50 x

TEFÉ 50 x Fonte: PROGRAD/UEA

148

Tabela 52 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial modular, 2012-2016.

CURSOS MUNICÍPIO VAGAS TURNO

2012 2013 2014 2015 2016 D M V N

CIÊNCIAS AGRÁRIAS (LICENCIATURA)

ITACOATIARA 50 x

LÁBREA 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

LETRAS - ÊNFASE EM LÍNGUAS INDÍGENAS (OU PROPOSTA DE CURSO

QUE PROMOVA A APROXIMAÇÃO COM AS CULTURAS INDÍGENAS)

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

50 x

TABATINGA 50 x

RELAÇÕES INTERNACIONAIS TABATINGA 50 x

TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA

LÁBREA 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL

ITACOATIARA 50 x

ITAPIRANGA 50 x

MANACAPURU 50 x

PRESIDENTE FIGUEIREDO

50 x

TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL

ITACOATIARA 50 x

LÁBREA 50 x

NOVO ARIPUANÃ

50 x

PARINTINS 50 x

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

50 x

TABATINGA 50 x

TEFÉ 50 x Fonte: PROGRAD/UEA

Tabela 53 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação especial nos 10 Novos Núcleos da UEA, 2012-2016.

MUNICÍPIO VAGAS

2012 2013 2014 2015 2016

CAREIRO 52 52 52

SÃO PAULO DE OLIVENÇA

52 52 52

AUTAZES 52 52 52

BARCELOS 52 52 52

FONTE BOA 52 52 52

IPIXUNA 52 52 52

JUTAÍ 52 52 52

NOVA OLINDA DO NORTE

52 52 52

TAPAUÁ 52 52 52

URUCARÁ 52 52 52

Fonte: PROGRAD/UEA

149

5.3.2. Programas Especiais de Formação Pedagógica

É um programa nacional implantado pela CAPES em regime de colaboração com as Secretarias de

Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições de Ensino Superior

(IES).

O objetivo principal do programa é garantir que os professores em exercício na rede pública de

educação básica obtenham a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB, por meio da implantação de turmas especiais, exclusivas para os professores em exercício.

Os tipos de cursos oferecidos são:

Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica que não

tenham formação superior;

Segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica, há pelo

menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; e

Formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que se encontram em

exercício na rede pública da educação básica.

O ingresso ocorre por meio do processo seletivo simplificado do Plano Nacional de Formação de

Professores, por meio da inscrição na Plataforma Freire. Neste participam professores da rede pública

que atuam na educação básica para cursarem a primeira Licenciatura ou para a segunda Licenciatura.

Para os alunos interessados nos programas Stricto Sensu, o sistema de ingresso é público e

gratuito, por seleção pública, através de prova de conhecimento específico e línguas, além da análise do

Curriculum, do Histórico, da Produção Científica e, em alguns casos, do projeto de pesquisa. Para os

alunos interessados nos programas Lato Sensu, o sistema de ingresso é público e pago, por seleção

pública, através de prova de conhecimento específico e línguas, além da análise do Curriculum, do

Histórico, da Produção Científica.

O PARFOR é um Programa instituído para atender o disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nº

6.755, de 29 de janeiro de 2009. Visa induzir e fomentar a oferta de vagas em cursos de educação

superior gratuito e de qualidade, nas categorias de primeira e segunda licenciaturas, para professores

em exercício na rede pública de educação básica, a fim de que estes profissionais obtenham a formação

requerida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.

150

Esta demanda ocorrerá através da ampliação da oferta de vagas nos cursos regulares de

licenciatura das Instituições de Ensino Superior, onde serão criadas turmas especiais nos cursos de

licenciatura regularmente ofertados pelas IES.

O Programa PARFOR, sobretudo, possibilita a segunda licenciatura aos professores em exercício na

educação básica pública, que, embora já licenciados, atuem em área ou disciplina distinta daquela de

sua formação inicial.

Os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente analisam e homologam as ofertas

de cursos por semestre, de acordo com a demanda das redes estaduais e municipais; estas serão

encaminhadas a CAPES após aprovação. Mediante a realização dos fóruns, a Coordenação Geral do

PARFOR apresenta a demanda aprovada ao Reitor que delibera sobre o pleito para atuação semestral

do PARFOR/UEA.

O PARFOR/UEA, no momento, oferece cinco licenciaturas: Matemática, Letras, Ciências Biológicas,

Geografia e Pedagogia nos municípios de Manaus, Borba, Itacoatiara, Humaitá, Manacapuru, Manicoré,

Parintins, São Paulo de Olivença e Tefé, no período diurno nos meses de recesso escolar, janeiro,

fevereiro e julho, conforme Tabela 54:

Tabela 54 - Dados sobre cursos ofertados através do PARFOR, 2011.

MUNICÍPIO PEDAGOGIA MATEMÁTICA LETRAS GEOGRAFIA BIOLOGIA

Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno

Manaus 2 72 1 45 2 61 1 31 2 54

Borba 3 131 - - - - - - - -

Humaitá 1 18 - - - - - - - -

Itacoatiara 2 60 1 28 1 24 - - 1 20

Manacapuru 2 79 1 58 2 61 - - 1 26

Manicoré - - - - - - 1 24 - -

Parintins 1 36 1 22 1 22 - - - -

São Paulo de Olivença

1 87 - - - - - - - -

Tefé 1 45 1 30 - - - - - -

TOTAL 13 528 5 183 6 168 2 55 4 100

Fonte: PROGRAD/UEA.

Após a realização de cada fórum, as demandas aprovadas são apresentadas ao Reitor pela

Coordenação Geral do PARFOR/UEA (observar Tabela 55). Após a aprovação do Reitor, a demanda a ser

151

atendida pela UEA, será encaminhada à SEDUC e esta apresentará a CAPES que disponibilizará na

Plataforma Freire, onde os professores-candidatos farão suas inscrições.

Tabela 55 - Previsão de atendimento do PARFOR para o segundo semestre de 2012.

MUNICÍPIO PEDAGOGIA MATEMÁTICA LETRAS GEOGRAFIA BIOLOGIA HISTÓRIA

LIC. EM MÚSICA

Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno

Manaus 4 122 2 69 2 99 - - 2 67 - - - -

Alvarães 2 76 - - - - - - - - - - - -

Autazes 1 34 - - - - - - - - - - - -

Barcelos 1 59 - - - - - - - - - - - -

Itacoatiara - - - - - - - - - - - - 4 111

Manacapuru 1 36 - - - - - - - - - - - -

Maraã 3 144 - - - - - - - - - - - -

Parintins 1 52 - - - - - - - - - - - -

Tefé - - - - - - 1 30 - - - - - -

TOTAL 13 523 2 69 2 99 1 30 2 67 - - 4 111

Fonte: PROGRAD/UEA.

152

6. GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAIS

6.1. Gestão de Pessoal

6.1.1. Pessoal Docente

6.1.1.1. Composição (titulação, regime de trabalho, vínculo e lotação)

ntendendo o capital humano como o maior patrimônio de qualquer instituição, sobretudo de

uma Universidade, a UEA vem realizando vários investimentos nesta área. Merecem destaques o

novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Universidade – PCCR e a realização de

concursos públicos para docentes.

A aprovação do novo PCCR dos Servidores Docentes e Técnico-Administrativos da UEA, anseio

antigo dos servidores da UEA, veio corrigir antigas distorções salariais entre os servidores do extinto

Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM, relotados e concursados, tornando a remuneração da UEA

mais atrativa.

Tabela 56 - Número de docentes de acordo com o grau de titulação, 2001 – 2011.

Titulação Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Doutor - 26 50 83 106 115 140 174 187 176 196

Mestre - 84 133 222 272 290 284 383 414 405 408

Especialista - 109 173 243 347 376 417 473 478 482 395

Graduado - 15 26 33 28 44 41 54 45 33 11

Total - 234 382 581 753 825 882 1.084 1.124 1.096 1.010

Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011 / PROADM-CRH/UEA. OBS.: Os valores de 2002 à 2007 referem-se apenas aos docentes temporários.

Conforme demonstrado na Tabela 56, ao final de 2011, a UEA registrava em seu quadro de

pessoal 1.010 (mil e dez) docentes. Desse total, mais de 59% (cinquenta e nove) eram doutores ou

mestres e quase 50% (cinquenta) eram docentes efetivos.

E

153

Tabela 57 - Número de docentes de acordo com seu vínculo com a instituição, 2005 – 2011.

Vínculo Evolução Anual

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Efetivo 93 108 109 281 291 395 488

Temporário 753 825 882 803 833 701 522

Total 846 933 991 1.084 1.124 1.096 1.010

Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011/PROADM-CRH/UEA.

A partir da Tabela 57 , infere-se que a UEA vem esforçando-se em constituir seu quadro efetivo de

pessoal, reduzindo o número de docentes temporários e aumentando o número de docentes efetivos

através da realização de concursos públicos.

Tabela 58 - Docentes por Titulação, Vínculo e Regime de Trabalho, 2011.

TITULAÇÃO

VÍNCULO TOTAL

Efetivos Temporários

20h 40h Total 20h 40h Total 20h 40h Total

Doutor 6 72 78 14 104 118 20 176 196

Mestre 31 220 251 22 135 157 53 355 408

Especialista 18 136 154 36 205 241 54 341 395

Graduado 2 3 5 6 - 6 8 3 11

TOTAL 57 431 488 78 444 522 135 875 1.010

Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/UEA.

Tabela 59 - Docentes por Titulação e Vínculo, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011.

UNIDADE DOUTOR MESTRE ESPECIALISTA GRADUADO TOTAL

E T Total E T Total E T Total E T Total E T Total

ÓRGÃOS SUPLEMENTARES - 10 10 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 13 13

CESTU - 9 9 - 3 3 - - - - - - - 12 12

UnATI - 1 1 - - - - - - - - - - 1 1

ESCOLAS 71 95 166 200 129 329 73 211 284 5 6 11 349 441 790

ENS 18 4 22 57 10 67 7 20 27 - - - 82 34 116

ESAT 3 3 6 17 12 29 10 19 29 1 5 6 31 39 70

ESA 22 45 67 30 78 108 13 156 169 - - - 65 279 344

ESO 1 16 17 39 - 39 8 - 8 1 - 1 49 16 65

EST 27 27 54 57 29 86 35 16 51 3 1 4 122 73 195

CENTROS 7 12 19 51 21 72 81 25 106 - - - 139 58 197

CESIT - 2 2 12 9 21 4 7 11 - - - 16 18 34

CESLA - - - - - - - - - - - - - - -

CESP 2 2 4 15 2 17 32 2 34 - - - 49 6 55

154

UNIDADE DOUTOR MESTRE ESPECIALISTA GRADUADO TOTAL

E T Total E T Total E T Total E T Total E T Total

CESSG - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

CESTB 3 1 4 7 1 8 23 9 32 - - - 33 11 44

CEST 2 7 9 17 9 26 22 6 28 - - - 41 22 63

NÚCLEOS - 1 1 - 4 4 - 5 5 - - - - 10 10

NESBCA - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

NESCAR - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

NESCOA - - - - 1 1 - - - - - - - 1 1

NESEIR - - - - - - - - - - - - - - -

NESHUM - - - - 2 2 - - - - - - - 2 2

NESMPU - 1 1 - - - - - - - - - - 1 1

NESMCR - - - - 1 1 - - - - - - - 1 1

NESMAU - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

NESNAP - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

NESPFD - - - - - - - 1 1 - - - - 1 1

TOTAL 78 118 196 251 157 408 154 241 395 5 6 11 488 522 1.010

Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/PROPLAN/UEA. E – Efetivo; T – Temporário.

6.1.1.2. Plano de Carreira

O Plano de Carreira dos docentes da UEA encontra-se regulamentado através da lei nº

3.656/2011, de 01/09/2011, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério

Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.

O grupo ocupacional do Magistério Superior é constituído pelos cargos de professor titular e

professor, este último estruturado nas seguintes classes, cada uma com 04 níveis, designados pela

simbologia “A”, “B”, “C” e “D”:

I – Professor Auxiliar;

II – Professor Assistente;

III – Professor Adjunto;

IV – Professor Associado.

O professor integrante da carreira do magistério superior ficará submetido a um dos seguintes

regimes de trabalho:

I – 20 (vinte) horas semanais de trabalho, que obriga o professor a ministrar no mínimo oito e no

máximo 12 horas em sala de aula;

155

II – 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, que obriga o professor a ministrar no mínimo doze

e no máximo vinte horas em sala de aula.

Quanto à evolução do docente na carreira da UEA, esta poderá ocorrer através das seguintes

promoções:

Promoção horizontal – ocorre entre os níveis da classe em que se encontra o docente, por mérito

acadêmico, fundamentada no resultado das avaliações de desempenho de cada professor;

Promoção Vertical – ocorre entre as classes, por titulação, excetuando-se da classe de Adjunto

para a de Associado, que somente ocorrerá mediante aprovação de defesa de memorial e apresentação

de artigo inédito perante Banca Examinadora.

6.1.1.3. Critérios de Contratação e Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos

professores do quadro

De acordo com os artigos 13 a 19, da Lei nº 3.656/2011, os critérios de contratação e

procedimentos para substituição dos docentes são os seguintes:

“Art. 13. O ingresso na carreira do Magistério Superior, após regular realização de concurso

público, dar-se-á nas classes de Auxiliar, Assistente, Adjunto ou Titular, mediante nomeação, por ato do

Chefe do Poder Executivo, no cargo de Professor, observada a titulação mínima exigida.

§ 1.º O concurso público deverá ser realizado em consonância com as normas estabelecidas pelo

Conselho Universitário, observados como requisitos mínimos a realização de provas escrita, didática e de

títulos, acrescida de:

I - prova prática, na hipótese de a área do concurso demandar habilidade física e/ou artística;

II - defesas de memorial e tese inédita a uma banca examinadora, formada exclusivamente por

Professores Titulares, nos casos de concurso para provimento do cargo de Professor Titular.

§ 2º Constituem requisitos mínimos para ingresso na classe:

I - de Professor Auxiliar: graduação plena de nível superior e especialização na área do concurso;

II – de Professor Assistente: título de mestre;

III – de Professor Adjunto: título de doutor;

IV - de Professor Associado: estar, no mínimo, há 02 (dois) anos no último nível da classe de

Professor Adjunto, observado o disposto no art. 29 desta Lei;

156

V - de Professor Titular: título de doutor e aprovação em concurso público, nos moldes

disciplinados pelo §1º do presente artigo.

Art. 14. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, a Universidade

poderá contratar, por tempo determinado, Professor Substituto, Professor Visitante e Professor

Colaborador, com estipêndios iguais aos salários fixados por esta Lei para o nível inicial da classe

correspondente à respectiva titulação, sob Regime de Direito Administrativo, observadas as normas da

legislação estadual vigente que disciplina a matéria.

Art. 15. A contratação de Professor Substituto será realizada visando a suprir lacuna no quadro

permanente em decorrência de:

I – afastamentos legais do titular do cargo;

II - vacância do cargo, com indisponibilidade de tempo hábil para realização de concurso público

sem prejuízo das atividades docentes, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve ficar restrito

ao período mínimo necessário à realização do certame;

III - implantação de novo curso ou disciplina, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve

ficar restrito ao período mínimo necessário à realização do certame para provimento de cargo efetivo;

IV - curso de oferta especial, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve ser limitado ao

período em que será despendida a carga horária de aula a ser contratada.

§ 1.º A contratação de Professor Substituto para os cursos regulares da Universidade será

precedida de seleção pública fundada em exame curricular e prova didática, na forma de regulamento

aprovado pelo Conselho Universitário.

§ 2.º A contratação de Professor Substituto para os cursos de oferta especial da Universidade será

precedida de seleção pública fundada em exame curricular, na forma de regulamento aprovado pelo

Conselho Universitário.

§ 3.º A exigência de seleção pública será dispensada quando não se habilitarem candidatos e a

seleção não puder ser repetida sem prejuízo para as atividades acadêmicas.

Art. 16. A contratação de Professor Visitante destina-se ao exercício de funções de ensino e

pesquisa em áreas de conhecimento nas quais não estejam disponíveis, na Universidade do Estado do

Amazonas, professores com a qualificação pertinente e em número suficiente.

Parágrafo único. A contratação de que trata este artigo dar-se-á à vista do notório saber e de

comprovada experiência do contratado, exigida a titulação de Doutor.

157

Art. 17. Excepcionalmente, a Universidade do Estado do Amazonas poderá contratar como

Professor Colaborador, especialista de notória competência e experiência em sua área de conhecimento,

mas que não possua o título de Doutor.

Art. 18. A contratação de professores Visitantes e Colaboradores deverá ser precedida da adoção

dos trâmites a serem estabelecidos pelo Conselho Universitário.

Art. 19. A Universidade do Estado do Amazonas poderá autorizar o exercício de atividades por

Professor Voluntário e Professor Emérito, desde que preenchidos os requisitos fixados por Resolução do

Conselho Universitário.”

6.1.1.4. Cronograma e plano de expansão do corpo docente

Com o intuito de estruturar seu quadro efetivo de docentes, a UEA estabelece como plano de

expansão para o quinquênio 2012-2016, a contratação de 320 (trezentos e vinte) docentes através de

concursos públicos. As vagas encontram-se distribuídas por unidade acadêmica na Tabela 60.

Tabela 60 - Vagas para concurso público de docentes por unidade acadêmica.

UNIDADE VAGAS

DISTRIBUÍDAS VAGAS PUBLICADAS

EM 2012 VAGAS A PUBLICAR

CAPITAL 196 103 93

ESAT 15 15 0

ENS 13 11 2

ESAT 58 58 0

EST 50 0 50

PÓS-GRADUAÇÃO 60 19 41

INTERIOR 93 81 12

CESIT 11 9 2

CESP 27 23 4

CEST 31 31 0

CESTB 24 18 6

TOTAL DE VAGAS DISTRIBUÍDAS 289 184 105

TOTAL DE VAGAS A DISTRIBUIR 31

Fonte: PROPLAN/UEA.

158

Em relação ao total de vagas autorizadas, 184 (cento e oitenta e quatro) já foram publicadas em

2012 através de editais de concurso público, restando 136 (cento e trinta e seis) vagas para serem

publicadas. O detalhamento das vagas publicadas em 2012, encontra-se no Quadro 8.

Quadro 8 - Vagas Publicadas, 2012. Unidade

Acadêmica Área de Conhecimento Cargo

Nº de Vagas

CESIT

Ciências Biológicas para Ciências Agrárias Professor Assistente 1

Ciência da Computação Professor Auxiliar 2

Fundamentos Tecnológicos da Computação Professor Auxiliar 2

Informática Aplicada à Educação Professor Auxiliar 1

Metodologias Educacionais e Linguagens e suas Tecnologias Professor Auxiliar 1

Fundamentos da Educação Professor Auxiliar 1

Ciências Exatas para Engenharia Professor Auxiliar 1

TOTAL DE VAGAS PARA O CESIT 9

CESP

Ciências Biológicas - Zoologia e Ensino da Biologia Professor Assistente 1

Letras - Linguística e Práticas do Ensino de Letras Professor Assistente 1

Letras - Língua Inglesa Professor Auxiliar 1

História e Ensino de História Professor Auxiliar 4

Letras - Língua e Literatura Latina Professor Auxiliar 1

Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial Professor Auxiliar 1

Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas Professor Auxiliar 1

Física e Ensino de Física Professor Auxiliar 5

Geociências Professor Auxiliar 1

Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino Professor Auxiliar 1

Computação, Probabilidade e Estatística Professor Auxiliar 1

Química e Práticas de Ensino em Química Professor Auxiliar 5

TOTAL DE VAGAS PARA O CESP 23

CESTB

Pedagogia Professor Auxiliar 2

Geografia Humana e Ensino de Geografia Professor Assistente 1

Letras - Estudos da Linguagem - Língua Portuguesa e Linguística Professor Auxiliar 1

Letras - Literatura - Literaturas de Língua Portuguesa Professor Auxiliar 2

Letras - Língua Inglesa Professor Auxiliar 1

Geografia Física e Ensino de Geografia Professor Assistente 1

Ciências Biológicas - Morfologia e Ensino de Biologia Professor Auxiliar 1

Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial Professor Auxiliar 1

Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas Professor Auxiliar 2

Física e Ensino de Física Professor Auxiliar 1

Geociências Professor Auxiliar 1

Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino Professor Auxiliar 2

Computação, Probabilidade e Estatística Professor Auxiliar 1

159

Unidade Acadêmica

Área de Conhecimento Cargo Nº de Vagas

Química e Práticas de Ensino em Química Professor Auxiliar 1

TOTAL DE VAGAS PARA O CESTB 18

CEST

Ciências Biológicas - Botânica e Ensino de Biologia Professor Assistente 2

Ciências Biológicas - Biologia Celular e Molecular, Genética, Evolução e Ensino de Biologia

Professor Assistente 1

Ciências Biológicas - Ecologia, Educação Ambiental e Ensino de Biologia

Professor Assistente 2

História e Ensino de História Professor Auxiliar 4

Letras - Língua e Literatura Latina Professor Auxiliar 1

Geografia Física e Ensino de Geografia Professor Assistente 1

Ciências Biológicas - Morfologia e Ensino de Biologia Professor Auxiliar 1

Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial Professor Auxiliar 1

Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas Professor Auxiliar 1

Física e Ensino de Física Professor Auxiliar 5

Geociências Professor Auxiliar 1

Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino Professor Auxiliar 5

Computação, Probabilidade e Estatística Professor Auxiliar 1

Química e Práticas de Ensino em Química Professor Auxiliar 5

TOTAL DE VAGAS PARA O CEST 31

Biotecnologia

Farmácia/ Bioquímica: Biotecnologia Professor Adjunto 1

Química: Biotecnologia Professor Adjunto 1

Bioprocessos em Engenharia Química Professor Adjunto 1

Engenharia Ambiental: Biotecnologia Professor Adjunto 1

Ciências Biológicas: Microbiologia / Genética Professor Adjunto 1

Doenças Tropicais e Infecciosas

Saúde/ Ciências Biológicas: Doenças Infecciosas e Parasitárias Professor Adjunto 2

Saúde / Ciências Biológicas: Epidemiologia Professor Adjunto 1

Saúde/ Ciências Biológicas: Genética Professor Adjunto 1

Saúde / Ciências Biológicas: Biologica Celular e Molecular Professor Adjunto 1

Clima e Ambiente

Meteorologia: Tropical, Processos Conectivos, Termodinâmica, Radiação e Química da Atmosfera

Professor Adjunto 1

Meteorologia: Interação Biosfera-Atmosfera, Ciclos Biogeoquímicos, Modelagem, Ecossitemas, Micrometeorologia,

Instrumentação Professor Adjunto 1

Meteorologia: Dinâmica e Sinótica, Previsão de Tempo Professor Adjunto 1

Meteorologia: Climatologia Geral, Paleoclimatologia, Climatologia Física, Mudanças Climáticas, Modelagem Climática

Professor Adjunto 1

Letras e Artes Literaturas de Lingua Portuguesa Professor Adjunto 1

Artes: Representação e Interpretação Professor Adjunto 1

Educação e Ciências

Educação: Ensino de Ciências Professor Adjunto 1

Doenças Tropicais e Infecciosas

Ciências Biológicas: Zoologia Professor Adjunto 2

TOTAL DE VAGAS PÓS-GRADUAÇÃO 19

ESA Clínica Médica: Nefrologia Professor Auxiliar 2

Clínica Médica: Pneumologia Professor Auxiliar 2

160

Unidade Acadêmica

Área de Conhecimento Cargo Nº de Vagas

Clínica Médica: Reumatologia Professor Auxiliar 2

Morfologia Humana: Biologia Molecular, Celular, Tecidual e Evolução

Professor Assistente 2

Fisiologia Humana Professor Assistente 1

Farmacologia/Bioquímica Professor Assistente 2

Anestesiologia Professor Auxiliar 1

Clínica Médica Professor Auxiliar 4

Clínica Médica: Cardiologia Professor Auxiliar 2

Clínica Médica: Medicina Intensiva Professor Auxiliar 1

Dermatologia e Venereologia Professor Auxiliar 1

Enfermagem em Clínica Médica Professor Auxiliar 2

Psicologia Professor Auxiliar 1

Medicina Legal Professor Auxiliar 1

Ginecologia/Obstetrícia Professor Auxiliar 7

Endodontia Professor Auxiliar 1

Diagnóstico Bucal Professor Auxiliar 1

Dentística Professor Auxiliar 3

Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial Professor Auxiliar 2

Odontopediatria Professor Auxiliar 1

Patologia Clínica Professor Auxiliar 1

Pediatria Professor Auxiliar 7

Saúde da Criança e do Adolescente Professor Auxiliar 5

Saúde Mental Professor Auxiliar 1

Sistema de Assitência à Saúde Professor Auxiliar 5

TOTAL DE VAGAS ESA 58

ENS

Geografia e Ensino de Geografia Professor Assistente 1

Geografia Física e Ensino de Geografia Professor Assistente 1

Geografia com Enfase em Geoprocessamento Professor Assistente 1

Letras - Lingua Brasileira de Sinais (Libras) e educação Especial Professor Assistente 3

Sociologia Professor Assistente 1

Letras - Lingua Portuguesa e Linguística Professor Assistente 1

Letras - Letras e Literaturas de Língua Portuguesa Professor Assistente 1

Ciências Biológicas, Botânica e Ensino de Biologia Professor Assistente 1

TOTAL DE VAGAS ENS 10

ESAT/ENS Filosofia Professor Assistente 2

TOTAL DE VAGAS EM COMUM ESAT E ENS 2

ESAT

Dramaturgia, História do Teatro e Ensino do Teatro Professor Assistente 1

Cenografia e Ensino do Teatro Professor Auxiliar 1

Artes cênicas e Ensino do Teatro Professor Auxiliar 4

Educação Aplicada as Artes Professor Auxiliar 2

Música/ Instrumentação Musical/ Violão e Ensino de Música Professor Auxiliar 1

161

Unidade Acadêmica

Área de Conhecimento Cargo Nº de Vagas

Música / Instrumentação Musical / Trompete e Ensino de Música

Professor Auxiliar 1

Música /Instrumentação Musical /Trombone e Ensino de Música Professor Auxiliar 1

Música/ Instrumentação Musical/ Flauta Transversal e Ensino de Música

Professor Auxiliar 1

Música / Regência e Ensino de Música Professor Auxiliar 1

Dança / Dança Clássica e Ensino de Dança Professor Auxiliar 1

TOTAL DE VAGAS ESAT 14

TOTAL DE VAGAS PUBLICADAS EM 2012 184

Fonte: PROPLAN/UEA.

6.1.1.5. Programa de Capacitação

Em seu art.36, a Lei nº 3.656/2011 estabelece as seguintes diretrizes para o Programa de

Capacitação de Docentes:

“Art. 36. Compreendendo programas de pós-graduação Stricto Sensu, atividades técnicas,

científicas, culturais e artísticas realizadas em nível estadual, nacional ou internacional, a execução do

Programa de Capacitação do Docente guardará obediência à disciplina emanada do Conselho

Universitário e, de modo especial, aos seguintes princípios:

I - realização de cursos de pós-graduação Stricto Sensu, por administração direta;

II - definição de prioridades de afastamento dos professores, de modo a possibilitar a participação

concomitante de, no máximo, 20% (vinte por cento) do corpo docente de cada unidade acadêmica, limite

que só poderá ser excedido quando se tratar de programa local, mediante concordância do conselho

acadêmico da unidade e manutenção da carga horária mínima m sala de aula;

III - obrigatoriedade de permanência do docente na Instituição por tempo igual ao do afastamento,

sob pena de ressarcimento à Universidade da remuneração recebida no período em que esteve afastado

para capacitação, em valores atualizados;

IV - obrigatoriedade de apresentação, pelo docente, de relatórios semestrais à Pró-Reitoria de

Pesquisa e Pós-Graduação, acompanhados de parecer do professor orientador, quando for o caso,

durante todo o período do afastamento;

162

V - obrigatoriedade de apresentação, pelo docente, de documentos comprobatórios de obtenção

do título à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, para avaliação e demais providências que o caso

requeira;

VI - ressarcimento à Universidade, pelo professor que não concluir com êxito a capacitação, do

valor da remuneração recebida no período em que esteve afastado para capacitação, devidamente

atualizado, salvo motivo de força maior, aceito pelo Conselho Universitário;

VII - as Unidades Acadêmicas definirão, nos Conselhos próprios, prioridades para capacitação de

seus docentes, submetendo-as à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

Parágrafo único. O afastamento do docente para participar do Programa de Capacitação, mesmo

que a atividade se desenvolva na própria Instituição ou no local de exercício do professor, dar-se-á

segundo a disciplina traçada pelo Conselho Universitário.”

6.1.2. Pessoal Técnico e Administrativo

6.1.2.1. Composição (vínculo e lotação)

A composição do pessoal técnico-administrativo da UEA encontra-se regulamentada pela Lei nº

3.656, de 01.09.2011, e publicada no Diário Oficial do Estado na mesma data, que instituiu o Plano de

Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e

Administrativos da UEA.

O pessoal técnico-administrativo da UEA está constituído por servidores integrantes das carreiras

de nível superior, médio e fundamental, tem por atividades as relacionadas com a permanente

manutenção e adequação do apoio técnico, administrativo e operacional necessário ao cumprimento

dos objetivos institucionais, assim como as inerentes ao exercício de direção, chefia coordenação,

assessoramento e assistência na própria instituição.

A Tabela 61 apresenta a evolução no quantitativo de servidores técnico-administrativos da UEA.

163

Tabela 61 - Número de profissionais técnico-administrativo de acordo com seu vínculo, 2003 – 2011.

Vínculo Evolução Anual

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Efetivo 40 32 116 117 120 118 399 377 395

Comissionado 103 152 169 178 247 256 255 245 247

Total 143 184 285 295 367 374 654 622 642

Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011/PROADM-CRH/UEA.

Em relação ao total de técnico-administrativos pertencentes ao quadro de pessoal da UEA, mais

de 56% estão distribuídos entre as Escolas, Centros e Núcleos, conforme Tabela 62.

Tabela 62 - Distribuição de Pessoal por lotação, 2011.

UNIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Efetivo Comissionado Total

ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO 16 16 32

Gabinete Reitor 3 7 10

Assessoria Relações Internacionais - 2 2

Assessoria Comunicação - 1 1

Procuradoria Jurídica 9 6 15

Auditoria 4 - 4

ÓRGÃOS SUPLEMENTARES 50 69 119

Tecnologia da Informação 18 12 30

UnATI 2 10 12

Biblioteca Central 18 7 25

Prefeitura Universitária 6 14 20

Comissão Geral de Concurso 3 3 6

Editora Universitária - 2 2

Policlínica Odontológica 1 8 9

Secretaria Acadêmica Geral 2 11 13

CESTU - 2 2

PRÓ-REITORIAS 50 76 126

PROADM 31 26 57

PROEXT 8 12 20

PROGRAD 3 17 20

PROPESP 5 10 15

PROPLAN 3 11 14

ESCOLAS 128 62 190

ENS 13 10 23

ESAT 5 11 16

ESA 39 29 68

ESO 3 8 11

EST 68 4 72

CENTROS 73 18 91

164

UNIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Efetivo Comissionado Total

CESIT 16 2 18

CESLA - 1 1

CESP 22 6 28

CESSG 6 - 6

CESTB 14 4 18

CEST 15 5 20

NÚCLEOS 78 6 84

NESBCA 8 1 9

NESCAR 10 - 10

NESCOA 8 - 8

NESEIR 7 1 8

NESHUM 10 - 10

NESMPU 9 2 11

NESMCR 9 - 9

NESMAU 8 1 9

NESNAP 1 1 2

NESPFD 8 - 8

TOTAL 395 247 642 Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/PROPLAN/UEA.

6.1.2.2. Plano de Carreira

O Plano de Carreira do pessoal técnico-administrativo da UEA está regulamentado na Lei nº 3.656

de 01.09.2011 que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior

e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA. O quadro de Procuradores Jurídicos e Servidores

Técnicos Administrativos da UEA é composto pelos seguintes cargos:

Quadro 9 - Cargos de Procuradores Jurídicos e servidores Técnico-Administrativos.

FORMAÇÃO CARGO

NÍVEL SUPERIOR

Procurador Jurídico

Analista Universitário

Profissional das Áreas de Tecnologia da Informação

Profissional das Áreas de Biológicas e Saúde

Profissional das Áreas de Exatas e Tecnológicas

Profissional das Áreas de Humanas e Sociais

NÍVEL MÉDIO

Técnico da Área de Tecnologia da Informação

Técnico das Áreas de Biológicas e Saúde

Técnico das Áreas de Exatas e Tecnológicas

165

FORMAÇÃO CARGO

Técnico em Administração

NÍVEL FUNDAMENTAL

Auxiliar Administrativo

Auxiliar de Biblioteca

Auxiliar de Conservação

Auxiliar de Informática

Auxiliar de Laboratório

Vigia

Fonte: PCCR do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.

Os cargos são estruturados em 05(cinco) Séries de Classes (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª), divididas em 03

(três) níveis correspondentes à simbologia “A”, “B” e “C”.

A evolução dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos na carreira da UEA

dar-se-á através de:

Promoção Horizontal – ocorre entre os níveis da classe em que se encontra o servidor, pelo

critério de antiguidade, cumprindo o interstício mínimo de 02 (dois) anos de efetivo exercício em cada

nível, exceto durante o período do estágio probatório, em que deve ser obedecido o transcurso de 03

(três) anos.

Promoção Vertical – consiste na passagem do último nível de uma classe para o nível inicial da

classe subsequente, ocorre por antiguidade e merecimento, alternadamente, mediante preenchimento

dos seguintes requisitos:

I – existência de vaga na classe imediatamente superior;

II – cumprimento do interstício mínimo de 02 (dois) anos no último nível da classe inferior;

III – aprovação em todas as avaliações de desempenho a que fora submetido o servidor durante o

interstício em que permaneceu na classe ocupada.

6.1.2.3. Critérios para seleção e contratação

Assim como o Plano de Carreira, os critérios de seleção e de contratação do pessoal técnico-

administrativos da UEA também se encontram regulamentados no art. 38 da Lei nº 3.656, de 01.09.2011

que instituiu o PCCR do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA,

no qual se encontra expresso que o ingresso na carreira de Procurador e Servidor Técnico e

Administrativo da UEA dar-se-á exclusivamente dentre os habilitados em concurso público de provas e

166

títulos, observada rigorosamente a ordem de classificação, no primeiro nível da classe inicial da carreira,

ou seja, no nível “A”.

6.1.2.4. Cronograma e plano de expansão do corpo técnico e administrativo

De acordo com o art. 2º da Lei nº 3.656 de 01.09.2011 que instituiu o PCCR do Magistério Público

Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA, esta Universidade deve seguir o preceito

de realizar manutenção permanente de uma programação sistemática de capacitação, aperfeiçoamento

e qualificação do servidor. Além disso, de acordo com esta mesma lei, os cargos de nível fundamental

devem ser progressivamente extintos.

Em decorrência do exposto, a expansão dos servidores deverá ter um caráter tanto qualitativo,

quanto quantitativo, ou seja, deve a Universidade desenvolver incentivos aos servidores de nível

fundamental e médio, a fim de que os mesmos possam obter a qualificação de nível superior, assim

como buscar por intermédio de concurso público o aumento do número de servidores técnico-

administrativos.

6.1.2.5. Programa de Capacitação

Através do Sistema de Controle de Desenvolvimento de Servidores (SIDES) a UEA proporciona uma

capacitação acessível e de qualidade aos seus servidores.

O SIDES é um programa que controla e divulga as ações de capacitação oferecidas pelo Governo

do Estado através da Secretaria de Estado de Administração e Gestão – SEAD sendo disponibilizadas

vagas para os servidores da Universidade do Estado do Amazonas.

Além disso, a Universidade realiza ações internas que permitem aos servidores a participação em

cursos, seminários e workshops dentro ou fora do Estado.

Por fim, cabe informar que a UEA, em conjunto com o Governo do Estado, está disponibilizando

cursos de Pós-Graduação Lato Sensu aos servidores estaduais, entre os quais se encontramos servidores

da Universidade.

167

6.2. Infraestrutura

A UEA dispõe de ampla infraestrutura para execução de suas atividades. A seguir serão detalhadas

a estrutura física, a constituição do seu patrimônio imóvel, bibliotecas, laboratórios, recursos de

tecnologia da Informação e Comunicação, além dos recursos multimídia à disposição da Universidade.

6.2.1. Infraestrutura Física

A Universidade do Estado do Amazonas é composta de 11 Unidades Acadêmicas, sendo 05 Escolas

Superiores na Capital, 06 Centros de Estudos Superiores, além de 10 Núcleos de Ensino Superior no

Interior. Além disso, a UEA conta também com estruturas para atender à Reitoria, Policlínica

Odontológica, Núcleo de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais – NAOPE e ao Almoxarifado

Central, contabilizando, atualmente, um total de 465.532 metros quadrados sob seu controle, conforme

Tabela 63:

Tabela 63 - Área física e caracterização de uso, 2011.

UNIDADE Patrimônio ÁREA (m

2)

Terreno Área Verde Área Construída Estacionamento

Reitoria UEA 3.206 75 4.484 535

Almoxarifado De Terceiros 935 12 885 70

Policlínica Odontológica UEA 768 20 3.898 -

Naope Governo Estadual 724 200 394 -

ESCOLAS - 111.650 12.603 41.827 8.849

ENS De Terceiros 6.031 2.305 3.876 856

ESAT UEA 2.400 204 3.580 120

ESA UEA 9.973 2.097 12.974 1.857

ESO UEA 2.127 2.200 2.364 617

EST UEA 91.119 5.797 19.033 5.399

CENTROS - 223.625 207.767 17.879 2.527

CESIT UEA 155.100 152.471 2.629 239

CESLA UEA 3.708 3.708 2.895 832

CESP UEA 48.555 42.823 5.732 1.088

CESSG UEA 4.110 2.222 1.888 -

CESTB UEA 6.650 5.074 1.576 368

CEST UEA 5.502 1.469 3.159 -

NÚCLEOS - 124.624 103.493 19.384 4.939

NESBCA UEA 4.225 2.825 1.400 350

168

UNIDADE Patrimônio ÁREA (m

2)

Terreno Área Verde Área Construída Estacionamento

NESCAR UEA 5.810 4.410 1.400 608

NESCOA UEA 4.299 2.899 1.400 223

NESEIR UEA 4.080 2.680 1.400 322

NESHUM UEA 4.225 2.825 1.400 585

NESMPU UEA 5.586 4.186 1.400 390

NESMCR UEA 4.793 3.393 1.400 350

NESMAU UEA 4.896 3.496 1.400 360

NESNAP UEA 76.297 74.423 1.874 500

NESPFD UEA 10.413 2.356 6.310 1.251

TOTAL 465.532 324.170 88.751 16.920

Fonte: Prefeitura Universitária/UEA.

6.2.1.1. Evolução do Patrimônio da UEA

Logo após a criação da UEA, através da Lei nº 2.637/2001, alguns imóveis foram gradualmente

incorporados ao seu Patrimônio, conforme Quadro 10:

Quadro 10 - Evolução da quantidade de imóveis incorporados ao patrimônio da UEA, 2002-2010.

IMÓVEL/UNIDADE INCORPORAÇÃO

2002 2003 2005 2007 2009 2010

CAPITAL 3 1 1 - - -

REITORIA X

Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA X

Escola Superior de Ciências Sociais - ESO

X

Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT X

Escola Superior de Tecnologia - EST

X

INTERIOR 12 - 1 1 1 2

Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara - CESIT X

Centro de Estudos Superiores de Lábrea - CESLA

Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP X

Centro de Estudos Superiores de Tabatinga - CESTB X

Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST

Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira - CESSG X

Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre - NESBCA X

Núcleo de Ensino Superior de Carauari - NESCAR X

Núcleo de Ensino Superior de Coari - NESCOA X

Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé - NESEIR X

169

IMÓVEL/UNIDADE INCORPORAÇÃO

2002 2003 2005 2007 2009 2010

Núcleo de Ensino Superior de Humaitá - NESHUM X

Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru - NESMPU X

Núcleo de Ensino Superior de Manicoré - NESMCR X

Núcleo de Ensino Superior de Maués - NESMAU X

Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã - NESNAP

X

Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo - NESPFD

X

Núcleo de Ensino Superior de São Paulo de Olivença (*)

X

Núcleo de Ensino Superior de Apuí (*)

X

Núcleo de Ensino Superior de Fonte Boa (*)

X

TOTAL 15 1 2 1 1 2

Fonte: Relatório da Comissão de Imóveis/UEA. (*) Ainda estão em processo de implantação.

6.2.1.2. Recursos de Infraestrutura Física

Com o intuito de atender as demandas do ensino, da pesquisa e da extensão, atualmente, a UEA

dispõe de 270 salas de aula, 20 bibliotecas, 12 auditórios, 1 anfiteatro e 101 laboratórios, assim

distribuídos:

Tabela 64 - Distribuição do espaço físico, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011.

LOCALIZAÇÃO SALA DE AULA BIBLIOTECA AUDITÓRIO ANFITEATRO LABORATÓRIO

Nº Área (m2) Nº Área (m

2) Nº Área (m

2) Nº Área (m

2) N° Área (m

2)

Reitoria - - - - 1 374 - - - -

Almoxarifado - - - - - - - - - -

Policlínica Odontológica 1 43 - - 2 - - - 5 279

Naope - - - - - - - - - -

ESCOLAS 118 7.098 5 2.071 6 638 1 2.950 73 6.382

ENS 11 695 1 85 1 - - - 7 434

EST 42 2.446 1 520 1 170 1 2.950 44 2.794

ESA 20 1.597 1 692 2 364 - - 18 2.894

ESO 13 1.116 1 524 1 - - - 1 138

ESAT 32 1.244 1 250 1 104 - - 3 122

CENTROS 73 3.758 6 556 2 505 - - 23 1.272

CESIT 10 480 1 97 - - - - 6 261

CESLA 10 548 1 95 - - - - 2 126

CESP 17 839 1 95 1 305 - - 5 403

CESTB 11 528 1 95 1 200 - - 5 240

CEST 15 810 1 113 - - - - 4 189

170

LOCALIZAÇÃO SALA DE AULA BIBLIOTECA AUDITÓRIO ANFITEATRO LABORATÓRIO

Nº Área (m2) Nº Área (m

2) Nº Área (m

2) Nº Área (m

2) N° Área (m

2)

CESSG 10 552 1 61 - - - - 1 52

NÚCLEOS 78 3.420 9 495 1 87 - - 11 714

NESBCA 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESCAR 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESCOA 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESEIR 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESHUM 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESMPU 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESMCR 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESMAU 8 384 1 54 - - - - 1 48

NESNAP 14 348 1 63 1 87 - - 2 282

NESPFD 3 - 1 - - - - - 1 48

TOTAL 273 14.319 21 3.122 12 1.605 1 2.950 112 8.647

Fonte: Prefeitura Universitária/UEA.

6.2.1.3. Ampliação da Infraestrutura Física

As propostas formuladas pela UEA para o seu planejamento de reestruturação e expansão exigem

a realização de um conjunto de obras de infraestrutura.

Durante a vigência deste PDI, dois projetos são considerados como os mais importantes para a

Universidade: a construção da Cidade Universitária e a construção de dez Núcleos de Ensino Superior no

interior do Estado do Amazonas com início ainda no ano de 2012.

Cidade Universitária

Planejada para ser instalada numa área de 13 milhões de metros quadrados no município de

Iranduba, o Governo do Estado concebeu a Cidade Universitária, projetada para ser um novo marco

indutor do desenvolvimento socioeconômico do Estado do Amazonas, com a formação de recursos

humanos que possam atuar na produção do conhecimento, oportunidades para novos

empreendimentos e a geração de empregos permanentes no local.

O projeto da Cidade Universitária do Estado do Amazonas, ao contrário da maioria das instituições

de ensino superior brasileiras, está sendo desenvolvido a partir de uma ideia que engloba o conceito de

171

uma verdadeira cidade com um grande espaço de estudo, pesquisa, cultura, esporte e lazer, relações

internacionais, comércio e serviços, empreendedorismo e de relação social intensa com a comunidade.

Além do Campus Universitário, dotado de prédios e estrutura física adequados, o projeto da Cidade

Universitária prevê a construção de vila olímpica, centro tecnológico, centro empresarial, centro

comercial, shopping center, área habitacional, área cultural, parque temático, zoológico, hotéis, vila

agrícola, campus da terra, área de preservação permanente, terminal de ônibus urbano, entre outros.

A implantação da Cidade Universitária está prevista em etapas. Em virtude da sua dimensão e

importância, o Governo do Estado estabeleceu que o Campus da UEA constituirá a referência para a 1ª

etapa da Cidade Universitária do Estado do Amazonas, correspondendo a uma área com mais de 1,5

milhão de metros quadrados. O Campus da UEA, com os edifícios das Escolas Superiores, estará situado

próximo ao acesso principal da Cidade Universitária, constituindo o eixo estruturante – denominado

Eixo Monumental – para a implantação do sistema viário e das futuras etapas deste empreendimento.

Na 1ª etapa de implantação do Campus da UEA, serão priorizados os seguintes prédios: Escola

Superior de Tecnologia (EST), Escola Superior de Saúde (ESA), Escola Superior de Ciências Sociais (ESO),

Reitoria e o Núcleo Residencial Universitário que prevê, inicialmente, mil unidades de alojamentos

destinadas a dois mil estudantes (dois estudantes por unidade). O Restaurante Universitário,

inicialmente, poderá ser instalado no prédio da Reitoria, a exemplo da Biblioteca Central.

A Cidade Universitária prevê, em sua segunda etapa, a implantação de um moderno Hospital

administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM) e aberto à comunidade, integrando a Rede

Estadual de Saúde como órgão de referência para pacientes provenientes da Região Metropolitana de

Manaus. Além disso, por se localizar em área adjacente à Escola Superior de Ciências da Saúde da UEA, o

hospital também funcionará como um hospital-escola, onde os alunos dos cursos da área da Saúde

poderão aplicar de forma prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Ainda neste hospital, o

Governo do Estado pretende implantar o maior Centro de Telemedicina do Norte do Brasil, para

compensar a falta de médicos especialistas no interior.

Em relação à sustentabilidade ambiental deste projeto, o Plano Diretor Urbano da Cidade

Universitária do Amazonas tem como premissa o respeito às condições geográficas, meteorológicas,

topográficas, aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar. Algumas diretrizes que serão

consideradas para a construção do Campus Universitário são:

Pensar o planejamento do empreendimento em longo prazo;

172

Eficiência energética;

Uso adequado da água e reaproveitamento;

Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;

Gestão dos resíduos sólidos (reciclagem, reutilização e redução);

Conforto e qualidade interna dos ambientes;

Permeabilidade do solo;

Integração do transporte de massa e/ou alternativo ao contexto do projeto.

Com a finalidade de gerenciar, implementar e acompanhar a execução dos programas, projetos e

ações necessários à administração da Cidade Universitária, por determinação do Governo do Estado,

está sendo instituída, em sua estrutura organizacional, a UNIDADE GESTORA DA CIDADE UNIVERSITÁRIA

DO AMAZONAS (UG CIDADE UNIVERSITÁRIA). Tal unidade será vinculada à Secretaria de Governo

(SEGOV), sendo de sua competência: o planejamento, gerenciamento e avaliação das frentes de

trabalho em todas as suas etapas, compreendendo as atividades de ordem administrativa, gerencial e

financeira, a execução direta e indireta das obras, serviços e demais tarefas concernentes ao programa,

necessários ao alcance dos seus objetivos.

Criação de mais 10 Núcleos de Ensino Superior

Quanto à projeção de ampliação da interiorização da UEA, com a criação de dez Núcleos de Ensino

Superior, esta baseia-se nos seguintes critérios técnicos: número de estudantes matriculados no ensino

médio, média de concluintes do ensino médio nos últimos três anos, população total, presença de

instituição pública de ensino superior, índice de desenvolvimento humano e número de inscrições no

vestibular 2011. Também foi considerada a distância do município aos Centros e Núcleos existentes em

cada região do Amazonas.

Portanto, o estudo preliminar indica a expansão da UEA para os municípios de Autazes, Barcelos,

Careiro, Fonte Boa, Jutaí, Ipixuna, Nova Olinda do Norte, São Paulo de Olivença, Tapauá, e Urucará.

173

Figura 13- Proposta de Expansão da UEA no Estado do Amazonas

6.2.1.4. Plano de Promoção de acessibilidade e de atendimento aos deficientes

Desde sua criação, a UEA vem se destacando pela busca da excelência no ensino, na pesquisa e na

extensão e investindo na concepção de interação entre universidade e sociedade, sempre preocupada

com o acesso e a permanência de diversos segmentos no processo de ensino e aprendizagem. Com o

objetivo de aperfeiçoar os mecanismos já existentes, têm sido implementadas políticas de inclusão

social – entre elas o apoio à inserção e à manutenção, na Instituição, de pessoas portadoras de

necessidades especiais (PNEs), com vistas a lhes assegurar uma equalização de oportunidades.

Relativo à infraestrutura física, de um modo geral, os prédios onde funcionam as atividades

administrativas e acadêmicas da UEA são bem servidos por linhas regulares de transporte coletivo e

transporte fluvial, além disso, em alguns municípios, há transporte aéreo.

174

Quanto aos portadores de necessidades especiais, a UEA dotou seus prédios de critérios

construtivos que atendem às necessidades dos portadores de deficiências físicas, como rampas,

elevadores, sanitários e vagas em estacionamento. Ademais, os novos projetos contemplam as devidas

adaptações aos portadores de necessidades especiais com vistas ao plano de promoção de

acessibilidade.

6.3. Gestão Ambiental

Os órgãos de controle ambiental vêm exigindo da sociedade a execução de uma política correta no

tratamento da questão ambiental. A gestão ambiental envolve o gerenciamento de resíduos – esgoto

sanitário e águas pluviais; resíduos sólidos urbanos; efluentes e resíduos químicos, radioativos e infecto-

contagiosos; resíduos de áreas verdes, lixo tecnológico, lâmpadas queimadas; efluentes atmosféricos,

ruídos, poluição visual e outros. As grandes instituições públicas e privadas têm sido as primeiras de

quem se cobra a implantação dessa política.

Por ser a UEA uma Instituição de ensino e pesquisa, uma gama muito grande de produtos são nela

manuseados, resultando numa diversidade de materiais residuais, muitos deles perigosos. O

gerenciamento desses resíduos e efluentes – comuns, químicos, infectantes e radioativos, entre outros

– é extremamente complexo, devido ao regime empírico de geração, que é função não somente das

múltiplas e variadas atividades acadêmicas desenvolvidas, mas também das demandas das diferentes

pesquisas em desenvolvimento e dos inúmeros serviços prestados pela Instituição. No caso das

pesquisas, essa geração faz-se normalmente em quantidades reduzidas, mas, num espectro muito

diversificado de resíduos e efluentes que são produzidos de forma intermitente e com frequência

variada.

Um dos primeiros programas de gestão de resíduos que a UEA vem desenvolvendo é o programa

de coleta seletiva, aplicado na Escola Superior de Tecnologia, e com a expectativa de implementação em

todas as unidades.

175

6.4. Sistema de Bibliotecas

Assim como outros órgãos da Universidade, a Biblioteca oferece suporte à vida acadêmica,

expandindo seus serviços à comunidade em geral.

O acervo bibliográfico da UEA é gerido pela Biblioteca Central, órgão suplementar cuja finalidade é

atender a comunidade universitária, subsidiando o conhecimento e apoiando as bases do ensino,

pesquisa e extensão, em todas as áreas do conhecimento, através do processamento técnico,

organização e controle do material informacional, contribuindo para a formação intelectual e

profissional do cidadão e para a transformação da sociedade.

O Sistema de Bibliotecas da UEA é estruturado em (01) uma Biblioteca Central e 08 (oito)

Bibliotecas Setoriais localizadas em cada uma das Escolas Superiores da capital e nos Centros de Estudos

Superiores de Parintins, Tefé e Tabatinga, todas elas interligadas à Biblioteca Central. Existem ainda

estruturas de bibliotecas nos Centros e Núcleos do interior, porém não interligadas à Biblioteca Central.

O Sistema de Bibliotecas da Universidade do Estado do Amazonas, iniciou no mês de agosto do

ano de 2001, após o treinamento do PERGAMUM (Sistema informatizado de gerenciamento de

bibliotecas) e sua instalação, em seguida deu-se a criação da Biblioteca Central, onde concentrou-se

todo o acervo bibliográfico adquirido para o processamento técnico e posterior distribuição às

Bibliotecas Setoriais que foram sendo criadas.

Inicialmente a Biblioteca Central abrigou em seu espaço físico os acervos dos seguintes cursos:

Administração, Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia, Turismo, Dança e Musica, sendo

posteriormente transferidos para as respectivas Bibliotecas Setoriais à medida que se inauguravam os

prédios de cada Escola.Atualmente encontra-se ocupando o mesmo espaço da Biblioteca Central apenas

o acervo da Biblioteca Setorial de Artes e Turismo, pois esses cursos funcionam no mesmo prédio.As

Bibliotecas da UEA possuem uma área física total de 3.122 metros quadrados e abrigam itens de todas

as áreas de conhecimento, em diferentes mídias. Também armazena todo o material produzido dentro

da Universidade como teses, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas, dissertações e livros.

As bibliotecas que compõem o SIB/UEA são destinadas à comunidade interna, constituída de

alunos, professores e servidores, podendo ser consultada também pela comunidade externa. O

atendimento ao usuário ocorre de segunda a sexta, das 8h às 21h, e nos sábados até às 12h.

Os serviços oferecidos pelas bibliotecas da UEA à comunidade universitária são:

176

Cadastramento de usuário da biblioteca;

Serviço de consulta ao acervo;

Serviços de circulação (empréstimos, devolução, renovação);

Hemeroteca (indexação, alimentação da base de dados, ordenação em pastas e

disseminação por meio de catálogo);

Catálogo do acervo impresso para pesquisa manual;

Recebimento, conferência e organização de novas publicações;

Elaboração de boletins informativos com as novas aquisições;

Inventário anual de todo material do acervo;

Levantamento bibliográfico;

Recebimento e arquivamento do Diário Oficial.

Tabela 65 - Quantidade de material incorporado ao acervo bibliográfico em cada ano, 2001 – 2011.

Acervo Evolução Anual

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Títulos 3.672 2.448 6.853 5.052 5.352 6.348 6.457 4.931 6.068 6.035 2.072 55.288

Exemplares 8.192 6.776 26.448 21.854 17.375 14.048 11.268 19.227 23.732 10.007 3.358 162.285

Fonte: Biblioteca Central/UEA.

Em relação ao total de títulos incorporados ao acervo bibliográfico de 2001 à 2011, 30.478

referem-se à títulos de livros, totalizando 112.434 exemplares o que corresponde a uma média de 3,7

exemplares para cada título, distribuídos conforme Tabela 66.

Tabela 66 - Acervo bibliográfico, 2011.

Biblioteca e Sub-Unidade LIVROS PERIÓDICOS

TÍTULOS EXEMPLARES TÍTULOS EXEMPLARES

ESCOLAS 12.501 36.367 1.201 11.768

Biblioteca Central = Setorial de Artes e Turismo 2.327 4.946 169 825

Setorial de Ciências da Saúde 1.990 4.810 363 3.592

Setorial de Ciências Sociais 3.117 9.680 320 5.560

Setorial Normal Superior 3.265 12.450 160 699

Setorial de Tecnologia 1.802 4.481 189 1.092

CENTROS 10.274 39.738 328 1.037

Setorial de Itacoatiara 897 5.411 16 37

Setorial de Parintins 3.311 11.289 103 353

177

Biblioteca e Sub-Unidade LIVROS PERIÓDICOS

TÍTULOS EXEMPLARES TÍTULOS EXEMPLARES

Setorial de Tabatinga 1.275 6.149 32 55

Setorial de Tefé 3.317 9.953 161 574

Setorial de Lábrea 571 2.410 10 12

Setorial de São Gabriel da Cachoeira 903 4.526 6 6

NÚCLEOS 7.703 36.329 66 97

Setorial de Boca do Acre 847 3.883 7 22

Setorial de Carauari 838 3.672 10 21

Setorial de Coari 894 4.752 5 5

Setorial de Eirunepé 770 3.684 5 5

Setorial de Humaitá 799 3.481 6 7

Setorial de Manacapuru 965 5.489 12 15

Setorial de Manicoré 764 3.614 5 5

Setorial de Maués 879 4.389 5 5

Setorial de Novo Aripuanã 317 748 5 6

Setorial de Presidente Figueiredo 630 2.617 6 6

TOTAL 30.478 112.434 1.595 12.902

Fonte: Biblioteca Central/UEA.

Conforme demonstrado na Tabela 67, em 2011, foram inseridos 1.151 novos títulos entre livros e

periódicos, totalizando 3.271 novos exemplares.

Tabela 67 - Livros e periódicos por área de conhecimento, inseridos no acervo da UEA em 2011.

ÁREA DE CONHECIMENTO LIVROS PERIÓDICOS TOTAL

Títulos Exemplares Nacional Estrangeiros Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 139 634 3 1 143 634

Ciências Biológicas 52 122 3 1 56 122

Engenharias 88 375 - - 88 375

Ciências da Saúde 181 238 6 1 188 238

Ciências Agrárias 1 2 - - 1 2

Ciências Sociais Aplicadas 341 893 10 3 354 893

Ciências Humanas 210 719 10 1 221 719

Linguística, Letras e Artes 84 219 7 - 91 219

Outros 4 69 5 - 9 69

TOTAL 1.100 3.271 44 7 1.151 3.271

Fonte: Biblioteca Central/UEA. OBS.: Os quantitativos de periódicos são contabilizados como Títulos.

178

Atualmente, a Biblioteca possui 54.542 usuários inscritos, entre docentes, discentes, servidores e a

comunidade em geral, sendo que 85% desse total são alunos de graduação, conforme demonstrado na

Tabela 68.

Tabela 68 - Usuários Inscritos no Sistema de Biblioteca, 2011.

USUÁRIOS QUANTIDADE %

Docentes 954 1,7

Alunos Graduação 46.361 85,0

Alunos Pós-Graduação 6.868 12,6

Técnicos Administrativos 336 0,6

Outros 23 0,0

TOTAL 54.542 100,0

Fonte: Biblioteca Central/UEA.

6.5. Recursos de Tecnologia da Informação e de Comunicação

Para vencer as dificuldades impostas pelas características geográficas do nosso Estado, a UEA se

utiliza fortemente de recursos tecnológicos e de comunicação, sobretudo para dar suporte ao Ensino

Presencial Mediado por Tecnologia - EPMT, opção utilizada pela UEA para vencer as barreiras impostas

pela distância e dificuldade de acesso do nosso interior. Para dar suporte a esses recursos, a UEA dispõe

de infraestrutura física, de pessoal e de serviços instalada na Reitoria e em cada uma das unidades

acadêmicas da capital e nos Centros localizados no interior (Parintins, Tefé, Tabatinga e Itacoatiara). Nos

núcleos o atendimento é feito por demanda, porém a perspectiva é de extender também a essas

unidades o atendimento presencial.

Em 2011, os serviços relacionados à manutenção física de equipamentos (envolvendo troca de

peças), efetivou-se por meio da terceirização, o mesmo acontecendo com os serviços de impressão e os

de manutenção de sistemas fechados. Já os serviços de suporte à microinformática e administração da

rede de comunicação de dados, assim como o desenvolvimento de sistemas foram realizados, em usa

maioria, por técnicos da própria UEA. A Tabela 69, demonstra a distribuição dos equipamentos de

informática e audiovisuais disponíveis em cada unidade, em 2011.

179

Tabela 69 - Demonstrativo dos equipamentos de informática e audiovisuais.

LOCALIZAÇÃO COMPUTADORES COMP. EM

LABORATÓRIO IMPRESSORA (*)

PROJETOR MULTIMÍDIA

RETROPRO JETOR

RECURSOS AUDIOVISUAIS

Reitoria 220 - 7 n.o. - -

Policlínica Odontológica 26 10 1 7 - -

EST 599 218 6 40 - -

ESA 277 83 9 25 - -

ESO 101 18 2 12 - -

ESAT 137 40 4 14 - 6

ENS 197 83 1 14 2 12

CESIT 127 50 2 n.o. - -

CESP 119 65 2 n.o. - -

CESTB 116 70 2 12 1 2

CEST 111 47 2 n.o. - -

CESLA 25 16 1 n.o. - -

NESBCA 21 17 1 n.o.

NESCAR 19 19 1 n.o. - -

NESCOA 25 16 1 n.o. - -

NESEIR 19 14 1 n.o. - -

NESHUM 23 16 1 n.o. - -

NESMPU 24 17 1 n.o. - -

NESMCR 22 16 1 n.o. - -

NESMAU 18 17 1 n.o. - -

TOTAL 2.226 832 47 124 3 20

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA. (*) impressoras contratadas por terceirização / n.o. – não obtido

Em 2011, foram adquiridos 620 novos computadores, os quais foram utilizados, em sua maioria,

para substituição de equipamentos em uso. Também foram adquiridos 551 monitores de LCD, visando a

substituição dos monitores tipo CRT em uso, ao longo de 2012.

A seguir, apresentamos, sucintamente, as atividades desenvolvidas na área de TIC na Universidade

do Estado do Amazonas.

6.5.1. Suporte

É de responsabilidade da área de suporte técnico o atendimento aos usuários de

microinformática, o atendimento das demandas de subrede e cabeamento, e a manutenção de

equipamentos.

180

Os usuários solicitam atendimento preferencialmente através do Sistema de Suporte

(http://suporte.uea.edu.br), por telefone, email ou comunicação interna. A solicitação de serviço feita

diretamente a um técnico não é incentivada, sendo uma das metas da UEA a intensificação do registro

de suporte através do Sistema, principalmente para gerar as devidas estatísticas.

Abaixo segue Tabela 70 com o quantitativo de ordens de serviço (O.S) registradas no Sistema de

Suporte. É importante ressaltar que uma O.S pode fazer referência a diversos equipamentos:

Tabela 70 - Ordens de Serviço registradas, 2011.

UNIDADE O.S 2010 O.S 2011 Variação %

Reitoria 1.336 1.856 38,9

Escola de Saúde 491 487 -0,8

Escola de Tecnologia 356 255 -28,4

Escola Normal Superior 1249 141 -88,7

Escola de Ciências Sociais 137 123 -10,2

Escola de Artes e Turismo 227 187 -17,6

Centro de Estudos Superiores de Tefé 907 150 -83,5

Centro de Estudos Superiores de Parintins 113 71 -37,2

Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara 217 31 -85,7

Centro de Estudos Superiores de Tabatinga 51 32 -37,3

Setores Gerais (Biblioteca, CTIC, Almoxarifado Central, etc) 229 157 -31,4

TOTAL 4.816 3.490 -27,5

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.

6.5.2. Rede de Comunicação

Abrange as unidades da capital e os Centros com diferentes tecnologias de interconexão, a saber:

enlaces de fibra ótica, rádio e enlaces satelitais. O serviço de Internet é gratuito e provido pelo Ponto de

Presença da Rede Nacional de Pesquisa, localizado na UFAM, cuja capacidade é de 200Mbps, dos quais a

UEA consome em média 30Mbps.

Na Figura 14 está a representação da rede de comunicação da UEA, disponível em 2011:

181

Figura 14 - Rede de Comunicação da UEA

Em 2011, todas as unidades da capital estavam interligadas à rede de informática, bem como

quatro unidades no interior do Estado, quais sejam: Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, Centro

de Estudos Superiores de Tefé, Centro de Estudos Superiores de Parintins e Centro de Estudos

Superiores de Itacoatiara.

A interligação das unidades da capital é feita através do anel de fibra óptica metropolitano

(METROMAO) e via Rádio (almoxarifado). No interior, a comunicação de dados se dá através de circuitos

Frame-Relay. A tecnologia de fibra óptica e par trançado também são utilizados na conexão interna das

unidades. A Tabela 71 apresenta o descritivo da velocidade de comunicação de cada ponto utilizada em

2011.

Tabela 71 - Distribuição dos links para os Campis da UEA, 2011.

UNIDADE VELOCIDADE DO ENLACE

Reitoria 1.024 Mbps

Almoxarifado 512 Kbps

NAOPE 512 Kbps

Policlínica Odontológica 54 Mbps

182

UNIDADE VELOCIDADE DO ENLACE

MBT – Fundação Medicina Tropical 1.024 Mbps

Escola Superior de Tecnologia 1.024 Mbps

Escola Superior de Ciências da Saúde 1.024 Mbps

Escola Superior de Ciências Sociais 1.024 Mbps

Escola Superior de Artes e Turismo 1.024 Mbps

Escola Normal Superior 1.024 Mbps

Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara 384 Kbps

Centro de Estudos Superiores de Parintins 384 Kbps

Centro de Estudos Superiores de Tabatinga 384 Kbps

Centro de Estudos Superiores de Tefé 384 Kbps

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.

A rede de comunicação também possui equipamentos próprios que visam dar suporte aos

diversos serviços oferecidos. No Quadro 11, apresentamos a descrição e características dos

equipamentos e servidores utilizados pela Instituição.

Quadro 11 - Características dos servidores utilizados pela instituição, 2011.

FUNCIONALIDADE DO SERVIDOR SISTEMA OPERACIONAL PLATAFORMA DE HARDWARE

Sistemas Web Debian 5 Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.

Armazenamento: 365GB

Sistemas Web Debian 5 Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.

Armazenamento: 365GB

Proxy e Firewall Debian 4 Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 16GB. Armazenamento:

292GB

Proxy CAPES e DHCP interno Debian 4 Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:

146GB

Desenvolvimento de aplicações Debian 4 Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 3GB. Armazenamento:

219GB

Sistemas Web (www2 e www4) Debian 4 Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.

Armazenamento: 219GB

Backup do SGBD01 Windows 2003 Server Processamento: 2x Xeon 2,6Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:

146GB

Terminal Service para o Interior Windows 2003 Server Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:

292GB

Banco de Dados 2 Windows 2003 Server

x64 Processamento: 2x Xeon 2,6Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:

365GB

Laboratório LDAP Web Debian 4 x64 Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 3GB. Armazenamento:

146GB

Backup dos archives do Banco de Dados

W2K Server x64 Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:

438GB

Armazenamento em Disco e registro Log

Debian 4 Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:

1168GB

Banco de Dados 1 Windows 2003 server Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:

1168GB

Kasperky Antivirus Windows 2000 server Processamento: 2x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 4x512MB.

Armazenamento: 72,8GB

DNS Externo Debian 4 Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 256MB.

Armazenamento: 18,2GB

Compartilhamento de disco Debian 5 Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 256MB.

Armazenamento: 72,3GB

183

FUNCIONALIDADE DO SERVIDOR SISTEMA OPERACIONAL PLATAFORMA DE HARDWARE

Geração de imagens de disco atualizadas para servidores IBM

Windows 2000 server Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 768MB.

Armazenamento: 36,4GB

DNS Secundário, ADOnline Windows 2000 server Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 8x256MB.

Armazenamento: 91GB

PDC Contas Windows 2000 server Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 2GB.

Armazenamento: 36,4GB

PDC Contas Windows 2000 server Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 2GB.

Armazenamento: 36,4GB

E-mail Debian 4 Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:

1168GB

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.

6.5.3. Sistemas de Informação

A área de desenvolvimento de sistemas fornece serviços diversos a todas unidades administrativas

e acadêmicas, apoiando seus processos de trabalho a partir do desenvolvimento de novos sistemas,

adaptando os sistemas em produção, emitindo novos relatórios ou fazendo a manutenção nos sistemas

existentes.

A UEA possui sistemas de informação desenvolvidos por equipe própria e outros contratados de

terceiros cuja situação em 2011, descrevemos no Quadro 12.

Quadro 12 - Status dos Sistemas de Informação disponíveis na UEA, 2011. SISTEMA PLATAFORMA/ARQUITETURA ORIGEM

EM USO

UEA Contas WEB/PHP UEA

Protocolo web WEB/PHP UEA

Sistema de Suporte WEB/PHP UEA

Revistas eletrônicas WEB/PHP UEA

SISPROJ – Sistema de Projetos WEB/PHP UEA

Sistema de Restaurante Universitário WEB/PHP UEA

Sistema integrado de autenticação – Sistemas UEA WEB/PHP UEA

Sistema de avaliação de desempenho dos docentes WEB/PHP UEA

Portais: pós-graduação em Direito Ambiental, Doenças Tropicais e Infecciosas, Biotecnologia e Recursos Naturais

WEB/PHP UEA

Programas diversos: geração XML para diploma, relatórios do Lyceum, entre outros

Windows/Delphi e Cristal report UEA

Sistema de Biblioteca – Pergamum Windows/Delphi PUC

Sistema de gestão acadêmica, aluno e docente on-line – Lyceum Windows/Visual Basic Techne

EM IMPLANTAÇÃO

Novo Portal da UEA e respectivo sistema de gerenciamento WEB/PHP UEA

Sistema de ponto eletrônico Java Sefaz e UEA

EM DESATIVAÇÃO

184

SISTEMA PLATAFORMA/ARQUITETURA ORIGEM

Sistema de material e patrimônio Windows/Delphi UEA.

EM ANÁLISE

Novo SISPROJ WEB/PHP UEA

EM DESENVOLVIMENTO

Sistema de RH Docente WEB/PHP UEA

Página dos Cursos e Camada de dicionário de dados do Lyceum WEB/PHP UEA

POR DEMANDA

CENSO e ENADE - UEA

Emissão de relatórios periódicos da base de dados acadêmica -

Desenvolvimento de relatórios para o Lyceum Windows/Delphi e Cristal report UEA

Geração de arquivos com os novos alunos dos cursos da UEA para inclusão no Banco de Dados do passa fácil

- UEA

Realização de auditoria no sistema acadêmico - UEA

Inserção dos alunos calouros (vestibular e SAES) no banco de dados do Lyceum a partir de relação enviada pela Fundação Getúlio Vargas e CETAM

- UEA

Manutenção de dados no banco de dados do Lyceum - UEA

Elaboração de formulários para consultas diversas à Comunidade - UEA

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.

6.5.4. Banco de Dados

As atividades desta área concentraram-se na administração do Banco de Dados da UEA e outras

operações necessárias para manter os dados atualizados. A seguir, são listados os tópicos referentes às

atividades da área de Banco de Dados:

Reestruturação física e lógica do banco de dados;

Backup full do banco de dados (realização da cópia completa do banco de dados para garantir a

segurança das informações);

Formatação dos discos do banco de dados;

Instalação do Oracle 11;

Configuração de arquivamento no modo Archive Log;

Importação dos dados;

Desenvolvimento de rotinas de backup;

Configuração de Servidor de espelhamento;

Estruturação dos diretórios de espelhamento;

Criação da rotina de hot backup para servidores;

185

Testes para validação do espelhamento;

Criação de usuários para acesso aos sistemas;

Backup de dados dos diversos sistemas de informação da UEA.

As atividades constantes, pertinentes à administração de Banco de Dados, são: adição de

Datafiles, tunning de Performance, desfragmentarão de índices, criação de Roles, autorizações de

acesso a tabelas e backups por Schemas, a pedido dos técnicos.

Em 2011, a instituição contou com dois servidores de banco para produção e um para

desenvolvimento. Como política de segurança das informações, cada máquina de produção possui uma

máquina de backup, para garantir a integralidade dos dados em caso de falhas. A tendência para um

futuro próximo, é a utilização de tecnologia RAC. O ORACLE RAC (real application cluster) é uma solução

de banco de dados em cluster que requer dois ou mais nós de hardware capazes de trabalhar juntos sob

o controle de um sistema operacional. A Tabela 72 especifica a configuração de software.

Tabela 72 - Características do Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD). SGBD VERSÃO SERVIDOR

Oracle 11 11.2 – 62 bits SGBD01

Oracle Database 10g Enterprise Edition Release 10.2.0.4.0 – 64bits SGBD02

Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.

6.6. Recursos Multimídia

Como apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, a UEA conta com os seguintes recursos

multimídia:

Quadro digital (Mimios)

É uma combinação de hardware e software que permite a captação da imagem escrita no quadro

em tempo real. Através de um bastão especial em infravermelho, o texto e tudo o que se escreve e

desenha no quadro é captado pelo computador. Em seguida, após ser disponibilizado através do e-

learning, o aluno poderá acessar o arquivo em qualquer computador.

186

Projetor Multimídia

Projeta em um telão as imagens provenientes de outros equipamentos, tais como computador,

projetor de opacos, televisão e câmera digital.

Projetor de Opacos

Permite a projeção de imagens opacas oriundas de objetos, livros, revistas e outros materiais

didáticos, além de permitir a projeção de imagens capturadas por uma subcâmera acoplada ao mesmo.

Além destes e outros recursos como DVD´s, microsystems, tela de projeção retrátil e controle de

frequência por biometria, a UEA também dispõe de um recurso essencial para a execução dos seus

cursos mediados por tecnologia: a videoconferência que permite o contacto visual e sonoro entre

pessoas que estão em lugares diferentes, dando a sensação de que os interlocutores encontram-se no

mesmo local. Um dos principais usuários da tecnologia de videoconferência é a área da Saúde através

do programa de Telessaúde cujo funcionamento já foi explicitado no item 4.9. Responsabilidade ética e

social.

187

7. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

7.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas)

UEA mantém uma política de cotas que beneficiam candidatos do interior do Estado através

de um programa de manutenção aos estudantes carentes. São oferecidos benefícios como,

auxílio-moradia, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além da implantação do restaurante

universitário em duas unidades da capital cuja expansão para o interior já está prevista dentro deste

PDI.

7.2. Estímulos a Permanência e conclusão com êxito (programa de nivelamento, atendimento

psicopedagógico)

A UEA pensando nas dificuldades enfrentadas pelo seu corpo discente quanto à permanência e

conclusão do curso com êxito realiza ações no sentido de minimizar os problemas na área financeira e

psicopedagógica. Na área financeira a Universidade oferece bolsas de graduação e pós-graduação

àqueles alunos que participam de projetos desenvolvidos nestas áreas, conforme descrição realizada no

item 3.1.3. Programa de Bolsas de Ensino. Além disso, a Universidade oferece assistência aos alunos

mais carentes através de benefícios como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, entre outros, conforme

item 3.4. Assuntos Comunitários.

Diversos alunos ingressam na UEA oriundos de municípios do Interior do estado do Amazonas,

com cultura e costumes diferentes da capital. Chegando em Manaus, esses alunos sofrem pressões da

família, da faculdade e de si mesmo causando, em alguns momentos, interferências em sua vida

acadêmica. Dessa forma, a Coordenação de Assuntos Comunitários apoia seus alunos no momento em

que eles ingressam nesta universidade auxiliando na minimização de dificuldades que possam interferir

no processo ensino-aprendizagem, oferecendo atenção psicossocial e pedagógica. Através de uma

equipe multidisciplinar composta por psicólogas, assistentes sociais e pedagogas.

Como apoio psicopedagógico propriamente dito, a atuação da equipe multidisciplinar, composta

por assistentes sociais, psicólogas e pedagogas, é fazer acompanhamentos nas seguintes dificuldades:

baixo rendimento acadêmico; dificuldade de aprendizagem; uso frequente de álcool e drogas;

A

188

desmotivação com o curso; inadequações na conduta e nas reações frente às dificuldades de maior

tensão; fragilidades emocionais, familiares e sociais; facilitação na integração de alunos provenientes do

interior do Estado do Amazonas e indígenas; dificuldade no relacionamento entre alunos/professores e

alunos/colegas, turmas e grupos; sentimento de discriminação de qualquer natureza.

7.3. Organização Estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

Os alunos estão organizados em Centros Acadêmicos por curso e vinculados ao Diretório Central

dos Estudantes. A Universidade apoia a organização estudantil concedendo espaço físico, equipamentos

e materiais para instalação do Diretório Central e Centros nas respectivas Unidades Acadêmicas.

Nas Unidades Acadêmicas existem espaços determinados para convivência estudantil.

7.4. Acompanhamento dos egressos

A UEA estabelece metas para a ação de acompanhamento dos egressos. Tais metas estão

elencadas no item de 4.8 Políticas.

7.5. Atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida

Tendo em vista a instituição do Programa Nacional de Acessibilidade instituído pelo Decreto

Federal de nº 5.296/2004, aliada à necessidade de desenvolver ações inclusivas voltadas para os

portadores de necessidades especiais integrantes da Universidade do Estado do Amazonas- UEA, foi

instituído o Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais da

Universidade do Estado do Amazonas – PIAPNE/UEA.

O PIAPNE terá como finalidade assegurar ações para garantia da inclusão e acessibilidade dos

estudantes e funcionários portadores de deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação, por meio de apoio e orientação às ações acessíveis de ensino, pesquisa,

extensão, serviços e infraestrutura, possibilitando condições básicas de acesso, permanência e sucesso

nas ações institucionais.

189

Como objetivo geral, o PIAPNE visa propiciar o acesso e a permanência qualificada das pessoas

com necessidades especiais, por meio da redução de barreiras arquitetônicas, comunicacionais,

informacionais, atitudinais e curriculares.

Já no que tange aos requisitos específicos, cabe ao PIAPNE:

I - Promover o ingresso, o acesso e permanência de estudantes, professores e técnico-

administrativos com necessidades especiais e demais pessoas da comunidade em geral na Universidade

do Estado do Amazonas - UEA;

II - Identificar estudantes com necessidades educacionais especiais, professores e técnico-

administrativos com necessidades especiais na Universidade do Estado do Amazonas;

III - Identificar as barreiras arquitetônicas, mantendo o acompanhamento de soluções

estabelecidas em mapa de eliminação das mesmas nas unidades da Universidade do Estado do

Amazonas;

IV - Propiciar à comunidade acadêmica os Núcleos de Acessibilidade para abrigar tecnologias

assistivas, recursos didáticos e apoio para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, dos estudantes

e funcionários com necessidades especiais;

V - Oferecer melhores condições de acesso às informações por meio de intérprete de LIBRAS,

texto em Braille, audiodescrição, softwares acessíveis e textos ampliados;

VI - Apresentar recursos pedagógicos, metodológicos e tecnológicos alternativos, com vistas ao

apoio para a elaboração, implantação e execução dos projetos pedagógicos dos cursos, na perspectiva

da educação inclusiva;

VII - Garantir a formação continuada para os professores e funcionários envolvidos no

atendimento às pessoas contempladas nos incisos do artigo 3º do referido Programa, por meio dos

Núcleos de Acessibilidade da Universidade do Estado do Amazonas;

VIII - Manter no seu corpo constitutivo profissionais habilitados para a oferta de disciplina de

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e de Educação, Inclusive nos cursos ofertados pela Universidade,

bem como profissionais com habilitação em interpretação e/ou tradução para a promoção do apoio em

sala de aula, nos termos do Decreto N. 5.626/2005;

IX – Instituir os Núcleos de Acessibilidade para discutir e estabelecer o processo avaliativo dos

estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,

nos cursos da Universidade do Estado do Amazonas.

190

X - Regulamentar a avaliação institucional aos discentes com deficiência, transtorno global de

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em parceria com os Núcleos de Acessibilidade.

XI - Estimular o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão, e apoiar a realização

de eventos cuja abordagem seja a inclusão social de pessoas com necessidades especiais e de sociedade

inclusiva;

XII- Garantir o atendimento prioritário às pessoas com deficiência;

XIII - Formar a cultura de inclusão na Universidade do Estado do Amazonas.

191

8. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

8.1. Estratégia de gestão econômico-financeira

Universidade do Estado do Amazonas é uma Unidade Orçamentária vinculada à SECTI e que

tem suas receitas provenientes das seguintes fontes:

I – dotação anualmente consignada no Orçamento do Estado;

II – contrapartidas e cooperações financeiras oriundas de convênios, acordos, contratos, e demais

ajustes, inclusive de empréstimos e financiamentos, celebrados com outras instituições ou entidades

públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

III – receitas próprias, decorrentes de taxas, prestação de serviços, alienação de bens e venda de

produtos comercializáveis;

IV – ajudas, doações, legados e subvenções financeiras de qualquer origem lícita, desde que

aceitos por sua administração superior;

V – produto de recebimento de royalties e de cessão de marcas e patentes, na forma da legislação

pertinente.

Além disso, a UEA detém uma fonte de Recursos advinda exclusivamente do Polo Industrial de

Manaus.

8.2. Captação Institucional

Um dos grandes desafios para os gestores das Universidades Públicas tem sido garantir o

equilíbrio financeiro dessas instituições, pois assim como qualquer outro recurso, o financeiro é escasso

e precisa ser bem administrado. Mas uma Universidade, em especial a UEA, não pode estagnar-se

devido a problemas financeiros, assim, uma das alternativas utilizadas para minimizar esse problema é a

captação de recursos, seja através de convênios, parcerias, termos de cooperação, entre outros ajustes.

A

192

Para financiamento de projetos especiais de desenvolvimento institucional que apóiam as

atividades de ensino, pesquisa e extensão, a UEA tem captado recursos financeiros de órgãos

governamentais, agências de fomento e instituições privadas, conforme Tabela 73:

Tabela 73 - Número de convênios firmados de acordo com seus vínculos, 2001 – 2011.

Vínculo Evolução Anual

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Federal 02 02 - 03 05 04 17 14 03 17 17

Estadual - 01 - 08 14 49 5 14 02 20 12

Internacional - 01 - 01 04 02 06 02 03 7 08

Outros - 09 - - 01 01 03 02 01 4 01

Total 02 13 - 12 24 56 31 32 09 48 38

Fonte: Sistema de Informações Governamentais do Amazonas, e-SIGA/PROADM-COF-Contabilidade/UEA.

8.3. Fundação de Apoio

A Fundação Muraki foi criada em 13 de julho de 1999 como uma instituição de direito privado sem

fins lucrativos, com o objetivo de servir no apoio institucional do Instituto de Tecnologia da Amazônia

(UTAM), tendo o seu registro na Provedoria das Fundações do Ministério Público do Estado do

Amazonas.

Após a extinção da UTAM e o surgimento da UEA – Universidade do Estado do Amazonas em

2001, a Muraki passou a apoiar não só a ex-UTAM, como também toda a Universidade do Estado do

Amazonas (UEA), que há época, era recém criada.

A Fundação de Apoio Institucional Muraki tem os seguintes objetivos:

1) Geral

apoiar o Instituto de Tecnologia da Amazônia - UTAM e a Universidade do Estado do Amazonas

- UEA , na consecução de seus objetivos finalísticos: o ensino, a pesquisa e a extensão;

promover o desenvolvimento científico e tecnológico, as atividades artísticas e culturais, a

preservação do meio ambiente e as relações institucionais entre o Instituto de Tecnologia da

Amazônia – UTAM e a Universidade do Estado do Amazonas – UEA, a Comunidade

Universitária, e a Sociedade.

193

2) Específicos

I. Celebrar convênios, acordos, contratos, ajustes e, de outra maneira, estabelecer ou intervir nas

relações entre o Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM, a Universidade do Estado do

Amazonas - UEA e instituições de ensino, de pesquisa e de extensão, órgãos de fomento

e/ou financiamentos públicos ou privados, empresas e a sociedade em geral;

II. Divulgar e fomentar os programas, planos, cursos e atividades de pesquisa e extensão do

Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade do Estado do Amazonas -

UEA;

III. Captar recursos, gerenciar recursos externos, elaborar prestações de contas e subsidiar

relatórios no âmbito do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade do

Estado do Amazonas - UEA;

IV. Gerenciar a prestação de serviços nas áreas administrativas, contábil, financeira e tributária;

V. Alocar os recursos humanos e materiais, de infraestrutura, equipamentos e de consumo que

se fizerem necessários;

VI. Promover cursos, seminários, congressos e outros eventos de capacitação, informação e

difusão de conhecimento técnico-científico;

VII. Instituir bolsas de estudo, de pesquisa ou de extensão para o corpo docente, discente e

técnico- administrativo do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade

do Estado do Amazonas - UEA;

VIII. Instituir fundos de apoio específicos para atividades de ensino, pesquisa e extensão, de

apoio às atividades culturais e assistenciais do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM

e da Universidade do Estado do Amazonas - UEA;

IX. Apoiar programas de capacitação de pessoal, de infra-estrutura, modernização de

equipamentos, visando ao bem-estar da comunidade universitária;

X. Promover a divulgação de conhecimento científico, tecnológico e artístico, através da

consolidação, registro e gerenciamento de direitos da propriedade intelectual;

XI. Contribuir para a concretização dos objetivos finalísticos do Instituto de Tecnologia da

Amazônia – UTAM e da Universidade do Estado do Amazonas - UEA, desenvolvendo

atividades e realizando receitas a partir de excedentes de pesquisa ou de extensão e da

promoção institucional;

194

XII. Atuar como agente de Integração nos termos do Art. 7º do Decreto Federal nº 87.497 de

18/08/1982, celebrando convênios de estágios de estudantes de ensino superior e 2º grau,

gerenciando os recursos financeiros destinados ao pagamento das despesas dos referidos

convênios;

XIII. Aplicar integralmente seus recursos no país, visando a manutenção de seus objetivos

institucionais.

8.4. Plano de Investimentos

Para os próximos 05 anos, a UEA destaca como seus investimentos de maior aporte financeiro os

seguintes: a Construção da Cidade Universitária cuja previsão orçamentária dentro do período de

vigência do PDI é de R$ 232.468.122,00 e a criação de mais 10 Núcleos no interior do Estado cujo

investimento está estimado em R$ 70.000.000,00, ou seja R$ 7.000.000,00 por Núcleo construído.

Tabela 74 - Plano de Investimentos, 2012-2015.

Investimento 2012 2013 2014 2015 TOTAL

Cidade Universitária

Unidade - % Construído

2,58 2,85 3 3,19 11,62

Previsão Orçamentária (R$)

51.524.000 57.046.000 60.045.359 63.853.763 232.468.122

Núcleos de Ensino Superior

Unidade - Núcleos Construídos

2 5 3 - 10

Previsão Orçamentária (R$)

14.000.000 35.000.000 21.000.000 - 70.000.000

Fonte: PPA 2012-2015;PROPLAN/UEA.

8.5. Previsão Orçamentária e cronograma de execução (5 anos)

As receitas da UEA são provenientes dos recursos do Tesouro e de recursos próprios que são

aqueles diretamente arrecadados por meio da prestação de serviços, utilização da infraestrutura

universitária, cobrança de taxas e demais arrecadações inerentes à área de atuação da Universidade.

A estimativa da arrecadação e a fixação das despesas são elementos constituintes do processo de

elaboração da Lei Orçamentária Anual. Para o período de vigência do PDI, a UEA estabeleceu a seguinte

previsão orçamentária:

195

Tabela 75 - Previsão Orçamentária, 2012-2016.

GRUPO DE DESPESA FONTE DE RECURSO

EXERCÍCIO

2012 2013 2014 2015 2016

1 - Pessoal e Encargos Sociais 116 102.569.000 107.185.000 112.544.250 118.171.463 124.080.036

TOTAL GRUPO 1 102.569.000 107.185.000 112.544.250 118.171.463 124.080.036

3 - Outras Despesas Correntes

116 105.181.000 109.915.000 120.906.500 126.951.825 133.299.416

117 15.626.000 16.329.000 17.961.900 18.859.995 19.802.995

280 7.000.000 7.700.000 8.239.000 8.815.730 9.432.831

285 250.000 275.000 294.250 314.848 336.887

295 10.000 11.000 11.770 12.594 13.476

TOTAL GRUPO 3 128.067.000 134.230.000 147.413.420 154.954.992 162.885.605

4 - Investimentos

116 0 11.425.000 11.071.000 16.514.985 17.340.734

117 53.624.000 59.846.000 63.545.350 68.352.763 73.137.456

280 500.000 550.000 588.500 629.695 673.774

TOTAL GRUPO 4 54.124.000 71.821.000 75.204.850 85.497.443 91.151.964

TOTAL GERAL 284.760.000 313.236.000 335.162.520 358.623.898 378.117.606

Fonte: PPA 2012-2015;PROPLAN/UEA.

O Orçamento de 2012 já se encontra em execução, sendo que as previsões para os anos de 2013 à

2016 dependerão da aprovação do respectivo Projeto de Lei Orçamentária Anual.

Em relação ao Cronograma de Execução este é estabelecido pelo poder Executivo através de

Decreto, cabendo aos órgãos o cumprimento de tal regulamentação.

196

9. GESTÃO DA INOVAÇÃO

Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade do Estado do Amazonas – NIT/UEA foi

criado por meio da Resolução nº 27/CONSUNIV-UEA, de 15 de Outubro de 2008. Por meio da

Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, que alterou a Lei delegada nº 114, de 18 de maio de

2007, teve seu processo de institucionalização atualizado passando a ser definido na estrutura

organizacional da UEA como órgão suplementar, sob a denominação de Agência de Inovação.

A criação da Agência de inovação pela UEA está em consonância com a sua missão de

proporcionar o desenvolvimento sustentável do Estado do Amazonas e dar suporte às ações que

tenham por fundamento a inovação tecnológica em todos os segmentos da ciência e da tecnologia, bem

como ao atendimento ao que dispõe a Lei Federal da Inovação (Lei nº 10.974, de 02 de dezembro de

2004) e a Lei Estadual da Inovação (Lei nº 3.095, de 17.11.2006), as demais legislações afins e suas

atualizações, que disciplinam a parceria entre universidades, institutos de pesquisa e empresas.

A Agência de Inovação da UEA é órgão responsável pela criação e o gerenciamento da política de

incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, bem como por viabilizar as estratégias e ações

relacionadas à propriedade intelectual, e a transferência de tecnologia ao setor produtivo.

Tem entre suas principais atribuições: a) identificar e desenvolver o potencial inovador da UEA,

fortalecendo assim as ações de P&D; b) difundir a cultura inventiva, protegendo a propriedade

intelectual dos processos e produtos originados nas atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão da

universidade; e c) divulgar e transferir essas tecnologias geradas.

Para o atendimento de suas atribuições, visando integrar a UEA junto à sociedade, a Agência

buscará guiar suas ações voltadas para os seguintes propósitos:

Promover o desenvolvimento e a implementação das políticas institucionais de inovação da

UEA;

Difundir e promover a cultura de inovação tecnológica, da proteção da propriedade intelectual

e da transferência de tecnologia no âmbito institucional;

Zelar pela manutenção e observância da política institucional de estímulo à proteção de

criações intelectuais, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia;

O

197

Fomentar, apoiar e fortalecer parcerias da UEA com órgãos governamentais, empresas e

sociedade, para a difusão de novas tecnologias;

Capacitar, sensibilizar e assessorar docentes, discentes e técnico-administrativos da UEA nos

principais temas relacionados à gestão da inovação e à transferência de tecnologia.

9.1. Promoção da Gestão Inovação

Com o incentivo à promoção da inovação decorrente principalmente do advento da Lei de

Inovação, iniciou-se a configuração de um novo contorno de ligação social entre as Universidades, as

instituições públicas e o setor produtivo do País. A criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica tem

sido nos últimos anos a ação mais concreta da maioria das universidades na intenção de inserir em seu

contexto a cultura de inovação. Neste sentido, promover a inovação nas universidades, agindo como

articulador entre os atores da inovação tem sido a principal finalidade dos NIT até então estruturados.

A gestão da inovação é um processo contínuo e estruturado, o qual permite que uma

instituição/organização perceba novas maneiras de criar valor e vislumbrar demandas e tendências

tecnológicas e sociais, bem como potenciais oportunidades empreendedoras.

A política de Gestão da Inovação Institucional é fruto de amplas discussões, pois impacta a

universidade nos mais variados níveis, abrangendo desde seu principal eixo de atuação (as atividades-

fim de Pesquisa, Ensino e Extensão) até suas áreas de apoio a gestão operacional, de recursos, logística.

Ou seja, toda área do conhecimento que produzir Inovação, o NIT/UEA estará envolvido.

Desta forma, a política de Inovação da UEA está hoje em processo de discussão, devendo ainda ser

formalizada e implementada a fim de garantir a construção de um ambiente institucional propício à

inovação e ao desenvolvimento tecnológico, especificando áreas estratégicas de fomento à inovação no

Estado do Amazonas, contribuindo para o seu desenvolvimento econômico e social.

A estruturação e a fixação de competências para a Agência encontram-se em fase de

planejamento e modelagem, definindo sua trajetória no sentido de assumir integralmente todas as

competências essenciais de um NIT, tal como definido na legislação vigente. Em sua formação, a Agência

de Inovação contará com um Diretor, 04 assessores, e dois estagiários.

198

Na estrutura organizacional da UEA a Agência de Inovação é um órgão suplementar de assistência

direta à Reitoria. Internamente, a Agência deverá ter uma estrutura mínima de forma que possa atuar

na gestão da Propriedade intelectual da universidade e da Transferência de Tecnologia.

9.2. Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

A Assessoria de Propriedade Intelectual é a área responsável pela gestão da proteção da

propriedade intelectual da UEA, resultante das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas na

instituição. Para tanto realizará atendimento aos interessados na proteção, busca de anterioridade em

bancos de patentes nacionais e internacionais, redação do instrumento de proteção (patente, registro),

encaminhamento aos órgãos de proteção, o acompanhamento do pedido de proteção, bem como a

divulgação dos resultados de pesquisas. A GPI terá ainda a função de assessorar a Gerência de

Transferência de Tecnologia (GTT) nas negociações de transferência de tecnologia e na elaboração de

contratos.

A Assessoria de Transferência de Tecnologia terá como atribuição tratar das ações de

transferência do conhecimento e das tecnologias geradas na UEA para o setor produtivo. Além disto,

essa assessoria fará a gestão das demandas externas por Serviços Tecnológicos, recebendo,

identificando e encaminhando-os aos setores da UEA para seu atendimento. Também assessorará nas

negociações de Convênios e Contratos da UEA que envolvam a transferência de tecnologias, sendo o

órgão responsável por pareceres sobre Projetos de Inovação Tecnológica da UEA com entidades

públicas e privadas.

9.3. Gestão da Inovação nas Unidades UEA

Nas unidades a UEA a Agência de Inovação contará com a ação de Agentes de Inovação,

identificados entre os docentes das unidades, os quais atuarão na condução de processos de

identificação de oportunidades de inovação, assegurando a proteção às propriedades intelectuais e

transferência das tecnologias geradas na UEA.

199

10. GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS

10.1. Arte e Cultura

UEA possui algumas ações institucionais que visam o acesso da comunidade à arte, à cultura,

seja através do cinema, da dança ou da música. Dessa forma, descrevemos dois programas

que demonstram a preocupação da Universidade em sociabilizar o conhecimento através de

mecanismos simples, mas muito eficazes.

Um dos programas é o Rosas - Dança de Salão cujas atividades iniciaram em julho de 2001, é

desenvolvido pela Escola Superior de Artes e Turismo. O projeto Rosas – Dança de Salão é um programa

de ação participativa que visa integração de acadêmicos, professores, funcionários e servidores da UEA

e comunidade em geral, através da dança de salão. Além disso, promove diálogos corporais entre

gerações, ampliando a relação escola e comunidade.

Salsa, bolero, tango, flamenco. Estes entre outros ritmos fazem parte das aulas do Rosas - Dança

de salão da Universidade do Estado do Amazonas que oferece aulas de iniciação à dança de salão e da

apresentação de espetáculos no final do ano.

No ano de 2011, o Rosas completou 10 anos de existência e para comemorar a Coordenação do

programa produziu dois espetáculos com composições coreográficas baseadas em obras de

compositores renomados como Simplesmente Nelson, baseada na obra de Nelson Gonçalves e Suíte

para os Habitantes da Noite, obra do poeta amazonense Aníbal Beça.

Além de promover o desenvolvimento da dança de salão, o curso contribui para o processo de

formação dos alunos do curso regular de Dança da UEA. Além disso, busca permitir uma aproximação

entre a comunidade e os acadêmicos. A metodologia consiste em aulas práticas; aulas teóricas; mostra

de vídeos; leitura de textos sobre dança; e composição de coreografias aos ritmos de zouk, salsa, bolero,

tango, flamenco, entre outros.

Outro programa voltado para a disseminação artística é o Cine-Vídeo que cria um espaço de

referência para os estudantes, professores e funcionários da UEA, extensivo à comunidade local, para a

projeção de filmes inéditos ou pouco veiculados no circuito comercial da cidade, a fim de estimular o

interesse pela Arte Cinematográfica e sua linguagem, assim como pelas temáticas abordadas.

A

200

Em 2011, o Cine Vídeo ofereceu programação cultural para cerca de 160 pessoas em sessões

gratuitas, abertas ao público em geral, com projeção de filmes nacionais e estrangeiros de vários

gêneros e classificações, com o objetivo de incentivar a cultura, o lazer e a cidadania.

10.2. Esportes e Lazer

A UEA acredita que a prática de esportes é uma forma não apenas de preservação da saúde, mas

também de interação, integração entre as pessoas, por isso, juntamente com outras instituições de

ensino superior pública e privada, a UEA participa, anualmente, dos Jogos Universitários, buscando

assim desenvolver o interesse dos estudantes pelo esporte.

A ideia dos Jogos Universitários é apoiada pela administração superior da UEA que aloca recursos

do seu orçamento para subsidiar as despesas advindas com a aquisição de fardamentos esportivos,

materiais de consumo, locomoção dos estudantes competidores, entre outros. Ademais, a UEA também

participa e apóia os Jogos dos Servidores Públicos do Amazonas – JOSPAM que, entre suas modalidades,

possui futsal, natação, xadrez, dama, vôlei e etc.

10.3. Editora

Até julho de 2011, a Editora Universitária da Universidade do Estado do Amazonas operou na

condição de coordenadoria de editoração, setor, à época, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação (PROPESP) da UEA. A partir da promulgação da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, art. 5º,

item III, o setor assume nova dimensão com a reformulação da estrutura organizacional da

Universidade, tornando-se órgão suplementar vinculado diretamente ao Gabinete do Reitor. Com a

nova feição, a Editora Universitária torna-se responsável pela condução da política de publicações e

divulgação de seu material em catálogo, bem como o diálogo com as principais editoras universitárias

do país e do exterior, na perspectiva de inserir-se no mercado editorial e contribuir com a visibilidade da

produção acadêmica da instituição a que é vinculada.

Através da ação integrada de seu corpo técnico, a Editora Universitária coordena a produção

editorial de obras de natureza acadêmica, científica e cultural nas diversas áreas do conhecimento,

sobretudo, aquelas resultantes de pesquisas especializadas, promovidas e/ou desenvolvidas na UEA ou

201

com parceria desta. Assumindo, de partida, o selo editorial UEA Edições, essa casa editorial toma para si

a pluralidade de saberes com os quais o meio universitário dialoga e fomenta. Desta forma, a Editora

Universitária da Universidade do Estado do Amazonas assume para si os compromissos de auxiliar no

suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a extensão – em especial, o

universitário – e construir um espaço de integração entre o saber científico produzido no âmbito da

Universidade do Estado do Amazonas e os principais centros de difusão/produção intelectual e cultural

do Brasil. A Editora almeja responsabilizar-se também pela distribuição e comercialização de sua

produção editorial no circuito universitário e no mercado editorial nacional e internacional, lançando

mão de convênios e parcerias com agências de fomento nacionais e internacionais para cumprir o

intento, e estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras universitárias, bibliotecas e

entidades congêneres.

No fiel cumprimento de sua missão institucional, a Editora Universitária da Universidade do Estado

do Amazonas deve atuar de maneira estratégica e articulada com os profissionais de ensino e pesquisa

da instituição a fim de construir um catálogo de livros e periódicos pautado na relevância acadêmica e

social, na qualidade e na atualidade da produção bibliográfica produzida no âmbito da Universidade

e/ou por autores de instituições parceiras. Importa ainda romper a barreira do isolamento e tornar a

Editora Universitária um órgão que, embora ampare e tome como prioridade a publicação de textos de

seu corpo docente, avalia a importância estratégica de publicar estudos de pesquisadores renomados,

do Brasil ou do exterior. Por conseguinte, percebe-se que a Editora Universitária não poderá ficar

circunscrita à veiculação de obras resultantes de pesquisas de pós-doutoramento, teses de doutorado e

dissertações de mestrado de seu corpo docente, mas também deverá buscar formas específicas de

contemplar outras linhas editoriais, seja por meio da constituição de um novo selo que se venha somar

ao UEA Edições, seja ainda por meio de linha virtual, que se encarregue de publicar material de natureza

didática e/ou instrucional, tendo em vista as peculiaridades da região amazônica e as dificuldades de

bibliografias específicas que atendam, de modo satisfatório, aos cursos especiais ofertados pela

Universidade do Estado do Amazonas.

Tudo isso implica na construção de mecanismos internos sólidos que tenham por objetivo a

autorregulação da Editora Universitária, baseados nos critérios de transparência, mérito acadêmico e

demandas institucionais. A aprovação de regulamento, a constituição do Conselho Editorial, a

formulação de editais para demanda aberta, a ampliação do corpo técnico e do espaço físico, a abertura

202

de livrarias (em plataforma virtual e em lojas físicas) são desafios para os próximos anos que a Editora

Universitária precisará enfrentar a fim de tornar-se uma importante casa editorial na região Norte e

mesmo em âmbito nacional. Some-se ainda a necessidade de que a Editora Universitária possa atuar de

maneira autônoma, com a atribuição de dotação orçamentária anual, condição sine qua non para a

ampliação de suas demandas e atividades.

Tabela 76 - Número de publicações por categoria, 2008 – 2011.

Categoria Evolução Anual

Total 2008 2009 2010 2011

Textos didáticos/Universitários 28 44 31 08 111

Nova Cartografia Social da Amazônia - 13 40 09 62

Literatura/Estudos Literários - 03 06 02 11

Ensaios de Ciências Sociais e Humanas 02 03 02 01 08

Total 30 63 79 20 192

Fonte: Editora Universitária/UEA. OBS.: Dados disponíveis somente a partir de 2008.

Tabela 77 - Número de publicações, 2004 – 2011.

Publicações Evolução Anual

Total 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Livros 1 16 10 49 28 60 77 18 259

Periódicos 2 3 3 3 2 3 2 2 20

Total 3 19 13 52 30 63 79 20 279

Fonte: Editora Universitária/UEA. OBS.: Dados disponíveis somente a partir de 2004.

10.4. Programas Interinstitucionais

A Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da UEA é órgão de assessoramento da Reitoria que

tem como objetivos trabalhar a inserção internacional da Universidade, divulgar oportunidades no

exterior para discentes e docentes, bem como trabalhar a mobilidade internacional.

Criada em 2011 por meio da Lei Estadual n. 3595/2011, a ARI é uma aposta da Universidade no

aprofundamento de suas relações internacionais, que anteriormente eram geridas por meio da antiga

Coordenadoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais.

O trabalho da Assessoria Internacional consiste na orientação de alunos e professores que buscam

informações sobre opções e procedimentos necessários para estudar no exterior e na elaboração de

203

acordos internacionais. Também é responsável por prestar assistência à recepção de alunos

estrangeiros pela instituição.

A atividade da Assessoria de Relações Internacionais justifica-se pela necessidade conjunta da UEA

e do Governo do Estado do Amazonas de internacionalização de suas ações universitárias, no

estabelecimento de parcerias e convênios internacionais e o consequente aprimoramento do ensino nos

níveis de Graduação e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

As relações internacionais da UEA dão-se tanto de maneira centralizada como descentralizada.

Isto quer dizer que as interações internacionais da universidade dão-se tanto em função de convênios

gerais surgidos da vontade das altas administrações das universidades envolvidas, como tendo por base

a interação direta entre professores e/ou pesquisadores (as quais, por vezes, podem resultar em

convênios gerais). Desta forma, ainda não é possível conhecer, com exatidão, todas as interações

internacionais envolvendo a UEA, sendo este um dos desafios enfrentados pela ARI.

Neste sentido, atualmente, a UEA possui convênios estabelecidos com instituições de ensino

superior de diversos países, conforme constante no Quadro 13, bem como se encontra em tratativa

com outras instituições.

Quadro 13 - Convênios da UEA com Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, 2011.

INSTITUIÇÃO OBJETO VIGÊNCIA

Início Término

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),

Programa Voluntários das Nações Unidas (UNV) e UEA.

Alinhar as ações da UEA aos ODMs. Objetivos fixados pela Assembleia do Milênio: 1) Erradicar a extrema pobreza e a fome; 2) Atingir o ensino básico universal; 3) Promover a igualdade entre os

sexos e a autonomia das mulheres; 4) Reduzir a mortalidade infantil; 5) Melhorar a saúde materna; 6) Combater o HIV/AIDS, a

Malária e outras doenças; 7) Garantir a sustentabilidade ambiental; 8) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

10/10/2005 1/1/2015

UEA e Universidade do Porto - U.Porto.

Estabelecimento de ações voltadas ao estimulo e realização de programas de cooperação cientifica, cultural e técnica, respeitada a

competência legalprivativa das partes signatárias. 17/10/2006 17/10/2011

UEA e CHU BICHAT - CLAUDE BERNARD - Serviço de

Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Paris - França.

Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as

suas possibilidades pessoais. 1/10/2007 1/10/2012

UEA e CHU PELLEGRIN - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de

Cabeça e Pescoço - Bordeaux - França.

Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as

suas possibilidades pessoais. 1/10/2007 1/10/2012

UEA e CHU LA TIMONE - - Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Marseille -

França.

Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as

suas possibilidades pessoais. 1/10/2007 1/10/2012

204

INSTITUIÇÃO OBJETO VIGÊNCIA

Início Término

UEA e Universidade de LYON - SUD

Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as

suas possibilidades pessoais. 1/10/2007 1/10/2012

Institut de RecherchepourleDéveloppement

e UEA. Programa de Hidrologia Espacial na Amazônia 14/9/2007 14/9/2011

UEA e Universidade de Coimbra.

Envidar esforços recÍprocos para desenvolver programas, projetos e atividades, pesquisas de interesse acadêmico, formação,

capacitação e treinamento de recursos humanos, orientação de dissertações e teses, participação em bancadas examinadoras de mestrado e doutorado e intercâmbio pessoal visando contribuir

para o desenvolvimento da Região Amazônica, em todas as áreas de conhecimento de interesse das respectivas instituições.

19/3/2008 1/7/2013 (3º Termo

Aditivo)

Universidade de Zaragoza e UEA. Estabelecer convênio institucional de cooperação. 11/4/2008 11/4/2012

Universitàdegli Studi di Milano-Bicocca e UEA.

Promover a cooperação cientifica e acadêmica, por meio de intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes.

22/12/2008 22/12/2011

UEA e o Departamento de Manejo de Ecologia e Recursos Naturais da Universidade de Ciências da

Vida da Noruega.

A colaboração pode incluir programas relacionados a pesquisa, ensino e atividades de envolvimento comunitário. Pode incluir qualquer disciplina, sempre e quando os interessados podem

encontrar adequadas contrapartes na outra instituição. A intenção de ambas as instituições é de concretizar convênios a nível

institucional em programas especificos, uma vez que os recursos financeiros para as mesmas são assegurados. A colaboração

especifica pode incluir: 1) Atividades de pesquisa conjunta; 2) Intercambio de docentes pesquisadores e estudantes; 3)

Participação em seminários e encontros acadêmicos; 4) Intercambio de materiais acadêmicos e experiências; 5) Programas acadêmicos de curta duração; e 6) Outras atividades que são apropriadas por

ambas as instituições.

28/4/2009 28/4/2014

SUFRAMA, UEA e o FraunhoferEinrichtungElektronisc

heNanosysteme - ENAS.

Estipular as regras das tarefas e compromissos relacionados ao estabelecimento de um escritório para a promoção de atividades do

FRAUNHOFER-ENAS pela SUFRAMA, em Manaus. 14/7/2009 14/7/2011

Universidad Nacional de Tres de Febrero, Argentina e UEA.

Reciprocidade e compromisso mútuo, na experiência de desenvolvimento de ensino e pesquisa, de ambas Instituições,

através do Núcleo Cultural e Sociedades Amazônicas da UEA e do instituto de Artes e Ciências de Diversidade Cultural da Universidade Nacional de Três de Fevereiro – Argentina

3/15/2009 15/3/2012

Johannes Gutenberg Universitat Mainz, Alemanha e UEA Brasil

Garantir vaga nas disciplinas regulares aos estudantes das Universidades, dar apoio academico e orientação aos estudantes

que receber, assisti-lo na procura de moradia e oferecer-lhe outros serviços normalmente disponiveis aos estudantes internacionais. Se comprometem ainda a auxiliar os estudantes na obtenção do Visto apropriado para estudar na Universidade Anfitriã, proporcionando-

lhe somente Carta de Aceite. A documentação deverá atender a legislação do pais anfitrião.

2010 31/12/2012

UEA/Escola Superior de Madeira e Universidade Federal do Paraná.

Cooperação em áreas de mútuo interesse, Intercâmbio de Docentes, Técnicos e Estudantes, implementação de projetos

conjuntos de ensino, pesquisa e extensão. 6/7/2010 5/7/2015

UEA e Universidade Nacional de General Sarmiento.

Atividades de Intercâmbio e reflexões sobre os avanços da pesquisas de ambas instituições, participação em atividades

institucionais relativas a pesquisa, ação e docência, Intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação.

22/9/2010 21/9/2012

European Union e UEA - GEO-PICTURES.

Aguardando tradução da documentação que esta sendo providenciado pela Muraki. Após, providenciar atualização e

distribuição do mesmo. 2010 -

205

INSTITUIÇÃO OBJETO VIGÊNCIA

Início Término

Universidade da Beira Interior e UEA.

Estabelecimento de ações voltadas ao estimulo e realização de Programas de cooperação cientifica, cultural e técnica, em regime

de mutua cooperação e de fortalecimento institucionais, respeitada a competência legal privativa da partes signatárias.

2/12/2010 2/12/2015

UEA e Instituto Latino-Americano da FreienUniversität Berlim.

Estabelecer cooperação mútua em intercâmbio contínuo acerca das diversas áreas acadêmicas, cursos, programas de licenciatura e pós-

graduação, assim como pesquisa e atividades de extensão, intercâmbio de literatura e publicações especializadas, intercâmbio e/ou doação de material científico, desenvolvimento de projetos de pesquisa conjunta, envolvendo pessoal acadêmico e estudantes de

pós-graduação provenientes de ambas as instituições.

1/2/2011 31/1/2014

Appalachian State University e UEA

Promoção do ensino e das atividades de pesquisa, atraves de Intercâmbio Cientifico e Academico.

18/2/2011 17/2/2016

UEA e Universidade Fernando Pessoa - UFP

Estabelecer ações voltadas ao estímulo e realização de programas de cooperação científica e técnica, respeitada a competência legal

privativa das partes signatárias. 25/4/2011 25/4/2016

UEA e Ministério de Educação Superior da República de Cuba

Proporcionar à UEA os serviços profissionais de docentes universitários cubanos para realizar labores acadêmicos na referida instituição, dentro de um período de até 02 (dois) anos, a partir da data de saída de Cuba, sem possibilidade de prorrogação do tempo

de estâncoa conveniado inicialmente.

29/3/2010 29/3/2016

UEA e Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Esforços com a finalidade de fortalecer suas relações, aprofundarem o conhecimento do direito e difundir os

instrumentos internacionais para a promoção e defesa dos direitos humanos, tudo em benefício de melhorar a administração da

justiça.

20/12/2011 20/12/2016

Fonte: Assessoria de Relações Internacionais – ARI/UEA.

Um dos grandes desafios da atuação internacional da UEA é transformar os convênios

internacionais existentes em atividades práticas, tais como intercâmbio de discentes e docentes,

estabelecimento de grupos de pesquisa conjuntos e a oferta de programas de dupla diplomação. Nesta

primeira fase, a ARI tem focado no resgate dos convênios existentes, bem como na tentativa de sua

operacionalização mediante o intercâmbio de discentes, sem detrimento, no entanto, de atividades já

existentes e conduzidas por professores da UEA.

10.4.1. Mobilidade Acadêmica

No que diz respeito à mobilidade acadêmica, é importante destacar alguns projetos nos quais a

UEA se encontra inserida e cuja participação resultou do trabalho da antiga Coordenadoria de Relações

Internacionais e Interinstitucionais:

206

Projeto CAPES-FIPSE, por meio do qual a UEA passará a enviar acadêmicos para cursarem um

semestre de graduação na Appalachian State University, nos EUA.

Projetos BRAFITEC e BRAFAGRI, por meio dos quais a UEA já envia acadêmicos para cursarem

um ano de graduação na École Supérieure de Bois, SUPAGRO e ENGEES.

Projeto BRAMEX, por meio do qual a UEA poderá enviar acadêmicos para cursar parte da

graduação em universidades mexicanas.

Programa de Licenciatura Internacional (PLI), por meio do qual a UEA poderá enviar acadêmicos

para cursarem parte de curso de licenciatura em universidades europeias.

Programa Ciência sem Fronteiras, financiado pelo Governo Federal, por meio do qual a UEA

poderá enviar estudantes de graduação e pós-graduação (Doutorado) das áreas de tecnologia e

saúde para realizarem parte de seus estudos em diversos países (tais como EUA, Alemanha,

Coreia do Sul, China e Índia).

Outro trabalho empreendido pela ARI é a facilitação do processo de institucionalização das

relações internacionais já realizadas por professores e pesquisadores da UEA, de modo a fornecer o

necessário respaldo institucional e facilitar a propagação de outras frentes de cooperação entre as

respectivas cooperações. Neste sentido, o apoio da Procuradoria Jurídica da Universidade tem sido

fundamental. Como resultados deste trabalho, pode-se citar: a elaboração de Nota Técnica pela

Procuradoria Jurídica sobre o tema, contendo orientações acerca dos requisitos legais a serem

observados na celebração de convênios internacionais; a elaboração de uma minuta padrão de

convênios, pela ARI, com análise da Procuradoria Jurídica.

207

11. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

fato que a avaliação das universidades públicas assume caráter grande interesse social, visto que

a cobrança por uma educação de melhor qualidade, mas principalmente pelo fato de que nas

instituições públicas os recursos são provenientes dos contribuintes levando a sociedade a

reclamar uma prestação de contas das atividades que são desenvolvidas com estes recursos.

A ausência de informações na maioria das universidades sobre as atividades que desenvolvem e a

sua real contribuição para a sociedade ocasionam um clima de vulnerabilidade no rechaçamento das

críticas oriundas da sociedade como um todo. Através da avaliação, a universidade pode chegar a

conhecer e descobrir uma imagem mais clara de si mesma, de seu funcionamento, conhecer seus

pontos fracos e fortes, suas vantagens comparativas, adquirir um maior controle do presente e seguir

em melhores condições para o seu futuro.

Na Universidade do Estado do Amazonas, desde o início das atividades em 2001, alguns

mecanismos de avaliação foram implementados como o Sistema de Avaliação do Desempenho Docente

(SAD) e a avaliação, após cada módulo, dos cursos de graduação ofertados na modalidade presencial

mediado, tendo como avaliadores os professores titulares, professores assistentes, coordenadores e

alunos. O objetivo do SAD é obter subsídios para a renovação do contrato temporário do professor. Ao

término do período, os discentes avaliavam o desempenho docente, através do instrumento disponível

no portal da UEA. Os resultados eram analisados pelo Coordenador de Qualidade e Coordenador

Pedagógico que emitiam parecer sobre a renovação ou não do contrato do professor temporário. Em 27

de maio de 2004, o SAD foi regulamentado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV). Através da

Resolução nº 005/2004, foram estabelecidos os critérios de assiduidade, pontualidade, desempenho

acadêmico e urbanidade no trato para avaliação do desempenho do professor. Os avaliadores

estabelecidos são: os discentes, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Qualidade e o Diretor da

Unidade Acadêmica.

Embora já existam alguns mecanismos de avaliação na UEA é necessário que a abrangência seja

ampliada para atender o determinado pela Resolução nº 129/02-CEE/AM que estabelece:

“Art. 11, XXI – os processos que visam ao credenciamento da Instituição de Ensino Superior devem

ser instruídos com informações sobre o programa interno de avaliação institucional.”

É

208

“Art. 21, VIII – os projetos que se destinam ao reconhecimento dos cursos de graduação devem ser

instruídos com o resultado da avaliação do curso.”

“Art. 31, com alterações da Resolução nº 92/2006 – CEE/AM – Avaliação é o processo de

diagnóstico e análise de INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que permite conhecer e aferir as condições e

a relevância dos objetivos e metas definidas pela instituição, sua implementação, eficiência, impacto

social e eficácia dos resultados.

§ 1º - A avaliação tem por foco a globalidade da instituição, dos setores e programas e visa

analisar as funções substantivas e adjetivas e será feita a qualquer tempo, servindo de suporte para

tomadas de decisões oficiais e institucionais.”

Além das exigências estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação, a Lei nº 3.656, de 01 de

setembro de 2011, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Público

Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da Universidade do Estado do Amazonas, em seu §

2º, art. 28, determina que o resultado de cada avaliação será registrado nos assentamentos funcionais

do professor e será considerado para fins de confirmação do servidor no cargo e promoção horizontal

na carreira.

O § 4º, art. 45, da citada Lei, trata da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e

Servidores Técnicos e Administrativos e estabelece que o resultado de cada avaliação será registrado

nos assentamentos funcionais do servidor e será considerado para fins de confirmação no cargo e

promoção horizontal na carreira.

A participação da Universidade do Estado do Amazonas no Sistema de Avaliação da Educação

Superior (SINAES) foi uma decisão do Conselho Estadual de Educação (CEE) que em fevereiro de 2009

realizou Acordo de Cooperação Técnica com a Comissão Nacional de Educação Superior (CONAES). Para

cumprir a determinação do Conselho Estadual de Educação foi constituída, através da Portaria nº

097/2009-GR/UEA, de 02 de março de 2009, a primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UEA.

Em 08 de julho de 2010, através da Portaria nº 397/2010-GR/UEA a Comissão foi reestruturada.

A partir da inserção da UEA no SINAES, o desempenho dos alunos passou a ser avaliado através do

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a autoavaliação institucional foi realizada

com o envio do primeiro Relatório anual ao MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP) e ao Conselho Estadual de Educação.

209

11.1. Modelo de Avaliação Institucional

A avaliação institucional envolve todos os campos distintos da Universidade, como: o ensino de

graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica, a produção intelectual, a extensão, ações

comunitárias, a gestão institucional envolvendo recursos humanos, recursos orçamentários e

financeiros, infraestrutura, organização e desenvolvimento, planejamento, avaliação, informação e

prestação de serviços.

O modelo de avaliação institucional da UEA contempla todos os campos acima citados e tem a

participação da comunidade universitária (docentes, discentes, técnico-administrativo) e de

especialistas externos.

A operacionalização da avaliação institucional ocorre através de diversos subsistemas avaliativos e

a consolidação dos dados provenientes de diferentes práticas avaliativas exige um modelo integrado

(sistema) de avaliação institucional.

Os subsistemas avaliativos estão voltados para:

a) Autoavaliação Institucional, de responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e

realizada nos termos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

b) Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de responsabilidade da Pró-Reitoria

de Planejamento (PROPLAN) através das Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e da

Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização.

c) Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Comissão Avaliadora

constituída pelo Conselho Estadual de Educação.

d) Autoavaliação dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento

(PROPLAN)/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação Institucional.

e) Avaliação do Desempenho Discente, com a participação dos alunos de graduação da UEA no

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é de responsabilidade da PROGRAD,

Coordenadores Pedagógicos de Cursos de Graduação e Secretaria Geral.

210

f) Avaliação do Desempenho Docente, com a utilização dos resultados da avaliação do professor

em estágio probatório e da avaliação para a promoção por mérito acadêmico.

g) Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos,

com a utilização dos resultados da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores

Técnicos e Administrativos em estágio probatório e da avaliação para a promoção por merecimento.

11.2. Princípios

A avaliação institucional da UEA é baseada nos seguintes princípios:

Globalidade – a avaliação deve ser sistemática, global, envolvendo antecedentes, processo,

contexto e produto. Deve abranger todas as formas de trabalho da universidade, respeitadas as suas

diversidades e complexidades, todas as dimensões e aspectos da vida acadêmica.

Respeito à Identidade, à Missão e à História da Instituição – o processo avaliativo deve respeitar

os valores e a cultura da UEA. Esse princípio sugere olhar a história da construção da UEA, sua

efetividade e relevância.

Legitimidade – se expressa através de metodologias capazes de garantir o estabelecimento de

instrumentos adequados para a formulação de critérios de avaliação que tenham caráter educativo,

formativo e favoreçam a construção da cidadania.

Continuidade – a avaliação deve ser um processo contínuo e permanente, para ser possível criar

uma cultura de avaliação educativa internalizada no cotidiano da UEA. Processos avaliativos pontuais e

fragmentados produzem uma falsa idéia da avaliação, que deve ser um processo muito mais amplo,

requerendo juízos sobre o valor e o mérito da instituição.

11.3. Objetivos

211

11.3.1. Geral

Implementar um programa de acompanhamento e avaliação institucional que abranja aspectos

internos e externos de sua atuação e que sirva como instrumento de melhoria da participação

como Universidade e agente social.

11.3.2. Específicos

disseminar ações permanentes de acompanhamento e avaliação institucional que envolvam

toda a comunidade universitária;

acompanhar e avaliar o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica e

/ou produção intelectual, a extensão, a gestão institucional e o desempenho dos recursos

humanos (docente e técnico-administrativo).

sistematizar o processo de acompanhamento e avaliação institucional nas áreas de atuação da

universidade.

11.4. Etapas

A avaliação institucional da UEA compreende as etapas de preparação, desenvolvimento e

consolidação.

1ª Etapa: Preparação

Coordenação da Avaliação Institucional.

O Acompanhamento e Avaliação Institucional da UEA será coordenado no âmbito da

Universidade, pela: PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação e da Coordenadoria de

Desenvolvimento e Modernização; PROGRAD, Coordenadores de Cursos e Secretaria Geral; Comissão

212

Própria de Avaliação (CPA) e, Comissão Local de Avaliação nas Unidades Acadêmicas, Órgãos

Suplementares, Órgãos de Atividade-Meio e Órgãos de Atividade-Fim.

Sensibilização da comunidade universitária.

O comprometimento de todos os dirigentes em todos os níveis da administração universitária é

fundamental nas diversas instâncias do processo avaliativo, para que se estabeleçam as formas de

efetiva participação da comunidade universitária. As práticas avaliativas devem ser construídas

coletivamente para que ocorra o envolvimento de todos.

Na elaboração dos subsistemas, deve ser considerada a legislação que normaliza o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a legislação do Conselho Estadual de Educação

(CEE) que regulamenta o ensino superior no Estado do Amazonas e a Lei nº 3.656, de 01 de setembro de

2011, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e dos

Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.

2ª Etapa: Desenvolvimento

Autoavaliação Institucional

Na autoavaliação ou avaliação interna a essência intrínseca de que se reveste é conhecer os

processos e procedimentos que estão em desenvolvimento e que se deseja melhorar. Os atores do

processo de autoavaliação são todos os que formam a comunidade universitária.

A condução dos processos de avaliação interna é de responsabilidade da Comissão Própria de

Avaliação (CPA). A CPA prevista no art. 11, da Lei nº 10.861, regulamentada pelo art. 7º, parágrafos e

itens, da Portaria nº 2.051/04-MEC foi constituída no âmbito da UEA com a participação de

representantes discentes, docentes, técnico-administrativo e da sociedade civil organizada. A

autoavaliação institucional é realizada anualmente.

A CPA leva em conta as dimensões de referência para o processo de autoavaliação institucional

estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, artigo 3º, abaixo especificadas:

213

I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

II. a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas formas de operacionalização,

incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e

demais modalidades;

III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV. a comunicação com a sociedade;

V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu

aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos

colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos

segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII. infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação;

VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação

institucional;

IX. políticas de atendimento aos estudantes;

X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.

O Conselho Estadual de Educação aponta no Título III, da Resolução nº 129/02, que trata da

Avaliação Institucional, os seguintes aspectos como foco da avaliação:

I – administração geral: garantia de liberdade operacional oferecida pela entidade mantenedora,

efetividade do funcionamento dos órgãos singulares e colegiados e eficiência das atividades-meio em

relação aos objetivos finalísticos;

II – regime acadêmico: adequação à realidade local ou regional e, quando exigido, nacional, dos

currículos dos cursos de graduação, e formas de acompanhamento de sua execução e do rendimento

acadêmico;

214

III – integração sócio-econômica: significado do relacionamento da instituição com a comunidade

local e regional por meio de programas de extensão e de prestação de serviços;

IV – produção cultural, científica e tecnológica: produtividade em relação à disponibilidade de

docentes e técnicos qualificados, considerados em seus regimes de trabalho.

Os avaliadores são os docentes, discentes, técnicos e administrativos, que constituem o corpo

social da UEA. A autoavaliação leva em conta dados primários coletados através de questionários e

dados secundários coletados nos Relatórios de Gestão, Relatório de Autoavaliação dos Cursos de

Graduação, Relatório de Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, Relatório de Avaliação do PDI,

Relatórios de Avaliação de Desempenho dos Docentes e dos Técnicos e Administrativos da UEA. O

produto final do processo de autoavaliação institucional é um Relatório que deverá ser amplamente

divulgado para a comunidade universitária através da página da UEA, reuniões, seminários, e

encaminhada cópia ao MEC/INEP.

Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

Elaborado para um interstício de 5 (cinco) anos, o PDI identifica a UEA, no que diz respeito à sua

filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua

estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou que pretende desenvolver. A

responsabilidade para o acompanhamento e avaliação do PDI é da PROPLAN através das

Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e a de Desenvolvimento e Modernização. A

periodicidade da avaliação é trimestral e o foco da avaliação são as ações e metas estabelecidas para

serem operacionalizadas no ano. Os avaliadores são os Pró-Reitores, Diretores de Unidades Acadêmicas,

Diretores de Órgãos Suplementares e Coordenadores/Gerentes de Projetos. O instrumento para coleta

dos dados primários é o questionário e para os dados secundários os Relatórios de Gestão e Relatórios

de Prestação de Contas. O produto final é um Relatório que será disponibilizado para a CPA e os

Coordenadores/Gerentes responsáveis diretamente pela operacionalização das ações e metas.

Autoavaliação dos Cursos de Graduação

215

A coordenação da autoavaliação dos Cursos de Graduação é de responsabilidade da

PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação, que anualmente deverá realizar a

autoavaliação de todos os cursos de graduação. No projeto de autoavaliação dos cursos de graduação a

matriz orientadora é a utilizada pelo Conselho Estadual de Educação do Amazonas para o

reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da UEA. A referida matriz

orientadora foi adaptada do Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação adotado pelo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Esta matriz é composta de três

categorias: (1) organização didático-pedagógica; (2) corpo docente, corpo discente e corpo técnico-

administrativo e (3) instalações físicas. A coleta de dados é realizada através de questionários aplicados

aos avaliadores que são os discentes, os docentes, os coordenadores (Pedagógico/Qualidade) e o

Diretor da Unidade Acadêmica. Os resultados da autoavaliação deverão ficar registrados em Relatórios

e disponibilizados no portal da UEA para a comunidade universitária e para as Comissões Externas de

Avaliação dos cursos de graduação.

Avaliação Externa dos Cursos de Graduação

Avaliação externa é realizada por comissões avaliadoras do Conselho Estadual de Educação ou de

avaliadores externos, sem vínculos diretos com a Universidade, possibilitando um trabalho imparcial,

tendo como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos

de avaliação e nos relatórios das autoavaliações dos cursos de graduação e institucional. A finalidade da

avaliação é o reconhecimento ou a renovação do reconhecimento dos cursos de graduação. A

constituição da Comissão Avaliadora foi estabelecida no § 2º, art. 2º, da Resolução nº 92/2006 –

CEE/AM, que determina: 2 (dois) avaliadores, escolhidos entre professores cadastrados como

avaliadores no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP ou que possuam

comprovada experiência na área específica do curso submetido a reconhecimento; 1 (um) Assessor

Técnico do Conselho Estadual de Educação do Estado do Amazonas – CEE/AM e 1 (um) membro da

Câmara de Ensino Superior do CEE/AM. A avaliação é realizada após o encaminhamento do processo de

reconhecimento ou renovação do reconhecimento de cursos de graduação ao CEE pela UEA. Na

avaliação externa são estabelecidos conceitos de 1 a 5, as dimensões avaliadas são: organização

didático-pedagógica; corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo; e as instalações

físicas. Dependendo do resultado da avaliação a aprovação do reconhecimento ou da renovação do

216

reconhecimento do curso é por tempo determinado, variando de 3 (três) a 5 (cinco) anos. Os resultados

da avaliação externa são consolidados pela UEA em Relatórios enviados para os Diretores e

Coordenadores da Unidade Acadêmica em que está vinculado o curso foco da avaliação.

Avaliação do Desempenho Discente

A partir de 2009 os alunos de graduação da UEA iniciaram a participação no Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE). O objetivo é o de aferir o desempenho dos estudantes em

relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de

graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento

e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados

à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. A coordenação do processo na UEA

é da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação com os Coordenadores de Cursos de Graduação e com a

Secretaria Geral. A avaliação é realizada anualmente, aplicado aos estudantes de cada área por triênios

pelo MEC/INEP/CONAES. Através da aplicação de uma prova de conhecimento geral e específico de

cada área aos estudantes é aferida as competências, habilidade e conteúdos agregados durante a

formação. O resultado final é disponibilizado pelo MEC/INEP, conforme escala de cinco níveis, no

Cadastro e-MEC e no Diário Oficial da União.

Avaliação do Desempenho Docente

Através da Resolução nº 028/2010 do CONSUNIV/UEA foram aprovadas as normas para avaliação

de desempenho dos integrantes da carreira de magistério público superior da UEA em estágio

probatório. A coordenação é de responsabilidade de uma Comissão constituída na Unidade Acadêmica

de lotação do avaliado. O período de avaliação é de 12, 24 e 36 meses. Os indicadores estabelecidos

para avaliação são a assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato,

atualização curricular e produtividade acadêmica. Os avaliadores são os discentes, o próprio docente

com a autoavaliação, a chefia coligada, formada pelo Coordenador Pedagógico do curso e pelo Diretor

da Unidade. Os indicadores para avaliação são o plano individual de trabalho do docente, o relatório de

atividades do docentes, formulário de autoavaliação docente, formulário de avaliação da chefia coligada

217

e o formulário de avaliação discente. A Comissão emite relatório parcial e no final o relatório do

desempenho do docente para efetivação no cargo ou não. O resultado é submetido ao Conselho

Acadêmico da Unidade e enviado para deliberação do Reitor.

Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e servidores Técnicos e Administrativos

Através da Resolução nº 005/2011-CONSUNIV/UEA foi regulamentado o Sistema de Avaliação de

Desempenho durante o período de estágio probatório dos servidores técnico-administrativos e

procuradores jurídicos. A coordenação da avaliação é da Comissão de Avaliação do Estágio Probatório e

de Estabilidade e a periodicidade é constituída de 6 (seis) etapas, sendo: 6º (sexto), 12º (décimo

segundo), 18º (décimo oitavo), 24º (vigésimo quarto) e 30º (trigésimo) mês. Os indicadores

estabelecidos são assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato,

participação em atividades próprias da Universidade. A avaliação realizada através da Ficha de

Avaliação de Desempenho. Os avaliadores são a Chefia imediata e uma Comissão, constituída por

servidores técnico-administrativos, membros da Procuradoria Jurídica e da Coordenadoria de Recursos

Humanos. O produto é o Relatório parcial das etapas e o Relatório final de desempenho. O resultado é

enviado para deliberação do Reitor e para subsidiar Programas de Treinamento e Desenvolvimento.

3ª Etapa: Consolidação

Divulgação dos resultados.

Com base nos dados levantados, a divulgação dos resultados ocorrerá por meio de relatórios,

disponíveis no portal www.uea.edu.br à comunidade interna e à comunidade externa. Dessa forma, a

UEA se revelará à sociedade, com consciência e responsabilidade.

Reorientação das ações institucionais.

Para que a avaliação produza resultados úteis, faz-se necessário que ações sejam desencadeadas

para que a comunidade universitária discuta quais as estratégias e procedimentos podem ser adotados

218

para se alcançar a melhor qualidade. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) deverá ter suas

ações adequadas as novas reorientações da Instituição.

11.5. Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional

A propositura de uma avaliação não se encerra em si mesma. A sua continuidade dar-se-á com a

implementação de ações que atuem como solucionadores e ou minimizadores dos aspectos

considerados negativos à eficiência, à eficácia e à efetividade da UEA.

O acompanhamento é, portanto, fundamental para as retificações e ajustes necessários à

dinâmica do processo. Este somente se tornará contínuo e sistemático com a adoção de mecanismos

institucionalizados.

219

ANEXOS